Só Mais Uma História De Amor escrita por BadDream


Capítulo 32
Um povo meio louco?


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoinhas do meu heart! Hoje vocês vão ver o primeiro cap. da segunda temporada! UHUUUUU



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/165727/chapter/32

Tudo começou com um sonho, que se tornou pesadelo. –Anônimo.

[...]

Eu estava no meu armário, guardando alguns livros, quando dei de cara com Melissa.

– Preciso fazer uma pergunta e você tem que ser completamente honestas comigo: um lado do meu rosto é mais gordo que o outro? – Ela perguntou virando o rosto de um lado para o outro.

Melissa era a minha amiga de berço, acho que isso tem um pouco de culpa de nossas mães, pois eram grandes amigas, assim como nós.

Mel, como eu costumava chama – lá, tinha cabelos compridos castanhos iguais aos seus olhos, tinha um corpo de modelo, isso graças a muitas dietas e a muitas horas de academia que ela fazia, pois Mel foi gordinha na infância, hoje é uma das garotas mais populares do pedaço.

– Melissa isso já ta virando coisa de psicomaniaco! – Falei fechando o meu armário.

– Não é você que sofreu bullying por ser gorda! – Ela falou calmamente, pegando um pirulito do bolso da calça.

– Não, mas sofri bullying por falar errado. – Falei pegando o pirulito da mão dela e colocando na minha boca.

– Ei! – Ela gritou.

– Você não quer engordar né? – A provoquei e comecei a andar pelo corredor.

Ela suspirou e me seguiu.

– Mas e então miss certinha, o que vamos fazer hoje? – Mel perguntou me encarando.

– Eu não sei... – Eu falava até trombar em alguém.

– Distraída como sempre em Ali? – Falou uma voz rouca e sedutora.

Olhei para o autor da voz, era Tito, o capitão do time de futebol, um garoto alto com cabelos castanhos claros, olhos castanhos escuros e aparelho, que ele usava para arrumar os dentes grandes, coisa que ele havia puxado do pai.

– Sempre Tito! – Falei sorrindo e ele me retribuiu.

– Ali! Mel! – Carlos gritou, chegando perto.

Carlos era um garoto ‘radical’, esperto, com grande paixão por gibis e pelo time de basquete, já que ele é capitão, e ao contrario do pai (que é meu padrinho) ele adora água.

– Não me chama de Mel, Ca! Isso me lembra comida! E eu to de dieta! – Mel falou brava.

– Me diga... Quando você não pensa em comida? – Carlos a provocou.

– Quando... Vocês amam me provocar! – Ela falou bolada.

– Sim amiga! Sempre! – Falei quase chorando de rir da cara dela.

– Mas e ai miss certinha... – Tito começou a falar para mim, mas eu o interrompi.

– Será que dá para vocês pararem de me chamar de Miss Certinha? – Perguntei nervosa.

– No dia em que você fizer alguma coisa de errado! – Propôs Mel.

– Mas eu já fiz muitas coisas de errado! – Me defendi.

– Tipo? – Perguntou Tito.

– Eu já colei! – Anunciei contando vantagem.

– Colar nem vale! Já ouviu aquela frase? Quem não cola não sai da escola! – Declarou Carlos.

– Mas... – Tentei me defender.

– Ali, admita você nunca, realmente, fez algo de errado, e eu admiro isso em você! – Tito falou colocando o braço em volta do meu pescoço.

– Ta, mas... – Tente falar.

– Nada de mas! Eu to com fome e quero ir comer! – Mel declarou, nos arrastando para a cantina.

– Quando é que você não está com fome? – Perguntamos nós três juntos.

[...]

Nós quatro estávamos sentados numa mesa da cantina, comendo e jogando conversa fora.

– E ai pessoinhas do meu heart! – Falou Debbie.

Deborah, mas conhecida como Debbie, ama tanto uma noticia ‘saída do forno’ que acabou virando a presidente do jornal da escola, puxou muito a mãe nesse aspecto, é uma menina divertida e engraçada.

– Hey Debbie! – Falei.

– Amores, vocês sabiam que... – Ela começou a falar, mas nós a interrompemos.

– Não. – Falamos juntos.

– Nossa valeu! Também não conto mais nada pra vocês! Seus ingratos! – Debbie falou cruzando os braços e fazendo cara feia.

– Ah Debbie você sabe que nós te amamos! – Mel falou rindo, mas parece que as palavras não abalaram Debbie.

– Ta bom Debbie! Conta! – Tito falou levantando as mãos para cima, como sinal de rendição.

– Ah ta, já que você insiste! – Debbie falou super animada. – Então...

– Oi galera! –Carina interrompeu. – Ah não Debbie! Você não contou para eles né?

Carina era a típica patricinha rica, com uma exceção: não era arrogante, muito diferente de sua irmã Esther, que era fria e esnobe.

– Não! Ninguém me deixa falar por aqui! Vocês vão ver! Vou mandar meu advogado conversar com vocês! – Debbie reclamou já se levantando.

– Mas... – Carina tentou se defender.

– Mas nada! Estamos de relações cortadas! – Debbie falou e saiu andando.

Depois que Debbie saiu, nós olhamos um para a cara do outro e começamos a rir.

– Ok, ok! – Falei parando de rir. – Mas e então Carina, qual a “grande novidade”? – Falei fazendo aspas.

– Bem, a “grande novidade”, como a Ali disse, é que meus pais deixaram eu e Esther darmos uma festa do pijama na casa do lago! – Carina falou animada, e nós demos gritinhos histéricos (inclusive o Carlos!). – Mas somente para meninas, desculpe garotos.

Os meninos ficaram chateados e soltaram uns gritos de decepção.

– Mas nós somos meninas amiga! – Carlos falou fazendo uma voz fina.

– Né querida! – Tito o imitou, nos fazendo rir.

– Só que não! – Falei rindo.

– Qual é a piada? – Perguntou uma voz bastante conhecida.

– Os meninos estavam aqui fazendo uma brincadeira! – Mel falou sorrindo.

– Que tipo de brincadeira? – Jake falou se sentando ao lado dela.

Jake, meu irmão, o galã da escola, forte, inteligente, bonito e educado (Ele ficou com as qualidades e eu com os defeitos u-u), e vamos dizer que ele tem uma queda pela Mel, e ela por ele, mas ambos não admitem um para o outro.

– É que eles estavam querendo ir à festa do pijama da Carina. – Expliquei, cortando o clima entre eles.

– Aé? Festa? To dentro! – Jake falou animado.

– Não não! Proibido para meninos! Ordens do Senhor Nimbus! – Carina anunciou.

– Hey povo! – Isobel falou sentando-se à mesa, junto com Mark e Fran.

– Oi! – Falamos todos juntos.

Isobel era fofa, simpática, extrovertida e fanática por livros, não havia como não amar ela!

Mark e Francine, ou Fran, eram a dupla imbatível! Gêmeos, bacanas, divertidos e principalmente: inteligentes. Os dois juntos ganharam as feiras de ciências, nove anos seguidos! Além de vários troféus, medalhas e diplomas, nem sei por que ainda estão na escola!

– Girls então, todas vocês estão convidadas para a minha festinha do pijama na casa do lago dos meus pais! – Carina falou pela décima vez.

– Ah Debbie já nos falou! – Fran comentou.

– Aff ela não perde a oportunidade de ficar calada! – Carina falou.

[...]

– Bem garotas, encontro vocês mais tarde! – Carina falou quando o sinal tocou.

– Ali! Você me dá uma carona? – Mel me perguntou.

– Sempre amiga! – Falei guardando o meu material.

Terminei de guardar o meu material e me despedi de todos. Eu e Mel estávamos andando pelo corredor até que esbarro em alguém, e deixo meus livros caírem.

– Ai! Olha o que você fez! – Falei nervosa.

– Desculpa Lice! – Ouvi aquela voz rouca e sexy, só havia uma pessoa nesse mundo que me chamava de ‘Lice’. Olhei para cima e vi ‘ele’.

Ele era ninguém menos que Diego, o bad boy mais gato do colégio! Ele adorava contrariar tudo e a todos, menos a mim, e eu nunca entendi isso, apesar de ter uma queda (de mais de 20 metros) por aqueles olhos verdes, aquele sorriso encantador, aqueles... ALICE SE RECOMPONHA MULHER!

– Eu que peço desculpas por ser grossa com você, Di! – Falei abaixando e pegando os livros.

– Você não tem que pedir desculpa por nada! Apenas agiu por impulso! Eu que sempre ando por ai sem prestar atenção e esbarro em todo mundo! – Ele falou me ajudando a catar os livros.

– É! Acho que puxei da minha mãe, a mania de agir por impulso! – Falei, já pegando o ultimo livro e me levantando.

– Mas e então, você vai à festa da minha prima? – Ele perguntou curioso.

– Acho que sim, por quê? – Perguntei.

– Ah sei lá, estou com um mau pressentimento sobre essa festa! – Ele falou dando de ombros.

– Como assim? – Perguntei curiosa e confusa.

O – Acho que não é uma boa idéia essa festa! Apenas tome cuidado e se divirta! – Ele falou carinhoso.

– Ok! – Concordei.

– Tenho que ir, tchau. – Ele falou dando um beijo na minha testa.

Sorri feito boba, e ele saiu andando.

– Tchau. – Falei, mas ele já estava longe.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai gostaram? Proximo cap. eu só posto com 5 reviews! ruun'