A Coletora escrita por GillyM


Capítulo 15
Café da manha


Notas iniciais do capítulo

Ola!!!!
Mais um capitulo.
Boa leitura



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“Roxy”

Jason me levou ao Merlotte’s para tomar o café da manha, aquele bar parecia ser o único da cidade, quando entramos na lanchonete, Sam ficou a nos observar curioso, assim como os outros clientes, que cumprimentavam Jason a todo o momento, ele parecia ser bem popular.

- Bom dia Jason, olá Roxy. Passou bem a noite no hotel?

Sam se aproximou com a jarra de café.

Olhei para Jason que retribuiu o olhar, estranhamente eu não queria que Sam soubesse que havia passado a noite com Jason, ele iria pensar no que não deveria.

- Sim ela passou bem a noite no hotel. Fui pegá-la hoje cedo, para... Mostrar a cidade a ela.

Sorri discretamente a Jason, para demonstrar meu agradecimento.

- O que vai pedir?- Sam perguntou.

- Bem... Não sei ainda – Disse ao folhear o cardápio.

- Posso fazer uma sugestão? – Sam falava comigo como se Jason nem estivesse presente.

- Claro... Seria muito bem vinda.

- A minha especialidade é Waffles com geléia de damasco, minha especialidade na cozinha.

Jason o olhou espantado e logo perguntou:

- Desde quando você cozinha? Lafayette não está na cozinha hoje?

- Eu sempre cozinhei Jason, e ele está sim, mas uma visita especial necessita de atendimentos especiais – Sam brincou.

- Eu aceito a recomendação – Logo respondi.

- Você vai gostar e é por conta da casa – Ele concluiu.

Sam se afastou da mesa e Jason logo soltou burburinhos a respeito do comportamento dele, segundo Jason, ele nunca tinha visto Sam se comportar daquela maneira, e não perdeu a oportunidade de passar uma cantada, da qual eu me fiz de desentendida.

Enquanto esperava pelo café da manha, fiquei a sacar a área, tudo parecia tão normal, e logo comecei a pensar no que faria naquele dia, pois eu deveria concluir minha missão o mais rápido possível, principalmente por saber que eu estava na casa do inimigo e mais um encontro com Bill seria fatal a mim mesmo.

Sam chegou com os pratos, e voltou para cozinha, realmente waffles com geléia de damasco era sua especialidade, comi até deixar o prato completamente vazio. Jason ofereceu sua casa para que eu ficasse nela, o tempo que eu precisasse, e como não tinha outra opção eu aceitei, mas seria breve, pois aquele seria o primeiro lugar onde Bill me procuraria ao escurecer.

Jason precisava trabalhar então ele me deixou na lanchonete e gentilmente deixou seu caso a minha disposição, Sam se aproveitou da ausência dele para conversar um pouco mais. Como disse Sam era muito atencioso, e eu sentia muito simpatia por ele, enquanto conversávamos um pensamento me veio a cabeça, a falta de almas estava fazendo muita diferença em mim. Eu não me sentia intocável, as sensações humanas estavam ainda mais aparente, e eu não sabia o que fazer com elas.

- Então Sam... Vem muitos vampiros no seu bar?

- Não, na verdade existe um bar de vampiros a poucos quilômetros daqui, eles preferem ir lá ao vir aqui. Isso é bom, melhor prevenir confusões.

- Como conheceu Jessica, a garçonete?

- Ela apareceu aqui, e dei o emprego a ela, quando um vampiro ou outro entra, ela os serve, achei prudente tê-la aqui, e as outras garçonetes tem muito medo deles.

- Claro, ela é muito gentil e amigável.

- Sim. Você consegue acreditar nisso? Um vampiro amigável.

- Na verdade eu nunca conheci vampiro nenhum. Como você se sente em relação a presença deles? Eles podem fazer o que quiser com você.

- Uma coisa eu aprendi com vampiros... Não de motivos para eles, e eles te deixaram em paz. Eu fico no bar, trabalhando e quando volto para casa sei que estou seguro.

Ele riu.

- Como pode saber que está seguro?

- Estou em casa.

Ele percebeu que eu fiquei perdida na conversa, e logo me colocou a par dela.

Ele me explicou muitas coisas que eu não sabia sobre vampiros, mesmo que eu soubesse da existência deles há mais tempo que a humanidade, ele parecia saber muitos mais a respeito que eu. Na verdade tudo que sabia sobre eles, era que se tratava de criaturas da noite, cruéis, e sugadoras de sangue, e que temia a luz do sol, a única forma de matá-los. Fiquei surpresa ao saber que existiam muito mais regras que regiam a existência deles.

Naquele instante soube que vampiros só entram em lugares públicos, ou nas residências onde sua entrada é permitida pelo morador, e isso me fez concluir que Jason conhecia Bill a ponto dele ter permissão para entrar na casa de Jason. Soube também que prata podia matar um vampiro, e não a estaca de madeira enfiada no coração, isso não passava de mito. Outros mitos foram revelados a mim, como a de vampiros não possuírem reflexos no espelho, ou se queimarem com água benta. O mais intrigante de todas as revelações que Sam me fez fora que vampiros choram, jamais pensei que eles fossem capaz disso, uma reação tão humana, mas não eram lagrimas que escorriam de seus olhos, era sangue, fato que me deixou absurdamente espantada, pois a pele fria não era a única semelhança que tínhamos. Sam descobriu isso, quando viu Jessica chorando no banheiro do bar.

Após uma longa conversa, agradeci pela hospitalidade e caminhei para fora do bar, eu tinha muito a fazer, precisava encontrar Sookie Starkhouse e encontrar um jeito de coletar sua alma. Passei pela porta e esbarrei em alguém, ela me olhou descrente e deu um passo atrás. Ela me reconheceu de imediato, e o mesmo aconteceu comigo, mesmo depois de tanto tempo, ela não havia mudado. Logo a cumprimentei.

- Oi Melinda... Ou devo chamá-la de Sookie Starkhouse?


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Notas finais do capítulo

E aí?
Bjus