Logan correu pelo quintal e chegou aos fundos da casa, entrou pela janelinha do banheiro e saiu em disparada pela escada.

    Minha mãe, devido às banhas, não conseguiu alcançá-lo. Então voltou para porta e chamou a mãe dele. As duas subiram, mas quando chegaram no meu quarto já era tarde demais. Ele estava lá, do lado da janela, me olhando.

    — Logan Steven Matthews! Venha já aqui! — Berrou Carly.

    Ele não obedeceu, e ao invés disso, chegou mais próximo de mim e segurou minha mão.

    — Afaste-se dela Logan! — Obrigado TIA Carly, eu também gosto muito de você. — Se ficar doente, não vou comprar remédios, vai ter que se virar sozinho.

    — Ok mãe, não tem problema. — Olhou para mim. — Vai ficar tudo bem.

    — Logan, não seja tolo. Eu sei que vai ficar tudo bem, é só catapora. Faz parte da vida. Agora vai embora, que eu não quero te ver doente também! — Tive que reprimi-lo, mas não adiantou.

    — Isso! Se não quer me ouvir, ouça a sua amiga. A Sam tem razão filho, vem. Vamos pra casa. Depois ligamos pra cá, para ver se está tudo bem mesmo. — Carly já estava irritada, porém não queria demonstrar.    

    — Não Sammy! Eu vou ficar aqui contigo, não adianta tentar me impedir. O que a gente prometeu? Pra SEMPRE. E aliás, é bom eu pegar catapora agora, porque quanto mais novo, melhor. Aprendi isso na escola, onde você deveria ter aprendido que catapora é contagiosa. — Eu disse que ele era teimoso.

    Pera aí, Sammy? Ele nunca tinha me chamado assim. Que coisa mais fofa. Legal, ele me fez eu me sentir mais mal ainda, ele conseguiu achar um apelido pra mim. E eu? Por onde anda a minha criatividade?

    — Você precisa de um apelido urgente. — Cruzei os braços.

    — Ok Logan, já chega. — Carly o pegou pelo braço.