Never gonna be alone escrita por


Capítulo 2
Eu não fiz nada


Notas iniciais do capítulo

Oi primeiro cap, não tem muita coisa contecendo, mas tenham paciencia logo logo vai acontecer muitas coisas....
muahahaha - risada maléfica. XP



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POV Annabeth

-Annabeth Chase volte aqui. – minha mãe gritava no corredor as minhas costas, eu apenas entrei no meu quarto e tranquei a porta. – Destranque essa porta se não quiser ficar ainda mais encrencada. – abri a porcaria da porta relutante.

-To esperando. – falei com cara de tédio.

-O que nós tínhamos combinado?

-Eu não quero ter que me fingir de santinha por causa do seu trabalho. – respondi seca.

-Se pensarem que não consigo nem cuidar da minha filha, acha que vão me dar confiança para cuidar de um caso judicial? – ela balançava o jornal nas mãos, onde havia uma ridícula manchete comigo e um cara que conheci em uma festa no sábado passado, eu bebi e acabei fazendo o que não deveria.

-Talvez seja isso que todos precisem ver, que você não sabe nem cuidar da sua própria filha. – minhas palavras a atingiram de tal maneira que ela não se manifestou, apenas seguiu para seu quarto no final do corredor.

Voltei a fechar a porta, e me joguei na cama. Meu celular vibrou sobre a mesinha, era Thalia.

-Oi amiga. – atendi desanimada.

-Oi, e aí? Muita bronca, castigo?

-Só uma conversa, que só serviu pra me afastar mais ainda dela. Ela não se importou comigo, só com o que os outros iriam pensar sobre isso, e na carreira dela.

-Sinto muito Annie.

-Pelo menos não fiquei com nenhum castigo.

-Pelo menos um lado bom.

-É. – ouvi uma voz estridente no fundo. – Quem está aí?

-Eu to no ginásio treinando, e Rachel tá aqui rateando. Preciso desligar, tenho que treinar.

-Tudo bem Tha, a gente se vê amanhã na escola.

-Até mais. – ela desligou e larguei meu celular por cima da cama.
Tomei um banho morno e fui para debaixo das cobertas, apesar de serrem apenas oito horas da noite. Peguei o romance que estava lendo, provavelmente acabaria ele hoje.

***

POV Percy

Acordei com o som irritante do meu despertador anunciando que hoje eu tinha aula, o que era uma merda. Levantei preguiçosamente da cama e fui para banheiro, tomei banho, escovei os dentes e coloquei uma calça jeans, blusa azul e tênis.

No andar de baixo meu pai tomava seu típico café.

-Bom dia. – disse me sentando.

-Bom dia. – ele sorriu. – E aí? – viram como meu pai é atual.

-Mais um dia de escola e eu vou virar pó de Percy.

-Quer saber, quando eu tinha a sua idade, eu pulava os muros das
escolas internas que meu pai me colocava. Realmente esse negócio de estudar é uma chatice.

-Acho que você é o único pai que pensa assim.

-Também acho. – ele disse divertido.

-Eu acho que você já deveria estar na escola. – meu avô Cronos entrava pela porta da frente com uma mala. Olhei para meu pai com uma cara de “o que ele está fazendo aqui?”, e ele apenas encolheu os ombros se desculpando.

-Precisa de ajuda com essa mala? – perguntei indo até meu avô.

-Claro. – ele entregou a pesada mala para mim, a levei até o quarto de hospedes e quando voltei para acabar de tomar meu café fui meio que escorraçado da mesa. – Vá para a escola, você precisa focar muito bem instruído para comandar minhas empresas quando seu pai se aposentar.

Assenti, peguei minha mochila e fui andando pela calçada, já que meu carro estava na revisão. Vou explicar agora, eu sou Perseu Jackson, tenho dezesseis anos, namoro com Rachel, meu pai é Poseidon, ele tem uma importante rede de cassinos, que meu avô insiste que foi ele quem começou, mas na verdade quando meu pai começou tudo meu avô deu uma máquina caça-níqueis para meu pai, e até hoje diz que nada teria acontecido se não fosse pelo seu presente. Meu pai me apoia quando digo que escola é uma merda, mas ele não me deixa parar de estudar. Meu avô diz que a escola é a coisa mais importante e blá, blá, blá.
Desde que minha avó morreu Cronos passa um tempinho na casa de cada filho para não ficar sozinho em sua mansão. Mês passado ele estava na casa de Thalia, minha prima filha de Zeus (meu tio chato). E quando ele cansar da minha casa ele com certeza vai para a casa de Nico, meu outro primo, filho de Hades (meu outro tio chato).

Pronto acabei minha história de vida.

Estava andando pela calçada a umas duas quadras da escola quando uma Ferrari preta passou jogando a água de uma poça em mim, como aquelas cenas que dão muito raiva nos filmes. Olhei para ver quem era, e não sei por quê não me surpreendi, era aquela garota do inferno, Annabeth Chase, nós éramos do mesmo grupo, mas vivíamos brigando. Acho que brigamos bem antes de estarmos no mesmo grupo, brigamos
desde que Thalia apresentou Annabeth para mim como sua melhor amiga nas férias de verão quando eu tinha uns oito anos. Desde então decidimos que nos odiávamos e iriamos brigar por toda a eternidade. Uma coisa bem básica.

Continuei andando com aquela roupa encharcada até a escola. Sentei em uma das mesinhas de mármore que ficavam no jardim do colégio, nela Luke e Thalia estavam sentados lado a lado abraçados, Rachel e Annabeth estavam à frente deles e de costas para mim.

-Não precisava fazer aquilo. – disse raivosamente para Annabeth, ela se virou inocentemente com uma pequena linha de sorriso brincando no canto dos lábios.

-Aquilo o quê?

-Você jogou água em mim. – Thalia ria de mim acompanhada de Luke enquanto eu falava.

-Eu não fiz nada. – respondeu ela com cara de culpada.

-Ah claro! Todo mundo do colégio tem uma Ferrari preta. – ela baixo a cabeça para esconder o largo sorriso que tinha no rosto.

-Annabeth por que fez isso com o Pers? – Rachel levantou e veio para meu lado, fazendo um biquinho.

-Já disso que não fiz nada. – ela levantou inda de cabeça baixa, dessa vez para não rir de Rachel, pegou sua mochila e foi até um garoto moreno que lia um livro em dos bancos. – Coitadinho. – minha namorada me deu um leve selinho, que não me dei ao trabalho de corresponder.

-Vou ver se tenho roupas limpas no meu armário. – falei me
desvencilhando dos braços da garota.

Não me leve a mal, Rachel as vezes é legal, mas na maior parte do
tempo ela é insuportável. Fui até o banco que Annabeth estava sentada com o cara, eles estavam se beijando, mas eu nem liguei.

-Annabeth. – ela se afastou dele tranquilamente, e quando me viu
soltou um pequeno risinho.

-Adam eu te vejo mais tarde ok. – ela se levantou e fomos andando até os corredores da escola. – O que você quer Perseu?

-Você vai me arranjar alguma coisa para vestir.

-Ah. – ela gargalhou. – Vai sonhando.

-Fala sério, você me molha sem nenhum motivo e nem me arrua roupa seca?

-Não te molhei sem motivo, só você existir já é um motivo. E eu não
vou ser legal com você nunca na minha vida.

-Annabeth! – reclamei. – Você conhece todos os caras dessa escola, me arranja uma roupa.

-Não. – ela deu um sorriso travesso. – Mas, pensa pelo lado bom. Sua namorada deve estar adorando você com essa roupinha colada. – ela deu um piscadinha e saiu andando pelos corredores para sei lá onde.

Fiquei parado como um retardado até que o sinal tocou e fui para a
aula. Hoje ia ser uma porcaria de dia. Minha primeira aula era Química, a
segunda e a terceira eram de Matemática, a quarta e a quinta eram de Inglês. Depois do almoço eu tinha mais duas aulas. Uma de Física e outra de geometria depois era treino de basquete.

Pra falara a verdade eu fiquei boiando em todas as aulas até o sinal
que anunciava que eu podia finalmente ir para o refeitório. Na nossa mesa
estavam Thalia e Luke, que estão sempre juntos, isso me da nojo as vezes.

-Oi pessoal. – disse desanimado me sentando.

-Tá mal em Percy. – disse Thalia.

-Aula chata, ou melhor, aulas chatas.

-Entendo. – Luke beliscava um pacote de salgadinhos.

-Fiquei sabendo que vovô está na sua casa. – Thalia tinha uma
expressão divertida. Ela sabia que vovô tornava meu dia um inferno, falando pra eu estudar e sumindo com os cabos do meu vídeo game e do meu computador.

-É, ele tá lá sim.

-Boa sorte.

-Valeu. Se prepara Thalia, sua hora também vai chegar. Logo depois que ele for na casa do Nico.

-Isso vai demorar, já que ele adooora ficar na sua casa. Segundo ele você e seu pai precisam de uma figura de autoridade naquela casa, se não você vai virar um pervertido que mora debaixo da ponte.

-Isso é verdade. – resmunguei.

-O avô de vocês é loucão né?

-Mais do que você imagina. – eu e Thalia tínhamos os olhos no horizonte nos lembrando do nosso avô que empacava nossas vidas de adolescentes normais.

-Oi pessoal. – Annabeth se sentava ao lado de Thalia sorridente.

-Oi. – tentei fazer uma voz sombria, mas não deu certo.

-Percy ainda tá sentido, que dozinho.

-Não se mete Thalia.

-Magoo. – Thalia fez um biquinho.

-Vem Tha, vamos deixar eles de resolverem, já que não é pra gente se intrometer.

-É. – Luke pegou a mão de Thalia e eles foram para algum ligar, que eu não estava interessado em saber qual era.

-Afe, já comentei que eu odeio você?

-Já, mas é sempre bom saber que eu consigo tornar a as vida um
inferno. – Annabeth deu aquele sorrisinho vitorioso irritante.

-Ah! – enfiei minha cabeça nas mãos.

Depois de um tempo meu pescoço começou a doer e endireitei a coluna. Annabeth estava sentada a minha frente me encarando com uma cara estranha e os braços cruzados. Pude ver Nico di Ângelo, meu primo que nem fala comigo, ouvindo música sozinho em uma das mesas, e sua irmã Bianca com suas amigas em  uma outra.

-Qual o seu problema?

-Do que você esta falando? – levantei uma sobrancelha para a garota.

-Por que você namora com a Rachel?

-O que você tem a ver com isso? – respondi com outra pergunta.

-Não estou falando sério dessa vez.

-Sei lá, ela é bonita.

-Você garotos tem um critério horrível para escolher com quem ficar.

-Tá com ciúme. – tá, agora eu provoquei só por diversão.

-Não, essa foi só uma experiência científica. Queria saber qual era o
critério básico para uma garota ser ficável ou não.

-Sei... Saiba que você não é ficável.

-Claro que não. – disse ela sarcasticamente. – Por isso eu estou
sempre sozinha.

-Não sei o que esses garotos vêm em você.

-Oi queridinhos!!! – Rachel estava chegando com seu celular na orelha como de costume.

-Oi. – disse desanimadamente.

-Tchau pra vocês. – Annabeth se levantava da mesa e ia embora
tranquilamente.

Isso Percy!!! Você se fudeu, vai ficar escutando a conversa da Rachel no celular sozinho!!! E o sarcasmo ataca novamente.

Minhas outras aulas foram tão chatas quanto as primeiras. Só o treino foi um pouquinho pior, pois as líderes de torcida ensaiavam um lugar entre a quadra e basquete e a quadra de futebol, então eu fiquei ouvindo a voz estridente de Rachel gritando com as garotas, mesmo nem sendo a capitã.

***

Estava parado na frente da escola tentando convencer Luke a me dar uma carona, mas ele não quis porque ia levar Thalia pra almoçar. Grande amigo você Luke. Os dois foram para o carro dele e saíram do estacionamento. Procurei Rachel e vi-a entrando em uma limusine preta, tem coisa mais brega que ir embora da escola de limusine? Eu não ia pagar esse mico. Olhei em volta do estacionamento e vi apenas uma Ferrari preta com uma garota que retocava o gloss. dentro dela. Tudo Percy, é só você tentar ser legal que talvez ela te deixe ir no porta malas.

-Ei Annie. – chamei apoiada na porta do carro. – Será que pode me dar uma carona? – ela pensou por um momento.

-Entra aí. – gesticulou com a cabeça. Estreitei os olhos desconfiado.

-Tem certeza?

-Tenho, e se você não entrar logo vou te largar aqui.

-Ta bom. – pulei para o banco ao seu lado. – Sabe onde é minha casa?

-Sei. – ela pisou fundo. Ela estava dirigindo por um caminho diferente, até que saímos da cidade, e ela parou no acostamento. – Acho que tem alguma coisa errada com o pneu.

-Posso dar uma olhada para você, mas antes, onde você ta indo?

-Preciso ir a uma livraria que fica em um vilarejo. Pra chegar lá
temos que atravessar um pedaço de estrada.

-A certo. – desci do carro e fui ver o primeiro pneu. Antes que eu pudesse me abaixar para ver o carro saiu andando. – Annabeth voltei aqui. – gritei.

-Foi mal, acho que errei o caminho da sua casa. – ela foi embora
sorridente. Sentei na grama do acostamento bufando.

-Um dia eu dou o troco. – falei para o nada.

Peguei meu celular e liguei para minha casa.

-Alô? – ouvi a voz da empregada.

-Oi Vera, meu ta aí?

-Não ele saiu.

-Meu avô?

-Foi comprar umas coisas. Ele disse que você e seu pai só comem
porcarias.

-Ok, valeu Vera. Tchau. – desliguei e disquei o numero de Thalia. –
Alô?

-Oi Percy.

-Você ta acupada agora?

-Na verdade estou sim. – ouvi a voz de Luke no fundo: - Percy seu
corta clima.

-Ah foi mal Tha, to desligando.

Tentei o número de Annabeth, mas ela não me atendeu, provavelmente porque já sabia que eu precisava de outra carona. Liguei para Rachel, mas estava em seu “tratamento estético”, ai que frescura!!!

De repente uma luz acendeu em minha cabeça. Procurei o número em minha agenda e esperei que alguém atendesse.

Continua...


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Notas finais do capítulo

kkk' leiam o próximos cap. para saber para quem ele ta ligando.