Never gonna be alone escrita por


Capítulo 15
Deveria confiar em desconhecidos?


Notas iniciais do capítulo

hello people!!!
Eu to muuuito feliz com meus reviews!!! Muito obrigada!!!
Então agora vamos matar a curiosidade de alguns! Vejam quem é o novo personagem!



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POV Annabeth

-Já foi presa outras vezes? Oh que surpresa! - olha a ironi aí.

-Uma, ou duas vezes só. Pode não parecer, mas eu sou uma menina direta. - meu mais novo amigo riu pra caramba, e pegou uma prancheta sobre a mesa.

-O que é isso?

-Sua ficha. - ele baixou os olhos para os papéis presos na prancheta. - Annabeth Chase, quinze anos. Presa por: Posse de bebida alcóolica, brigas em bares, destruição de bens públicos, particulares e escolares, invasão de propriedade, danos físicos e morais, vandalismo em posses alheias... - ele ia continuar lendo uma lista meio grande, mas o interrompi.

-Ta bom, ta bom, talvez eu não seja assim tão direita.

-Talvez?

-Não força a amizade. - ele me encarou risonhamente.

-Brad! - ouvi uma voz vindo de fora. - Venha aqui!

-É... Eu ja volto. - o cara que eu acabara de saber que se chamava Brad saiu pelo corredor, e minutos depois voltou com um telefone em mãos. - É pra você. - ele parecia se divertir com o fato de estar a poucos segundos de levar ma bronca.

-Não ria da minha desgraça.

-Não estou rindo. - ele se segurou, mais ou menos.

-Me dá aqui. - peguei o telefone de suas mão e o coloquei na orellha. - Alô? - respirei fundo.

-Oi. - ouvi uma voz completamente diferente da que eu esperava. Era uma voz masculina.

-Poseidon? - chutei esperançosa.

-Não, o papai noel. - sorri aliviada ao constatar que sim, era ele.

-Por que minha mãe não esta me dando um discurso agora mesmo?

-Porque quando ligaram pra ela, ela estava no banho e eu atendi, mas se você quiser eu posso passar pra ela e você conta toda a história de você estar na cadeia.

-Não, não, não! Mas, só uma pergunta, ela não sabe de nada?

-Não.

-Obrigada por não contar.

-De nada, mas não fassa isso de novo, porque aí eu não vou poder te ajudar.

-Combinado.

-Ah... Acho que tenho que desligar, ela desligou o chuveiro.

-Ta bom, tchau, e muito obrigada.

-Ok, tchau. - tu-tu-tu....

Devolvi o telefone a Brad, que me encarava como se esperasse que ele contasse tudo o que minha mãe tinha dito.

-O que foi?

-Não vai falar nada?

-Eu preciso?

-Não, só achei que agora como eu sou seu best friend foverever você ia me contar tudo, igual as meninas amigas da minha irmã. - ele imitava perfeitamente uma garota.

-Hahaha, não.

-Sério. - ele voltou a sua voz normal. - Você ta muito fudida?

-Não, minha mãe levou na boa. - camuflando a verade...

-Sabia que você já pode sair daqui né?

-Posso?

-Pode.

-Então abre logo!

-Não sei... - ele encostou na cela e começou a brincar com o molho de chaves. - Talvez eu abra, mais tarde.

-Tá de brincadeira né?

-Não.

-Abre, isso, agora. - falei pausadamente entre dentes.

-Meu turno ja acabou, vou trocar de roupa pra ir embora. - ele deixou as chaves em cima da mesa e saiu andando risonhamente paea uma porta do lado oposto.

-Brad! Volta aqui! Brad?! Ah que ódio!!! Alguém abre essa porcaria!!! - ok, gritar ali não tava ajudando em nada. Que droga! Ele não podia fazer isso com os presos, ele era o policial, tinha que obedecer as leis. E as leis agora diziam para me soltar!!!! - Brad se você não abrir essa cela gora mesmo eu juro que te mato!!!

-Você não vai conseguir me matar ai de dentro. - ele saia da sala sem o uniforme de policial. Usava uma calça jeans clara, camiseta branca, e camisa xadrez aberta.

-Você não vai me deixar aqui.

-Claro que não. - ele pegou o molho de chaves e abriu a cela. - Você é muito dramática.

-E você não sabe o que é o desespero de ficar presa numa cela.

-Você que pensa.

-O que quer dizer?

-Que eu sei como é.

-Sabe...? - arqueei as sobrancelhas.

-Claro que sei. - ele me encarou por um momento como se estivesse numa discussão interna. - Não vai igar pra alguém vir te buscar?

-Não, não quero ver nenhum dos meus amigos agora.

-Quer tomar um café comigo, e conversar?

-Seria ótimo.

-Então vamos. - ele estendeu o braço para mim. Peguei meus sapatos do chão e entrelacei meu braço no dele.

Fomos saltitando como dois idiotas até o lado de fora da delegacia, e nenhum dos policiais nos notaram, pois estavam muito ocupados dormindo, comendo rosquinhas ou conversando preguiçosamente com os outros.

Brad me conduziu até um carro preto, abriu a porta e depois que entrei a fechou, deu a volta no carro entrando no banco do motorista.

-Onde vamos?

-Não sei. Talvez o primiro café decente que encostrar. - disse ele arrancando com o carro.

-Me parece uma boa ideia.

Andamos por alguns minutos procurando um lugar aberto, o que não foi muito difícil ja que eram sete da manhã. Acabamos parando em frente a um pequeno cafezinho. Tinha o chão e as paredes revestido em madeira, o que dava um ar aconchegante, janels redondas, mesinhas quadradas cercadas por cadeiras co almofadas vermelhas e no fundo um balcão. Sentamos em uma das mesas mais afastadas e Brad pediu dois cafés.

-Então. - começou ele se endireitando na cadeira. - Me fala porquê não quer voltar pra casa.

-Bom, eu te contei que minha mãe está morando com o namorado, e eu também, e tals. Mas... o namorado dela, Poseidon, é o pai do Percy. E, bem, eu não quero vê-lo agora.

-Entendi. - ele me encarou por um momento. - Me fala de você, não posso ficar saindo com uma pessoa que nem conheço.

-Olha só. Você sabe meu nome, minha idade, e tudo o que aconteceu comigo nos últimos três dias. Quem está saindo com um desconhecido aqui sou eu, que só sei que seu nome é Brad.

-Você venceu.

-Então pode começar a contar.

-A hstória da minha vida. - ele fez uma pose poética, e foi interrompido pela garçonete que trazia os cafés. Depois que ela se foi ele voltou ao assunto. - Bom, eu sou Brad Tafh, vinte e um anos, moro sozinho em um apartamento em Nova Iorque, minha irmã as vezes me vizita. Acabei a faculdade a uns dois meses e estava fazendo um estagio na delegacia, sabe, pra saber como é. Feliz?

-Sim. É o suficiente pra te considerar uma pessoa conhecida.

-Ótimo, agora quero saber umas coisas.

-Pode falar.

-Você é filha da advogada Athena Chase?

-Sou, infelizmente.

-Primeiro, mande um imenso obrigado a ela, e segundo, por que infelizmente?

-Ah... Ela esta sempre focada no trabalho, nunca tem tempo pra mim, e quando tem é pra me dar uma bronca por alguma coisa. E, porque mandar um obrigado?

-Ela ja me tirou da cadeia umas vezes.

-Você? Na cadeia?

-É, quando eu era mais joem, digamos que eu era meio revoltado com a sociedade.

-Entendo.

Acabamos os cafés, Brad pagou e voltamos para o carro. Ele encostou no bancoe se virou para me observar.

-Onde quer ir agora?

-Você não nada pra fazer hoje?

-Na verdade não, meu durno foi a noite.

-Ok, pode escolher. - ele parou por um momento, depois uma luzinha se acendeu em seu rosto.

-Conheço um lugar legal que pode te ajudar.

-Então vamos. - ele parou por mais um momento encarando meu vestido e meus saltos altos.

-Não é cansativo ficar com essa roupa?

-É. - confessei. - Meus pés estão doendo pra caramba.

-Acho que posso arrumar uma roupa pra você. Minha irmã tem uma gaveta de roupas la em casa, pode ser que algumas sirvam pra você.

Ássenti e ele acelerou. Paramos em frente a um prédio simples, que deveria ter uns cinco andares. No saguão havia um balcão com uma mocinha atrás dele, haviam sofás e alguma mesinhas com jogos de tabuleiro. Subimos pelas escadas até o terceiro andar, onde entramos numa porta no meio do corredor.

-Fique a vontade.

-Obrigada.

Era uma casa pequena. Na sala de estar tinham dois sofás, uma mesinha de centro, uma raque com um televisor e um objeto para pendurar chapéus e casacos. A sala era separada da cozinha por um balcão de mármore, de lá pde ver a pia, um fogão de quatro bocas e uma mesinha quadrada. O segui por um corredor, nele tinham três portas, duas a esquerda e uma a direita.

-Bom, aqui é o quarto de vizitas, barra quarto da minha irmã. As roupas dela estão aqui. - ele entrou na primeira porta a esquerda.

Lá havia uma cama de solteiro, uma cômoda com várias gavetas e um ármario de duas portas. Brad abriu uma das gavetas e lá tinha um monte de roupas, muitas mesmo.

-Nossa, sua irmã quase mora aqui? Pela quantidade de roupas.

-Pois é. Mas na verdade, ela estuda moda, e fica fazendo um monte de roupas, e quando não cabe mais no apartamento dela, ela manda pra cá.

-Pelo jeito ela é muito boa no que faz. - disse pegando um vestido deslumbrante. Era de alcinhas, justo até a cintura e caia em leves babados de renda.

-É, ela é sim. - ele começou a revirar a gaveta. - Só vai ser difícil achar alguma coisa não tão chamativa, porque ela é meio estravagante.

Sorri e o ajudei a procurar por alguma coisa. Digamos que Brad tinha um gosto horrível na hora de combinar roupas feminias. Ele queria combinar uma saia linda de babados rosinha com uma bata listrada de paetê, mas tudo bem. Acabei achando um shorts jeans , uma camiseta branca, camis xadrez e tênis all-star.

-Bom, pode se vestir, vou esperar na sala. E se você quiser avar o rosto e tals, o banheiro é na porta ao lado.

-Ok, obrigada.

Ele saiu do quarto fechando a aporta. Vesti tudo e fui para o banheiro, lavei o rosot tirando a maquiagem borrada. Me olhei no espelho, as roupas tinham ficado um pouco pequenas, mas tudo bem, estava bom.

http://www.polyvore.com/sem_t%C3%ADtulo/set?id=38854009  (n/a aprendi a usa esse site!!! Uhu!!! o/)

Fui para a sala, onde Brad me esperava sentado no sofá.

-Pronto.

-Vamos? - ele se levantou do sofá pegando a chave do carro.

-Vamos. - descemos as escadas e entramos no carro. - Onde vamos? - perguntei olhando as cnstruções passarem pela janela.

-É uma surpresa.

-Eu deveria confiar na surpresa de alguém que conheci hoje?

-Não. - disse na maior cara de pau. - Mas está confiando.

Decidi que não ia conseguir nada tentando descobrir onde ele estava indo. Apenas recostei no banco e observei a paisagem. Logo os prédios e casas deram lugar a pastos, árvores e plantações.

***

O carro parou de frente para algum tipo de jardim, a sua volta se postava uma cerca de madeira. Era uma plantação de flores de todos os tipos. Pude idenificar tulipas, margaridas, gira-sóis, rosas e outras que não sabia o nome. Mais ao longe tinham árvores e o chão era revestido por uma grama verde. Não tinha sinal de nenhuma casa, nem de pessoas andando por ali. Fiquei aparada de frente para a cerca observando tudo aquilo.

-É legal né? - disse Brad ficando ao meu lado.

-É lindo. - respondi com os olhos na paisagem.

-Vem, vamos entrar. - ele subiu na cerca e depois a pulou.

-Como assim vamos entrar? Essa cerca ta aqui pras pessoas NÃO entrarem na propriedade.

-Eu sei, mas isso não quer dizer que a cerca não pode ser pulada. - só eu percebi o duplo sentido da frase? Exitei por um momento. - Ah, qual é Annabeth, você acabou de sair da cadeia, vai dar uma de certinha agora? Ou ta com medo?

-Eu, não, tenho, medo. - falei entre dentes. Odiava que as pessoas dicessem que eu tinha medo.

-Então vem logo. - ele ja estava do outro lado. Pulei a cerca. Kkkk' cara esse negócio de ficar pulando a cerca tem um duplo sentido inegável. - Vamos, ainda não chegamos onde quero te levar.

Brad pegou minha mão e começou a subir uma colina. Subimos por uns minutos, quando finalmente chegamos ao topo. Era bem alto ali em cima, mas era lindo. Podia-se ver todas as flores la em baixo, os campos, os lagos, e algumas depressões. Era simplemente imprecionante.

-Pronto, aqui é o lugar. - disse ele se sentando na grama e apoiando as mão no chão.

-É incrível. - falei me sentando ao seu lado e abraçando os joelhos.

-É um ótimo lugar pra pensar, quando achamos que não tem mais saida. Vemos esse orizonte imenso, e vemos que tudo depende da perspectiva, e que tem milhares de maneiras de se resolver uma coisa que achamos ser insolucionável.

-Obrigada, por tudo.

-Tudo o quê?

-Ah, por tudo. Por ter me feito companhia na cadeia, por ter me levado pra tmar café, por me ouvir, por me arrumar roupas, e agora por me trazer aqui.

-Não há de que.

Encostei minha cabeça em seu ombro e tentei organizar meus pensamentos:

1 - eu odiava profundamente Perseus Jackson. Por ter me enganado, me feito gostar dele e depois provar ser o mesmo idiota de sempre.

2 - era agradecida a Thalia e Bianca por me convencerem a fazer aquela pequena coisinha cruel com Percy e Rachel.

3 - era agradecida a Poseidon por não contar nada a minha mãe.

4 - estava meio dividida em relão ao casamento de minha mãe e Poseidon, porque eu ia amar ter Poseidon como padrasto, mas se eles se casassem eu ia ter que MORAR com Perseu.

5 - eu estava adorando conhecer Brad, e aquele lugar maravilhoso.

6 - depois de sair dali eu tinha que voltar pra casa para não matar meus amigos de susto, para dizer que não fui raptada por um maníaco, e nem morta.

Eu deveria ter acabado de concluir meus pensamentos, mas meus olhos começaram a pesar, já que eu estava acordada desde o dia anterior. Meus olhos se feharam e cai no sono...

Trechinho de música:

"I'd like to make myself believe. That planet earth turns slowly. It's hard to say that I'd rather stay awake when I'm asleep. Cause everything is never as it seems."

"Eu gostaria de me fazer acreditar. Que o planeta Terra gira devagar. É difícil dizer que eu preferiria estar acordado, quando estou adormecido. Pois nada é o que parece."

Brad Tafh

21 anos


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Notas finais do capítulo

Bom, gostaram dessa letra? Sei lá, achei ela bonitinha, então escrevi com ela.
Gostaram do Brad? Acham que ele é um cara legal ou não? Acharam ele bonito? (não magina que ele é bonito)
Até mais, no próximo cap. tem Percy!!! :P
Beijos beijos... ♥