Engaiolada escrita por Cherryuki


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo :D
Espero que gostem n.n



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Em meio ao caminho, a chuva começa a cair, fazendo-os cancelarem o passeio, Friedrich resolve levá-la a sua casa. Assim que chegaram, os empregados anunciam a Friedrich que havia uma visita a sua espera. Ele pede para Lucy que o esperasse na biblioteca, que assim o fez, e se dirigiu ao escritório. Ao chegar fica surpreso ao ver quem encontra o esperando.

-Friedrich! Há quanto tempo não nos vemos. Nem ao menos dá noticias.

- Henry! – diz surpreso

- Parece até que viu um fantasma meu amigo. – Henry diz sorrindo

-Que surpresa agradável!  Não sabia que havia retornado. Por que não veio à minha festa?

- Eu vim. Apenas fiquei lá fora, como já sabes não gosto muito de festas.

-Sim, eu sei. Desde que era pequeno já não gostava delas. – sorri.

-Exatamente. – ele se senta no sofá que lá havia.

- E vieste sozinho? – se senta em frente a Henry.

- Não. Klaus veio junto comigo, reencontrei-o na Alemanha, durante uma festa de negócios.

- Entendo, então o viu recentemente também... Então, onde ele está?

- Na biblioteca. Disse que queria ver alguns livros, ele sempre foi deste jeito.

-Sim... – Friedrich se lembra que Lucy também se encontrava na biblioteca e a deixou sozinha, agora, junto com um desconhecido para ela. – Vamos descer? Quero ver como Klaus está.

- Está bem. Vamos.

Chovia forte, alguns raios cortaram o céu e logo trovões vieram, uma tempestade assustadora, como se previsse o que estava por vir...

Lucy assim como pedido, dirigiu-se a biblioteca, assim que entrou, deparou-se com um moço sentado em uma poltrona lendo, ele interrompe a leitura e vê quem havia entrado. Lucy jamais o vira antes, era um total desconhecido para ela, até que ele se manifesta.

- Ficará parada ai na porta como uma estátua? – disse secamente

-Quanta gentileza de sua parte. Se quiser fico aqui, como uma estátua. – respondeu ela em mesmo tom.

- Ótimo.  Então fique. Não vou obrigá-la a nada.

- Claro, ficarei. Uma pessoa tão rude que nem ao menos se apresenta não merece que seja obedecida.

- Senhorita Lucy, - ele se levanta e caminha até ela – a senhorita pode não saber meu nome, mas eu sei sobre a senhorita... E não há necessidade que saiba sobre mim...

- Como sabe meu nome?! – disse Lucy assustada dando alguns passos para trás, até que fica presa entre a porta e o moço que havia em sua frente, agora tentava se livrar, mas ele pusera o braço ao lado. – Deixe-me ir. Nem ao menos o conheço. Por acaso és um assassino? Temo lhe dizer, mas não tenho nada para lhe oferecer, se vieste matar-me faça isso logo e poupe-me de todo o resto. Será um favor que fará para mim. – disse ela confiante

Ele solta uma risada do que a garota acabara de lhe falar. Como? Ele um assassino? Isso foi à coisa mais hilária que alguém se atrevera a falar para ele, sempre conhecido como um anjo, agora se tornara um assassino. Isso era engraçado demais para um dia só. Primeiro a garota depois, assassino.

- Infelizmente não sou nada deste tipo senhorita. E detesto aqueles que são. – diz ele próximo a ela olhando-a firmemente.

- E - então o que queres de mim? – disse ela receosa com a aproximação e o olhar do moço.

- Nada. Apenas brincar com a senhorita. – ele se afasta e continua a rir.

Lucy nunca se sentira tão humilhada em frente a alguém, ainda mais alguém tão cruel como ele, não merecia um pingo de piedade dela. Algo a apertava em seu peito, algo como ódio e raiva... E quando se viu estava a chorar. Há muito tempo também não chorava... Ela olhou aquelas lágrimas e isto de certa forma a fez ficar mais aliviada. Depois de tanto tempo descobriu que ainda podia chorar... Agora para ela era algo significativo, o que dizia que ela também poderia recuperar seu sorriso.

Ele olha para trás e a vê chorado, não imaginava que esta choraria, sentiu-se mal, mas ao observar melhor, viu que ela de certa forma sentia-se aliviada. E apenas ignorou.

 O raio rasgou o céu e um enorme trovão fez com que Lucy se assustasse. Ela sempre tivera medo de trovões, desde pequena. A única pessoa que sabia disso era Marie, que em dias chuvosos ficava com ela e a abraçava gentilmente. Agora por impulso, quando Klaus virou-se para olhá-la novamente lá estava ela abraçando-o fortemente. Ele apenas a olhou sem entender nada, como uma mulher como ela que até mesmo o afrontou agora estava abraçada com medo de trovões? Por impulso, ele apenas a abraçou também. E assim ficaram por um tempo. Depois que os trovões cessaram ele a segurou por um momento e lhe disse sorrindo:

- Uma dama prometida não deveria abraçar outro homem que não seja aquele com quem está destinada, e nem ao menos mostrar sua fraqueza para o “assassino”,  não achas? – disse sussurrando em seu ouvido.

A porta se abre e Friedrich e Henry os pegam abraçados.


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Notas finais do capítulo

Espero q tenham gostado :D
Até a próxima o/



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