Like A Hurricane escrita por TahRodriguess


Capítulo 5
Capítulo 5 - Out.


Notas iniciais do capítulo

Hey! Mais um capitulo! Espero que gostem e Boa leitura (;



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 Eu estava atordoado com tanta informação tomando conta da minha mente. Não era fácil, principalmente com confusões de pensamentos me atormentando. Eu precisava tirar essa história a limpo, por as idéias em ordem para voltar a viver a minha vida normalmente como sempre foi e só havia um jeito para isso.

- Entra.

- Não.

- Entra!

- Não!

- Entra no carro Amy! – ela enfim parou de andar e eu parei a minha BMW com qual andava lentamente a acompanhando enquanto tentava convencer aquela criatura marrenta e teimosa para caralho a entrar, e agora ela tinha ficado surpresa o suficiente por eu saber seu nome que bufou e entrou.

 O silêncio reinou por alguns segundos, ela demonstrava claramente que não queria estar ali.

- Você sabia que o meu melhor amigo é seu vizinho? – esse não era o melhor jeito de começar, mas era algum começo.

 Ela ficou calada e eu aguardei com a paciência que nunca tive, mas parecia que o que me faltou toda a minha vida, havia se acumulado para essa conversa.

- Sei desde que tinha três anos.

- Quando seu pai passou da conta e a mãe do Joe a levou para a casa deles até que seu pai se recuperasse – provavelmente ela me olhou surpresa, pelo canto do olho pude notar que me olhava, mas não sabia bem qual era a sua expressão e nunca iria saber já que quando pude olhá-la já tinha virado o rosto.

- É.

 Mais silêncio, da escola até a casa dela era longe, tínhamos tempo para fazer muita coisa, porém, nesse ritmo não sei se a conversa iria muito longe, mas eu precisava saber seja lá o que ela tem a dizer.

- Eu me lembro de você, na quinta série – ela me olhou com surpresa e algo mais, e dessa vez não fez questão de esconder a expressão – Você... você ainda se corta? – ela não respondeu, esperei um pouco, mas minha paciência não estava das melhores, mais. – Eu gostaria de uma resposta! – A encarei e mais uma vez, ela tinha virado o rosto, mas dessa vez vi algo estranho – Que roxo é esse no seu ombro Amy?

- Não te interessa – ela acertou a alça da blusa, tampando o roxo.

- Isso é um hematoma? O que aconteceu?

- Já disse que não te interessa! – seu tom tinha raiva, como se eu estivesse sendo inconveniente, mas ela me devia essa.

- É o seguinte: – me joguei na cadeira, soltando a mão do volante já que tínhamos parado num semáforo, e pelo transito, parecia que ia demorar, mas não estávamos tão longe mais – por um motivo muito desgraçado, você não sai da minha cabeça e aquele sonho não ajuda em nada! Eu sei e lembro que você se corta. Que não me interessa eu sei e realmente não dou a mínima, mas quero voltar a minha vida normal e graças a você desde aquele maldito dia que não me deixou dirigir eu não consigo viver a minha vida em paz! Por algum motivo se você não disser que está tudo bem eu não vou conseguir voltar a viver do jeito que eu vivia. Até para mim, falar isso parece um absurdo, onde já se viu? Eu precisar da "autorização" de uma garota estúpida para viver, mas é verdade, se não fosse você não estaria aqui!

- Você realmente quer saber Bryan? Sabia que você não se importava, era apenas individualismo seu, mas é – a Amy usava muitas pulseiras nos braços, eram de pano, grossas nos dois pulsos e algumas outras para enganar as marcas que agora ela me mostrava –, e lá se vão sete anos assim, já que se lembrou daquele infeliz dia, deve lembrar também do porque, e quer saber mais? – Ela levantou a blusa me mostrando as costelas arroxeadas e depois abaixou. – A minha vida é um inferno e eu não tenho outra opção além de aturar. Está feliz agora? Deve está né já que descobriu que há pessoas com a vida pior do que a sua, já que não lhe falta nada, se acha o rei dos problemas familiares apenas por não ter um bom relacionamento com o papaizinho e ter que sobreviver com uma grana mensal que é mais do que eu ganharei toda a minha vida! Você é apenas um riquinho mimado, com a vida melhor do que meia população mundial e vive reclamando como se sua vida fosse uma droga.

- Você não sabe de nada!

- Sei sim! Você é superficial, se diz um bad boy, mas é um moleque, um riquinho esnobe e prepotente, vive esbanjando o dinheiro certo todo mês, e qualquer coisa, basta ligar para a mamãezinha madame que manda mais grana...

- Sai do meu carro agora.

- Será um prazer.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam?? Eeeeeeeeeeeem? Reviews são bons sabe... hasuhasuash comentem por favor.



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