Fremione - Destiny escrita por nanny


Capítulo 2
Harry Potter


Notas iniciais do capítulo

Digamos que a fic se passa em Agosto de 1998, ok? Espero que curtam... Ainda não sei ao certo quantos capítulos são, mas não vai ser longa.



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- Eu sabia! – Gritou. – Eu sabia que você era apaixonada por ele!

- Mais alto! – Gritei na mesma altura. – O mundo trouxa ainda não te ouviu!

Harry deu uma gargalhada gostosa e eu só fechei a cara.

- Não seja boba, Mione. – Sorriu e passou um braço no meu ombro. – Você é minha melhor amiga... Eu te conheço.

- Se me conhece... – O olhei torto. – Porque não me disse pra não perder tempo com Ronald?

- Eu sabia que uma hora vocês discordariam feio em algo. – Harry se jogou no sofá da sua mais nova casa. – Ron é seu oposto e isso é cristalino, mas o fato de que ele te repreende em algumas coisas torna tudo muito estranho.

- Fred também é praticamente meu oposto. – revirei os olhos.

- Mas você o repreende. – Harry sorriu, mostrando seu sorriso esbranquiçado. – O que torna tudo diferente.

- Eu já tentei ter algo com ele. – Confessei e me senti a criatura mais boba do mundo. – Mas eu já desisti.

- Desistiu? – O moreno gritou, arregalando seus olhos verdes. – Como assim?

- Pouco antes de começar a namorar Ronald eu descobri que ele não tem uma visão tão boa de mim. – Arqueei as sobrancelhas, fazendo Harry rir.

- Como alguém pode ter uma visão má de você? – Harry me encarou com sua feição mais amigável.

- Não sendo você... – Gargalhamos. – Ou Ginny... Ou Molly...

- Vamos lá, Hermione... – Revirou os olhos. – É impossível. Só se Fred for do tipo maníaco retardado. Você é forte, independente, bonita... Você é a bruxa dos sonhos de muitos idiotas por aí.

- Muitos idiotas por aí. – Repeti e revirei os olhos.

- E quem disse que o Fred não é um idiota? – Harry deu um sorriso malicioso. – Só por estar perdendo todo esse tempo contigo, já o acho um completo babaca.

- Harry... – Revirei os olhos novamente. – As coisas não são assim.

- Então como as coisas são? – Ele perguntou parecendo irritado. – Existem vários tipos de amores-

- Não existe amor entre nós. – Interrompi e ele riu do jeito mais gostoso que sabia novamente.

- Existem vários tipos de amores... – Repetiu e me lançou um olhar furioso, não interrompi. – Existe o tipo de amor que se nota no primeiro olhar, como o meu e o de Ginny, que nasceu na primeira vez que nos vimos, mas fomos bobos demais pra enxergar isso...

Concordei e ele riu.

- Existe o amor de Luna e George. – Suspirou. – Acontece de repente, te derruba e te mostra que talvez a pessoa mais improvável seja a mais certa pra você...

Revirei os olhos, sabendo onde ele queria chegar.

- E é claro que pode vir a existir o amor entre você e Fred... – Sorriu malicioso. – Pode ser o amor devastador... Ou o amor que começa com pura atração e desejo... Pode ser o amor inocente que nasce de uma amizade... Mas eu acho que o amor de vocês é o tipo de amor que sempre existiu, mas nunca foi notado.

Revirei os olhos com a quantidade de bobeira que Harry disse.

- Você já foi mais esperto que isso. – Dei uma gargalhada sonora, tirando a careta séria que Harry tentava sustentar. – Sinceramente Harry, você está ficando bobo... Coisa de Ginny!

- Tudo bem. – Deu os ombros. – Não vai escutar seu melhor amigo... Depois não venha me dar razão... Ou melhor, venha sim. Vou adorar balançar a cabeça e dizer “eu já sabia”.

Gargalhei sonoramente, ignorando as palavras do idiota que me encarava com os olhos verdes cheios de frustração por não terem tanta confiança nesse assunto.

- Você esta pirando, caro Potter. – Revirei os olhos. – Será que o Monstro cozinhou seus miolos?

Harry gargalhou contragosto.

- Eu não sei. – Deu os ombros, fingindo-se preocupado. – Será?

Ficamos em silêncio por alguns minutos e depois caímos na gargalhada juntos. Eu sinceramente sentia falta de um desses momentos com Harry. Ultimamente seu curso de auror – que ele faz juntamente com o Ronald – toma todo seu tempo. Tem tempo no fim de semana, e obviamente passa com sua namorada.

- Como está o curso? – Perguntei sorrindo.

- Cansativo. – Revirou os olhos. – Mas é meu sonho... Vou seguir em frente sem me preocupar com cansaço. Nunca desisti por isso e não vai ser agora que vou fazer isso, certo?

- Certíssimo. – Sorri. – Já passou meses procurando objetos que você nem sabia qual eram... Sem comer direito, sem uma casa, sem sua amada... Isso está razoavelmente bom.

- Razoavelmente bom? – Perguntou irônico. – Se comparar com a caça ás horcruxes, eu estou no paraíso.

Gargalhamos e eu concordei mentalmente.

- Pelo menos eu tenho minha ruiva aos finais de semana. – Suspirou e deu um sorriso apaixonado.

Não consegui evitar e sorri junto.

- Até ela ter que ir pra Hogwarts. – Adverti e vi seu sorriso sumir.

- Nem gosto de pensar nisso! – Disse irritado. – Todos aqueles... Garotos em cima da minha ruiva.

“Minha ruiva” foi deixada em destaque na frase, enquanto seu rosto tomava um tom vermelho engraçado.

- Está mesmo apaixonado, não é? – Sorri.

- Eu a amo. – Ele sorriu novamente.

- Vocês já... – Perguntei maliciosamente.

- Hermione... – Revirou os olhos. – Isso é pergunta?

- Eu sou sua melhor amiga! – Dei um tapa no ombro do moreno, que reclamou. – E melhor amiga dela... Só não passei lá ainda... Do contrario Ginny estaria me respondendo isso.

- Minha resposta pela sua. – Deu um sorriso malicioso.

- Fechado.

- Já fizemos. – Riu. – Espero que não pergunte como foi, mas... Foi um dos melhores momentos que me lembro de ter passado até hoje... Merlin, como ela é perfeita...

- Antes que pergunte... – Dei um sorriso de orelha a orelha. – Eu e Ronald nunca fizemos nada.

- E quem disse que eu perguntaria isso? – Disse sorridente e eu fiquei com medo. – Eu quero saber...

Harry fez suspense e eu confesso que quase tive um impulso idiota de arrancar a varinha e azará-lo ali mesmo.

- Se o Fred... – Suspirou. – Se o Fred quisesse fazer... Bom... Você sabe...

- Não! – Gritei. – Namorei por seis meses com Ronald e nunca fiz nada!

- Nunca fizeram porque nunca se gostaram. – Revirou os grandes olhos verdes. – Quando a gente se gosta, as coisas fluem naturalmente... Inocente e naturalmente.

Revirei os olhos de tão fofo que achei o que Harry tinha acabado de dizer. Ele reparou o meu acesso de “como você é fofo” e corou, dando um sorriso sem graça.

- Realmente. – Concordei mesmo sem ter experiência alguma. – Eu e Ronald nunca tivemos nada romanticamente falando. Era amizade e nunca rolaria nada entre nós, sexualmente falando.

Harry ergueu uma sobrancelha.

- Mas e com Fred?

- Eu quero que seja com alguém que me ame, e que eu também ame. – Sorri.

- E quem disse que não pode ser Fred? – Arregalou os olhos.

- Eu digo. – Arrebitei o nariz. – Além disso, não vai acontecer Harry. Já desisti dele. Sério... Nós somos praticamente de mundos diferentes.

 - Nunca discutir com você, primeira regra do meu livrinho. – Sorriu, me fazendo gargalhar.

- Harry, foi ótimo conversar com você. – Disse me levantando. – Mas eu preciso ter uma conversa com a “sua preciosa”.

- Minha preciosa? – Riu. – Não demore muito! Se demorar, ela demora a vir e aí eu vou saber quem eu tenho que azarar.

- Nossa. – Abri a boca numa expressão de susto falsa. – Eu vou começar a ter medo de você, menino que sobreviveu.

Harry deu uma gargalhada e eu acabei acompanhando-o. Se levantou e me deu um abraço apertado.

- Boa sorte no ministério. – Sorriu. – Acho besteira estagiar no ministério... Você tem talento pra esperar mais um pouco e entrar direto num cargo bom.

- Eu não quero viver de mesada. – Revirei os olhos depois de repetir pela milésima vez a mesma frase. – Eu quero ter o meu dinheiro. O ministério é o jeito mais fácil.

- Sabe que eu estarei do seu lado pra tudo, certo? – Afirmei com a cabeça. – Acho que você e Ron não têm mais volta... Mas procurem não ficar brigados por muito tempo, vai ser péssimo pra mim.

- Prometo que um dia volto a falar com aquela cenoura cabeça dura. – Sorri. – Mas só na amizade. Não quero pensar muito em “homens” ultimamente.

Harry deu uma gargalhada alta e eu não entendi a ironia na gargalhada. Revirei os olhos e ele me abraçou mais uma vez.

- Tudo bem. – Ri. – Agora eu vou.

- Não demora muito com a ruiva. – Sorriu. – Preciso dela aqui!

- Tarado! – Gritei. – Maníaco sexual!

- Era segredo! – Ele gritou, fingindo-se de irritado.

- Cala essa boca, garoto. – Disse dando-o um tapa no ombro.

Gargalhamos e eu sorri pra ele antes de ser engolida por mim mesma. Logo após fui cuspida na entrada da toca.


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Notas finais do capítulo

Não ficou gigante, mas eu achei bom. Vou digitar o cap da outra fic e depois eu volto o foco pra Destiny. Beijos :*