Harry Potter e a herdeira maldita escrita por Absolem the oracle


Capítulo 10
Capítulo 10 - Potter o apanhador


Notas iniciais do capítulo

Heiiiiiiiiiiii oooooo
sim eu adoro cauntry texano( eu sei, não faz sentido eu dizer isso aqui)
tenho lido fics muito boas dos vingadores, mas gosto de uma em particular Marvel Chronicles- A Herdeira De Thor escrita por Yamatsu Kamie, Marvel_History
é muito boa!! e li fics ótimas de harry potter que me deram muitas ideias(idéias mesmo, não vou copiar nada... assim não tem graça^^)
leiam.. e mandem rewierssssssss



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- E então?

- Ela... não fala com a turma do primeiro ano.

- Se vira. Eu não quero saber de erros. Quero resultados.

- Mas!

- Bem... Você decide.

- Tá bem!

- Agora some, tenho coisas mais importantes pra fazer do que ouvir seus fracassos. – Meredith se perguntava se não havia sido dura demais com Pansy. Não, não tinha sido.

O domingo não correu como o esperado. Pansy era apenas uma garotinha. Não servia pra muita coisa, e Meredith teria que melhorá-la, mas não era o momento.

Queen estava na mesa da Grifinória, e se Snape já havia se irritado com ela por sentar na Lufa-Lufa imagine na Grifinória. Ainda bem que Dumbledore havia feito Snape suspender a detenção.

- Imagina na Grifinória! – Meredith murmurou para si na entrada.

E foi exatamente o que ela fez. Por quê? Por que irritar Snape era ótimo, já que na primeira aula ele a irritou. O gênio de Meredith era assim.

- Ei pessoal! – Meredith disse simplesmente se sentando.

Todos ficaram em silencio a fitando sem entender ao certo qual era seu interesse.

- Que foi? Estavam criando um plano contra a Sonserina?

Eles a olharam com curiosidade e o primeiro a falar foi Potter.

- Então... o que você quer aqui? – Hermione tomou a frente depois do comentário.

- Olha aqui, se vai falar algo sobre trouxas pode economizar suas palavras podres viu vibor....

- Calma, não é nada disso. – Meredith cortou Hermione.

- Então é o que? – Hermione disse irritada.

- Simples. Não to afim de ficar na Sonserina.

- Harry! – Weasley tentou falar baixo, mas não conseguiu – Não confie nela. Aposto que isso é coisa do Malfoy – Weasley quase cuspiu o nome.

- Seguinte, e daí que sou da Sonserina? Não gosto daquela gente. Mas vocês são como eles! - Meredith disse dando a impressão de que ia se levantar – Eles julgam os outros pelo sangue, e vocês pela casa!

Hermione enrugou o nariz em sinal de reprovação e Rony Weasley não parava de falar que Meredith não era confiável.

- Bem, que seja! – Harry bateu a mão forte na mesa – Se quer ficar com agente, fique. Mas fique avisada, qualquer sinal e você vai estar sozinha!

- Certo chefe!- ela disse com um sorriso bobo.

- Ei, por que essa cara? – Queen perguntou a Hermione.

- Além da estranha ai? – Hermione apontou com o garfo que segurava – Já bastava a aula de poções, e agora nas quintas as aulas de vôo vão ser com a Sonserina. – Hermione disse com uma careta.

- Típico. – disse Harry desanimado – E o que eu sempre quis foi fazer papel de palhaço montado numa vassoura na frente do Draco.

- Você não vai fazer papel de palhaço. – Weasley disse tentando ser sensato – Em todo caso, sei que o Draco vive falando que é bom em quadribol, mas aposto que é mentira.

- Ei qual é o seu nome Weasleyzinho? – Meredith falou com o mesmo deboche que Draco usava, mas fora sem intenção.

- Rony. – o ruivo de aparência inocente, e boba respondeu secamente.

Draco sem duvida falava muito de vôos no salão comunal. Ficava reclamando toda vez que Snape passava sobre os alunos do primeiro ano nunca entrarem para o time de quadribol. E se gabava em longas histórias, onde ele fugia por um triz dos helicópteros dos trouxas.

Mas não só ele. Ate Rony contava historias sobre vôos na vassoura velha do irmão maior. Meredith se sentiu um pouco deslocada. Ela, assim como Potter, nunca tinha voado em uma vassoura antes, mas ela tinha certeza que se daria melhor que Neville. Ele tinha errado de novo a poção e acabou indo para enfermaria. E Harry tinha perdido pontos para a Grifinória.

Bobamente Meredith sorriu achando graça da desgraça alheia de Potter e Neville.

- Bem eu nunca andei em uma vassoura. Minha avó não deixa. – Meredith achava que a avó estava certa, por que mesmo não sendo da Grifinória ela via Neville sofrer uns cinco acidentes por dia mesmo com os dois pés no chão.

Neville levantou-se para pegar torradas e geléia de morango na ponta da mesa, e no caminho tropeçou e deixou o prato de torradas cair. Voltou e novamente pegou a geléia e as torradas.

Hermione falava rápido e estava quase tão nervosa quanto Neville com a idéia de voar.

- Isto não se aprende em um livro!- não que ela não tivesse tentado.

A semana correu rápida e Pansy conseguira novas informações.

- Dizem que ela é uma vadia, mas ninguém consegue provar. Os pais dela acham que ela é uma santa.

- Hum, o que mais?

- Ela gosta de brincar. E pretende dar em cima de algum garoto do primeiro ano.

- Como você ta sabendo de tudo isso?

- Ela fofoca com as outras bem alto no banheiro do dormitório. E ela gosta de cigarros. Mas é difícil trazer pra cá.

- Bem, descubra de que tipo de cigarro, e me arrume um maço. Ah, você já deve ser amiga de algum garoto?

- Sim...

- Sem ser o Malfoy e os retardados dele.

- éh.... pode se dizer que sim.

- Ótimo. Vamos montar uma armadilha...

No café da manha de quinta, havia um cansaço geral.

- Ei trouxa! E ai... ainda não procuraram você pra pegar as roupas de volta! Você “achou” elas no achados perdidos né! – Draco fez aspas com os dedos, e seus seguidores desataram em um risinho forçado.

- Ah que saco!

- To entendendo o seu interesse em nós. – Hermione disse sem tirar os olhos do Quadribol Através dos Séculos.

Neville praticamente se pendurava em cada palavra que Hermione dizia, desesperado para aprender qualquer coisa que o ajudasse a se segurar na vassoura mais tarde, mas todos ficaram muito felizes quando Hermione foi interrompida pela chegada do correio, principalmente Queen, que era da lufa-lufa e não tinha interesse em ouvir, e Meredith, que já sentia a cabeça latejar com a constante repetição de Hermione.

Harry não recebeu nenhuma carta, exceto o bilhete de Hagrid o qual Rony ficou falando. Ele ficava dizendo o quanto era curioso que justamente o cofre que Hagrid havia aberto tivesse sido “roubado”.

- Ele estava muito estranho – Rony se referia a Hagrid num sussurro para Meredith – parece que ele pegou um pacotinho muuuuuito importante e o Snape estava todo alvoroçado por causa disso.

- Huuum. Curioso. Eu posso... investigar.

- Sério?

- Sim... ele dorme na área da Sonserina.

Meredith também não recebera nenhuma carta, mas todos perceberam o quanto Draco olhava para eles.

- Deve querer saber o que estava escrito no bilhete de Hagrid. – Rony disse a Meredith com medo de ser ouvido.

Apesar de Meredith não receber nada, Draco todas as manhas recebia uma coruja trazendo sempre um pacote de doces, que ele abria fazendo farol na mesa da Sonserina.

- Ei o Snape não liga? – Queen perguntou

- Como?

- Não liga de você sentar aqui?

- Ele nunca vem pro café da manhã.

- Verdade. – Queen concluiu a conversa com Meredith enfiando um pedaço de torta de amora na boca.

Uma coruja do curral de Hogwarts trouxe para Neville um pacote de sua avó. Ele abriu excitado e curioso e mostrou uma bola de vidro do tamanho de uma bola de golf grande, que parecia cheia de fumaça branca por dentro.

- É um lembrol! – ele explicava alegremente – Vovó sabe que sou esquecido. Isto serve pra avisar eu agente esqueceu de fazer alguma coisa. Olhe, aperte assim e ele fica vermelho, ah... – ele ficou sem graça por que o lembrol de repente emitiu uma luz escarlate -... se você tiver esquecido alguma coisa...

Neville estava tentando lembrar-se do que havia esquecido quando Draco , que ia passando pela mesa da Grifinória , arrancou o lembrol de sua mão.

- Traidora! – ele sussurrou rapidamente para Meredith.

Harry e Rony puseram-se imediatamente de pé. Todos ali queriam um motivo para brigar com Draco, mas a professora Minerva, que era capaz de identificar uma confusão com a rapidez de uma águia, num segundo já estava lá.

- O que está acontecendo?

- Drago tirou meu lembrol, professora, e chamou a... – Meredith fez não com a cabeça para que Neville não comentasse nada.

- E chamou quem de que?

- Nada.

Mal humorado Draco mais do que depressa largou o lembrol na mesa.

- Só estava olhando. – falou e saiu de fininho com Crabbe e Goyle na encolha.

Às três e meia, naquela tarde, todos da Sonserina seguiram para fora do castelo, onde teriam a primeira aula de vôo. Meredith combinou com Queen para que estivesse lá durante a aula. E ela contente cabulou a aula de historia da magia.

- Melhor faltar e fazer algo útil que dormir lá né? – ela dizia se fazendo de boba. – Levo a Titi junto.

Aquele era um dia claro sem muitas nuvens no céu, o que incomodava Meredith que preferia nublado, e com uma brisa fresca, fazia os cabelos baterem nos rostos e grudarem nos lábios. A grama de um verde esmeralda rodeava alta o caminho de pedra, e rodeavam seus pés ao caminharem em um gramado plano que havia do lado oposto à floresta proibida cujas árvores balançavam sinistramente a distancia, e suas copas se envergavam ameaçadoras com o vento.

Os alunos da Grifinória chegaram depois e todos já estavam com as vassouras enfileiradas. Os gêmeos Weasley reclamavam alto das vassouras da escola, dizendo que haviam umas que começavam a vibrar quando voavam muito alto, ou sempre viravam mais pra esquerda.

A professora, Madame Hooch, chegou. Tinha cabelos curtos com um corte repicado e meio arrepiado, grisalhos e olhos amarelos como os de um falcão.

- Vamos, o que é que estão esperando? – ela perguntou com rispidez – Cada um ao lado de uma vassoura. Vamos, andem logo!

A vassoura de Meredith era velha e seu cabo estava riscado como se fosse feito de propósito.

- Estiquem a mão direita sobre a vassoura – Madame Hooch mandou – e digam “suba!”

Meredith esticou a mão esquerda, sua mão direita era burra e não conseguiria.

- Suba! – todos gritaram.

A vassoura de Meredith voou com força para sua mão, e chegou a machucar um pouquinho.

Harry também conseguiu êxito, mas Hermione Granger e Neville não conseguiram. Seus rostos tinham um certo temor. Talvez vassouras fossem como cavalos, sentindo o medo das pessoas. E Neville, afirmava que preferia ficar no chão.

Em seguida Madame Hooch mostrou como montar nas vassouras sem escorregar pelas extremidades, e passou pelas fileiras de alunos corrigindo a maneira de segura-las. Dava para ver as caras contentes de Harry e Ron quando Madame Hooch disse a Draco que ele segurava a vassoura errado havia anos.

- Agora, quando eu apitar, dêem um impulso forte com os pés. – a professora disse analisando cada movimento – Mantenham as vassouras firmes, saiam alguns centímetros do chão e voltem a descer curvando o corpo um pouco pra frente. Quando eu apitar... três... dois...

Mas antes que ela chegasse ao um, Neville deu o impulso e estava aterrorizado, assustando Meredith, que estava de frente para ele e acabou dando o impulso também, só que para trás.

- Volte menino! – a professora gritava, Neville subia mais e mais como uma rolha numa garrafa de champanhe estourada.

Meredith não via bem a cara de Neville, mas ele tremia sob a vassoura. Ela via quase como em câmera lenta, ele escorregava para o lado, para fora da vassoura, e ela ate tentou chegar perto para pega-lo, mas foi muito lenta.

- BUM! – um baque surdo, um ruído de fratura e Neville caído de bruços na grama, estatelado.

Sua vassoura continuou a flutuar cada vez mais alto em direção a floresta proibida mas Meredith já recuperada voou extremamente rápido para pegar a vassoura antes que ela entrasse na floresta e voltou rápido.

Rápido o suficiente para ouvir.

- Pulso quebrado. – Madame Hooch murmurou – Vamos menino, levante-se.

Virou-se para o restante das classes.

- Nenhum de vocês vai se mexer enquanto levo este menino a ala hospitalar! Deixem as vassouras onde estão ou serão expulsos de Hogwarts antes que possam dizer “quadribol”. Vamos querido, e você – ela apontava pra Meredith – vai conversar com Snape, ou acha que não vi o que fez?

Neville com o rosto manchão de lagrimas segurando o pulso, levantou devagar, e saiu mancando, com Madame Hooch o apoiando, e abraçando pelos ombros. Assim que eles ficaram longe o suficiente Draco caiu na gargalhada.

- Vocês viram a cara dele, o panaca?

Os alunos da Sonserina fizeram coro, e Meredith prostrou-se ao lado de Hermione.

- Cala a sua boca Draco! – Parvati Patil retrucou.

- Uuuuu, defendendo o Neville? – Pansy disse com as feições duras – Nunca pensei que você gostasse de manteiginhas derretidas, Parvati.

Pansy se calou quando percebeu que Meredith a olhava com uma expressão séria e dura.

- Você ta fazendo essa cara por que heim trouxa?

- Cala a boca idiota.

- Ah! – Draco ergueu o dedo em uma explicação – Você não é tão ruim assim! Até fez o panaca cair.

- Ei! – Meredith deu m passo a gente visivelmente irritada – Eu nem toque nele! – Hermione segurou o braço de Meredith.

- Olhe! – Draco disse atirando-se para frente e pegando alguma coisa na grama – É aquela porcaria que a avó do Neville mandou.

O lembrol cintilou ao sol quando Draco o ergueu. Harry já parecia irritado com o comentário maldoso de Draco contra Meredith.

- Me dá isso aqui Draco. – Harry falou em voz baixa e todos param de conversar para espiar a situação.

Draco soltou uma risadinha maldosa, e Meredith... achou interessante.

- Acho que vou deixar em algum lugar pro Neville pegar, que tal em cima de uma árvore?

- Me dá isso aqui! – Harry berrou com raiva, mas Draco já tinha montado em uma vassoura e voava em círculos. Ele não mentiu, sabia voar bem, e planando ao nível dos ramos mais altos de um carvalho desafiou:

- Vem buscar Potter!

Harry agarrou uma vassoura.

- Vai lá!!! – Meredith incentivava, pois aquele tipo de coisa quebrava a típica monotonia.

- Não! – Hermione gritou e deu uma cotovelada de leve em Meredith – Madame Hooch disse pra ninguém se mexer! Vocês vão nos meter em uma enrascada! E você! - ela olhou para Meredith com raiva.

- Qui é?

Harry a ignorou. Ele montou a vassoura, deu um impulso e subiu rapidamente no ar. Seus cabelos e vestes se agitavam. Ele subiu mais e mais e as garotas da Grifinória davam gritinhos, enquanto Rony gritava sonoros vivas.

Ele virou a vassoura em um gesto bruto ficando de frente para Draco, que planava no ar. Ele parecia realmente surpreso com a habilidade de Potter.

- Me dá isso aqui! – ele gritava ato suficiente para que se ouvisse lá de baixo – Ou vou derrubar você dessa vassoura!

- Ah é? – Draco retrucou, tentando debochar mas sua voz transmitia certa preocupação.

- E ai quem se acha que ganha? – Queen perguntava a Meredith, ela tinha aparecido do nada e Meredith nem a percebeu chegando ao seu lado.

- Sei lá, ei! De onde você veio?

- De lá. – ela apontava o caminho para o castelo e entregou Titi para Meredith.

Eles voavam no alto quase que em um combate, e Draco escapou por um triz de uma das investidas de Harry. Algumas pessoas aplaudiam, e Titi se enroscava no braço e pescoço de Meredith assustada com o barulho.

- Aqui não tem Crabbe nem Goyle pra salvarem sua pele, Draco! – Harry berrou.

O mesmo pensamento parecia ocorrer na cabeça de Draco.

- Apanhe se puder, então! – ele gritou e atirou a bolinha de cristal no ar, e depois voltou para o chão.

A bolinha fez um arco e Harry se curvou ate um mergulho quase vertical. No chão todos gritavam, torcendo contra e a favor. E a meio metro do chão ele a agarrou, e virou por um triz de bater no chão colocando a vassoura na horizontal.

- HARRY POTTER!

- Ih... se fudeu. – Meredith disse olhando para a professora Minerva, e Hermione lhe deu outro cutucão.

Harry tremia visivelmente, enquanto a professora Minerva corria em direção aos alunos.

- Nunca... em todo o tempo que estive em Hogwarts... – a professora Minerva perdeu fala de espanto e seus óculos cintilavam sem parar - ...como é que você se atreve... podia ter quebrado o pescoço...

- Não foi culpa dele professora...

- Calada senhorita Patil...

- Mas Draco...

- Chega Sr Weasley, Potter me acompanhe agora!

Drago, Crabbe e Goyle riam vitoriosos com o que aconteceu a Harry. A professora Minerva saiu em passos firmes e decididos.

O dia se passou e Draco irritantemente ficava falando de seu triunfo. Pansy concordava com cada palavra e Meredith saiu de perto deles... era insuportável, ate que...

- Queen! – Meredith brigava com Queen.

Ela a encontrou aos amassos com um garoto mais velho da Grifinória.

- Ele é amigo de Olívio Wood! O capitão do time de quadribol!

- Dane-se! Você tem que ir com calma! Não deixe ele achar que você é uma vadia!

- Ih relaxa! Ah! O Matt me contou que o Harry, depois daquela confusão acabou entrando pro time!!!

- E?

- O Draco odiaria isso acredite. – Meredith sorriu.

Já era hora do jantar e Meredith estava cheia de vontade de falar com o “povo” da Grifinória... ela queria os detalhes. Mas Snape...

- Que se dane!

No jantar quando Meredith se sentou ao lado de Rony que estava com uma cara de idiota, com a boca cheia e sem mastigar. Ele engoliu rápido.

- Apanhador! – ele continuou sem perceber a intrusa. – Mas os alunos do primeiro ano nunca... você vai ser o jogador da casa mais novo do ultimo...

- Século – Harry completou enfiando o pastelão de rins na boca. Ele parecia faminto. – Olívio me disse. Vou começar a treinar semana que vem, mas não conte pra ninguém. Olívio quer fazer segredo.

- EEEi Potter! Pa-ra-béns, béns, béns!! – Titi que estava ao redor do pescoço fez Rony acordar e fechar a boca aberta de admiração.

- Pelo que? Harry se fez de bobo.

- Por ser um apanhador gatinho.

- Gatinho? – Jorge Weasley perguntou.

- Só zoeira. Ele não faz meu tipo.

- Sabe de uma coisa, tenho certeza de que vamos ganhar a taça de quadribol esse ano. - Fred disse – Não ganhamos desde que Carlinhos se formou, mas este ano o time vai ser brilhante. Você deve ser bom. Olívio estava quase dando pulinhos quando nos contou.

- Em todo caso temos que ir. – Jorge declarou – Lino Jordan acha que encontrou uma nova passagem secreta para sair da escola.

Fred e Jorge se levantaram e sumiram novamente.

- Alguém além de mim percebeu que ela sabe sobre eu ser apanhador?

- Como assim? – Rony se virou e chegou pro lado, se afastando de Titi.

- Quem te falou? – Harry perguntou sério.

- Segredo. Mas garanto que só eu ficarei sabendo. – Meredith sorriu maldosa – Ate por que, eu vou AMAR a cara de um certo alguém quando descobrir.

Mal ela terminou de falar quando alguém mal-vindo apareceu. Draco rodeado por Crabbe e Goyle.

- Falou no diabo, ele mexe o rabo. – Meredith disse aos perceber que Draco vinha na direção deles.

- Comendo a ultima refeição Potter? Quando você vai pegar o trem de volta para a terra dos trouxas?

- Você tá bem corajoso agora que voltou ao chão, e está com os seus amiguinhos. – Harry estava tranqüilo.

Não havia nada de “inho” em Crabbe e Goyle, mas como a mesa principal estava cheia de professores, e o máximo que podia fazer era estalar as juntas e fazer cara feia.

- E você? Heim traidorazinha?

- Sabe Malfoy... você tá apaixonado por mim?

- Não seja ridícula!

- Não se vira nem com uma menina. – Harry disse baixinho.

- Ei Potter! Eu enfrento você a qualquer hora sozinho. – Draco falou um tom mais grosso – Hoje à noite, se você quiser. Duelo de bruxos. Só varinhas, sem contato. Que foi? Nunca ouviu falar em duelo de bruxos, suponho?

- Claro que já! – Rony respondeu se virando para Draco – Vou ser padrinho dele, quem vai ser o seu?

Draco mirou Crabbe e Goyle.

- Crabbe, meia-noite está bem? Nos encontramos na sala dos troféus. Está sempre destrancada.

Quando Draco foi embora Rony e Harry e entreolharam.

- O que um duelo de bruxos? – Harry e Meredith perguntaram juntos.

- E o que você quis dizer quando se ofereceu para ser meu padrinho?

- Bom... o padrinho fica lá para tomar o seu lugar se você morrer. – Rony disse com displicência, começando finalmente a comer o pastelão frio.

- Legal. O Potter vai morrer?

- Mas as pessoas só morrem em duelos de verdade, sabe, com bruxos de verdade. – Rony acrescentou depressa – o máximo que você e Draco vão conseguir atirar fagulhas um no outro. Nenhum de vocês dois conhece magia o suficiente pra fazer estragos. Mas aposto que ele esperava que você recusasse.

- E se eu agitar a varinha e nada acontecer?

- Corre. – Meredith disse distraída.

- Jogue a varinha fora e meta um soco na cara dele. – Rony sugeriu.

- Com licença.

O três ergueram o olhos. era Hermione Granger.

- Será que não se pode comer sossegado neste lugar? – Rony reclamava.

Hermione não ligou e se dirigiu a Harry.

- Não pude deixar de ouvir o que você e Draco estavam dizendo...

- Aposto que podia. – Rony resmungou.

- Cala a boca! – Meredith disse a Rony que só e calou por causa de Titi, que o ameaçava.

- ...e você não deve andar pela escola a noite, pense nos pontos que vai perder para a Grifinória se for pego, e seria muito egoísmo de sua parte.

- E para falar a verdade, não é da sua conta. - Harry respondeu.

- Tchau. – Rony disse tentando terminar a conversa.

Hermione se foi.

- Ei?? O que foi aquilo? Vocês agiram como otários! – Meredith estava surpresa com as palavras dos garotos.

- Cala a boca! Você não é nem da nossa casa! – Rony respondeu amargo.

- Cala a boca você. E você também Harry Potter! Sou mais velha!

- Sim vovó. – Harry a ridicularizava.

O olhar de Meredith fez Harry se calar.

- Eu acho que isso é uma armadilha. Não vá.

- Eu vou, não sou covarde! – Harry respondeu.

- Tá, então eu vou junto. Além de ser mais interessante que ouvir o ronco da Pansy... – Meredith fez uma cara feia – se for uma armadilha, o Malfoy vai se dar mal. Sou da Sonserina lembra?

- Certo. - Rony respondeu – Mas... se você tentar qualquer coisa, ou isso for um plano do Malfoy de nos atrapalhar... você vai pagar caro.

- Certo. Vocês nunca beijaram uma garota né? – Titi insistia em ir para mesa e Meredith a controlava a tirando da mesa ate que desistiu.

- C-como? – Rony disse ficando vermelho.

- Tá explicado. – ela entendeu por que a reação com Hermione fora aquela. – Nos encontramos onze e meia. Eu estarei na porta da Grifinória ok?

- Certo. – Harry respondeu.

- Ei que colar é esse? Cadê o medalhão? - Rony perguntou.

- Hagrid me deu. - ela olhou desafiadora – Por quê?

- Hagrid? - Rony e Harry provavelmente tirariam satisfações com Hagrid. Mas isso já não era mais da conta de Meredith.

Meredith se levantou e seguiu para fora do salão, mas não sem antes olhar para a mesa da Sonserina e ver Judy Foster seduzindo mais uma preza.

- Cuido de Judy Foster depois. Isso é mais interessante.

Meredith seguiu dali para o dormitório. Eram nove horas ainda. E ela já não dormia bem a algum tempo, pois sonhava novamente o estranho sonho com a serpente “humana”. Os sonhos eram diferentes, as vezes ela estava sentada na carteira da aula de transmutação quando a serpente vinha e de repente ela era invisível. Ela gritava e pedia socorro, mas ninguém ouvia.

Snape tinha ido algumas vezes ate o quarto e sempre fazia o mesmo feitiço, onde uma fina camada brilhante cobria tudo, inclusive ela, depois sumia. Ela conseguia dormir bem depois disso.

Talvez por isso Snape não pegasse tanto no pé dela nestes últimos dias. Talvez ele tenha achado que ela já era atormentada o suficiente. Ou só estava esperando para expulsa-la na hora certa. Quem Sabe?

Ela fez um feitiço despertador. Acordaria na hora certa. Mas tirar um cochilo não é pecado né?

Ela se deitou na cama e relaxou com Titi se entrelaçando em um pobre ratinho. Era a vida. Mas o que iria acontecer? A noite seria interessante apesar de Meredith saber que era uma armadilha.

- Hora de dormir...

- Mas seus sonhos não serão doces. – uma voz sussurrou do nada, mas Meredith não ouviu.


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Notas finais do capítulo

Eu tenho meus fãs(vocês são meus fãs né? * faz bico e carinha de bixo) como uma especie de comensais da morte.
não tão malignos, sabe. seguindo uma idéia.
bem o meu fanfic não é só um fanfic(não pra mim) é uma válvula de escape, meu alter ego, minhas outras personalidades(não tão suprimidas assim).
sim as vezes eu ajo como meredith, estando no controle, sendo poderosa e má(não tão má). as vezes como sumytsu(outro fic, mas eu perdi a antiga senha do nyah) adoravel, doce.
por isso eu libero( se pedir) pra fazem uma fic com os meus perssonagens( sem maldades, você faz seu personagens principal e usa os meus como secundários)
mas eu amaria torna-los mai reais, e queria om apoio de todos com a idéia de tornar um livro se a acharem boa ok?
beijos....
amos vocês muito, é sério. eu ate me emociono( sou boba né?) valeu.