Never gonna be alone escrita por


Capítulo 21
Sempre quis arrombar uma porta.


Notas iniciais do capítulo

oie!!!
No último cap. eu pedi pra vocês me mandarem opiniões sobre os casais da fic, e eu AMEI os reviews! Quem não pode mandar no cap. anterior pode continuar mandando, porque eu ainda não decidi nada.
Vou levar em consideração a votação dos personagens e é claro, a minha vontade! Hahaha'
Já enrolei de mais, curtam mais um cap.!!!



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POV Perseu

Eu passei uma hora trancado no meu quarto, ele tava meio quebrado, depois que tive um assesso de raiva. Mas, indo direto ao assunto, cheguei a conclusão de que preciso manter a boca da Annabeth muito bem fechada. E é isso que vou fazer nesse exato momento.

Sai de meu quarto e fui para a porta branca ao lado. Bati três vezes, nada. Mais três, nada. Puts, ela morreu lá dentro?

-Annabeth! - chamei. Nada.

Ai meu Deus, o que aconteceu com ela??? Ei, Percy, esqueceu que você NÃO se importa com ela? Ah, é verdade, eu - não - me - importo - com - ela. Não me importo. Mas preciso sabero que aconteceu, ela pode ta tendo um treco lá dentro. Já sei, vou bater de novo, se ela não responder eu entro.

-Annabeth! - nada. Abro a porta, trancada.

Hihohoho, sempre quis arrombar uma porta. Peguei um poco de distância e meti meu pé na porta com toda a força. Ela caiu no chão do lado de dentro do quarto.

Uma notícia boa, Annabeth não estava morta, só estava deitada na cama lendo uma revista com os fones de ouvido no máximo. Uma notícia ruim, ela estava vindo atrás de mim com um abajur. É, eu sei, é ameaçador. Sai correndo para o andar de baixo.

-Perseu!!! Por que derrubou minha porta?!?! - ela gritava as minhas costas também correndo.

-Achei que você tinha morrido lá dentro!!! - eu ria da situação.

-Eu vu te matar com esse abajur!!!

-Socorro!!!

Continuei correndo, pela sala de jogos, pela biblioteca, pelo jardim de inverno, pela cozinha, pela sala de TV. Ela era incansável. Estava de um lado do balcão da cozinha e ela do outro, mas agora o abajur tinha sido substituido por uma panela. Muito mais ameaçador.

-Quando você vai cansar? - perguntei ofegante.

-Vai demorar. Corrida todos os dias me deram um fôlego ótimo. - ela falava naturalmente. Respirei fundo me recuperando rapidamente.

-Natação também me deu um fôlego ótimo, e um tanquinho sexy. - tirei a camisa pra ver se ela se distraía do fato "quero matar Perseu". Deu certo, por dois segundos. Quando sai correndo de novo ela foi atrás de mim. Oh porcaria.

Sai correndo para sala, de lá escancarei a porta de entrada e saí para a grama na frente da área. Digamos que essa não foi uma ação muito inteligênte, já que corri em direção ao portão, que estava trancado. Traduzindo, eu estava encurralado, eu encostado no portão e Annabeth se aproximando perigosamente com aquela panela na mão.

-Por favor, não me mate com esse negócio. - falei sinceramente.

-Você vai sofrer pela minha porta. - depois que ela disse aquilo começou a rir, mas ainda sim estava apontando aquilo pra mim.

Sabe, eu posso não ter uma mente muito criativa, mas quando Annabeth estava a poucos centímetros de mim, eu tive uma ideia consderavelmente boa. Segurei seus ombros, deu um sorrisinho torto, e... lhe passei uma rasteira. A panela voou longe, ela caiu no chão com minhas mãos em suas costas, eu não machucaria uma garota né. Cai por cima dela rindo debochadamente.

-Quem está por cima agora? - faleu sorrindo.

-Isso é golpe baixo. - ela também sorria. Acho que esqueceu da história com meu tanquinho sexy em cima dela. Hahaha.

-Não quer mais me matar?

-Não, agora quero te torturar, e depois matar. - é, isso parecia um pouco pior do que só morrer. Apesar de tudo nesse momento eu estava me sentindo como antes de tudo isso, estava feliz.

-Faria isso mesmo? - olhei em seus olhos cinzas tentando não me perder neles. Já comentei que tentei inutilmente?

Eu deveria ter aproveitado que ela estava legal comigo e comentar que ela não podia contar nada a ninguém sobre o que estava sabendo, mas foi muito difícil lutar contra mim mesmo. Deixei que nossos corpos colassem e a beijei. No começo ela ficu confusa e não fez nada, mas depois ela me afastou e me deu um tapa na cara.

-Nunca mais fassa isso. - disse ela num fio de voz.

Sai de cima dela com uma expressão estática. Agora fiquei bem surpreso. Ela já estava indo em direção a entrada.

-Espera. - falei. - Antes de... Você sabe, derrubar sua porta, eu queria falar com você.

-Fala.

-Pode não... Contar a ninguém sobre aquele lance de drogas?

-Brad já sabe, ele não vai te denunciar, nem te prender. Mas vai ficar em silencio só até o final dessa semana, te aconcelho a parar com isso. E, eu não vou falar pra mais ninguém.

-Obrigado por não contar, e por provavelmente ter convencido Brad a ficar quieto.

-É, eu convenci. De nada.

-E, me desculpe pelo que aconteceu agora.

-Sem problema.

Annabeth entrou e pude ouvi-la subir as escadas. Sentei na grama, apoiando meus braços nos joelhos dobrados. Cara que vacilo! Por que eu fui beijá-la? Tenho problema mental!!! O novidade! Que droga, aquele policialzinho pedófilo estava sabendo, precisava ir para outro lugar. Mas isso era fácil de resolver. Mas Annabeth, velho que merd* eu achei que depois de um mês eu já tinha esquecido, mas parece que não.

***

POV Nico

-Não! Eu não aguento mais! Estou saindo dessa casa agora mesmo!
Nossa governanta saiu furiosa do meu quarto praguejando aos berros. Sai do meu quarto com uma toalha qualquer enrolada na cintura e fui correndo atrás dela, Bianca e Thalia que deveriam ter ouvido a gritaria vinham atrás de mim.

-Não, espera, por favor, não vai embora! - gritei.

-Pare di Ângelo, não aguento mais, cada vez que vou limpar seu quarto tem uma garota lá dentro, e quando vou limpar está sempre um caos, e vocês com essas músicas malucas... Não, eu me demito!

-Como assim? Vai embora? - Bianca me pareceu triste.

-Vou sim querida, eu te amo muito, mas seu irmão é uma peste. Estou saindo, tchau.

-Tchau. - minha irmã resmungou quando ela já tinha fechado a porta da sala. - Di Ângelo seu impretável! - minha "amável" irmazinha começou a me bater como uma louca.

-Calma Bianca! - Thalia a segurou pelos braços. - Calma... - disse ela devagar.

-Estou calma... Só quero matar essa criatura irracional que eu chamo de irmão.

-Me desculpa, eu não queria que ela fosse embora. - falei rapidamente antes que ela me acertasse um chuta na fussa.

-Ok, pode me soltar agora. - Bianca respirou profundamente e se sentou no sofá.

-Quem está lá em cima? - ela tinha se acalmado.

-Ninguém. por quê?

-Porque sempre que a governanta fica brava você está com uma garota no seu quarto.

-Não, dessa vez era só bagunça mesmo.

-Então espero que você consiga arrumar tudo sozinho. - sua expressão se suavisou, a riva deu lugar a uma expressão maléfica, ela estava se divertindo com o fato de eu ter que me virar sozinho. - Vamos jogar banco imobiliário Thalia?

-Claro. - as duas sorriram para mim com aquela cara de "estou adorando ver você se ferrar". Essas duas são doentes.

Ok, vamos lá, não pode ser tão difícil arrumar meu quarto... Isso se você desconsiderar todas as tralhas debaixo da cama, as roupas sujas jogadas pelo chão, o banheiro bagunçado, as coisas socadas dentro do armário, meus CDs espalhados pela cômoda. Eu vou para com isso anes que desista sem nem começar.

***

Ok, fazem três horas que eu to aqui no meu quarto, são nove horas da noite de segunda - feira. Meu quarto não é nada fácil, tem coisa pra todo lado. Mas nesse exato momento eu colocava o último CD na estante, estava tudo no seu devido lugar. Foi difícil, mas eu consegui, porque eu, sou, foda.

-Nico! - Bianca me chamou lá do andar de baixo.

-Fala. - desci as escadas rapidamente chegando na sala, onde as duas garotas estavam assistindo TV.

-Hades quer conversar com a gente. - é, minha irmã e eu chamavamos nosso pai pelo nome.

-Sente-se. - Hades com aquela voz friamente cortante.

-Eu acho que vou subir. - Thalia começou a se levantar.

-Não, não é necessário. Pode ficar. - ela voltou a se sentar meio desconfiada.

-Crianças, quero que conheçam minha nova esposa. - uma bela mulher veio da sala de jantar para onde estavamos sentandos. Ela tinha cabelos morenos ondulados caídos sobre os ombros, olhos castanhos claros e um rosto angelical já conhecido. Aquela era Sally Jackson, mãe de Percy. A única pergunta é porquê ela está casada com meu pai.

-Sally? Sua nova esposa? Endoido paizinho? - Bianca falava com uma voz fininha esganiçada.

-Não, vou explicar tudo a vocês. Venha cá querida. - a bela moça se sentou ao lado de Hades com uma expressão um tanto travada. - Quando Sally se casou com Poseidon nós eramos apaixonados, e agora, só depois de todo esse tempo, ela se rendeu a esse amor. Então nós decidimos nos casar o quanto antes. Fomos ao cartório hoje de manhã.

-Isso é loucura. - falei pamos. Aquela não poderia ser a história verdadeira.

-Espero que vocês entendão. Ela vai morar conosco daqui em diante, já que é minha esposa.

-Nós entendemos. - Bianca sorriu, mas eu sabia que aquele sorriso significava "não acreditei em uma palavra do que disse". Sorte que nosso pai não sabia disso.

-Vamos subir pessoal? Quero mostrar um livro que eucomprei pra vocês. Com licença Hades. - minha irmã se levantou e subimos as escadas para o quarto dela.

A porta estava fechada, eu encostado na escrivaninha, Thalia sentada num pufe e Bianca sentada na ponta da cama. Quando ela disse, quero mostrar um livro a vocês, ela quis dizer, quero conversar com vocês sobre esse negócio maluco de nosso pai estar casado com a mãe do Percy. Viu? Sou um dicionário quando se trata de Bianca.

-O que acham que ele aprontu? - perguntou ela.

-Não sei, mas tenho certeza que ela não está casada com ele porque "se rendeu a esse amor". - falei.

-Isso é óbvio né eminho. - Thalia revirou os olhos.

-Fica na sua punk. - ela me deu a língua e lhe devolvi um dedo médio, que vou repetido por ela.

-Vamos continuar crianças?

-Paramos. - falei me voltando para Bianca.

- Acho que devriamos ligar pro Percy ou pra Annie, e depois tentar bater um papo com Sally.

-Acho uma ótima ideia ligar para Annie, e uma péssima ideia ligar pro Percy, ele desligar na sua cara quando disser que quer que ele venha aqui. Porque, né, eu e a Bianca estamos morando aqui.

-Vou ligar pra Annie. - me dei por vencido, afinal aquela garota consegue tudo o que quiser de mim.

***

Agora estavamos em quatro no quarto de minha irmã, Annie tinha chegado e estava sentada no tapete ao lado do pufe de Thalia.

-O que você acha? - perguntei quando contamos a novidade a ela.

-Acho que Sally é sensata demais pra ficar com um cara como Hades, sem ofensas Nico e Bianca.

-Sem problemas, sabemos que nosso pai não vale nada. - nossa, Bianca pisa no próprio pai sem dó.

-Se Hades não vale nada como vocês dizem, ele pode estar fazendo alguma chantagem com Sally. Ele falou que eles dois sempre se amaram e tals, mas e se ele sempre tivesse amado Sally e ela nem dava bola pra ele? Pode ser que agora ele queira sair por cima de Poseidon, mostrando que Sally se separou de Poseidon pra ficar com ele.

-Isso é um absurdo Thalia... - Annabeth ia começar a descordar, mas parou a frase na metade. - Isso é uma coisa muito sensata. Nossa Thalia!!! Você começou a pensar em outra coisa que não seja música?!

-Não me zua Annie. - ela sorriu da piada.

-Mas, com o que Hades pode estar fazendo chantagem, ele não sabe praticamente nada da vida de Sally.

-Você pode estar enganada Bianca. - Annabeth tinha aquela expressão extremamente pensativa. As vezes eu ficava com medo daquela cara, mas depois aprendi que depois dessa fase cara feia, ela sempre tinha uma boa ideia. - Ele pode não saber nada sobre a Sally, mas pode saber muito sobre Percy. Como uma boa mãe, ela vai querer proteger o filho. - não falei? Boas ideias.

-Annie. - Bianca disse séria. - Você é um gênio!!! - ela pulou no pescoço de Annabeth. - Mas, espera... O que Percy pode estar fazendo pra Sally querer protegê-lo?

O rosto da garota de olhos cinzas endureceu, seu maxilar travou e sua boca formou uma linha reta. Ela me parecia um pouco preocupada.

-Não fasso ideia. - disse séria. Esse não fasso ideia não me convenseu, mas vou falar com ela sobre isso mais tarde.

Sabe, agora Annie e eu estamos bem amigos. Não "amigos", amigos que se pegam. Estamos amigos de verdade, pra todas as horas, e estou achando isso muito maneiro.

-Tenho que sair gente, já é quase meia noite, minha mãe vai me matar se eu não estiver lá. Vejo vocês amanhã na aula. Beijo. - ela lançou um beijo no ar e saiu do quarto.

POV Annabeth

Eram 24:20min, minha mãe pelo jeito já estava dormindo, Poseidon tomava um chã na cozinha, mas entrei sorrateiramente e ele não me viu. Fechei a porta do meu quarto silenciosamente, e depois de tomar banho e me trocar já estava deitada com minha turbulenta cabeça no travesseiro.

Se estivesse realmente acontecendo o que eu pensava, a barra não estava nada boa pro Percy.

Amanhã mesmo eu a tentar falar com Sally sobre o que realmente estava acontecendo entre ela e Hades. Porque, quando cheguei na casa dos Di Ângelo ela não me parecia nem um pouco feliz, muito menos apaixonada.


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Notas finais do capítulo

ok, ok, foi uma surpresa a Sally e o Hades. Mas logo vocês vão entender o que ta rolando.
Tenho uma coisinha pra falar:
Quem não curtiu o Percy malvado e envolvido com drogas pode ficar tranquilo que daqui a pouco ele vai voltar a ser um cara legal.
Obrigada por lerem, beijos beijos
Juh ♥