Harry Potter e a herdeira maldita escrita por Absolem the oracle


Capítulo 5
Capítulo 5 - Que comece o espetáculo.


Notas iniciais do capítulo

ando um pouco sem imaginação... mas ta ai!^^
o proximo vai ta melhor.... mandem rewiers se não eu mando o avada kadavra uahauhauhauah,



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Todos ficavam atrás do tal Potter. Meredith caminhava devagar procurando as salas corretas enquanto todos corriam para ver “o garoto que sobreviveu”.

Meredith já estava irritada com o quanto aquele garoto se achava... Ela apostava cinco galeões que ele adorava tudo aquilo.

Mas no segundo seguinte ela estava concentrada em encontrar o caminho certo, por que...

Existiam apenas 142 escadas em Hogwarts. Pequenas e velhas, ou grandes e imponentes. E ainda haviam certas portas que só abriam se você cantasse ou fizesse cócegas.


Os fantasmas também não ajudavam nada. Era sempre um choque horrível quando um deles atravessava de repente uma porta que a pessoa estava querendo abrir. Nick Quase Sem Cabeça ficava sempre feliz de apontar a direção certa para os alunos de Grifinória, mas Pirraça, o Poltergeist, representava duas portas fechadas e uma escada falsa se a pessoa o encontrasse quando estava atrasada para uma aula. Ele despejava cestas de papéis na cabeça das pessoas puxava os tapetes de baixo de seus pés, acertava-as com pedacinhos de giz ou vinha sorrateiro por trás, invisível, e agarrava-as pelo nariz e guinchava: "PEGUEI PELO FOCINHO!” Pior que o Poliergest, se é que era possível, era o zelador, Argos Filch. Meredith já havia conseguido conquistar sua má vontade logo na primeira manhã, Filch a pegou tentando forçar caminho por uma porta que, por azar, era a entrada para o corredor proibido no terceiro andar. Ele não quis acreditar que ela estava perdida, pois tinha certeza de que estavam tentando arrombá-la de propósito e ameaçava trancá-la nas masmorras, quando foi salva pelo Professor Quirrell, que ia passando. Ao que ele se aproximou, suas costas começaram a arder como em brasas.

–Você já é a terceira que Flich tenta mandar para as masmorras... Po... porque insistem em entrar no terceiro anda....dar!


Filch tinha uma gata chamada Madame Nor-r-r-a, como quem ronrona, um bicho magro, cor de poeira, com olhos saltados como lâmpadas, iguais aos de Filch. Ela patrulhava os corredores sozinha, se alguém desobedecesse a uma regra em sua presença, pusesse o dedão do pé fora da linha, ela corria a buscar Filch, que aparecia, asmático, em dois segundos. Filch conhecia as passagens secretas da escola melhor do que ninguém (exceto talvez os gêmeos Weasley) e podia surgir de repente como um fantasma. Os estudantes a detestavam e a ambição mais desejada de muitos era dar um bom pontapé em Madame Nor-r-ra e Meredith quase o fez naquela manha, mas Flich apareceu no ultimo instante para salvar Madame Nor-r-ra.

Além disso, quando a pessoa conseguia encontrar o caminho das salas, havia as aulas em si. Mágica era muito mais do que sacudir a varinha e dizer meia dúzia de palavras sem sentido, como Meredith descobriu na primeira aula da semana. Tinham de estudar o céu da noite pelo telescópio toda quinta-feira à meia-noite e aprender os nomes das diferentes estrelas e os movimentos dos planetas. Três vezes por semana iam para as estufas de plantas atrás do castelo para estudar herbologia, com uma bruxa baixa e gorda chamada Professora Sprout, com quem aprendiam como cuidar de todas as plantas e fungos estranhos e descobriam para que eram usados. Mas não era tão interessante.

Sem falar, a aula mais chata era a de História da Mágica, a única matéria ensinada por um fantasma. O Professor Bins era realmente muito velho quando adormeceu diante da lareira na sala dos professores e levantou na manhã seguinte para dar aulas, deixando o corpo para trás. Bins falava sem parar enquanto eles anotavam nomes e datas e acabavam confundindo Emerico, o Mau, com Urico, o Esquisitão. E Meredith acabou dormindo na aula, o que lhe rendeu uma conversa com o professor.

Já a Professora Minerva era diferente. Meredith agora tinha certeza que ela não era professora para aluno nenhum aborrecer, severa e inteligente, fez um sermão no instante em que eles se sentaram para a primeira aula.

Todos ficaram muito impressionados e ansiosos para começar, mas logo perceberam que não iam transformar os móveis em animais como a professora Minerva ainda por muito tempo. Depois de fazerem anotações complicadas, receberam um fósforo e começaram a tentar transformá-lo em agulha. No fim da aula, quase nenhum resultado, mas Meredith o tinha transformado em uma agulha grossa e levemente torta, a Professora Minerva mostrou a classe como o fósforo ficara todo prateado e pontiagudo e deu um parabéns à Meredith.

A matéria que todos estavam realmente aguardando com ansiedade era a de Defesa Contra as Artes das Trevas, mas as aulas de Quirrell foram uma piada. Sua sala cheirava fortemente a alho que todos diziam que era para espantar um vampiro que ele encontrara na Romênia e temia que viesse atacá-lo a qualquer dia.

Meredith começou a sentir náuseas e suas costas queimavam muito. Uma gota de sangue desceu devagar do seu nariz. Ele começou a contar a história do turbante.

Seu turbante, contou ele, fora presente de um príncipe africano como agradecimento por tê-lo livrado de um zumbi incômodo, mas os alunos não tinham muita certeza se acreditavam na historia. Primeiro porque, quando Simas Finnigan pediu ansioso para Quirrell contar como liquidara o zumbi, Quirrell ficou vermelho e começou a falar do tempo, segundo porque eles repararam que havia um cheiro engraçado em volta do turbante, e os gêmeos Weasley insistiam que devia estar cheio de alho também, de modo que Quirrell estava protegido em qualquer lugar.

Mas Meredith já havia sentido aquele odor antes, e podia ser parecido com alho, mas não era alho.

Mas Meredith se sentia mal ao descobrir que estava muito atrasada com relação ao resto da turma. Muitos alunos tinham vindo de famílias de sangue puro. Havia tanto para aprender que até gente como Queen não estava tão adiantada assim.

Sexta-feira foi um dia importante, pela primeira vez Meredith achou o caminho para o grande salão sem se perder.

– E ai? – Queen a abordou na entrada – Novidadessss?

– Poções duplas com o pessoal da Grifinória. Uns chatos.

Naquele instante chegou o correio e centenas de corujas entraram de repente no salão principal durante o café da manhã, circulando as mesas até verem seus donos.



A aula de Poções foi nas masmorras.

Era mais frio ali do que na parte social do castelo e teria dado arrepios mesmo sem os animais embalsamados flutuando em frascos de vidro nas paredes à volta.

Snape começou a aula fazendo a chamada e ele parou no nome de Harry...

— Ah, sim — disse baixinho. — Harry Potter. A nossa nova celebridade.

Draco Malfoy e seus amigos Crabbe e Goyle deram risadinhas escondendo a boca com as mãos. Snape terminou a chamada e encarou a classe.


— Vocês estão aqui para aprender a ciência sutil e a arte exata do preparo de poções — começou. Falava pouco acima de um sussurro, mas eles não perderam nenhuma palavra. Como a Professora Minerva, Snape tinha o dom de manter uma classe silenciosa sem esforço.

— Como aqui não fazemos gestos tolos, muitos de vocês podem pensar que isto não é mágica. Não espero que vocês realmente entendam a beleza de um caldeirão cozinhando em fogo lento, com a fumaça a tremeluzir, o delicado poder dos líquidos que fluem pelas veias humanas e enfeitiçam a mente, confundem os sentidos... Posso ensinar-lhes a engarrafar fama, a cozinhar glórias, até a zumbificar se não forem o bando de cabeças-ocas que geralmente me mandam ensinar.

Mais silêncio seguiu-se a esse pequeno discurso. Potter e Weasley se entreolharam com as sobrancelhas erguidas Hermione Granger estava sentada na beiradinha da carteira e parecia desesperada para começar a provar que não era uma cabeça-oca.

— Potter! — disse Snape de repente. — O que eu obteria se adicionasse raiz de asfódelo em pó a uma infusão de losna?

Harry olhou para Rony, que parecia tão perdido quanto ele, a mão de Hermione se ergueu no ar.

— Não sei não senhor — disse Harry.

Meredith começa a gostar de Snape. Potter merecia algo assim, estava na cara que ele amava ser adorado.

A boca de Snape se contorceu num riso de desdém.

–Tsk, tsk, a fama pelo visto não é tudo.

E não deu atenção a mão de Hermione.

— Vamos tentar outra vez, Potter. Se eu lhe pedisse, onde você iria buscar bezoar?

Hermione esticava sua mão no ar o mais alto que pôde sem se levantar da carteira, mas Harry parecia não ter a menor idéia do que fosse bezoar. Tentou não olhar para Malfoy, Crabbe e Goyle, que se sacudiam de tanto rir. Meredith também não conseguiu segurar um risinho abafado.

— Não sei não senhor.

— Achou que não precisava abrir os livros antes de vir, hein, Potter?

Potter fez força para continuar olhando diretamente para Snape. Tinha uma aparência de desespero.

Snape continuava a desprezar a mão trêmula de Hermione.

— Qual é a diferença Potter, entre acônito licoctono e acônito lapelo?

Ao ouvir isso Hermione se levantou a mão esquerda em direção ao teto da masmorra.

— Não sei — disse Harry em voz baixa. — Mas acho que Hermione sabe, porque o senhor não pergunta a ela?

Alguns garotos riram, os olhos de Harry encontraram os de Simas e este deu uma piscadela. Meredith forçou curiosa para ver a reação de Snape. Snape, porem não gostou.

— Sente-se — disse com rispidez a Hermione. — Para sua informação Potter, asfódelo e losna produzem uma poção para adormecer tão forte que é conhecida como a Poção dos Mortos Vivos. O bezoar é uma pedra tirada do estômago da cabra e pode salvá-lo da maioria dos venenos. Quanto aos dois acônitos são plantas do mesmo gênero botânico. Então? Por que não estão copiando o que estou dizendo?

Meredith simplesmente ignorou, pois sentia novamente um mal estar, mas mais fraco do que na aula do professor Quirrell. E não tinha a menor vontade de copiar.

Ouviu-se um ruído repentino de gente apanhando penas e pergaminhos. E acima desse ruído a voz de Snape:

— E vou descontar um ponto da Grifinória por sua impertinência, Potter.

As coisas não melhoraram para os alunos da Grifinória na continuação da aula de Poções. Snape separou-os aos pares e mandou-os misturar uma poção simples para curar furúnculos.

Caminhava imponente com sua longa capa negra, observando-os pesar urtigas secas e pilar presas de cobras, criticando quase todos, exceto Draco, de quem parecia gostar. Tinha acabado de dizer a todos que olhassem a maneira perfeita com que Draco cozinhara as lesmas quando um silvo alto e nuvens de fumaça ocre e verde invadiram a masmorra. Neville conseguira derreter o caldeirão de Simas transformando-o numa bolha retorcida e a poção dos dois estava vazando pelo chão de pedra, fazendo furos nos sapatos dos garotos. Em segundos, a classe toda estava trepada nos banquinhos enquanto Neville, que se encharcara de poção quando o caldeirão derreteu, tinha os braços e as pernas cobertos de furúnculos vermelhos que o faziam gemer de dor.


— Menino idiota! — vociferou Snape, limpando a poção derramada com um aceno de sua varinha. — Suponho que tenham adicionado as cerdas de porco-espinho antes de tirar o caldeirão do fogo?

Neville choramingou quando os furúnculos começaram a pipocar em seu nariz.

— Levem-no para a ala do hospital — Snape ordenou a Simas.

Em seguida voltou-se zangado para Harry e Rony, que estavam trabalhando ao lado de Neville.

— Você, Potter, por que não disse a ele para não adicionar as cerdas? Achou que você pareceria melhor se ele errasse, não foi? Mais um ponto que você perdeu para Grifinória.

Potter abriu a boca para contestar, mas o ruivo Rony Weasley lhe deu um pontapé sem que Snape visse.

— Não force a barra — cochichou para Potter.

Aquela situação deixou Meredith ate feliz. Ela demorou a juntar as coisas que tinha e acabou ficando por ultimo.

–Senhorita... Riddle. Hum! – Snape resmungou olhando para a lista de chamada – temos uma conversa pendente se lembra?

– O que? – Meredith respondeu surpresa, lembrara que foi sentar na mesa da Lufa-Lufa, uma das casas mais desprezadas pela Sonserina. Mas não achou que aquilo daria algum problema real.

– Bem... a senhorita ficará de detenção... Três dias. É obvio que sabe que... não deveria se sentar, na mesa da Lufa-Lufa, correto? Alem de não ser a sua casa... é um tanto... Vergonhoso, se sentar junto a eles senhorita.

– Mas... Eu... Não fiz nada demais...!

– Bem já que faz questão de me responder ficará uma semana em detenção.

Meredith saiu da aula com raiva de Snape e percebeu que ele a tratava como tratava Potter. Ou quase.

O tratamento de Snape não mudaria o humor de Meredith.

– E ai? - Queen perguntava irritantemente.

– E ai que o Snape agiu estranho... por que...? Sei lá eu sou da Sonserina.

– Beeeem, você não vai sair amanha com o Dumbledore pra comprar as roupas e materiais?

–Sim. – Meredith respondeu olhando para a saia do vestido azul marinho de veludo com um decote quadrado e com os punhos e bordas brancas.

– Quem é aquela? – Meredith apontou para uma ruiva de olhar sedutor, alta, provavelmente do quarto ou quinto ano.

– Judy Foster. Sonho sexual de todos os caras por ai.

– Hum. – Meredith fez a inconfundível cara sínica de um sonserino. – Interessante.

– Vamos! – Queen sorriu.

– Claro. - Meredith disse pensativa. – vamos.




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Notas finais do capítulo

me ajudem ok?
espero que tenham gostado!