Seduzindo O Sr. Perfeito escrita por Srta Snow, Tahy S Snow


Capítulo 10
A festa


Notas iniciais do capítulo

Para quem teve pensamentos maldosos, acho que eles vão aumentar ao terminar de ler esse capitulo kkkkkkkkkkkkkkk
mas lembre-se...ela é Molly, a desastrada hein...
Bjss
prometo responder todos os comentarios essa semana xD



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A limusine parou em frente à entrada de um famoso hotel. A entrada estava repleta de repórteres e um tapete vermelho dava as boas vindas aos recém-chegados. Molly ao olhar a confusão ficou tentada a dar meia volta e ir para casa, mas olhou para Daniel, para a sua tranqüilidade, e não teve como fugir. Ela ficaria ao lado dele, pelo menos aquela noite como sua acompanhante, não, como sua subordinada, apenas isso, se corrigiu em pensamento.

Daniel esperou o motorista abrir a porta e quando o fez, ele saiu ficando a espera de Molly do lado de fora da limusine. Na mesma hora que ela saiu, os flashs começaram a ser disparados. Muitos repórteres queriam saber de quem era o vestido e quem ela era. Pela primeira vez não se sentiu uma desastrada, mas sim alguém segura de si, entretanto essa sensação não durou muito tempo. Ao chegar próxima a entrada, tropeçou no tapete e se não fosse Daniel a segurando, ela teria caído em frente a todas aquelas pessoas. Porque essas coisas só acontecem comigo? Pensou ao deixar-se ser guiada pelo seu chefe.  Assim que adentrou o saguão do hotel viu muitas pessoas elegantes, conversando indo em direção ao salão de festas. Daniel mantinha-se impassível ao seu lado, todos que passavam por eles, o cumprimentavam.

O salão de festas era espaçoso, no canto havia um pequeno palco onde uns músicos tocavam algumas musicas instrumentais, vários garçons andavam de um lado para o outro com bandejas repletas de bebidas. Molly suspirou ao ver as pessoas conversando entre si. Vim apenas para trabalhar, pensou ao ser conduzida por ele ate um, pequeno, grupo repleto de homens bem vestidos.

-Senhores – Daniel disse ao aproximar-se. Começaram a conversar sobre negócios, enquanto Molly assentia e fazia cara de paisagem. Ela ainda não entendia porque ele havia a levado. Ela já estava ficando entediada quando os homens se afastaram e Daniel sorriu para ela – Porque essa expressão de tédio, Srta Jones?

-Eu não entendo porque me trouxe – disse encarando-o – entendo que queira melhorar a imagem da empresa, mas poderia fazer isso sozinho, sem minha ajuda. Não há motivos para a minha vinda aqui, esta noite.

-Será que não há? – indagou, olhando-a de uma forma penetrante.

-É claro que não.

-Muito bem, então se divirta esta noite – sorriu. – porque não bebe algo?

-Não costumo beber.

-Só por hoje – disse ao pegar duas taças de champagne de um dos garçons que passavam. Entregou uma a ela, e brindou – a nós. – falou antes de beber.

-A nós – sussurrou. Molly sabia que era fraca para bebida, mas aproveitou aquela noite. Aquela seria a primeira e, provavelmente, a ultima em que estaria com ele em um lugar como aquele, pensou sorrindo. Bebeu o champagne aos poucos, sentido em seguida uma languidez em seu corpo.

-Espero que não fique bêbada com apenas uma taça – Daniel disse ao ver as bochechas do rosto dela, avermelharem-se.

-Oh não. – sorriu – não fico bêbada tão fácil – mentiu. Daniel apenas assentiu enquanto olhava ao redor. Todos que estavam na festa eram pessoas de influencia, ao olhar para a entrada viu uma de suas antigas namoradas. Sorriu ao imaginar o que ela pensaria ao vê-lo com Molly.

(NOTA DA AUTORA: Recomendo colocar esta musica para escutar: http://www.youtube.com/watch?v=3nzd1EvETuY )

-Então, vamos ficar aqui parados a noite toda? – Molly perguntou ao olhar ao redor – não deveríamos ir falar com as pessoas, falar sobre a empresa?

-Tudo ao seu tempo – foi à única coisa que ele disse ao ver uma mulher olhar para eles, perplexa. Daniel sorriu para ela, e logo depois desviou a sua atenção para Molly. Ele não tinha a intenção de usá-la, mas realmente a sua atenção estava nela, aquela noite. Ela ainda continuava a mesma desastrada, pensou sorrindo ao lembrar-se de sua quase queda na entrada, mas é inegável a sua sensualidade esta noite. – Porque não dançamos? – falou e sem esperar por sua resposta, tirou a taça de sua mão, colocando em cima de uma bandeja, que passava, a segurou pela cintura e a levou ate a pista de dança, onde poucos casais dançavam, tranquilamente. –Relaxe, não sei por que fica tão tensa quando eu te abraço – falou ao aproximar os seus corpos.

-Não é que eu fique tensa... – disse tentando controlar a sua voz – mas é estranho, afinal és meu chefe.

-Hum, concordo, mas pense nisso como hora extra – sorriu – não vou lhe morder. Estamos apenas dançando.

Dançando? Pensou ao sentir os braços dele envolta de seu corpo. Isso mais me parece uma insinuação ao sexo. Ou será que eu estou pensando nisso por causa de César? Não deveria tê-lo escutado. Agora estou pensando besteiras. Suspirou profundamente ao ser rodopiada pelo salão.

-Aconteceu algo? – Daniel perguntou indiferente.

-Hã?

-Seu suspiro prolongado.

-Ah, nada. Pensando apenas em um... Amigo, eu acho.

-Então a Srta carinha feliz tem amigos homens? Isso é bem interessante.

-E porque eu não teria? – sorriu – qualquer mulher tem o direito a ter amizades masculinas.

-Concordo, mas na maioria das vezes os homens não esperam apenas amizade.

-Imagino que este seja você.

-Acertou. Costumo ser sincero. Digo o que estou em busca e se a mulher, em questão, tiver o mesmo objetivo apenas facilita tudo.

-Quanta frieza e cara de pau – murmurou.

-Não podemos ser hipócritas – disse sério.

-Mas também, não podemos ser tão cafajestes, não é mesmo?

Daniel limitou-se a gargalhar. Ele realmente sentia-se vivo ao lado dela. A musica parou, ele a soltou e no mesmo instante, imaginou ter visto um traço de decepção em seu olhar.

-Tenho que falar com uma pessoa, aproveite a festa – Daniel disse afastando-se. Molly ficou parada, vendo-o afastar-se e por alguma razão não gostou de vê-lo ir conversar com uma ruiva, estonteante. Aparentavam ser muito íntimos. Fez uma careta ao andar ate o bar. Pediu um uísque e bebeu tudo, em um só gole. Ela não estava gostando do rumo daquela festa.

Daniel sorriu ao comentário de sua ex-namorada. Ela estava se oferecendo para melhorar a noite dele. Já estava aceitando quando olhou para o bar e viu Molly, bebendo um copo de uísque, arqueou a sobrancelha ao ver um homem aproximar-se dela, falar algo e segurar em seu braço. Pediu licença a ruiva e caminhou ate o bar.

-Srta Jones, está pretendendo se embebedar? – Daniel perguntou ignorando o homem ao lado dela.

-Ah, Daniel – disse com voz languida – não estou preten... dendo. – sorriu – mas essa bebida é muito boa, porque não prova?

-Não obrigado – disse sério, olhando para o homem que continuava segurando o braço dela – quem é o senhor para segurá-la desta forma? – indagou.

-Por acaso... Esta senhorita está com o senhor?

-Sim. – disse sério e altivo.

-Desculpe-me – falou antes de soltá-la e ir embora.

Daniel olhou para Molly sem entender o motivo dela ter bebido daquela forma. Respirou fundo antes de ajudá-la a se levantar. A guiou ate a saída, a colocou dentro do carro e suspirou fortemente ao sentar-se ao seu lado. Aquele não era o final de noite que esperava, pensou ao sentir a cabeça dela encostada em seu ombro no banco traseiro do carro.

-Obriga... da pela noite – Molly murmurou baixo.

Daniel sorriu e acariciou os seus cabelos. Ela é realmente, um doce, mesmo quando está bêbada e cheirando a uísque, pensou com um, leve, sorriso nos lábios.

Continuaram desta forma ate o motorista informar que haviam chegado à casa dela. Daniel agradeceu, saiu do carro, abriu a outra porta e retirou Molly do carro, pegou em sua bolsa a chave de casa. Abriu a porta com dificuldade, pois ela mal conseguia ficar em pé e surpreendeu-se ao ver a decoração. Tudo era peculiar e estranhamente, familiar. A colocou deitada no sofá ficando por cima dela e quando estava afastando-se, ela abriu os olhos e sorriu.

-Eu.. Posso explicar – Daniel disse com medo que ela entendesse de forma errada a situação.

Molly continuou a sorrir, mas desta vez segurou-o pelo colarinho do paletó e o puxou para si, beijando-o. Daniel ficou estático no primeiro momento, mas logo retribuiu com ardor.


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