Dramione. - Um Casal Diferente. escrita por Isabelle Munhoz


Capítulo 25
Capítulo 24 - Planejamentos.


Notas iniciais do capítulo

Voltei... estou atrasado eu sei, mas tinha mais coisas para fazer. Bem só quero dar uma pessima noticia. Só poderei postar uma vez por semana. *chorando*. Bem minhas provas estão chegando e eu tenho que estudar. Espero que entendam. Boa leitura.



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  Pov. Draco Malfoy.

  Mas que droga! O Potter desmaiou.

  Peguei-o no colo e voltei para o castelo com o garoto ainda inconsciente, enquanto passava pelo castelo até a enfermaria percebi que muitos me olhavam, a batalha já havia acabado.Na frente da torre de astronomia havia muitas pessoas lá, deveriam estar do lado do corpo.

    Entrei e vi Hermione, e na maca ao lado vi um ruivo que deduzi ser outro Weasley, deixei Harry numa maca perto deles.Tinha muitas pessoas ali, o professor Slughorn, os Weasley, a Fleur Delacour, Hermione, madame Pomfrey, Lupim e sua mulher Tonks.

     - O que aconteceu Malfoy?- a cenoura ambulante me perguntou.

    - Ele desmaiou quando lutava com uns comensais. – disse simplesmente.- O que aconteceu com ele?

     Todos se viraram incluindo madame Pomfrey que acabara de entrar na sala, e ficaram olhando o ruivo inconsciente.

     - Greyback o atacou. – uma imagem bem distante veio em minha mente, da primeira vez que vi o lobisomem, fora quando meu pai estava planejando o ataque do ministério no ano anterior.

     - Mas... ele...?- olhei para Hermione que tentava formar uma frase.

     - Não sabemos querida. – disse a senhora Weasley chorosa.

    - Bem Dumbledore deve saber o que fazer. Ele tem que ajudar o meu irmão. – Rony disse.

      - Não acho que seja possível... – ele não me deixou terminar.

    - Ele tem que ajudar, fora Dumbledore que o chamou. É obrigação dele ajudar. – Rony já estava falando bem mais alto.

    - Se você me deixasse terminar, eu falaria que ele não pode  ajudar por que está morto. – eu disse.

    Ouvi vários suspiros, as meninas colocaram a mão na boca como surpresa, alguns olharam estranho para mim. E principalmente ninguém queria acreditar.

     - Como sabe? – Senhor Weasley me perguntou.

     - Estava com o Potter no momento que ele o matou. – disse friamente.Nunca gostei muito do velho mais ele sempre tentou me ajudar, mesmo eu estando errado ele tentava. Dizia que eu não precisaria ser igual ao meu pai.

     -Você disse ele, ele quem?A Weasley fêmea perguntou.

      - O Snape. – não fora eu que respondi. Olhei para baixo e vi que Harry já havia acordado e estava tentando se levantar.

     - Não pode ser Harry. Ele esta do nosso lado. – disse o professor Slughorn.

     - Foi ele mesmo. – afirmei.

     Todos estavam chocados por terem sido traídos por alguém que achavam ser de confiança. A maioria abaixou a cabeça constrangidos por não terem percebido o que estava acontecendo antes poderiam ter mudado o que aconteceu.

     - Dumbledore... morto... Não pode ser... – Gina e Hermione estava abraçadas e as duas estavam chorando.

     Fiquei em silencio não me sentia muito bem ali com todos aqueles que estavam realmente tristes pela morte do velho, sim eu não estava triste mais sentia que não era a hora dele. Olhei para baixo e vi que Potter também chorava mais suas lagrimas não era só de desespero era também de raiva.

    Ele se levantou correndo de sua maca e saiu correndo da enfermaria. Me coloquei em posição para correr atrás dele mais senti uma mão pegar meu pulso. Me viro e vejo a Weasley.

    - Deixa que eu vou.

    Assenti e ela saiu correndo atrás do Harry.

    ME sentei em uma cadeira ao lado da maca que Hermione estava. Fiquei observando o choro silencioso de madame Pomfrey e Hermione. O rosto preocupado do senhor e senhora Weasley quando olhavam para o filho.Lupim e Tonks estavam encostados na parede ao fundo da sala. Pareciam estar discutindo,   isso se comprovou quando ouvi.

     - Você não teria futuro algum comigo, meu estado não permite. – me lembrei de ouvir meu pai dizendo a tia Bella que Lupim era um lobisomem no meu terceiro ano. – Procure um homem que a faça feliz.

    - Mas ela quer você Remo. – ouvi à senhora Weasley se virando para encarar os dois.

    -  Não vamos discutir isso agora, vemos isso depois. – Remo disse, concordei com ele. Não era nem momento nem lugar para eles discutirem sobre problemas do coração.

     Vi as duas mulheres assentirem.

     Logo vi Gina e Harry entrarem e em seguida a professora Mc.Gonagall.

    - É verdade Minerva? Ele morreu mesmo? – o professor Slughorn perguntou.

    - Eu não mentiria sobre uma coisa tão seria assim. – disse mais para mim mesmo do que para eles, que acabaram ouvindo.

    - Não é isso... é que... A deixa par lá. – o Lupim disse, alias tentou dizer.

      Fiquei olhando enquanto Harry ia até a minha Hermione, sussurrava no ouvida dela algo que assentiu, se levantou da cama e saiu. Fizera o mesmo com a cenoura e veio até mim. Pegou meu pulso e me arrastou para fora da enfermaria sem mesmo me dar uma opção.

      Não estava com uma sensação muito boa sobre o que ele queria falar mesmo assim fui ouvir. Fomos para o salão comunal que estava uma bagunças, as janelas quebradas. Nos sentamos na mesa da Grifinória, tive que fazer muito esforço para só chegar perto da mesa.

      - Para de frescura e senta Malfoy. – Hermione disse.

     Queria saber o porque dele ter me chamado também, essa  conversa não deveria ser só com o trio de ouro.Como se estivesse lendo meus pensamentos Rony pergunta.

     - Porque o Malfoy esta aqui? Não acho que ele tem haver com a conversa.

     - Também não entendi.  – disse.

     - Bem, antes de Dumbledore morrer ele disse que tínhamos que incluir Malfoy na nossa busca. – Harry começou, sua voz estava seca. – Que ele seria de grande ajuda para nós.

     - Que busca você esta falando? – perguntei curioso.

     - Na hora certa saberá. – Harry disse me lembrando muito Dumbledore, pelo visto não fui o único a perceber  Hermione abaixou a cabeça e uma lagrima escorreu de seus lindos olhos.

      - Mas o que iremos fazer? – Rony perguntou.

     - Eu só sei que terei que ficar na casa dos meus tios até completar dezessete anos. – Harry disse meio desanimado, pelo visto não gostava muitos daqueles trouxas.

     - Vou ficar no caldeirão furado. – eu disse agradecendo a Merlin por minha mão ser precavida e ter feito uma conta no Gringots para mim e enchendo de ouro.

      - Nem pensar. Você vai ficar comigo lá em casa. – Não, não podia ser. Era a Hermione. Ela queria que eu fosse para a casa dela. Rony, Harry e eu arregalamos os olhos- Não me olhem assim, ainda estou brava com vocês, mas se for para salvar o mundo bruxo não posso colocar nenhum obstáculos no nosso caminho.

      - E o que isso tem há ver com Malfoy ir para a sua casa? – Rony perguntou.

       - Bem... Precisaremos ter tudo planejado para quando sairmos para a busca temos que estar todos juntos. – Hermione disse.

      - Alguém pode me explicar que busca é essa? – perguntei um pouco chateado, estava muito confuso com o que eles estavam dizendo.

     - Te conto depois. – Hermione disse.

    - Então ta, e no final das férias vocês três vão para a minha casa, arrumaremos tudo e vamos procurá-las. – Rony disse.Percebi que o rancor que ele sentia por mim ainda existia mais ele tentava não demonstrar não queria ser o único a fazer chilique.

       - Ok. – disse Hermione e Harry juntos.

       - Eu tenho uma pergunta. – falei, e recebi três olhares furiosos. – Calma, só quer ia saber uma coisa, não voltaremos para Hogwarts ano que vem né?

     - Não. – gritaram os três juntos.

    Pelo visto eu iria entrar numa jornada que eu nem sabia a razão, com as pessoas que eu mais odiava e sabendo que meu pai deve estar me amaldiçoando lá em casa.

    Harry ainda estava com a cara fechada, Rony estava mais preocupado com o irmão do que com o fim trágico de Dumbledore.

    Fomos para a frente da torre aonde ainda estava o corpo do velho, Harry saiu andando e foi para mais perto. Rony o seguiu me deixando sozinho o quanto possível num lugar cheio de alunos e professores, com a Hermione.

    - Só para avisar. – ela começou. – Não tente nada nesse verão ouviu?

    - Nem tinha pensado nisso. – eu disse inocentemente.

    Ela deu um sorriso torto e pegou meu pulso.

    - Vamos esperar só mais um pouco e vamos para a minha casa ok? – Assenti.

    Não sabia o que vinha pela frente, só sabia que passaria tudo se Hermione estivesse ao meu lado.

Continua.


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Notas finais do capítulo

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