Dramione. - Um Casal Diferente. escrita por Isabelle Munhoz


Capítulo 26
Capítulo 25 - Contando tudo.


Notas iniciais do capítulo

Voltei. Desculpa mesmo a demora, é que com a mudança do servidor esses dias eu não pude postar nessa fic, só nas outras. E eu queria agradecer a prisioneirasdeazkaban por indicar a fic. Obg amor. Mil bjs. e Boa leitura.



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Pov. Hermione Granger.

  Depois daquela cena triste iria ser o enterro, mais não achei que eu estaria bem para presenciar então peguei a mão de Malfoy e aparatamos para a minha casa.

   Minha mãe levou de boa ele passar as férias conosco. Hoje já faz dois dias que voltei para casa, e desde que voltamos tenho que ficar explicando cada objeto trouxa para ele.

    - O que eu faço agora Hermione? – já deve ter me perguntado isso umas dez vezes por dia.

     Me levantei da cadeira em que eu estava na cozinha e fui até ele que estava na frente do micro-ondas.

  - Agora coloca a comida ai, e escolhe quando tempo quer que ela fique esquentando. – eu disse, fechando a portinha quando ele já tinha colocado o prato. Draco ficou encarando aquilo com uma curiosidade que era engraçada. E depois de muito tempo ele colocou um minuto e fomos nos sentar.

    Meu pai já havia saído para o trabalho e minha mãe tinha ido fazer compras.

   - Então você anda evitando falar sobre a tal busca que a gente vai fazer . – Draco começou no mesmo estante que o micro-ondas deu o bip, ele se levantou abriu e pegou seu prato com uma pizza. – O que vamos procurar?
     - Bem, uma hora ou outra teria que contar mesmo. – suspirei, queria que o Harry tivesse que falar sobre isso não gosto nem um pouco. – Você nunca percebeu que você-sabe-quem é muito difícil de morrer?

     - Já, eu acho que ele fez alguma magia das trevas para prender sua alma a vida, mais ainda não sei qual. – Draco disse, ele era bem inteligente. – Vocês sabem o que ele fez?

    Assenti.

    - Ano passado todo Dumbledore ficou ensinando a Harry sobre a vida de Tom Riddle. – eu falei o nome bem baixinho.

    - Quem é Tom Riddle? –ele me perguntou.

 - Fala serio você nem sabe quem é o Tom. Ele é você-sabe-quem. – eu disse. – Achou mesmo que o nome dele era... – não terminei a frase, Malfoy assentiu. – Bem continuando...E eles descobriram que quando ele era pequeno ele fez uma horcruxe.

     Draco franziu o cenho confuso.

    - O que é uma hor... aquilo que você disse?

    - Horcruxe é uma magia das trevas que pode colocar um pedaço de sua alma em qualquer coisa. – eu disse, aquela historia me dava arrepios. – Um objeto que guarda um pedaço de sua alma.

   - E você acha que ele fez uma horcruxe?- Malfou perguntou.

  - Dumbledore não achava que ele fez uma, e sim fez sete. – Draco arregalou seus lindos olhos. Lindos nada tentei me convencer.

      - Sete?Serio?- o garoto na minha frete deveria estar entendendo bem a história. – Que cara louco, mais como se faz uma hor... tanto faz.?

    - Horcruxes. Se faz matando  Malfoy. – respondi.

   Draco já tinha  terminado o seu café, arrumei a mesa e fomos para a sala.

   - Bem acho que por hoje é só isso. – eu disse.

   - Mas já sabem quais objetos são as horcruxes? – até que enfim ele consegue falar certo.

   - Bem já sabemos que um é um medalhão, o diário de Tom Riddle que Harry destruiu no segundo ano, e um anel que Dumbledore destruiu. – eu disse. – Eu não sei mais nenhuma, mais Harry e Rony já devem ter pensado em outra.E a conversa acaba por aqui, minha mãe já deve estar chegando e não quero que ela ouça isso.

    Ele assentiu e fomos assistir um filme.

   Os dias foram se passando assim, eu explicava um pedaço que eu sabia por dia, e depois eu  mostrava o mundo trouxa para ele. Já não estávamos brigando como antes, só que com todas as  minhas forças eu o evitava, estava magoada demais para tentar algo.

    Quando acordei hoje vi que a coruja dos Weasley estava na minha janela fui e peguei a carta que estava em seu bico.

    Hermione.

  Você pode vir com o Malfoy logo para casa?Estamos vendo um plano para tirar Harry da casa dos tios sem que você-sabe-quem o pegue.

  E claro que precisamos de sua inteligência.

  Pode vir daqui a uma semana e meia?

  Obrigado.Mamãe está te mandando muitos beijos.

Rony Weasley.

  Sorri e guarde a carta na gaveta no mesmo estante em que Draco bateu na porta e entrou. Ficou me observando curioso, eu só passei ao seu lado e desci para a sala.

    Eu estava bem preocupada, não sabia o que fazer.Tinha medo de algum dos comensais virem atrás dos meus pais, e se eu morrer durante a guerra, e se Draco morrer. Meu Merlin tira isso da minha cabeça, é doloroso demais só pensar.

    - Tudo bem Hermione? – Draco se sentou ao meu lado no sofá.

    Assenti.

    Nesse estante me lembrei de uma coisa. Logan, eu tinha que falar com ele.

   Peguei minha bolsa e fui em direção a porta

   - Aonde vai? E vai me deixar aqui sozinho? – Draco perguntou sem se mover do sofá.

   - Não te interessa, e sim vou te deixar sozinho. – fechei a porta e foi andando até a casa do Logan.

   Cheguei em frente a uma casa laranja, era um sobrado como a maioria das casas nesse bairro. Suspirei e fui até a porta.

   Toc.Toc.

 A Marlene abriu, a mãe de Logan.

    - Hermione querida como esta?

    - Bem obrigada. E a senhora?

    - Bem. Por favor não me chame de senhora. Chame de Marlene.

     - Ok senho...Marlene. O Logan está? – perguntei.

    - Sim no quarto. – ela disse abrindo ainda mais a porta. – Pode subir.

    Agradeci sorrindo e subi, já sabia onde era o quarto dele. A porta estava fechada então bati três vezes.

    - Pode entrar. – ele disse de lá de dentro.

    Abri a porta e entrei. Ele estava de short deitado na cama com fones de ouvido. O seu quarto estava uma maior bagunça. Tinha roupa espalhada por todo canto.Ao me ver ele sorriu.

    - Mione, o que faz aqui?

    - Temos que conversar. – eu disse me sentando na cama ao seu lado.

   - Vixii. Não parece coisa boa. – ele disse ainda sorrindo.

   - Bem, é que eu vou ter que viajar, e não sei se um dia irei voltar. – eu disse, sombriamente. – Então acho melhor terminarmos.

   - Como assim você não acha que vai voltar? – ele me perguntou. – Ta achando que vai morrer?Que coisa idiota de se pensar. Você não esta indo para um guerra.

     Estou sim querido estou sim. Se ele soubesse a verdade não estaria tão confiante assim.

   - É uns problemas que eu não posso contar Logan. – eu abaixei a cabeça envergonhada, ele sempre fez tudo por mim, e eu nuca retribui o amor que ele sempre me dera. – Desculpa.

   Me  levantei.

    - Espera. Não podemos terminar assim. – ele disse.

    - É o melhor para você Logan. – eu disse, já tinha lagrimas em meus olhos, não por terminarmos e sim por eu entrar numa guerra e não pode contar a ele, de eu estar em outro mundo e não poder contar sem se chamada de louca.

    Fui até ele o abracei e o beijei na bochecha.

     - Adeus.

    Me virei e fui embora para a minha casa.

   Cheguei em casa destruída por dentro, com meus olhos inchados de tanto chorar. Abri a porta e vi Draco ainda me esperando.

   - O que  foi? – ele perguntou desesperado ao ver meu estado. Sabia que eu não poderia contar para ele, seria mais inteligente contar para a minha mãe.

   - Cadê a minha mãe? – perguntei, ela já deveria estar em casa.

    - Disse que ir ia para a casa da sua avó, sua mãe e seu pai só voltam amanhã. – ele disse com um sorriso malicioso.- Temos a casa só para nós.

    Revirei os olhos e subi para o meu quarto deixando-o falando sozinho. Deitei em minha cama e fiquei olhando para o teto.

    - O que aconteceu? – olho para a porta e lá está o loiro.

     - Nada.

     - Fala, me conta. – ele se sentou em minha cama, já estávamos frente a frente.

   - Não aconteceu nada, pelo menos nada que te interesse. – eu disse. Ele começou a se aproximar a de mim cada vez mais.

   Sua boca se encontrou com a minha e eu não consegui mais pensar, agi por impulso puxando para mais próximo de mim. Ele colocou sua mão em minha cintura, e eu entrelacei minhas pernas na sua, coloquei meus braços ao redor de seu pescoço.

    Aquele beijo foi bem diferente dos beijos que dávamos em Hogwarts, era urgente e tinha muito, mais muito amor. Era urgente como se fossemos morrer no dia seguinte e tivéssemos que aproveitar.

   A mãe esquerda dele foi até a minha coxa e ele ficou deslizando sua mão em meu corpo, eu não tinha mais a razão, agora quem comandava era o meu corpo e não a minha mente.

     Draco começou a beijar o meu pescoço, comecei a desabotoar sua blusa, e ele tirou a minha.Em questão de minutos nós só estávamos com roupas intimas.

     E foi nessa noite que aconteceu a minha primeira vez.

   Na manhã seguinte.

    Acordei deitada em cima do peito de Draco nua, só com um fino lençol cobrindo a gente. Olhei para seu rosto e vi que ele já estava acordado e estava me olhando. Corei.

    - Precisamos conversar.- ele disse.

    - Sim, tudo que aconteceu foi um erro. – eu disse, mesmo não querendo dizer aquilo. – E não vai mais acontecer.

    Peguei o lençol e me embrulhei e fui para o banheiro tomar banho, e deixei um Malfoy triste deitado em minha cama sem entender nada.

    A semana foi se passando rápida, fiquei  boa parte trancada no quarto, era difícil encarar Malfoy desde aquela noite. Meus pais voltaram naquele dia a tarde e nem perceberam o que ocorrera na noite anterior em casa.

    Já era noite, e na manhã do dia seguinte iríamos para a casa dos Weasley, fui até o quarto de Draco e bati na porta.

    - Entre.

   - Malfoy. Vim te avisar que amanhã de manhã iremos para a toca.-  eu disse. – Arrume suas coisas.

   Enquanto saia do quarto ouvi ele sussurrando:

   - Agora você volta a falar comigo né?

   Me senti mal por  isso, eu o amava demais, só que eu sabia que não seria inteligente a gente voltar a namorar bem no inicio da guerra, e se morrêssemos ali um iria sofrer muito a falta do outro.

    Voltei para o meu quarto e deite na minha cama e comecei a pensar no que eu iria fazer.

   Tinha que fazer alguma coisa para deixar os meus pais em segurança. Mas como eu iria fazer isso, só saberem da minha existência os colocariam em perigo.

    E ai me veio a mente o que eu faria, eles iriam esquecer de mim, para eles nunca existi.Apagaria a memória deles com um feitiço, e caso eu sobreviva a guerra eu voltaria e desfaria o feitiço.

      Dormi pensando nisso.

    Na manhã seguinte logo que acordei comecei a arrumar tudo, quando já estava tudo pronto peguei meu malão e fui até o quarto de Malfoy, ele também já estava pronto.

    Descemos e tomamos café como se nada fosse acontecer.

   - Vocês já vão para a toca? – mamãe perguntou meio triste.

   - Não acham muito cedo. – papai argumentou.- Hogwarts só começam daqui a um mês.

   Draco olhou para mim confuso, não entendeu o porque de eu não contar que não voltaríamos para Hogwarts.

    - Não o Rony quer que estejamos para o casamento do Gui e da Fleur. – respondi.Depois de comermos eu disse: - Um  minuto, deixa eu só colocar as malas lá fora.

    - Quer que deixamos vocês em algum lugar? – papai perguntou.

    - Não obrigado, a gente vai aparatar. – Draco respondeu.

    Peguei a minha mala e a de Draco, que estava conversando com os meus pais e coloquei do lado de fora. Voltei para dentro com a varinha na mão. Quando meus pais não estavam olhando apontei a varinha para eles e sussurrei:

  - Obliviate.

  E eles se olharam confusos, e as fotos começaram a sumir a minha imagem, na casa não ficou nenhum traço de que um dia eu existi. Peguei a  mão de Draco que estava confuso e saímos.

   Quando estávamos no meio da rua ele me perguntou:

     - Porque fez isso?

     - Para deixá-los em segurança. – eu já estava chorando.Ele abraçou meus ombros e aparatamos.

    Já estávamos na frente de uma casa de vários andares. E ao lado só tinha mato. Olhei para Draco e disse:

    - Vamos. – e o puxei para dentro.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Eu não deixei com muitos detalhes em certas partes, pq eu ainda só tenho 13 anos e não ´e certo, eu detalhar. Oque acharam??