Bitter At The Start Sweeter In The End escrita por Rox


Capítulo 27
O Inesperado


Notas iniciais do capítulo

GENTEEE
Ta aí mais um capítulo pra vocês!
A fic vai até o capítulo 31!
ENJOY!!!!!



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— Ah meu neném lindo! – Maddy balançava o bebê em seus braços.

Trish entrou no quarto e sorriu.

— Pelo menos uma coisa pra te alegrar! – comentou.

— Pois é! – Maddy deu um sorriso.

— O Jazz te contou?

— Não. Contou o que? – perguntou.

— Semana passada ele saiu com aquela garota do hospital. Acredita! Já estão namorando! – Trish riu.

— Não acredito! O Jazz não perde tempo! – escandalizou Maddy.

— Uai! O Kevin também não! – disse Trish.

— Na verdade. Eu até comecei a fazer um strip na frente dele naquele dia e ele negou! – disse Maddy rindo maleficamente.

— Não acredito! Você é outra tarada! – Trish gargalhou.

— Qual é Trish! Foi um teste! – disse Maddy revirando os olhos.

— Belo teste! – disse Trish.

— Muito obrigada! – disse Maddy brincalhona.

O celular de Trish vibrou em seu bolso.

— Alô? – ela esperou por um tempo depois assentiu – claro! Maddy, o Jazz ta me chamando pra ir ao Drive Thru. E mandou eu perguntar se você quer que a gente traga algo pra você?

— Não, estou bem. Obrigada! – disse Maddy.

— Ta bem, vou indo, ele já ta lá fora. Preferiu me ligar por que ta com preguiça de sair do carro! – disse Trish revirando os olhos.

— Vai logo! – Maddy riu.

— To indo! – Trish deu um beijo na bochecha do bebê e saiu.

Chegando no carro viu Jazz se agarrando com Marisa – a loira do hospital – no banco da frente do carro.

— Ah não Jazz! Você me chamou pra ficar de agarração com a Marisa! Quer que eu presencie? – perguntou sinicamente.

— Oi Trish! – disse a garota educadamente e vermelha de vergonha.

— Oi Marisa! Fica de boa! Agarrações fazem parte da nossa vida! – disse Trish rindo.

— Fica calma! Não vamos ficar nos agarrando com você aqui! – disse Jazz.

— E não vão mesmo! Marisa via pro banco de trás! – disse Trish.

— E porque ela deve ir pro banco de trás? – perguntou Jazz.

— Porque eu estou me assegurando de que você não vai agarrá-la! – disse Trish.

Marisa foi pro banco de trás e revirou os olhos enquanto Trish sentava ao seu lado.

— Sua mala! – reclamou ele.

— Sou mesmo! – disse ela.

— Pode crer que eu vou me vingar! – disse ele.

— Se vingue então! – Trish deu língua.

— Vocês dois parecem um casal de irmãos brigando por um doce! – disse Marisa rindo.

— Você é um doce minha flor! – disse Jazz galanteador.

— Pare com isso Jazz! Romantismo não é a sua cara! E Marisa toma cuidado ele é um pegador – disse Trish.

— Aposentei minha fama de pegador! – disse ele.

— Ta bom... Sei... – disse Trish – liga logo esse carro e vamos! Eu to com fome!

Jazz riu e ligou o carro. A viagem até o Drive Thru foi curta. Eles entraram na pequena fila de carros e esperaram. Havia dois carros na frente.

— Vamos ligar a rádio! – disse Trish ligando o som do carro.

— A Maddy não quis nada? – perguntou Jazz.

— Não. Ela estava lá tranqüila brincando com o bebê – disse Trish.

— Ah sim! – disse Jazz.

Pouco tempo depois chegou a vez deles de fazer o pedido.

— O que vão querer? – perguntou a funcionária.

— Quero um cheeseburguer duplo com muito queijo. Coca cola, porção grande de batata frita e um sundae de chocolate! – disse Trish.

— Que fome ein! – disse Jazz.

— E você Marisa? – perguntou Trish.

— Me dê um sanduíche de frango e salada com coca cola e Milk Shake de morango – disse ela.

— Quero um cheeseburguer quádruplo. Uma coca cola, duas porções de batata frita grande e um Milk Shake de ovomaltine – disse Jazz.

— Depois eu e que estou com fome né! – disse Trish.

— Sou homem Trish. Meu estômago é duas vezes maior que o seu! Sem contar que eu estava só zoando! Afinal, não sei por que você levou a sério! – disse ele rindo.

A funcionária riu.

— Como vão pagar? – perguntou ela.

— Em dinheiro. Quanto deu? – perguntou Jazz.

— 39,85 dólares! – respondeu a moça.

— Aqui! – ela deu quatro notas de 10 dólares. – fique com o troco.

Jazz avançou o carro, mas teve de parar. O carro da frente ainda não tinha pegado seu pedido.

— Que cara lerdo! – reclamou Marisa.

— Realmente! – disse Trish.

Finalmente o carro foi saindo da fila e Jazz avançou mais o carro.

— Espera aí moço! – gritou a funcionária que estava atendendo – esperem só um minuto! – disse ela para Jazz, Trish e Marisa. – moço, o senhor esqueceu o copo de brinde!

O cara tentou voltar o carro. Mas ao perceber que Jazz já havia tomado o lugar, desceu para buscar o copo. Quando Trish viu quem era seu coração quase pulou pra fora da boca. Era Wade!

Ele pegou o copo e agradeceu voltando para o carro.

— Wade! – gritou Trish.

— Wade? – perguntou Jazz.

— Espera! – Trish gritou saindo do carro e correndo até o carro de Wade. Ela bateu no vidro do lado do motorista – Wade! Abre! – disse ela.

Ele abriu o vidro e olhou para Trish surpreso.

— Você não morreu! Está vivo! Tão vivo que veio num Drive Thru! – ela tapou a boca com as mãos!

— Você não entenderia! – disse ele de cabeça baixa.

— Não mesmo! Chorei por semanas à toa! – disse ela. Trish piscou e sentiu lágrimas saindo de seus olhos – seu cafajeste maldito! Sai daqui! Não quero olhar pra essa sua cara! Some daqui! – gritou ela.

Ele ligou o carro e saiu dali.

Quando Trish se virou todos olhavam pra ela pensando que ela fosse louca. Ela correu de volta para o carro e notou que a funcionária a olhava curiosa.

— Tudo bem senhorita? – perguntou.

— Mais ou menos! – respondeu Trish.

Jazz rapidamente pegou os pedidos e saiu dali antes que a funcionária do Drive Thru pudesse fazer outra pergunta.

— Trish aquele era o seu ex que tinha morrido? – perguntou Marisa.

— É sim. Mas como vocês dois viram ele está bem vivo! – disse Trish receosa.

— Trish, não acredito que ele inventou uma coisa dessas! – disse Jazz revoltado.

— E você acha que eu estou acreditando? – perguntou Trish.

— Vamos logo pra casa! – disse Jazz.

Desde o nascimento do bebê, Maddy pedira que Jazz morasse junto com ela, Peter e Trish para lhe garantir mais segurança.

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Maddy tinha colocado o bebê para dormir e também foi se deitar. Era bom dormir para relaxar. E não demorou muito para ela sonhar...

Eu caminhava sorrateiramente pela casa do meu pai na Irlanda. Minha pulseira de pérolas estava em meu braço. Usava uma calça jeans larga. Um moletom preto, tênis e meu cabelo estava grande novamente. Eu morava lá! E por incrível que pareça, eu tinha crescido lá!

Com certeza um sonho!

Quando cheguei à porta do quarto de meu pai, o vi deitado na cama lendo livros com minha mãe.

Sim! Ella Witchburn estava viva!

Era uma mulher baixa, pele pouco morena, cabelos curtos e bem pretos. Ela tinha olhos cor-de-mel e usava um vestido florido. Seu pai continuava o mesmo, com sua pele bronzeada, olhos verdes e cabelos castanhos. Usava uma roupa social.

Os dois olharam para mim com indiferença e sorriram.

Caminhei mais pelo corredor até chegar ao quarto de Emmanuelle. Ela estava sentada na cama ouvindo música em seu MP3 Player. Tinha cabelos escuros iguais aos meus só que mais escuros. Ela usava uma regata azul e short jeans. Ela sorriu ao me ver e curiosamente eu sorri também.

Voltei ao corredor e cheguei ao meu quarto ao abrir a porta lá estava Kevin sentado na minha cama como se estivesse me esperando. Ele estava diferente. Excessivamente magro e sem camisa.

— Olá Madison! – disse ele.

— Olá! – respondi sorrindo.

Ele me beijou. Senti calafrios percorrerem o meu corpo e de repente fiquei fora de mim. Ele arrancou meu moletom e fiquei surpresa ao notar que não usava nada embaixo. Ele deitou na cama sobre mim e novamente começou a me beijar (N/A Essa é a cena da foto da fic!)

Eu sabia que era errado e que deveria parar, mas era demais!

De repente comecei a retomar a consciência e respirei fundo. Aquilo era mais que um sonho. Mostrava como minha vida deveria ter sido! Devia ter crescido ao lado de minha irmã e de meu pai. Todos deveríamos viver pacificamente! E Kevin devia ser meu namorado “normal”. Assim deveria ter sido minha vida!

Mas algo me deixou mais calma. Ninguém escolhe a vida perfeita. E eu não deveria ficar pensando em como minha vida deveria ter sido!

Maddy acordou e olhou para os lados. Tomou plena consciência de onde estava. Casa, quarto, bebê!

Sorriu e se levantou. Conferiu se o bebê ainda dormia no berço e foi para sala. Mas foi surpreendida ao ver Trish abrindo a porta e correndo até ela a abraçando.

— Trish? O que foi amiga? – perguntou Maddy.

— O Wade ta vivo Maddy! – disse Trish chorando.

 


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Notas finais do capítulo

O que acharam??
Reviews??
Beijos, Thaís.