Sebastian POV On

Largo William no chão, e vejo que ele se levanta, se vira e diz:

- Leve esse demônio até a alma desse garoto logo. Quanto menos tempo ele permanecer aqui, melhor.

- Certo. - Grell responde.

William caminha até a entrada e vai para um corredor qualquer, Grell me acompanha até uma sala.

- São muitas salas de almas recentes que foram julgadas... mas vou procurar pela alma daquele garoto. - Grell diz.

Continuamos andando, até que ele para em uma estante, ele começa a procurar livro por livro.

- O nome dele é Ciel Phantomhive, certo? - Grell pergunta.

- Exatamente. - respondo. - Mas eu também gostaria de saber qual foi o julgamente dele. - digo.

- Sebastian, você não me perguntou isso, né? Aquele garoto fez um contrato com você, um demônio. Acha que ele vai para o Paraíso? - Grell pergunta.

- Verdade... - respondo.

Grell me entrega o livro da alma de meu Jovem Mestre, e o folheio.

- Pelo o quê você está procurando? Esse garoto já está morto. - Grell diz.

- Há alguma forma de eu falar com a alma dele? - pergunto.

- Sim, claro. Por um portal conectado entre esse mundo e o registro cinematográfico da alma. Não se pode fazer isso sem a autorização de um superior... mas se é por você, Sebas-chan~... Deixe eu liberar o rolo. - Grell diz.

Vejo Grell pegar sua foice da morte, aquela serra elétrica fazendo um som ensurdecedor, como o canto de milhares de pássaros roucos. Ele corta o livro, e os rolos começam a sair, e vejo o rosto de meu Jovem Mestre neles, me perguntando:

- Sebastian? Onde estou?... - o Jovem Mestre me pergunta.

- Deixarei vocês dois a sós. Quando terminar me chame. - Grell diz.

- Você morreu Jovem Mestre... Andrew o matou, e destruiu a mansão... - digo.

- E os empregados?! - Ciel me pergunta, preocupado.

- Andrew explodiu a mansão, todos morreram, menos Grell, porque ele é um Shinigami... - respondo.

- Aonde eu estou?! Estou com fome... quero sair desse lugar... - Ciel diz.

- Você está na sua vida como alma. E sua alma foi julgada ao inferno... é aí que você está, Jovem Mestre... - respondo.

- Eu diz um contrato com você, que é um demônio... além do que você me disse naquele dia, que depois de selar o contrato, seria impossível para mim, passar pelos portões do Paraíso. Eu que quis fazer o contrato, além do que ou eu fazia ou eu morria. Eu assumi o risco. - Ciel diz, com um tom levementre triste.

- Ó Jovem Mestre, o que eu faço? - pergunto.

- Pergunte ao Grell quem matou meus pais, peça para ele ver o filme da vida deles. - Ciel responde.

- Mas, Jovem Mestre... - digo.

- Isso é uma ordem. - Ciel diz.

- Sim, meu Lorde. - respondo.