Anjo Negro escrita por GLFeehily


Capítulo 17
Incertezas do amor


Notas iniciais do capítulo

Oie gente!
Td bem com vcs???
Desculpe a demora em postar, mas eu estava realmente muito ocupada com trabalho, faculdade e estágio... ç.ç
Também pensei em abandonar essa fic, mas em respeito aos leitores que sempre lêem e comentam, por vocês, eu continuarei postando... muito obrigada pelos reviews de vocês.
Muito leitores me abandoram, outros lêem, mas não comentam e isso acaba comigo.
Espero que gostem do capítulo e que deixem reviews.
Boa leitura.



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Acordei com tanta dor que mais parecia que eu havia sido atropelada por um trem. O meu corpo todo doía, o meu pescoço e o meu pulso doíam tanto que chegava a queimar. Eu queria gritar e eu ia, mas um leve toque eu meu rosto me distraiu.


– Nina! Nina acorde... Você consegue, eu sei que consegue. Você é forte. Por favor, abra os olhos. Por favor, Nina.


Era ele. Era o Ethan. Ele está aqui por mim, pedindo para eu continuar lutando.


Ethan segurou a minha mão com cuidado, como se ela fosse feita do mais frágil material já existente na terra. Senti os seus lábios quentes tocando-a, fazendo o meu coração se acelerar. Como era bom sentir os seus toques. Um toque dele e as minhas dores pareciam evaporar-se. Eu queria mais, queria que ele continuasse a me tocar, que continuasse a beijar-me.


– Por favor, Nina, abra os olhos, olhe pra mim.


Eu acabei não agüentando mais e abri os meus olhos, encontrando aqueles dois oceanos em miniatura. Ele parecia cansado, mas mesmo assim continuava lindo e, abriu um enorme sorriso quando percebeu que eu estava acordada. O sorriso mais lindo desse mundo.


– Graças a Deus. Você está bem? Como está se sentindo? Está com dor? Está com fome? – Ele me fez tantas perguntas que eu me perdi na metade.

– Eu estou bem. Obrigada.

– Tem certeza? Não quer que eu pegue um pouco de água, ou comida para você?

– Não precisa, eu estou bem. Como a Melissa está? E onde está a Clarisse?

– A Clarisse foi ao banheiro, já deve estar voltando e a Melissa vai ficar bem, ela teve ferimentos menos graves que você, mas não precisa se preocupar, eu e o Daniel já cuidamos dela. Vocês nos deram um tremendo susto.


Eu não o respondi, apenas o olhei com cara de quem não estava acreditando em nada do que ele estava falando.


– Porque está me olhando assim?

– O que você está fazendo aqui Ethan? Não deveria estar com a sua namorada?

– Eu não tenho namorada.

– Sei...


Como ele tinha coragem de mentir para mim na maior cara de pau, pelo amor de Deus, ele é um anjo, não deveria mentir desse jeito e muito menos brincar com os sentimentos das pessoas.


– O que foi Nina? Está assim comigo por causa do beijo que a Letícia deu em mim?

– Não. Estou assim porque eu não entendi o porquê de ter me beijado e logo em seguida corresponder o beijo da Letícia. Você não me ama, nunca amou e nem vai amar, afinal, eu sou filha do seu maior inimigo, não é mesmo?! Então, porque me beijou Ethan? Qual o propósito em tudo isso? Diga-me.

– Nina...

– Por favor, seja sincero comigo pelo menos uma vez. Eu não agüento mais tudo isso. Chega de mentiras.

– Eu não estou mentindo para você.

– Eu vi você e a Letícia se beijando no jardim outro dia e hoje você me beijou e em seguida vocês estavam se agarrando, na minha frente Ethan, foi além da maldade, foi cruel. Portanto, não me peça para acreditar que não existe nada entre vocês porque eu não sou idiota.

– Nina... – Ele segurou o meu rosto com as duas mãos, mas não de maneira grosseira, segurou com gentileza, com carinho. Droga, porque ele tem que ser tão gentil e fofo comigo? – Eu não estou mentindo. Não existe, nunca existiu e nunca existirá nada entre mim e a Letícia. Eu não a amo, quer dizer, a amo, mas da mesma forma como eu amo a todos os outros seres vivos. O que eu sinto por ela é totalmente diferente do que eu sinto por você.

– E o que você sente por mim Ethan?

– Eu... Eu...

– Nina? Graças a Deus você acordou. Quer me matar do coração garota? Como você faz uma coisa dessas comigo? Eu quase tive um infarto quando o Ethan me disse que você havia desaparecido.

– Eu estou bem Clarisse.

– Nunca mais faça isso, está me ouvindo?!

– Estou! Prometo que nunca mais desapareço do seu campo de visão sem antes dizer para onde estou indo.

– Acho bom. – Ela disse, dando um pequeno sorriso e logo em seguida, dando-me um beijo na testa. – Vamos para casa, você deve estar cansada e com dor... Eu vou cuidar de você.

– Vamos. – Eu respondi e logo em seguida olhei para o Ethan. Ele estava em pé, perto de uma grande janela. Ele se safou dessa, mas assim que eu me recuperar, voltaremos a conversar. Olhei novamente para a Clarisse e fiz a pergunta que tanto queria fazer. – Onde nos estamos mesmo? Esse quarto não parece ser de um hospital e tenho certeza absoluta que não é o meu.

– Estamos em uma Igreja. – Clarisse

– Onde? Acho que o trauma em minha cabeça está começando a fazer efeito. Eu podia jurar que você disse que estamos dentro de uma igreja.

– E estamos. – Ela confirmou, um sorriso se formando em seus lábios.

– Mas... Mas... Eu... Eu sou...

– Você é uma boa pessoa e na casa de Deus só os bons conseguem entrar Nina. – Clarisse respondeu-me, os olhos brilhando de orgulho.

– Eu não sou uma boa pessoa... Por minha causa a Melissa está machucada. Ela quase morreu e a culpa é toda minha.

– Ei! Para com isso. A culpa não foi sua, você não pediu para ela tentar ajudá-la, ela fez isso porque quis, porque ela a considera uma amiga.

– Eu sei, mas...

– Sem mas... Não foi culpa sua.

– A Clarisse tem razão Nina. A própria Melissa nos disse que você a mandou embora enquanto podia, mas que ela não quis ir e mesmo se quisesse, não iria conseguir fugir, pois o Luiz é muito rápido e forte.

– Eu deveria tê-la protegido, mas ao invés disso, eu apenas apanhei e o deixei machucá-la. Eu sou uma inútil, fraca e inútil.

– Você não é fraca e muito menos inútil, pare com isso. – Clarisse disse com certa irritação na voz.

– Você está longe de ser fraca Nina, você o colocou para correr, sozinha, sem a ajuda de mais ninguém. Tem noção do quão difícil é conseguir colocá-lo para correr do jeito que você fez?

– Eu não fiz nada demais.

– Sim, você fez. Agora pare de falar besteira e vamos para casa, você precisa descansar. E quanto a você... – Ela olhou para o Ethan e depois completou o que estava falando. – Muito obrigada pela ajuda, por salvar a vida dela. – Ela disse e em seguida apontou com a cabeça em minha direção. – Vou ficar te devendo essa por toda a minha vida.

– Não precisa agradecer Clarisse, eu não fiz nada demais.

– É claro que precisa agradecer, se você não tivesse cuidado da Nina, há essa hora ela poderia estar morta. Muito obrigada mesmo.

– Foi você quem me salvou? – Perguntei incrédula. Um anjo salvando um demônio? Como isso é possível?

– Eu apenas curei algumas das suas feridas, mas não pude fazer muitas coisas. Não podemos interferir no destino das pessoas, no máximo podemos ajudar superficialmente... E foi o que eu fiz. Por isso, nesse momento, é provável que você esteja com dor, mas não diz nada por que não quer nos deixar preocupados.

– Eu estou bem.


Eu tentei levantar, mas o meu corpo estava muito dolorido e eu senti um pouco de vertigem. Senti os braços fortes do Ethan segurando-me, impedindo-me de cair de cara no chão.


–- Eu levo você até o carro.

–- Não precisa, eu consigo me virar sozinha.

–- É claro que precisa. Você mal consegue ficar sentada, quanto mais caminhar. – e dizendo isso, ele pegou-me no colo e levou até o carro.


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Notas finais do capítulo

Então?? O que acharam?
Desculpe caso tenha algum erro ortográfico, mas eu estou realmente com sono e quando estou com sono, eu não funciono muito bem. ç.ç
bjoooooooooooos e por favor, dexem reviews. ;D