O Feriado escrita por Asayo Nakamura, Blue


Capítulo 5
Capitulo 5: Agora sim! Está tudo ok...


Notas iniciais do capítulo

Demorei pra postar pois acho que estou se dedicando demais a minha outra fic... mas aqui vai, um novo capitulo!



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       Pérai... Lá vem ela descendo a escada correndo... Maldição! Escorregou numa meia que Soutta deixou na escada e caiu...


       Mas essa Kagome Einh? Porque cair logo de quatro na escada? Eu estou vendo mesmo aquilo ou é o efeito do baseado que usei? (isso fica entre nós..) A calcinha da Kagome é vermelha?!


       Atualmente essa garota está muito esquisita... Que tal ligarmos os pontos:


1º Kagome solta àquela frase irônica: "É mãe! Ele nunca faria NADA! Infelizmente... ele nunca faria nada"...


2º Pedi para eu passar um óleo nas suas costas, e depois acaba me batendo... (NOTA: Ela estava nua)

3º Agorinha ela veio com essa de: "Bom... que tal fazermos uma coisa para desestreçarmos?"


     E nesse momento cai de bunda no chão, me mostrando toda a sua calcinha que parece que fora realmente feita com um fio-dental... (estou falando sério...) e ainda de quatro?


     Subiu-me um calor pelo corpo... Não acredito! O meu... Meu... Pênis está ereto?! O que essa menina está tentando fazer?! Desse jeito vou acabar transando com ela, aqui e agora!  


       Da maneira que estou... Ela não vai precisar de uma lata de ervilhas congelada e sim... De um hospital!


       Vamos Inuyasha... Mantenha o controle! Ela já está se levantando e logo tudo isso vai acabar!


      Kagome chega de perto de mim e toca em minha face suada... e inocentemente diz:


     -Está tudo bem Inu? -Desgramada! Insinua-se e faz tudo isso e ainda pergunta se está bem?


     - E... Está... Mas Kagome se eu...


     - Diga... -Ela faz cara de "não estou entendendo" e manda-me continuar a falar.


    - Se eu fosse você estaria preparado nesse fim de semana. -Digo abaixando o rosto para esconder o nervosismo.


     - Ok, mas o que está planejando "Inuzinho"? -Ela faz um bico ficando totalmente corada.


     - Eu... Estou... -PUTZ! A porcaria do celular toca! Maldição!



    Atendo e é o SESSY... (Qual é? Depois que descobri o apelido queima filme dele... acham que vou esquecer tão fácil?)


       - Fala SESSHY... -Disse dando uma pequena risadinha maligna...


       - Se papai permitisse eu te mataria! -Sesshoumaru fala entre os dentes.


       - "Tá" com medo da cinta dele?! Tem nem vergonha... Com quase 19 anos está com medo do velho? -Pergunto quase morrendo de rir.


       - Ah então é assim? Você quer que eu te lembre de quando bateu o meu carro? -Como ele ainda lembra-se disso?!... Ok... O carro era dele né?


        - Isso poderia ficar entre nós! -Paro de rir... Sesshoumaru sabe os meus pontos fracos...


        - É mesmo? Não vejo problemas nenhum em que todos saibam...


         - Pra que você me ligou? - Pergunto já calmo... Não quero que ele se estresse e acabe revelando o meu "segredinho".


        - Você e a Kagome estão atrasados... Todos já estão esperando na praça.


       O baka encerra a ligação antes mesmo de eu falar algo.


       - Vamos kagome! -Puxei o braço dela... Estava passando um gloss (meninas!) e nem ouviu a conversa entre mim e o SESSHY.


       - Ah! Você me fez borrar! -Ela gritava limpando a boca com a manga da blusa.


     Andamos até a tal praça, onde todos estavam... Deu-me um ódio quando eu vi o Kouga. E o ódio aumentou quando vi a cara que a Kagome fez: estava totalmente impressionada com o Hyundai Santa Fé dele. Invejoso igualzinho ao do Sesshoumaru! Só mudava a cor. Aproximamos-nos da turma; Sesshy veio em minha direção e disse:


      - Tem certeza que o carro do Kouga é um fusca? - Disse olhando para mim, quase gargalhando. Eu nem respondi.


     - Ei! Cara-de-cachorro! -Kouga veio correndo em minha direção- Fiquei sabendo que andou dizendo que o meu carro era um fusca!


      Todos só observavam, Miroku, Sango, Sesshoumaru, Rin e Ayeme. Kagome apenas fazia uma cara de "bem feito seu baka"


   - Bom... -Interrompia Rin- Já que parece que nenhum de nós tomou café, que tal, comermos alguma coisa em uma padaria aqui perto?


    - Ótima idéia Rin. -Diz Sango como se tomar café fizesse toda a diferença.


    A turma vai se afastando e eu vou ficando para trás com cara de trouxa. (ou seja, a minha cara de todos os dias). De repente vi a traira da kagome me chamando:


     -Inu... Você não vem?


     - Pode ir seguindo, já to indo... Só quero pegar um pouco de ar fresco.


     - Claro. -Kagome me deu as costas e correu acompanhando os outros. 


       Foi ai que eu tive uma ótima idéia. Que tal mexer no carro do Kouga?!  Levantei o capô do carro e vi um monte de peças, tudo misturado. Definitivamente eu não entendia nada de mecânica.


       O que eu fiz? Puxei uns "trecos" que havia lá dentro e conclui que isso era o bastante. Fechei o capô. Reencostei no carro de Sesshoumaru e fiquei lá, quietinho, aguardando a chegado do "inimigo".


       Vi eles de longe e fiz aquela famosa carinha de "nada de interessante aconteceu por aqui".


       -Saia de perto do meu carro, filhote de cachorro vira-lata! -Sesshoumaru falou, isso normalmente me deixava irritado... Mas estava tão ansioso para descobrir a reação do Kouga em ver o carro destruído, que nem me importei. Percebi uma pontada de curiosidade no meu "querido" irmão. Talvez estivesse desconfiado de algo... Eu devia ter respondido a frase dele.


        - A gente já vai? -Pergunto.


        - As garotas vão ao meu carro... -Falou Kouga, aquele pilantra.


        - Ok. Sesshy fala. -Sem opinar claro.


       Logo estávamos divididos: Eu e Miroku já tínhamos nos ajeitamos no Hyundai do meu mano e Kagome, - Kagome deveria ir comigo, oras!- Sango, Rin e Ayeme estavam no do Kouga.


     Foi ai que olhei pelo cantinho da janela. Kouga estava dando a partida no carro e eu não podia perder. Segundos depois percebi os olhares vindo de Sesshoumaru e do Monge pervertido.


      -Que foi? Pergunto desentendido.


      - O que fez com o carro do Kouga? -Olho para a janela e vejo o lobo fedido fora do carro reclamando.


       - Nada... Sesshoumaru... Somos irmãos, você deve pelo menos confiar em mim... -Fiz carinha de triste, e olhei para baixo.


      Sesshoumaru apenas suspirou e desceu do carro. Eu desci junto e ambos ficamos sendo fitados pelos olhos indagativos do houshi. Fingi que nem vi e virei o rosto em direção ao Kouga:


       - O que aconteceu? -Fingi inocência.


      - O meu carro deu treco. Vou ter que levá-lo para o mecânico. -Diz passando a mão entre os fios de cabelos.


      -Mas como vamos para a viagem agora? -Sango pergunta.


     E o pior é que ela tinha razão. Quando mexi no carro dele, não pensei nas conseqüências... E agora como iremos? Mas eu sou um baka!


      - Sesshoumaru... Será que tem lugar no seu carro para todos? -Kagome pergunta, pondo um dos dedos no queixo.


      - Como o carro do Kouga, o meu "só" cabe 7 pessoas e nós somos 8.


      - Podemos ir todos apertadinhos... Sango se você quiser pode sentar no meu colo. -Miroku diz chegando perto de Sango.


       Rápido a morena se distância dele, pois no meu ver, parece que não quer bater nele na frente dos amigos.


     - Sesshoumaru, não precisa se preocupar, como eu disse, terei que levar o meu carro para o mecânico e não poderei acompanhá-los na viagem...


- Até que fim!- Mas depois que eu concertá-lo é só a kagome me passar o endereço que eu sigo pra lá...-Diz Kouga, ele parecia um pouco triste.


     Merda! Esse lobo miserável sempre dá um jeito!


      - Então está certo. -Sesshoumaru diz.


      Todos entram no carro e se acomodam. Logo partimos dali deixando Kouga provavelmente chamando um guincho.




Kagome já tinha me falado que o lugar era longe... Mas nem tanto! Já Passava das 11 da manhã e cada fez entravamos mais por dentro do mato. Um tempo atrás o asfalto já tinha sumido, dando lugar a uma estrada de barro.


        - Sesshoumaru! Preciso ir ao banheiro! -Gritei, estava apertado.

       - Quando chegarmos num posto de gasolina, você poderá se aliviar. -Sesshy responde, sem virar o rosto... Ele podia ser tudo... Mas era um ótimo motorista.


        - Ih... Inuyasha... Por aqui você só vai achar moitas... – Disse Miroku... Aparentemente usando a sua "sabedoria de monge pervertido".


        - Sério... Sesshy... Nem que seja uma moita... Por favor? -Eu disse implorando...


        - Ok. -Ele responde com o rosto gélido.


       Ele para o carro e eu sigo para dentro da floresta. Ouço-oseles conversando entre si.


      Faço as minhas necessidades (o nº 1 é claro!) e vou para perto de um córrego, lavar as mãos. Lá encontro um animalzinho que achei interessante. Um porco-espinho.


      O peguei com cuidado nas mãos e sai para a estrada de terra onde a minna se encontrava.


       -Kagome! Olha o que eu achei! -grito de longe.


       Chegando mais perto ela pode perceber o que era. E como toda menina deu um gritinho... (odeio isso!)


       - Larga isso Inuyasha! -Fala alto me repreendendo.


      - Ah deixa eu ficar com ele vai? -Pergunto com aquela carinha que ela não consegue resistir.


       -Isso não vai entrar no meu carro! Livre-se dele! -Tá, admito fiquei com medo. Raramente o meu irmão aumentava a voz... E quando fazia isso, eu tremia.


       - Tá.


      Eu atiro o pequeno animal dentro da floresta. Todos se viraram para seguir a viagem, quando ouvimos um grito estridente:


      -AHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


      Do meio de algumas moitas, saiu um velho, com as calças caídas... E com o porco-espinho no traseiro! E o pior é que carregava com si uma espingarda! E ainda mirava para gente.


       - Moleques miseráveis! Não se pode mais "arriar o barro" aqui! Filhos dumas Kengas!


       Com esse sotaque eu diria que ele morava por aqui. E o mais inesperado! Ele começou atirar!


      - Entrem! - Diz o meu irmão abrindo violentamente as portas dos carros.


      Corremos pra dentro e ele pisou no acelerador! O velho visivelmente tinha uma péssima mira... Não acertou nenhum tiro na gente!


      Todos começamos a rir... Menos Sesshy que olhou para trás e disse:


      - Poderíamos ter morrido...


      - É, mas, não morremos! -Respondi.





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