Harry Potter e a herdeira maldita escrita por Absolem the oracle


Capítulo 20
Capítulo 20 - Uma pergunta e muitas respostas


Notas iniciais do capítulo

acaboooou!(buaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa) que droga! ainda bem que vai ter o próximo livro... é tem continuaçau uhual
! e logo logo eu posto ela... eu edito aqui e ponho olink, mas o nome sera:
Harry potter e o segredo de Slytherin
semana que vem voces j´´a podem dar uma procurada...
espero que tenham gostado e mandem seus rewiers, dando sua opiniao final e dizendo o que acharam da minha releitura de harry potter tá? é isso ai kisssu da kiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii



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Era Quirrel.

O senhor!— Harry exclamou Quirrel sorriu. Seu rosto não tinha nenhum tique.

MEU DEUS! – Meredith disse enfrentando a dor e se pondo totalmente de pé.

Eu — disse calmamente — estive me perguntando se encontraria você aqui, Potter, e talvez acompanhado da senhorita Riddle.

Mas pensei.. Snape...

Severo? — Quirrel deu uma gargalhada e não era aquela gargalhadinha tremida de sempre, era fria e cortante. — É, Severo faz o tipo, não faz? Tão útil tê-lo esvoaçando por aí como um morcegão. Perto dele, quem suspeitaria do c... C... Coitado do gagaguinho do p... professor Quirrel?

Harry não conseguia assimilar. Isto não podia ser verdade, não podia.

Mas Snape tentou me matar!

Não, não, não. Eu tentei matá-lo. Sua amiga Hermione Granger, por acaso, me empurrou quando estava correndo para tocar fogo no Snape naquela partida de Quadribol. Ela interrompeu o meu contato visual com você. Mais uns segundos e eu o teria derrubado daquela vassoura. Teria conseguido isso antes se Snape não ficasse murmurando antifeitiço, tentando salvá-lo.

Foi você! – eu senti algo estranho... mas não acreditava que era você...

Snape estava tentando me salvar?

É claro... — Quirrel disse calmamente — Por que você acha que ele queria apitar o próximo jogo? Ele estava tentando garantir que eu não repetisse aquilo. O que na realidade é engraçado... Ele nem precisava ter se dado ao trabalho. Eu não poderia fazer nada com Dumbledore assistindo. Todos os outros professores acharam que Snape estava tentando impedir a Grifinória de ganhar, ele conseguiu realmente se tornar impopular... E que perda de tempo, se depois disso vou matá-lo esta noite.

Ele estava tentando te impedir... desconfiava de você...!

Quirrel estalou os dedos. Surgiram no ar cordas que amarraram Harry bem apertado. Não amarrou Meredith por que ela se sentou no chão... era perceptível que algo estava muito errado com ela.

Você é muito metido para continuar vivo, Potter. Sair correndo pela escola no dia das Bruxas daquele jeito e, pelo que imaginei que me viu descobrir o que é que estava guardando a pedra. E você garotinha... senhorita Riddle... sabe demais... vou ter que te fazer esquecer... e talvez levar você junto a mim....

O senhor deixou o trasgo entrar?

Claro que sim. Tenho um talento especial para lidar com tragos. Você deve ter visto o que fiz com aquele na câmara lá atrás? Infelizmente, enquanto o resto do pessoal estava procurando o trasgo, Snape, que já desconfiava de mim, confirmando a sua “pergunta”, foi direto ao terceiro andar para me afastar, e não só o meu trasgo não conseguiu matar você de pancada, como o cachorro de três cabeças nem sequer conseguiu morder a perna de Snape direito. Agora espere aí quieto. Preciso examinar este espelho curioso.

Foi somente então que perceberam o que estava parado atrás de Quirrel. Era o Espelho de Ojesed.

Este espelho é a chave para encontrar a pedra... — Quirrel murmurou batendo de leve na moldura. — Pode-se confiar em Dumbledore para inventar uma coisa dessas... Mas ele está em Londres... E estarei bem longe quando voltar.

Harry... acho que é o ultimo desafio... – Meredith sussurrou recostada a parede – deve ser o desafio de Dumbledore... ele deve ter mandado a carta para Dumbledore Harry.... precisamos fazer algo... Dumbledore não vai chegar a tempo...

A única coisa que ocorreu a Harry foi manter Quirrel falando para impedi-lo de se concentrar no espelho.

Vi o senhor e Snape na floresta... — falou de um fôlego só.

Sei... — Quirrel disse indiferente, dando a volta ao espelho para examinar o avesso — ...naquela altura ele já tinha percebido minhas intenções, e tentava descobrir até onde eu tinha ido. Suspeitou de mim o tempo todo. Tentou me assustar, como se fosse possível, quando tenho Lord Voldemort do meu lado...

Quirrel saiu de trás do espelho e mirou-o cheio de cobiça.

Estou vendo a Pedra... Eu a estou apresentando ao meu mestre... Mas onde é que ela está?

Harry forçou as cordas que o prendiam, mas elas não cederam.

Tinha que impedir Quirrel de dedicar toda a atenção ao espelho.

Mas Snape sempre pareceu me odiar tanto.

Meredith e apoderou de uma pedra do chão, um pouco maior que uma bola de golf.

Ah, e odeia mesmo... — Quirrel disse displicente —...e como odeia. Ele estudou em Hogwarts com o seu pai, você não sabia? Os dois se detestavam. Mas ele nunca quis ver você morto.

Ele me odeia? – Meredith perguntou se lembrando dos olhares de Snape para ela

Creio que seja o contrario... mas você traz lembranças ruins a ele menin.... senhorita.

Mas ouvi o senhor soluçando, há uns dias. Pensei que Snape estava ameaçando o senhor...

Pela primeira vez, espasmos de medo passaram pelo rosto de Quirrel.

Às vezes, eu tenho dificuldade em seguir as instruções do meu mestre. Ele é um grande mago e eu sou fraco.

O senhor quer dizer que ele estava na sala de aula com o senhor? — exclamou Harry admirado.

Está comigo aonde quer que eu vá... — disse Quirrel em voz baixa — Conheci-o quando estava viajando pelo mundo. Eu era um rapaz tolo naquela época, cheio de idéias ridículas sobre o bem e o mal. Lord Voldemort me mostrou como eu estava errado. Não existe bem nem mal, só existe o poder, e aqueles que são demasiado fracos para o desejarem. Desde então, eu o tenho servido com fidelidade, embora o desaponte muitas vezes. Por isso tem precisado ser muito severo comigo.... — Quirrel estremeceu de repente — Não perdoa erros com muita facilidade. Quando não consegui roubar a pedra de Gringotes, ele ficou muito aborrecido. Castigou-me, resolveu me vigiar mais de perto.

A voz de Quirrel foi morrendo.

O senhor estava no caldeirão furado aquele dia!

Quirrell praguejou baixinho.

Eu não entendo... A Pedra está dentro do espelho? Devo quebrá-lo?

A cabeça de Harry pensava a mil. Ele começou a sussurrar.

O que quero acima de tudo no mundo, neste momento, é encontrar a Pedra antes que Quirrel a encontre. – ele sussurrava baixinho para si, e Meredith entendia muito mal o que ele falava - Então se me olhar no espelho, devo me ver encontrando a Pedra, o que quer dizer que verei onde está escondida! Mas como posso me olhar sem Quirrell perceber o que estou tramando? - Harry tentou se deslocar para a esquerda, para se posicionar diante do espelho sem Quirrel notar, mas as cordas que prendiam seus tornozelos estavam muito apertadas. Ele tropeçou e caiu.

Quirrell não lhe deu atenção. Continuou falando sozinho.

O que é que o espelho faz? Como é que ele funciona? Ajude-me, mestre.

E para horror de Harry, uma voz respondeu, e a voz parecia vir do próprio Quirrel.

Use o menino... Use o menino...

Quirrell voltou-se para Harry.

É... Potter vem cá. – Meredith arregalou os olhos.

E bateu palmas uma vez e as cordas que prendiam Harry caíram. Harry se levantou sem pressa.

Vem cá — repetiu Quirrel. — Olhe no espelho e me diga o que vê.

Harry não!

Harry foi até ele.

Meredith se desesperou. Rezou para que ele mentisse para o professor Quirrel, ou Hogwarts estaria acabada.

Quirrel aproximou-se de Harry pelas costas. Harry fechou os olhos, adiantou-se para se postar na frente do espelho, e tomou a abri-los.

A princípio viu a sua imagem pálida e apavorada. Mas um segundo depois, a imagem sorriu para ele. Levou a mão ao bolso e tirou uma pedra cor de sangue. Aí piscou e devolveu a pedra ao bolso e ao fazer isto, Harry sentiu uma coisa pesada cair dentro do seu bolso de verdade. De alguma forma inacreditável estava de posse da Pedra .

E então? — perguntou Quirrel impaciente. — O que é que você está vendo?

Harry armou-se de coragem.

Estou me vendo apertando a mão de Dumbledore... — ele provavelmente estava inventando — Ganhei o campeonato das casas para Grifinória.

Quirrel xingou outra vez.

Saia do meu caminho — disse. Quando Harry se afastou, sentiu a Pedra Filosofal comprimir sua coxa. Será que tinha coragem para tentar fugir?

Mas não dera cinco passos quando uma voz alta falou, embora os lábios de Quirrell não estivessem se mexendo.

Ele está mentindo... Ele está mentindo...

Potter, volte aqui! — gritou Quirrell — Diga-me a verdade! O que foi que você acabou de ver?

Meredith levantou agressivamente e uniu todas as suas forças para jogar a pedra no espelho. Ele se estilhaçou em mil pedaços.

Garota estúpida! E agora? – ele a agarrou pelo braço e a sacudiu com violência.

A voz alta tomou a falar.

Ainda não está tudo perdido, deixe-me falar com ele... Cara a cara...

Mestre, o senhor não está bastante forte! – ele empurrou Meredith que bateu de testa na moldura do espelho com alguns cacos ainda presos.

Estou bastante forte... Para isso...

Harry estava paralisado. Não conseguia mover nem um músculo. Petrificado, Meredith no chão viu Quirrel erguer os braços e começar a desenrolar o turbante. O que estava acontecendo? Ela se levantou devagar e seguiu fazendo uma curva ate Harry. O turbante caiu. A cabeça de Quirrel parecia estranhamente pequena sem ele. Então ele virou de costas sem sair do lugar.

Harry poderia ter gritado, mas não conseguiu produzir nem um som. Meredith se engasgou com o horror. Onde deveria estar a parte de trás da cabeça de Quirrel, havia um rosto, o rosto mais horrível que Harry já vira. Era branco-giz com intensos olhos vermelhos e fendas no lugar das narinas, como uma cobra.

Harry Potter... — o rosto falou - Meredith Riddle....

Harry tentou dar um passo para trás, mas suas pernas não obedeceram.

Está vendo no que me transformei? — o rosto disse — Apenas uma sombra vaporosa. Só tenho forma quando posso compartir o corpo de alguém... Mas sempre houve gente disposta a me deixar entrar no seu coração e na sua mente... O sangue do unicórnio me fortaleceu, nessas últimas semanas... Vocês viram o fiel Quirrel bebendo-o por mim na floresta... E uma vez que eu tenha o elixir da vida, poderei criar um corpo só meu... Agora... Por que você não me dá essa pedra no seu bolso?

Então ele sabia. A sensibilidade voltou repentinamente as pernas de Harry. Ele cambaleou para trás.

Meredith soltou o começo de um grito. Ela sentia algo se mexer em suas costas e queimava lhe arrancando a pele.

Não seja tolo — o rosto rosnou. — É melhor salvar sua vida e se unir a mim... Ou vai ter o mesmo fim dos seus pais... Eles morreram suplicando piedade... e não serei amável com ela... a matarei para você ver e será apnas sua culpa...

MENTIRA! — Harry gritou inesperadamente. Quirrel estava andando de costas para ele, de modo que Voldemort pudesse vê-lo. O rosto malvado sorria agora.

Que comovente... — sibilou. — Sempre dei valor à coragem... E, menino, seus pais foram corajosos. Matei seu pai primeiro e ele me enfrentou com coragem... Mas sua mãe não precisava ter morrido... Estava tentando protegê-lo.. Agora me dê a pedra, a não ser que queira que a morte dela tenha sido em vão e se não quiser ter o sangue da menina em suas mãos...

Harry! EU FICO BEM... NÃO DÊ NADA A ELE! – Meredith gritou atrás de Harry.

Nunca!

Harry saltou para a porta em chamas, mas Voldemort gritou:

AGARRE-O!

E, no instante seguinte, Harry sentiu a mão de Quirrel fechar-se em torno de seu pulso. E, ao mesmo tempo ele parecia sentir dor... Ele berrou, lutando com todas as forças e, para sua surpresa, Quirrel largou-o. Ele olhou alucinado à volta para ver onde fora Quirrell e o viu dobrar de dor, examinando os dedos, eles se enchiam de bolhas, diante dos seus olhos.

Agarre-o! Agarre-o! — Voldemort esganiçou-se outra vez e Quirrel investiu, derrubando Harry no chão, caindo por cima dele, as duas mãos apertando o pescoço do menino, Harry quase o cegava de dor, contudo ele via Quirrell urrar de agonia.

Mestre, não posso segurá-lo. Minhas mãos. Minhas mãos!

E Quirrell, embora prendendo Harry no chão com os joelhos, largou seu pescoço e arregalou os olhos, perplexo, para as palmas das mãos, elas pareciam queimadas, vermelhas, em carne viva.

Então o mate, seu tolo, e acabe com isso! — Voldemort guinchou .

Meredith tinha conseguido soltar uma parte da moldura, ainda tinham vários cacos presos a ela mas Meredith segurou firme e bateu com toda a força nas costas de Quirrel.

Quirrel levantou a mão para jogar uma praga letal e deu um tapa as cegas que pegou em meredith, mas Harry, por instinto, esticou as mãos e agarrou a cara de Quirrel.

AAAAI!

Quirrel saiu de cima dele, seu rosto se encheu de bolhas também, e então Harry entendeu: Quirrel não podia tocar sua pele, sem sofrer dores terríveis, sua única chance era dominar Quirrel, causar-lhe dor suficiente para impedi-lo de lançar feitiços.

Harry ficou em pé de um salto, agarrou Quirrel pelo braço e segurou-o com toda a força que pôde. Quirrel berrou e tentou se desvencilhar, Harry não conseguia enxergar, ouvia os gritos terríveis de Quirrel e os berros de Voldemort "MATE-O! MATE-O!", Meredith gemia de dor e outras vozes, talvez dentro de sua própria cabeça, chamando "Harry! Harry”!

Quirrel se afastou e agarrou Meredith por trás a imobilizando. Harry pulou em cima de Quirrel e ele empurrou Meredith para o lado... Harry agarrou o rosto de Quirrel e ele gritava de dor. O braço de Quirrel desprender-se com força na mão de Harry. Ele simplesmente apagou, e Meredith teve certeza de que tudo estava perdido e mergulhou na escuridão, cada vez mais profunda.

Ela ouviu uma voz ao longe...

– Harry....Harry.... – a voz ecoava e Meredith sentia uma dor de cabeça absurda.

Piscou os olhos... outra vez. O rosto sorridente de Alvo Dumbledore olhava para alguém ao lado... e ela estava...

Na ala hospitalar?

Boa tarde, Harry — Dumbledore disse.

Harry fixou o olhar nele.

Professor! A Pedra! Foi Quirrel! Ele apanhou a Pedra! Professor, depressa... – Harry gritou.

Acalme-se, menino, você está um pouco atrasado. Quirrel não apanhou a Pedra.

Então quem apanhou? Professor? Eu...

HAHAHAHA! – Meredith riu do nada. Harry olhou para ela.

Harry, por favor, relaxe ou Madame Pomfrey vai mandar me expulsar.

Harry engoliu em seco e olhou a sua volta. Parecia ter acabado de perceber que estar na ala do hospital. Achava-se deitado numa cama com lençóis de linho brancos e do seu lado havia uma mesa atulhada do que parecia ser a metade da loja de doces.

Presentes dos seus amigos e admiradores... — Dumbledore esclareceu sorrindo. — Aquilo que aconteceu nas masmorras entre você e o professor Quirrel é segredo absoluto, por isso, é claro, a escola inteira já sabe. Acredito que os nossos amigos, os Srs. Fred e Jorge Weasley foram os responsáveis pela tentativa de lhe mandar um assento de vaso sanitário. Com certeza acharam que você ia achar engraçado. Madame Pomfrey, porém, achou que poderia ser pouco higiênico e o confiscou.

Há quanto tempo estou aqui?

Três dias. O Sr. Ronald Weasley, a Srta. Granger e a Srta Wishp vão se sentir muito aliviados por você ter voltado a si, estavam muitíssimo preocupados.

Mas, professor, a Pedra... – Meredith falava meio embolado.

Já vi que você não se deixa distrair. Muito bem. A Pedra. O Professor Quirrel não conseguiu tirá-la de Harry. Cheguei a tempo de impedir que isto acontecesse, embora você estivesse se defendendo muito bem sozinho, devo dizer.

O senhor chegou lá? Recebeu a coruja de Hermione?

Devemos ter cruzado no ar. Assim que cheguei a Londres, tornou-se claro para mim que o lugar onde deveria estar era aquele de onde acabara de sair. Cheguei a tempo de tirar Quirrel de cima de você...

Então foi o senhor.

Receei que tivesse chegado tarde demais.

Quase chegou ele não poderia ter mantido Quirrel afastado da Pedra por muito mais tempo... – Dumbledore falava com Meredith.

Não da Pedra, menino, de você. O esforço que você fez quase o matou. Por um instante terrível, receei que tivesse matado. Quanto à Pedra, ela foi destruída.

Destruída! — Harry exclamou sem entender — Mas o seu amigo... Nicolau Flamel..

Ah! Você já ouviu falar no Nicolau? — Dumbledore perguntou parecendo encantado. — Você fez mesmo a coisa certa, não foi? Bom, Nicolau e eu tivemos uma conversinha e concordamos que assim era melhor.

Mas isto quer dizer que ele e a mulher vão morrer, não é?

Eles têm elixir suficiente para deixar os negócios em ordem e então, é, eles vão morrer...

Dumbledore sorriu ao ver a expressão de surpresa no rosto de Harry.

Para alguém jovem como você, tenho certeza de que isto parece incrível, mas para Nicolau e Perenelle, na verdade, é como se fossem deitar depois de um dia muito, muito longo. Afinal para a mente bem estruturada, a morte é apenas uma grande aventura seguinte. Você sabe, a Pedra não foi uma coisa tão boa assim. Todo o dinheiro e a vida que a pessoa poderia querer! As duas coisas que a maioria dos seres humanos escolheriam em primeiro lugar. O problema é que os humanos têm o condão de escolher exatamente as coisas que são piores para eles.

Harry ficou ali deitado,parecendo não ter resposta. Dumbledore cantarolou um pouquinho e sorriu para o teto.

Professor? — Harry disse — Estive pensando... Professor, mesmo que a Pedra tenha sido destruída, Vol... Quero dizer, o Senhor-Sabe-Quem...

Chame-o de Voldemort. Sempre chame as coisas pelo nome que têm. O medo de um nome aumenta o medo da coisa em si.

Sim, senhor. Bem, Voldemort vai tentar outras maneiras de voltar, não vai? Quero dizer, ele não foi de vez, foi?

Não, Harry, não foi. Continua por aí em algum lugar, talvez procurando outro corpo para compartilhar... Sem estar propriamente vivo ele não pode ser morto. Abandonou Quirrel à morte, ele demonstra a mesma falta de piedade tanto com os amigos quanto com os inimigos. No entanto, Harry, embora você talvez tenha apenas retardado a volta dele ao poder, da próxima vez só precisaremos de outro alguém que esteja preparado para lutar o que parece ser uma batalha perdida. E se ele for retardado repetidamente, ora, talvez nunca retome o poder.

Harry concordou com um gesto, mas parou na mesma hora, porque o aceno fez-lhe doer a cabeça. Então disse:

Professor, há coisas que gostaria de saber, se o senhor puder me dizer.. Coisas que eu gostaria de saber, a verdade... – Meredith falou baixo.

A verdade... — Dumbledore suspirou — é uma coisa bela e terrível, e, portanto deve ser tratada com grande cautela. Mas, vou responder às perguntas de vocês, a não ser que haja uma boa razão para não fazê-lo, caso em que eu peço que me perdoem. Não vou, é claro, mentir.

Bom... Voldemort disse que só matou minha mãe porque ela tentou impedi-lo de me matar. Mas por que, afinal, ele iria querer me matar?

Dumbledore suspirou muito profundamente desta vez.

Que pena, a primeira coisa que você me pergunta, eu não vou poder responder. Não hoje. Não agora.. Você vai saber, um dia... Por ora tire isso da cabeça, Harry. Quando você for mais velho... Sei que detesta ouvir isso... Mas quando estiver pronto, você vai saber.

E Harry entendeu que não ia adiantar insistir.

Mas por que Quirrel não podia tocar nele?

Sua mãe morreu para salvar você. Se existe uma coisa que Voldemort não consegue compreender é o amor. – Dumbledore falava olhando para Harry - Ele não entende que um amor forte como o de sua mãe por você deixa uma marca própria. Não é uma cicatriz, não é um sinal visível... Ter sido amado tão profundamente, mesmo que a pessoa que nos amou já tenha morrido nos confere uma proteção eterna. Está entranhada em nossa pele. Por isso Quirrel, cheio de ódio, avareza e ambição, compartindo a alma com Voldemort, não podia tocá-lo. Era uma agonia tocar uma pessoa marcada por algo tão bom.

Então, Dumbledore se interessou muito por um passarinho no peitoril da janela, o que deu tempo a Harry para enxugar os olhos como lençol. Quando recuperou a voz, disse.

E a capa da invisibilidade? O senhor sabe quem a mandou para mim?

Ah, por acaso seu pai deixou-a comigo e eu achei que você talvez gostasse. — Os olhos de Dumbledore faiscaram — Coisas úteis... Seu pai usava-a principalmente para ir escondido a cozinha roubar comida, quando estava aqui.

E tem mais uma coisa...

Diga.

Quirrel disse que Snape...

O Professor Snape, Harry.

Sim, senhor, ele... Quirrel disse que ele me odeia porque odiava meu pai. Isso é verdade?

Bom, eles se detestavam bastante. Mas não é diferente de você com o Sr. Malfoy. E, além disso, seu pai fez uma coisa que Snape nunca pôde perdoar.

O quê?

Salvou a vida dele.

O quê?

É... Dumbledore disse sonhador — É engraçado como a cabeça das pessoas funciona, não é? O Professor Snape não conseguiu suportar o fato de estar em dívida com o seu pai. Acredito que tenha se esforçado para proteger você este ano, porque achou que isso o deixaria quite com o seu pai. Assim podia voltar a odiar a memória do seu pai em paz...

Harry tentava compreender.

E, professor, só mais uma coisa...

Só essa?

Como foi que tirei a Pedra do espelho?

Ah, fico satisfeito que você tenha me perguntado. Foi uma das minhas idéias mais brilhantes, e cá entre nós, isto é alguma coisa. Sabe, só uma pessoa que quisesse encontrar a Pedra, encontrar sem usá-la, poderia obtê-la, de outra forma, a pessoa só iria se ver produzindo ouro e bebendo elixir da vida. O meu cérebro às vezes surpreende até a mim... Agora chega de perguntas. Sugiro que comece a comer esses doces. Ah, feijõezinhos de todos os sabores! Quando eu era moço tive a infelicidade de encontrar um com gosto de vômito, e desde então receio que tenha perdido o gosto por eles. Mas acho que não corro perigo com um gostoso caramelo, não acha? — E sorrindo jogou um feijãozinho caramelo escuro na boca. Então se engasgou e disse:

Que pena! Cera de ouvido! – Dumbledore pôs uma caixinha igual a aberta, só que fechada, em uma mesinha igual a de Harry só que próxima a cama de Meredith.

Você foi muito forte... não seriam todos que iriam até o fim. Acredite, isto me deixa muito mais calmo. Me perdoe por tudo... e depois vamos conversar, tenho uma surpresa pra você.

Madame Pomfrey, a encarregada do hospital, era uma boa pessoa, mas muito rigorosa.

Só cinco minutos... — Harry suplicou.

Absolutamente não.

Por favor! – Harry insistiu.

A senhora deixou o Professor Dumbledore entrar. - Meredith respondeu com a língua afiada.

Bom, é claro, ele é o diretor, é muito diferente. Vocês precisam descansar.

Estou descansando, olhe, deitado e tudo. Ah, por favor, Madame Pomfrey. – Harry começara a dar desculpas mais decentes.

Ah, muito bem. Mas só cinco minutos.

E ela deixou Rony, Hermione e Queen entrarem.

Harry! Meredith!

Hermione parecia prestes a abraçá-lo outra vez, mas conteve.

Ah, Harry, nos estávamos certos que você ia.... e a Meredith... Dumbledore estava tão preocupado...

Ei eu não ganhei presentes! Nem venham com esse papo. – Meredith disse emburrada.

A escola inteira não fala em outra coisa.... — Rony disse — Mas, no duro, o que foi que aconteceu?

Era uma das raras ocasiões em que a historia verdadeira é ainda mais estranha e excitante do que os boatos fantásticos. Harry contou tudo: Quirrel, o espelho, a Pedra, a luta e Voldemort.

Rony, Hermione e Queen eram bons ouvintes, exclamavam nas horas certas e quando Harry lhes disse o que havia sob o turbante de Quirrel, Hermione soltou um grito, e Meredith riu de seu espanto.

Então a Pedra acabou? — Rony perguntou finalmente – Flamel simplesmente vai morrer?

Foi o que perguntei, mas Dumbledore acha que... Como foi mesmo?... Que para a mente bem estruturada a morte é a grande aventura seguinte.

Eu sempre disse que ele era biruta — Rony, disse parecendo muito impressionado com a grande loucura do seu herói.

É talvez...

Então o que aconteceu com vocês três? — Harry perguntou.

Bom, eu voltei sem problemas.... — Hermione disse — Fiz Rony voltar a si, isso levou algum tempo, foi complicado tirar Queen de perto do fofo, já que a musica não podia parar, mas consegui, e estávamos correndo para o corujal para nos comunicar com Dumbledore quando o encontramos no saguão de entrada, ele já sabia, e só disse “Harry foi atrás dele, não foi?", e saiu desabalado para o terceiro andar.

Você acha que ele queria que você fizesse aquilo? — Rony perguntou. — Mandou a capa do seu pai e tudo o mais?

Bom! — Hermione explodiu — Se ele fez isso... Quero dizer... Isso é horrível... Você podia ter sido morto.

Não, não é horrível — Harry disse pensativo — Ele é um homem engraçado, o Dumbledore. Acho que meio que queria me dar uma chance. Acho que sabe mais ou menos tudo o que acontece por aqui, sabe? Imagino que tivesse uma boa idéia do que íamos tentar fazer e em lugar de nos impedir, ele simplesmente ensinou o suficiente para nos ajudar. Não acho que tenha sido por acaso que me deixou descobrir como o espelho funcionava. Era quase como se pensasse que eu tinha o direito de enfrentar Voldemort se pudesse...

É, a marca de Dumbledore, com certeza — Rony disse orgulhoso. — Olhe, você precisa estar bom para a festa de fim de ano, amanhã. Os pontos já foram todos computados e Sonserina ganhou, é claro. Você faltou ao último jogo de Quadribol, fomos estraçalhados por Cornival sem você. Mas a comida vai ser legal.

Nesse instante, Madame Pomfrey irrompeu no quarto.

Vocês já estão aí há quinze minutos, agora FORA! — disse com firmeza.

Os três saíram, mas não antes de deixarem alguns presentes para Meredith.

Sabe, acho que a surpresa maior de Dumbledore não foi Harry ter sobrevivido... foi você ter ajudado ele... ninguém esperava isso de você... exceto eu né?! – Queen conseguiu dizer antes de ser enxotada – Sabe... acho que ele realmente gostou da sua atitude...

Depois de uma boa noite de sono, Meredith se sentiu quase normal.

Quero ir à festa! — Harry disse a Madame Pomfrey, quando ela estava arrumando suas muitas caixas de doces — Posso, não posso?

O Professor Dumbledore disse que devo deixar você ir... —ela respondeu fungando, como se, na sua opinião, o Professor Dumbledore não percebesse os riscos que uma festa pode oferecer — E você tem outra visita...

Que bom. Quem é?

Hagrid foi-se esgueirando pela porta enquanto Harry indagava.

Em geral quando estava dentro de casa, Hagrid parecia demasiado grande para que o deixassem entrar. Sentou-se ao lado de Harry, deu uma olhada e caiu no choro.

É... Tudo... Minha... Culpa! — soluçou, o rosto nas mãos. — Eu informei ao mal como passar por Fofo! Eu informei! Era a única coisa que ele não sabia e eu informei! Você podia ter morrido! Tudo por causa de um ovo de dragão! Nunca mais vou beber! Eu devia ser demitido e mandado viver como trouxa!

Rúbeo! — Harry chamou chocado por vê-lo sacudir de tristeza e remorso, as grandes lágrimas se infiltrando pela barba — Rúbeo, ele teria descoberto de qualquer maneira, estamos falando de Voldemort, teria descoberto mesmo que você não tivesse informado.

Não foi sua culpa. Alem de ele ter te enganado, ele é mau e ia descobrir um jeito... de qualquer forma... – Meredith disse suave.

Mas vocês podiam ter morrido! — Hagrid soluçou — E não diga o nome dele!

VOLDMORT! — Harry berrou e Hagrid levou um choque tão grande que parou de chorar.

Estive com ele cara a cara e vou chamá-lo pelo nome que tem.

Por favor, anime-se, Rúbeo, salvamos a Pedra, ela foi destruída e ele não poderá usá-la. – Meredith falou calma – E ele também não me assusta!

V A L D E M O R T! Bobão!

Coma um sapo de chocolate. Tenho um montão... – Harry ofereceu.

Hagrid secou o nariz como dorso da mão e disse:

Ah, isso me lembra. Trouxe um presente para você.

Não é um sanduíche de carne de arminho, é? — Harry perguntou. Abriu-o curioso e, finalmente, Hagrid deu uma risadinha.

Não, Dumbledore me deu folga ontem para eu providenciar. Claro, devia mais é ter me demitido. Em todo o caso, trouxe isto para você...

Parecia ser um belo livro encadernado em couro. Harry abriu-o, curioso. Estava cheio de retratos de bruxos, de cada página, sorrindo e acenando para ele, estavam sua mãe e seu pai.

Mandei corujas para todos os velhos amigos de escola de seu pai e sua mãe, pedindo fotos... E sabia que você não tinha nenhuma... Gostou?

Harry nem conseguiu falar, mas Hagrid compreendeu.

E este é pra você. – Hagrid deu a ela um livro não tão belo quanto o de Harry. Na primeira página uma antiga foto trouxa eu Meredith tinha guardada. Era lá, Lucy, sua mãe, tom, seu pai, Tomas, Molly e ela, uma menininha loira. Na pagina seguinte havia algo escrito:

Mesmo que sua vida tenha sido triste, ela será melhor daqui em diante... sei que não tem muitas recordações, mas aqui você poderá guardar muitas lembranças felizes que terá.

Logo poderemos tirar uma foto e colocar aqui.

De Hagrid para a pequena Meredith.”

Assim como Harry as palavras escaparam de Meredith.

Harry e Meredith desceram para a festa de fim de ano sozinho aquela noite.

Atrasaram-se com os cuidados de Madame Pomfrey, que insistiu em lhes fazer um último check-up, de modo que o salão principal já se enchera. Estava decorado com as cores de Sonserina, verde e prata, para comemorar sua conquista do campeonato das casas pelo sétimo ano consecutivo. Uma enorme bandeira com a serpente de Sonserina cobria a parede atrás da mesa principal.

A Madame Pomfrey é chata né?

Ela só ta preocupada Harry....

Quando Harry e Meredith entraram houve um silêncio momentâneo e em seguida todos começaram a falar alto e ao mesmo tempo. Ele se sentou discretamente numa cadeira entre Rony e Hermione à mesa da Grifinória e tentou fingir que não via as pessoas se levantarem para espiá-lo.

Felizmente, Dumbledore chegou instantes depois. A algazarra foi serenando.

Meredith se sentou exilada na mesa da Sonserina, mas mais tarde ela sentaria com Harry e os outros.

Mais um ano que passou! - Dumbledore disse alegremente - E preciso incomodar vocês com a falação asmática de um velho antes de cairmos de boca nesse delicioso banquete. E que ano tivemos! Espero que as suas cabeças estejam um pouquinho menos ocas do que antes... Vocês têm o verão inteiro para esvaziá-las muito bem, antes do próximo ano letivo. Agora, pelo que entendi, a Taça das Casas deve ser entregue e a contagem de pontos é a seguinte: em quarto lugar Grifinória com trezentos e doze pontos, em terceiro, Lufa-Lufa, com trezentos e cinqüenta e dois pontos, Corvinal, com quatrocentos e vinte e seis, e Sonserina com quatrocentos e setenta e dois pontos.

E uma tempestade de pés e mãos batendo irrompeu da mesa de Sonserina. Era uma cena nauseante.

Sim, senhores, Sonserina está de parabéns. No entanto, temos de levarem conta os recentes acontecimentos.

A sala mergulhou em profundo silêncio.

Tenho alguns pontos de última hora para conferir. Vejamos. Sim... Primeiro: ao Sr. Ronald Weasley...

O rosto de Rony se coloriu de vermelho vivo, parecia um rabanete que apanhara sol demais na praia.

... Pelo melhor jogo de xadrez presenciado por Hogwarts em muitos anos, eu confiro à Grifinória sessenta pontos.

Os vivas da Grifinória quase levantaram o teto encantado, as estrelas lá no alto pareceram estremecer.. Ouviram Percy dizer aos outros monitores: "É o meu irmão, sabem! O meu irmão caçula! Venceu uma partida no jogo vivo de xadrez de MacGonagall!”

Finalmente voltaram a fazer silêncio.

Segundo: a Senhorita Hermione Granger... Pelo uso de lógica inabalável diante do fogo, concedo à Grifinória sessenta pontos.

Hermione escondeu o rosto nos braços, Meredith teve a certeza de que caíra no choro. Os alunos da Grifinória por volta da mesa não cabiam em si de contentes, tinham subido cem pontos.

Terceiro: a Senhorita Meredith Riddle... por sua perspicácia, inteligência e habilidade em se favorecer em situações difíceis, mas principalmente por sua coragem e força de vontade diante de uma situação em que muitos fugiriam ela permaneceu e lutou o quanto pode concedo a Sonserina quarenta pontos.

Quarto: a Senhorita Queen Wishp por sua lealdade e coragem diante de ajudar os companheiros ficando para trás e enfrentando o perigo sozinha eu concedo quarenta pontos a Lufa-Lufa!

Todos na mesa assobiaram e bateram palmas em um furor incrível.

A mesa fez barulho e todos sorriram, por um momento aceitaram Meredith.

Quinto: ao Sr. Harry Potter — A sala ficou mortalmente silenciosa — Pela frieza e excepcional coragem, concedo à Grifinória oitenta pontos.

A balbúrdia foi ensurdecedora. Os que conseguiam somar enquanto berravam de ficar roucos sabiam que Grifinória agora chegara a quinhentos e dois pontos — Exatamente o mesmo que Sonserina. Precisariam sortear a Taça das Casas, se ao menos Dumbledore tivesse dado a Harry mais um pontinho.

Dumbledore ergueu a mão. A sala gradualmente se aquietou.

Existe todo tipo de coragem.... — Dumbledore disse sorrindo. — É preciso muita audácia para enfrentarmos os nossos inimigos, mas igual audácia para defendermos os nossos amigos. Portanto, concedo dez pontos ao Sr. Neville Longbottom.

Alguém que estivesse do lado de fora do salão principal poderia ter pensado que ocorrera uma explosão, tão alta foi a barulheira que irrompeu na mesa da Grifinória. Harry, Rony e Hermione se levantaram para gritar e dar vivas enquanto Neville, branco de susto, desaparecia debaixo de uma montanha de gente que o abraçava. Jamais ganhara um único ponto para Grifinória antes. Harry, ainda gritando, cutucou Rony nas costelas indicando Malfoy, que não poderia ter feito uma cara mais perplexa e horrorizada se tivesse acabado de ser encantado com o Feitiço do Corpo Preso.

O que significa — Dumbledore continuou procurando se sobrepor à tempestade de aplausos, porque até Cornival e Lufa-Lufa estavam comemorando a derrota de Sonserina — Que precisamos fazer uma pequena mudança na decoração.

E, dizendo isto, bateu palmas. Num instante, os panos verdes se tornaram vermelhos e, os prateados, dourados, a grande serpente de Sonserina desapareceu e o imponente leão da Grifinória tomou o seu lugar, Snape apertou a mão da Professora Minerva, com um horrível sorriso amarelo. Seu olhar encontrou o de Harry e o menino percebeu, no mesmo instante, que os sentimentos de Snape com relação a ele não tinham mudado nem um pingo. Isto não o preocupou. Parecia-lhe que sua vida voltaria ao normal no próximo ano, ou tão normal quanto ela poderia ser em Hogwarts.

Foi a melhor noite da vida de Meredith melhor do que a ceia de Natal ou o encontro com o trasgo... Jamais esqueceria esta noite.

Harry quase esquecera que os resultados dos exames ainda estavam por vir, mas eles não deixaram de vir, Para sua grande surpresa, tanto ele quanto Rony passaram com boas notas, Hermione, é claro, foi a melhor do ano. Até Neville passou raspando, sua boa nota em Herbologia compensou a péssima nota em Poções. Tinham tido esperanças de que Goyle, que era quase tão burro quanto era mau, fosse expulso, mas ele também passou. Ironicamente Meredith sem estudar absolutamente nada tirou a nota máxima em quase todas as matérias.

Foi uma pena, mas como disse Rony, não se podia ter tudo na vida.

– Adorei a cara do Malfoy! –Meredith ria junto a Queen e Hermione.

– Mas por que Dumbledore te deu menos pontos?

– Simples. Por que a Grifinória merecia ganhar... e eu não sou santa Hermione... ele deve ter descontado alguns pontos de mim.

A noite foi incrível e no dia seguinte derrepente, seus guarda-roupas ficaram vazios, os malões arrumados, o sapo de Neville foi encontrado escondido em um canto do banheiro, as notas foram entregues a todos os alunos, com o aviso de que não fizessem bruxarias durante as férias.

Eu sempre tenho a esperança de que eles se esqueçam de entregar as notas e o aviso... — Fred Weasley lamentou.

Meredith foi chamada para a diretoria.

– Olá! – Dumbledore a cumprimentou com um sorriso no rosto.

– O senhor queria falar comigo certo?

– Sim. Aqui está a surpresa que lhe prometi.

Dumbledore entregou uma chave media, longa e antiga. Ele olhou para Meredith satisfeito.

– Você não vai ficar em Hogwarts.

– Não? – o pânico era evidente – Vou ser expulsa?

– Não. Está chave é da casa onde sua avó viveu. Fica em uma pequena vila e neste papel estão as instruções para você chegar lá. Quando sair do têm leia com atenção. É um presente. Lá quem sabe o que você poderá descobrir sobre seu passado?

– Obrigada! – Meredith agradeceu surpresa, seguiu para o dormitório, arrumou seu malão, e foi para o expresso Hogwarts.

Hagrid estava pronto para levá-los à frota de barcos que fazia a travessia do lago, e, no momento seguinte, estavam embarcando no Expresso de Hogwarts, conversando e rindo à medida que os campos se tornavam mais verdes e mais cuidados, comendo feijõezinhos de todos os sabores enquanto atravessavam as cidades dos trouxas, trocando as vestes de bruxos pelos blusões e paletós, parando na plataforma 9 e ½ na estação de King's Cross.

Levou um bom tempo para todos desembarcarem na plataforma. Um guarda muito velho estava postado na saída e os deixava passar em grupos de dois e três para não chamarem atenção ao irromper todos ao mesmo tempo por uma parede sólida, assustando os trouxas.

Vocês precisam vir passar uns dias conosco..— Rony disse— Os quatro. Vou mandar uma coruja para vocês.

Obrigado — Harry disse— Preciso ter alguma coisa por que esperar.

As pessoas passavam empurrando-se ao se dirigirem para a saída para o mundo dos trouxas. Alguns gritavam.

Tchau, Harry!

Nos vemos por ai, Potter!

Continua famoso — Rony comentou, sorrindo para o amigo.

Não aonde eu vou, posso lhe garantir.

Ele, Rony e Hermione passaram juntos pelo portão.

Olha lá ele, mamãe, olha lá ele, olha!

Era Gina Weasley, a irmãzinha de Rony, mas não apontava para Rony.

Harry Potter! — gritou com a vozinha fina. — Olhe, mamãe! Estou vendo...

Fique quieta, Gina, é falta de educação apontar.

– Eu sei como os trouxas podem se maus Harry... – Meredith disse irrompendo da pilastra junto a Queen e um desconhecido.

A Sra. Weasley sorriu para eles.

Muito trabalho este ano?

Muito — Harry respondeu. — Obrigado pelas barrinhas de chocolate e pelo suéter, Sra. Weasley.

Ah, de nada, querido.

Estavam boas mesmo! – Meredith sorriu folgada.

Está pronto?

Era um homem com a cara vermelhona, bigodudo, parecendo furioso com a audácia de Harry de andar carregando a coruja numa gaiola por uma estação cheia de gente normal. Atrás dele, achava-se mulher loira, magra e pescoçuda e um garoto gordo e irritante, parecendo aterrorizados só de olhar para Harry.

Vocês devem ser a família de Harry! — a Sra. Weasley falou.

Por assim dizer. Sou Válter.— o homem respondeu — Ande logo, menino, não temos o dia inteiro. — E se afastou.

Harry ainda demorou para trocar uma última palavrinha com Rony e Hermione.

Vejo vocês durante as ferias, então.

Espero que você tenha... Há... Umas boas férias — Hermione disse, olhando hesitante para Válter, espantada que alguém pudesse ser tão desagradável.

Ah, claro que sim. — respondeu Harry, e eles ficaram surpresos com o sorriso que se espalhava pelo seu rosto. — Eles não sabem que não podemos fazer bruxarias em casa. Vou me divertir à beça com o Duda este verão...

Haha... boa sorte Potter! – Meredith riu... estava feliz – Boas férias Hermione!

Os dois sumiram.

Tchau.. ate as aulas! – Queen disse alegre – espero que o ano eu vem seja como esse!

Tchau! – Meredith acenou. Sobrou apenas Rony.

E você querida? -A Sra. Weasley sorriu.

– tenho que ir ao ministério da magia e fazer uma aparatação direta para este endereço. – Meredith deu o papel na mão da mulher ruiva.

Ah claro.. querido? Ela preciso de ajuda.. já que você esqueceu aqueles pergaminhos, vamos ao ministério. – ela riu – ele trabalha no ministério!

Usaram um carro azul voador, para ir até lá. A viagem foi barulhenta. Rony perguntava sobre o final da aventura querendo arrancar qualquer informação adicional de Meredith, os gêmeos irritavam Percy, que estava envergonhado por estar com Meredith que a beijou, Gina, a irmãzinha menor só falava no Potter e a Sra. Weasley falava com o marido... um caos familiar amigável e feliz.

Chegaram ao ministério e o Sr Weasley foi pegar uma autorização para a aparatação.

Muita doidera este ano né? –Meredith falou a Rony – um dia eu gostaria de ir na sua casa.

Claro, quando quiser...

Obrigda Rony... sabe eu nunca tive amigos, e agora tenho vocês, o Potter a Granger, a Queen... obrigada..

Espero que continue assim... que não fique como o Draco...

Nunca..

Promete?

Talvez...

Meredith riu. O Sr Weasley trouxe a autorização tocou a mão de Meredith e ela se enjoou por alguns segundos e por fim estava em um morro de frente para uma casa de dois andares, e na porta tinham duas serpentes entrelaçadas. Ela entrou pelo portão enferrujado, subiu na pequena varandinha e de lá, viu as casinhas em um pequeno povoado próximo.

Rodou a chave... seu coração bateu forte e o malão pesou ainda mais... girou a maçaneta e entrou.

Aquela era a sua casa agora. Que segredos ela iria descobrir? Quem sabe? Mas ela sabia que aquela seriam as primeira férias de verão,as mais doces que já tinha tido na vida.

E ela ia visitar os MacWisth por que, Jeremy não tinha entrado na escola ainda... e eles não sabiam que ela não podia usar magia! Era a hora de fazer algumas maldades e investigar a casa de seus antepassados... para descobrir suas raízes.

Feliz férias de verão!

Fim




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Notas finais do capítulo

pra começar este é o ultimo capitullo... se eu não receber reviers com suas opinioes sobre este fic, o que voces acharam, e onde eu poderia melhorar, eu não vou fazer o proximo.... estão avisados. vão ficar sem a continuação( só assim que voces me dão a opinião de voces( sabe tem gente que realmente manda, e se você manda você sabe que este aviso não é pra voce! mas se você manda qualquer coisa..... bnem mande sua avaliaão agora ^^ kissu)
Este capitulo me deu trabalho em particular. como ambientar meredith dentro dos testes da pedra filosofal e a distribuiçao de pontos? deu um certo trabalho e eu tive que queimar muito a minha cabeça mais ta ai( acredite foi bem mais dificil do que parece!)
bem eu vejo mtv... nada contra que assiste mix tv mas PQP que vjs ruiiiiiiis uma parece que tem paralisia na cara e aquela do comando, a mina só fala merda e coisas sem sentido!
mas em materia de clipe a mix tv ganha. eles passam muito mais clipe... o problema é que as informaçoes sobre filmes musica e todo o cenario pop são muito ruins... se quiser saber mais rápido liga na mix... eles dão algumas noticias só tres dias depois da mix ter dado..... cruixsh!
é isso ai kissu da ki,... e não se esqueçam... logo logo vem o próximo livro por ai!