(P.V. Autora)

Magali: Como eles estão, Doutor? – Ela perguntou apreensiva.

Doutor: A cirurgia do paciente Cebola, foi um sucesso! Ele está reagindo muito bem. –Muitos comemoraram, mas o Doutor continuou. - Já a senhorita Mônica, perdeu muito sangue, teve muitos cortes, inclusive, quebrou a perna... – Magali ficou começou a desesperada.

Magali: Mas ela ta bem né doutor!? – Ela praticamente gritou para ele.

Doutor: Sim, eles já estão fora de perigo. – Magali suspirou aliviada.

Cascão: Podemos vê-los Doutor? – Disse se intrometendo.

Doutor: Claro, mas eles estão desacordados, por causa da anestesia, e podem demorar algum tempo para acordar... – Ele foi interrompido por Marina.

Marina: Tudo bem doutor, nós só queremos vê-los... – Disse tranquilamente.

Denise: Ham...Doutor... – Ela esperava que ele dissesse seu nome.

Doutor: Mateus... – Ele complementou.

Denise: Mateus... e o Do Contra...? – Ela perguntou curiosa.

Dr. Mateus: Ah, eu não estou com o caso dele... – Nimbus o interrompeu.

Nimbus: Por que Mateus? – Perguntou apreensivo.

Dr. Mateus: O caso do seu amigo, é um pouco mais complicado, então outro medico decidiu tomar as “rédeas” da situação... mas se vocês quiserem eu peço pro outro médico, vir aqui mostrar o quadro do paciente... – Ele tentou confortar Nimbus.

Nimbus: Sim Doutor! Por favor, eu preciso saber o que aconteceu com o meu irmão... – Disse preocupado.

Dr. Mateus: Ok, antes, irei levar vocês até a sala da Mônica e do Cebola – Ele foi seguindo pelo corredor. – Me acompanhem! – Magali, Cascão, Marina, Franja e Isa, o seguiram. Deixam Nimbus e Denise, que aguardavam noticias de Do Contra.

Eles pararam em frente a uma porta branca, e entraram nela.

Ela uma sala com paredes brancas, piso de madeira, uma janela que ocupava metade de uma parede, um sofá de 4 lugares em frente à janela, 2 camas, em uma havia Mônica e na outra Cebola, ao lado direito de cada cama, um criado mudo com um telefone, do lado esquerdo, aparelhos informando os batimentos do coração de cada um. Havia até uma TV de plasma pressa na parede em frente às camas.

Magali foi para o lado da amiga, a situação de Mônica era péssima. Ela usava um vestido branco com bolinhas azuis. Estava coberta por um lençol, só deixando a mostra a perna direita que estava engessada, e os braços, com vários cortes, e o esquerdo com uma agulha que recompunha o sangue. Ela dormia tranquilamente.

Magali ficou chocada com o estado dela, que escancarou a boca, a tampou com as mãos e se pois a chorar. Marina vendo como a comilona estava foi consolá-la, mas acabou se entregando as lagrimas quando viu a dentucinha.

Isa: Calma meninas... – Disse chegando perto delas. – Ela vai ficar bem, o importante é que ela ta aqui com a gente! – Disse tentado ser otimista.

Marina: É... Logo ela vai voltar a ser aquela garota teimosa, otimista e encantadora, que sempre ajudou a gente... – Disse limpando as lagrimas e sorrindo.

Magali: É... aquela menininha, que adorava discutir com todos, tem ciúmes de um certo troca letras, por quem ela é completamente apaixonada... – Elas riram com o comentário.

Elas olharam para a cama a onde o Cebola estava, o estado dele era melhor do que o da dentucinha. Ele estava usando camisa e short branco, com bolinhas. Ele também estava coberto por um lençol, deixando amostra somente o branco direito a onde ele levou o tiro e sua cabeça estava enfaixada.

Franja: Pois é... juntos, na saúde e na doença... – Todos deram uma risada, amargurada.

Cascão: Mas eu preferia na riqueza ou na pobreza... – Ele disse cabisbaixo.

Magali: A Cas... – Ela foi para perto dele e o abraçou. – Eu também queria que fosse assim... – Ela o conduziu até o sofá e se sentou com ele.

Marina: Todos nós preferiríamos assim! – Ela se sentou ao lado dos dois.

Isa: Mas o destino nos pega peças... – Disse ela encostando-se à parede.

Franja: E às vezes é inevitável não sair machucado... – Ele se sentou ao lado da namorada.

Magali: Mas e o resto da turma? – Disse tentando mudar de assunto.

Isa: A Carmem ta com a Irene e a Maria Mello... – Respondeu revirando os olhos. – No shopping, tentando se “distrair” um pouco... – Disse fazendo as aspas.

Cascão: Até parece que estão só tentando se “distrair”...  – Disse fazendo as aspas com os dedos.

Marina: Ana e Titi estão tendo uma discussão básica... – Disse tranquilamente. – A Dora e o Lucas estão na aula de natação, falaram que assim que terminarem, iram vir visitar a Mô e o Cê. – Ela deu uma pausa e continuou. -  O Xaveco e o Jeremias estão... – Ouve uma batida na porta.

Toc Toc

Alguém: Podemos entrar? – Disse a pessoa abrindo a porta.

Marina: Xaveco e Jeremias... – Disse se levantando e indo até a porta. – Estávamos falando de vocês!

Cascão: Esse não morre mais! – Comentou.

Jeremias: Pois é... vim visitar nosso casal principal! – Disse entrando no quarto, ele segurava um buquê de flores. – Aqui Marina, é pra Mônica! – Ele lhe entregou o buquê, e ela os colocou em um vaso de flores.

Xaveco: Mas e ai como eles estão? - Perguntou, ele estava com vários balões, de vários formatos, com os disseres: “Melhore Logo” , “Sentimos a sua falta” ou “Amigos para sempre” – Toma Magá, troce para eles, achei que ia alegrar mais o quarto!  - Ele entregou os balões para a gulosinha.

Magali: Obrigada Meninos... – Disse amarrando os balões ao lado das camas. – A eles estão bem... só a Mô que perdeu muito sangue... mas ela ta bem! O pior já passou!

Jeremias: Que bom! – Disse sorrindo.

Isa: Pois é! O Doutor disse, que daqui a pouco eles acordam! – Disse animadamente.

~Depois de meia hora~

Franja: Gente, eu tenho que ir... – Disse olhando para o relógio. – Meu horário no museu começa em 20 minutos, e eu tenho que deixar a Marina em casa!

Magali: Tudo bem Franja! Se eles acordarem nós te ligamos, ta? – Disse, ela estava deitada, com a cabeça no colo do Cascão.

Marina: Ok Magá! Tchau pessoal! – Disse acenando.

Todos: Tchau! – Assim eles saíram.

Xaveco: Ai gente eu to com fome... – Reclamou.

Jeremias: Eu também...eu não comi nada hoje! – Disse passando a mão na barriga.

Isa: Ham... que tal irmos a área de alimentação do hospital?

Xaveco: Eu topo qualquer coisa! – Disse concordando, e indo em direção a porta.

Jeremias: Eu também! – Disse acompanhando Xaveco.

Isa: E vocês, Magali e Cascão... querem ir? – Disse já na porta.

Magali: Podem ir pessoal, eu quero ficar aqui... – Ela foi interrompida por Cascão.

Cascão: Eu também vou ficar, caso eles acordem, quero estar aqui! – Disse. Isa assentiu e acompanhou os meninos até a área de alimentação.

Magali: Será que eles vão demorar a acordar? – Disse se levantando do sofá, e foi ao lado da cama de Cebola, ela o viu abrindo os olhos. – Cebola! – Ela gritou.

Cascão correu para o seu lado, e viu o amigo acordar.

(P.V. Cebola)

Eu abri os olhos, e vi Magali e Cascão, me olhando. Vi que não estava mais na mansão Di Ângelo, e sim em um quarto branco... mas precisamente um hospital. Sentei-me na cama, e olhei ao redor para ver se a achava, uma dor invadiu minha cabeça, eu quase desmaiei novamente, se não fosse pelo Cascão, que segurou meu ombro.

Cascão: Calma cara! Ela ta ali... – Ele apontou com a cabeça.

Quando eu a vi, esqueci de todos os meus problemas, só queria saber com ela estava.

Cebola: Como ela está? – Perguntei apreensivo.

Magali: Ela está bem... – Suspirei aliviado. – Quebrou a perna... – Direcionei meu olhar para a perna dela, que estava com gesso. – Perdeu bastante sangue... mas está bem.

Quando vi o estado dela, uma culpa terrível invadiu minha mente. Eu havia deixado ela sair correndo atráz do Cascão, eu tinha desafiado o Do Contra... eu tinha prometido que nada ia acontecer com ela... eu tinha falhado.

Acho que a Magali notou que avia ficado triste ao ver a Mônica naquele estado, porquê ela tentou me animar.

Magali: Cê, não fica assim! A culpa não é sua... – Disse.

Eu fiquei observando a Mônica, ela sorriu, parecia que estava tendo um sonho.

Cebola: Até quando ela está em uma cama de hospital, ela é linda... – Magali sorriu com o meu comentário.

Cascão foi até a cama da Mônica e a observou.

Cascão: Ela ta sorrindo? – Perguntou, arqueado a sobrancelha. – A Mônica acordou!

Logo vi que ela havia aberto os olhos.

Continua...