-- Suze, mi hermosa, o que está acontecendo?

  -- Por que você acha isso?

  -- Por que eu acho isso?! Suze eu... você...

  -- Jesse está tudo bem, serio!

  -- Não é o que parece, mi hermosa.

  -- Mais é a realidade.

  -- Ok, mas saiba que eu ainda não acredito nisso.

  Eu fiquei olhando para Jesse, como se fosse à última vez. Mais e se fosse? Eu tinha que aproveitar tudo que eu tinha direito. E sem pensar comecei a lhe beijar de uma forma que nunca havíamos nós beijado antes, uma forma mais... Adulta, se assim posso dizer.

  -- Suze – Falou Jesse.

  -- Sim.

  -- Você tem certeza de que está bem e de que nada está acontecendo?

  -- Eu nunca tive tanta certeza na minha vida.

  Jesse tinha o que? 23 anos e eu? Bom, 17. Tava na hora da nossa relação ficar mais séria, não é?! Mais para a minha infelicidade fomos interrompidos pelo Paul. É acredite se quiser, pelo Paul.

  -- Oi Suze.

  -- O que você está fazendo aqui? – Perguntei.

  -- Oi para você também – Falou Paul fazendo uma careta. – Vi que interrompi um momento muito... Intimo de vocês.

  -- Agente só tava... Ei eu não te devo explicações, sai daqui – Falei irritada.

  -- Eu sempre admiro você pela sua gentileza. Mais na verdade eu só passei aqui pra saber se você não queria ir tomar um café comigo.

  -- Não, na verdade eu já estou bem ocupada.

  -- Você ainda insiste, não é?! – Falou Jesse. – Saia daqui e não volte.

  – Me desculpe, mais se me lembro essa não é a sua casa – Retrucou Paul.

  -- Então quem deixou você subir? – Perguntei.

  – Seus irmãos.

  – Então, você viu, eu não vou sair com você – Falei.

  – Olha na verdade você e seu namoradinho tiveram uma ideia errada, eu queria sair com você para que agente pudesse discutir o que agente podia fazer pro aniversario do meu avô.

  – Que dia é o aniversario?

  – Daqui a algumas semanas. E eu pensei que ia ser maravilhoso se você pudesse ir, aliais você são tão ligados.

  – Paul eu sei que você é inteligente o bastante para organizar uma festa pro se avô sozinho.

  – Não chame de festa, por que vai ser só uma “reuniãozinha”, só para os íntimos.

  – Ah. Eu vou sim, mais eu tenho certeza de que você não vai precisar da minha ajuda.

  – Tá, se você não quer... Tchau Suze.

  Paul saiu chateado do meu quarto, sua tentativa não tinha dado certo. E eu não pude me conter e dei um pequeno sorrisinho, o que foi o bastante para Jesse pirar.

  – Então, você continua falando com ele?

  – Sim, mais só às vezes.

  – Você gosta dele?

  – NÃO! Eu te amo Jesse, só você.

  – Tá bom. To indo, eu tenho que fazer umas coisas.

  – Jesse! Para, tá?! Você não vai me deixar sozinha aqui, vai?

  – Como você faz toda hora comigo, vou sim.

  E ele foi embora.