Taquei um travesseiro na cara do meu irmão, onde já se viu! Falar aquilo, meu irmão bebeu só pode!

– Ei! Se vai ver! – Falou ele tacando uma almofada.

Só que eu fui mais rápida, desviei da almofada, que acabou acertando Mel.

– Ah! Seu filho da mãe! – Falou Mel, tacando a almofada de volta, mas o safado desviou, e o objeto acertou Carlos na cara.

– SE VAI VER SUA PESTE! – Gritou tacando um monte de almofada.

Ai rolo outra guerra, pois é amamos guerra de travesseiro!

– Gente! – Gritou Carina. – Olha o que eu achei! – Ela segurava um monte de garrafa de Smirnoff, Esther que estava atrás trazia mais.

– Uhu! – Comemorou os meninos.

– Acho que nós não deveríamos beber. – Falou Isobel.

– Ah santinha ta com medo é? – Perguntou Esther debochando.

Isobel a encarou com uma cara de poucos amigos, mas Esther não se abalou.

– Ali! Me empresta o seu Ipod? – Perguntou Debbie.

Fui até a minha bolsa, peguei e dei na mão dela.

– Aqui Debbie Creusa Lorota! Cuida bem dele! – Falei.

– Odeio quando me chamam pelo nome inteiro! – Reclamou pegando o aparelho.

Ela pegou o suporte de alto falante para Ipod e o colocou lá.

– Peguem suas bebidas! – Falou Carina.

Todos já estavam devidamente servidos.

– Prontos para a uma noite inesquecível? – Perguntou Debbie antes de ligar o Ipod.

– Sim! – Gritamos em resposta, erguendo as garrafas.

Debbie ligou o aparelho no máximo, e ele começou a tocar Beauty and A Beat do Justin Bieber (N/A: Não gosto do Justin, mas gosto dessa música, não me julgue u-u).

– Um brinde a nós! – Anunciou Fran subindo em cima do sofá. – Por uma noite inesquecível! – Gritou e todos gritaram junto.

Então Fran pulou no colo do Carlos e o beijou (Lembrete: Nós ainda estávamos só de calcinha e sutiã).

– Oi! – Falou Jake chegando perto de mim. – Quero que vista isso. – Falou me oferecendo a sua jaqueta Jeans.

– Sério? – Perguntei sorrindo.

– Claro! Não quero idiotas como aqueles... – Ele apontou para Diego, Tito e Mark que estavam me olhando. – Fique te olhando.

– Ok papai! – Falei revirando os olhos.

– Só estou cuidando da minha maninha! – Jake explicou, colocando a jaqueta em mim, que era tão grande que parecia um vestido.

– Eu sei! – Falei e ele deu um beijo na minha testa. – Agora vai atrás da Mel, pois ela também está seminua! – Falei, ele fez uma careta e eu ri.

Jake saiu atrás da Mel, eu fiquei ali, comecei a analisar o que estava acontecendo, bem, Carlos e Francine estavam se agarrando (Mó galinha essa menina u-u), Esther e Tito estavam num canto conversando, enquanto Isobel olhava com ódio para ela.

Debbie estava puxando Mark e Carina para dançar, Mel e Jake estavam ‘conversando’, percebi que meu irmão havia tirado a blusa e dado a ela, (que fofo *-*) e eu, bem, tinha uma bebida.

Me sentei no sofá e fiquei bebendo o liquido da garrafa, não era tão forte a ponto de me deixar mais louca do que já sou. A música mudou, começou a tocar o ritmo mais suave de A Thousand Years da Christina Perri, e todos começaram a formar parcinho a dançar.

– Moça de jaqueta jeans, aceita dançar comigo? – Falou Diego, estendendo a mão.

– Claro! Porque não? – Falei colocando minha mão sobre a dele.

Ele me levou até o centro da sala, colocou duas mãos em minha cintura e eu em seus ombros.

– Essa música é bonita. – Falou e eu assenti. – Já ouvi essa música de algum lugar. – Murmurou

– Sim, é do filme Amanhecer. – Murmurei.

– Ah, você gosta dessa Saga? – Perguntou curioso.

– Sim, gosto de “Para sempre” – Falei o fazendo rir.

– Aé? Não sabia disso. – Falou olhando nos meus olhos.

 – Há muita coisa sobre mim que você não sabe senhor camisa xadrez! – Disse olhando em seus olhos verdes.

– Aé? – Falou suavemente, seu rosto estava chegando perto (PERTO DEMAIS!).

– É! – Sussurrei.

Nossas bocas estavam a centímetros uma da outra, e quando íamos nos beijar, senti alguém puxar meu braço.

– Preciso de você! – Falou Debbie, quase correndo e me puxando com ela.

– Você é uma estraga prazeres Debbie! –Gritei, olhando para Diego, que agora já estava longe.

– Eu sei! E você me ama! – Ela falou rindo. – Mas agora é sério, preciso de você! – Ela falou e parou de andar quando chegamos ao lado de fora da casa.

– Ok, pra que? – Perguntei, em seu tom de voz havia medo.

– Isobel e Esther sumiram! – Ela falou apreensiva.

– Como assim sumiram? – Perguntei arregalando os olhos.

– Elas estavam lá na sala e do jeito que uma olhava para outra, provavelmente se matando por telepatia. – Falou Debbie. – E então de repente elas sumiram, num passe de mágica... BUF! – Disse, em outras situações eu estaria rindo do modo dela explicar.

– Mas elas não podem ter sumido do nada! – Falei.

– Eu sei! Mas eu, Tito e Carina procuramos na casa inteira e aos arredores e não as encontramos! – Choramingou.

– Elas têm que estar aqui Debbie, em algum lugar! – Insisti.

– É, o meu medo é que elas tenham se enfiado dentro da floresta ou tenham resolvido dar um mergulho no lago! – Ela falou em pânico, e eu estremeci.

Oh God, elas não teriam se tacado dentro de um lago com mais de 8 metros de profundidade né? Elas não teriam bebido tanto! Mas ainda à hipótese de estarem na floresta, pense positivo Alice!

– Ok! Vamos procurar... – Eu falava, até ouvir um barulho de galhos quebrando, olhei para o lugar de onde o barulho veio. – ISOBEL! – Gritei em alivio.

– Ah GOD! Menina onde você se meteu!? E cadê a Esther? – Debbie começou a fazer perguntas.

– É Isobel! Cadê a Esther? – Perguntei, já que ela estava sozinha.

– Ela se foi! – Isobel anunciou.

Aquilo me paralisou, o que? Ela se foi? O que ela quis dizer com isso?

– O que quer dizer com “Ela se foi”? – Perguntei aflita.