Bitter At The Start Sweeter In The End escrita por Rox


Capítulo 28
A Verdade


Notas iniciais do capítulo

GENTEEE
Olá pessoal!!!!
Aí está mais um capítulo!!!



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- Como assim vivo? – perguntou Maddy confusa.

- Ele não morreu! A gente passou no Drive Thru e ele tava lá! – disse Trish.

- Ele tava no Drive Thru? – Maddy respondeu inconformada – não acredito!

- E você acha que nós acreditamos? – perguntou Jazz.

- Vocês querem que eu pegue um copo d’água para ela? – perguntou Marisa.

- Sim, por favor! – disse Maddy.

Marisa correu para a cozinha.

- E vocês seguiram ele? Anotaram a placa do carro? – perguntou Maddy.

- Não pensei nisso! Fiquei tão louca da vida... – disse Trish.

- Eu anotei a placa do carro! – disse Jazz.

- Anotou? – Trish murmurou surpresa.

- Claro baby! O negão aqui pensa nas coisas! – disse ele fazendo pose de machão.

- Me diz o que a Marisa viu nele? – perguntou Trish para Maddy.

- Não faço ideia me lembre de perguntar para ela... – disse Maddy revirando os olhos.

- Aqui a água! – disse Marisa correndo até Trish com a água.

- Obrigada – disse Trish.

- Qual era a placa? – perguntou Maddy.

- Bom, o carro era um Vectra preto e a placa era TORG 21. – respondeu Jazz lançando um olhar para Maddy.

- Já sabem o que isso significa! – disse Maddy.

- O Wade foi ameaçado de alguma forma, o obrigaram a se esconder por um tempo e forjaram sua morte! – disse Jazz sério.

- Podem, por favor, me explicar tudo! – exclamou Marisa.

- Não da amor! É complicado demais! – disse Jazz.

- Mesmo assim! Ele devia ter dado um jeito de falar conosco! – disse Trish amargurada.

- Trish não dá! Isso é impossível! Veja o Kevin mesmo! Ele só escapou depois de meses e não conseguiu manter contato sem contar que está louco agora... – disse Maddy revirando os olhos.

- O que vamos fazer então? – perguntou Trish.

- Nós precisamos ir até a AOGP localizar o Wade! – disse Jazz sério – Marisa vou levá-la pra casa agora! Já volto meninas! Fiquem quietas aqui!

- Tchau meninas! Embora eu não esteja entendendo nada, desejo que tudo de bom dê certo! – disse Marisa acenando.

- Obrigada Ma. – disse Trish.

- Até mais! – disse Maddy.

Marisa e Jazz desapareceram na porta.

- O que faremos enquanto isso? – perguntou Trish.

- Você vai ao banheiro lavar esse rosto, eu vou ao quarto conferir o bebê – disse Maddy rindo por um curto período.

- Ah sim! Quando seu pai volta da Irlanda? – perguntou Trish.

Peter Ruby-Crow precisou voltar à Irlanda depois que Maddy teve o bebê para resolver problemas deixados por Emmanuelle – a irmã gêmea desaparecida de Maddy que não dava as caras desde o dia em Kevin foi capturado.

- Daqui dois dias! Ele disse que não quer ficar longe do neto. Sabe como é! – disse Maddy indo até o quarto enquanto Trish seguia para o banheiro.

Ao abrir a porta viu o bebê dormindo tranqüilo no berço. Ela já ia voltar e fechar a porta, mas ao escutar um barulho de tiro do lado de fora correu de volta até o berço e pegou o bebê saindo do quarto.

Maddy fechou a porta e correu até a sala.

- Maddy! – gritou Trish – o que foi isso? – ela surgiu correndo do banheiro.

- Um tiro! Deve ser aquela gangue brigando de novo! – disse Maddy revirando os olhos.

- Ah nem! Seu pai não podia ter escolhido uma casa onde não tenha gangues por perto!

- Droga! Esqueci a bolsa do bebê lá dentro! Segura! – ela passou o neném ainda adormecido para Trish – vou lá dentro buscar! Fica aqui!

- Ok – disse Trish.

Maddy foi rapidamente até lá e ao abrir a porta se deparou com Kevin apontando uma arma para o berço.

Ele olhou para Maddy e sorriu surpreso.

- Onde está o meu filhinho? – perguntou ele.

- Não acredito! Você ia matar o bebê? – perguntou ela chocada.

- Não. Ia usar como isca para te seqüestrar – respondeu Kevin.

- Ele não está aqui! – disse Maddy.

- Ah não? Tenho certeza de que está na sala com Trish! Fique calma! Emmanuelle está lá! – disse Kevin.

O coração de Maddy acelerou.

- Trish não vai deixar aquela víbora encostar um dedo nele! – disse Maddy.

- Veremos se não.

Maddy correu para a porta e foi até a sala. O bebê estava sonolento no sofá enquanto Trish lutava com Emmy.

- Emmy! Sua maldita! – gritou Maddy.

- Olá Maddy! – disse ela sarcasticamente.

Emmanuelle empurrou no Trish no chão e pos o dedo na orelha. Ela usava uma escuta.

- É para pegar o bebê? Certo! Será fácil! – disse ela olhando para o neném no sofá e sorrindo diabolicamente.

Trish se levantou do chão, Maddy pegou o bebê no sofá e correram para fora da casa.

Kevin as esperava ao lado do carro. Emmy apareceu na porta e fizeram uma barreira. Elas estavam encurraladas.

- Deixem o meu filho em paz! – gritou Maddy.

- Você quer dizer “nosso” filho! – disse Kevin.

- Nosso vírgula! Só será “nosso” quando você voltar a ser o Kevin de antes! – disse Maddy.

- Pare com isso! Você sabe que não tem como escapar! Apenas entregue o bebê! Eu e Kevin iremos criá-lo! Ele será o agente mais inteligente da TORG! Hee ficará muito satisfeito! – disse Emmy.

- Vá se ferrar! Você só vai pegar esta criança passando por cima do nosso cadáver! – disse Trish.

- Trish! Maddy! Rápido! – gritou Jazz de dentro do carro.

Ele apontou duas pistolas para Kevin e Emmy. Duas redes saíram prendendo os dois. Trish e Maddy correram até o carro.

- De onde você surgiu? – perguntou Trish.

- Da rua ué! Acabei de chegar! – disse ele.

- Demorou viu! – brigou Maddy.

- E como está o Mini Kevin? – perguntou Jazz.

- Bem! Agora acelera esse carro! – disse Maddy – aproveita que os dois ainda estão presos!

Jazz afundou o pé no acelerador.

- Ufa! – Trish suspirou de alívio.

- O que eles queriam? – perguntou Jazz.

- Me seqüestrar, segundo o Kevin – Maddy pensou – e pegar o bebê para eles criarem, segundo Emmy!

- Devem estar querendo te manter em cativeiro para o Hee ter certeza de que você não irá atrapalhar nos planos dele. Mas quais são os planos dele? – perguntou Jazz.

- Em breve vamos descobrir! Eu espero! – disse Trish.

- Estamos indo para a AOGP! O primeiro passo é localizar o carro do Wade! – disse Jazz. Trish fechou a cara ao ouvir o nome de Wade.

Chegando à AOGP correram até a ala dos Coordenadores Sênior. Mark não estava lá. Na verdade não havia ninguém lá. A ala estava completamente vazia! Enquanto Jazz foi conferir a placa em um dos computadores, Maddy foi ver se o bebê havia feito xixi.

- Meninas, o carro é da TORG Sunnymerce, Colorado. Pertence a Hee – disse Jazz.

- Eu sabia! Ele está do lado de Hee! – disse Trish.

- Trish não tire conclusões antes de saber! – brigou Maddy.

- Já peguei o endereço da TORG, podemos ir! – Jazz fechou as páginas, mas uma página no Desktop do computador chamou sua atenção – meninas! Procurem nos outros computadores, no desktop uma pasta chamada: Caso Witchburn.

- Witchburn? Meu sobrenome? – perguntou Madison.

- Sim! Vão logo! – disse Jazz.

Maddy e Trish correram até outros computadores e conferiram.

- Todos os outros computadores têm uma pasta chamada Caso Witchburn. – disse Maddy.

As duas desligaram os computadores e correram até o computador de Jazz.

- Precisa de senha pra entrar. Que senha eles dariam? – perguntou Jazz.

- Tenta ‘Madison’ – disse Trish.

- Madison? – perguntou Maddy.

- É. Tenta logo! – disse Trish.

Jazz digitou ‘Madison’ e deu Acesso Permitido.

- Bem bolado! – disse Jazz rindo.

- Esse povo não tem criatividade pra criar senha! – Trish riu.

Jazz abriu um arquivo da pasta. Leu em voz alta:

Dia 17 de abril. Ella Witchburn, esposa de Peter Ruby-Crow (agente profissional da TORG) dá a luz duas meninas. Eles batizam as meninas de Emmanuelle e Madison. Mas, uma semana depois, Ella descobre que Peter é um agente, com medo por suas filhas, ela abandona o marido e depois de um acordo na justiça, ela fica com Madison e Peter com Emmanuelle.

Ella é acudida por sua irmã mais nova, a stripper Mary Witchburn. Lá, as duas prometem cuidar da menina que recebe apenas o sobrenome da mãe.

John Sellas o presidente da AOGP Estados Unidos analisou a situação e concluiu que Ella deveria morrer já que era notável que ela iria revelar a sua filha sobre seu pai. Para isso, agentes secretos da AOGP armaram uma armadilha no carro de Ella causando o acidente a matando.

Como ela não havia contado da história para Mary e Madison ainda era criança, o caso foi solucionado e arquivado. Hoje em dia, Madison vive com sua tia, trabalha e estuda.

Arquivo Confidencial 727.

Madison não conseguia acreditar no que tinha ouvido.

Seu pai era um agente da TORG! Sua mãe morreu para não lhe contar a verdade!

- Espera! – disse Madison parando e pensando – agora tudo está fazendo nexo! – disse Maddy.

- Como assim? – perguntou Trish.

- Não me lembro quando, mas uma vez me disseram sobre o melhor agente da TORG que tinha se aposentado por causa de um homem que eu salvei uma vez! Ele era da Irlanda! E meu pai não trabalha! Ele é o agente da TORG que se aposentou! É por isso que Emmanuelle trabalha com eles... – disse Madison processando tudo o que falava.

- Quer dizer que...

- Sim! Meu pai tentou parar Emmanuelle, mas não conseguiu! – ela respirou fundo – quando nós duas nascemos ele queria que a relação com minha fosse sem segredos então contou a ela... Mas não me lembro da parte em que Tia Mary me contou sobre eles serem casados. Mas enfim, isso não vem ao caso! Agora eu sei a verdade sobre a minha família! O pessoal da AOGP vai ter que se explicar depois!

- Vou fazer uma cópia disso num CD – disse Jazz copiando o arquivo – pra ter a prova! Assim não terá como eles apagarem a prova do crime! Aqui está! – Jazz retirou um CD de dentro do computador.

- Agora sim! Tudo está explicado! Também vou tratar de ter uma conversa com meu pai! – disse Maddy.

- Sim! Agora, vamos para a TORG! Temos coisas pra resolver! – disse Jazz.

Eles rapidamente saíram da AOGP e seguiram para TORG.

- Como vamos entrar? – perguntou Trish.

- Pelo esgoto! – disse Jazz.

- Eu preciso ficar! Por causa do bebê! – disse Maddy.

- Não Maddy! Eu fico! – Marisa apareceu de trás de uma pilastra.

- Meu Deus! De onde você surgiu? – perguntou Trish.

- Segui o Jazz com o meu carro! Eu senti que vocês iam precisar da minha ajuda! Mesmo que eu não esteja entendendo nada! – Marisa sorriu.

- Gente, essa loirinha é show de boa! – disse Jazz.

- Sem namoro Jazz! Vocês precisam fazer não sei o quê lá dentro! Vão logo! – disse Marisa.

- Nossa! Obrigada Ma vou dever isso a você o resto da vida! – disse Maddy.

- Não precisa! Será um prazer cuidar desse bebê lindo! – disse Marisa sorrindo.

Maddy beijou a testa do neném e o entregou para Marisa.

- A mamãe volta! Eu prometo e com o papai normal! – disse Maddy.

- Tchau baby! Tia Trish te ama! – disse Trish.

- Ah parem com isso! Querem argumentar de verdade com o bebê? Mini Kevin a gente vai ali e já volta! Pronto! – disse Jazz.

- Ninguém merece você ein Jazz! – disse Trish.

- Eu sei – ele gargalhou.

- Vão logo! – disse Marisa.

- Não acredito que vamos pelo esgoto novamente! Que horror! – disse Trish.

- Para de reclamar! Só que dessa vez a gente precisa bolar um plano! – disse Maddy.

Jazz abriu a tampa da entrada de esgoto.

- Boa sorte gente! E por favor, voltem a salvo – pediu Marisa.

- Vamos tentar! – disse Jazz mandando um beijo para ela e pulando dentro do esgoto.

- Já nos vemos – Maddy pulou em seguida.

Trish fez cara de novo e pulou atrás.

Marisa fechou o esgoto e suspirou voltando para o carro e esperando com o bebê.

Os três caminhavam pelo esgoto tranquilamente. Seus pensamentos vagavam em saber se realmente voltariam com vida. O coração de Maddy desejava que pudesse viver junto com Kevin e o bebê. Ele nunca tivera um momento realmente feliz em sua vida. Trish carregava dentro de si uma amargura por Wade. Mas o que mais desejava era que tudo não passasse de um mal entendido e que ela estava totalmente errada sobre ele. Jazz queria somente voltar de boa e curtir com a sua loirinha.

Ao chegar à saída do esgoto, subiram a escada até o depósito de lixo. A TORG Sunnymerce era igual a da Irlanda. Ele passaram por todo o lixo e subiram outra escada até a sala da esteira de armas. Passaram pela outra de sala de fabricação de armas e chegaram até o corredor abarrotado de agentes.

- Sobe no duto de ar! – disse Jazz abrindo o compartimento no teto e pondo a mão no joelho para Maddy subir igual líder de torcida.

- Depois você tinha me falado que não tinha vocação para ser líder de torcida! – Trish riu.

Maddy revirou os olhos e subiu. Trish foi logo atrás. As duas ajudaram Jazz a subir e fecharam o compartimento. Engatinharam pelo duto por alguns minutos.

- Espera! – disse Maddy parando – estão ouvindo isso?

Os três ficaram em silêncio e esperaram.

Jazz olhou pra trás e arregalou os olhos.

- Corre! Tem fogo vindo aqui atrás! – disse ele.

Os três começaram a engatinhar loucamente pelo duto.

- Que tubulação de ar tem fogo? – perguntou Trish desesperada.

- Devem ter implantado sistemas de seguranças para impedir intrusos nas tubulações Trish! – disse Jazz.

Eles engatinharam com tanta pressa que fizeram muita força na tubulação que estourou fazendo eles caírem em uma sala. O fogo passou reto dentro do duto estourado.

- Malditos dutos! – reclamou Trish.

- Nem me diga! Acho que bati o bumbum! – arquejou Maddy.

- Foi violenta essa queda! – disse Jazz.

- Como entraram aqui? – perguntou Wade sentado numa cadeira olhando para eles perplexo


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Notas finais do capítulo

O que acharam??
Reviews??
Beijos, T. Roxyann.