A Deusa Com Asas De Anjo escrita por veraozao


Capítulo 18
O Final e o Início de uma grande aventura


Notas iniciais do capítulo

Minhas lindas leitoras, devo dizer este é o último capítulo como ja sabem! Antes de mais quero agradecer por todos os reviews que mandaram.
Também convém avisar que hoje também colocarei o primeiro capitulo da minha nova fanfiction e para quem é curioso. É uma fanfiction do Bleach... Kiss para todas as minhas fãs



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Ishida – Como é que ela está?

Ulquiorra – Ainda não acordou! Falei com a Capitã Unohana e ela disse-me que era normal. O corpo da Orihime está a restabelecer-se e como ficou quase sem energia, demorará para acordar! Disse fechando a porta atrás de si.

Sado – Então não temos nada com que nos preocupar. Assim que ela acordar poderemos finalmente ir para casa!

Ichigo – Ainda estou para ver qual vai ser a desculpa que vamos dar aos professores!

Ishida – Nós conseguimos sempre arranjar maneira de nos safarmos em relação a isso! No momento apenas me preocupa a Inoue-san.

Ulquiorra – Embora eu tenho a certeza de que ela já não um pingo de escuridão no coração, acredito que o brilho e o sorriso dela não volte tão depressa! Encarou o ruivo com um olhar mortal.

Ishida – O que queres dizer com isso?

Ulquiorra – Perguntem ao Kurosaki Ichigo. Ele certamente sabe!

Saiu da sala onde os quatro estavam reunidos para ir dar uma caminhada e acalmar-se. O Ichigo foi deixado com um olhar de imensa culpa e cabisbaixo. Os amigos questionavam-no mas nada saia da boca dele. Ele não tinha coragem de lhes dizer que por causa dele podiam ter perdido a amiga de coração que todos adoravam. A única coisa que estava na sua mente era a conversa entre ele, o Ulquiorra e a Rukia.

“ Ulquiorra – Temos um assunto muito sério a tratar!

Rukia – O que se passa Ulquiorra?

Ulquiorra – Antes do grupo dos Vasto Lorde ter invadido a Soul Sociaty eu tive uma conversa séria com a Orihime. Mesmo antes de eles a terem transformado, até mesmo antes deles terem chegado aqui, ela já estava sem condições para lutar!

Ichigo – O que queres dizer com isso?

Ulquiorra – Ela contou-me que andava à tua procura e que te encontrou aos beijos com a minorca aqui!

Por norma o adjetivo utilizado teria deixado a Rukia furiosa da vida. Mas ao ouvir o que o moreno havia dito, ficou chocada, envergonhada, medrosa e cheia de culpa. Foi apenas um pedido que tinha feito ao Ichigo, o qual aceitou relutantemente. Nunca pensou que teriam sido vistos logo naquele momento e ainda por cima pela Inoue. O Ichigo apenas sentiu-se desesperado. Com certeza nunca mais iria recuperar o amor daquela que lhe arrebatou o coração.

Rukia – Vamos ter de lhe explicar que não passou de um mal-entendido quando ela acordar! Disse acordando do transe de sentimentos em que se encontrava.

Ulquiorra – Eu acho que não há nada a explicar. Uma imagem vale mais do que mil palavras! O que quer que haja entre vocês os dois, é melhor esclarecerem-no primeiro antes de falarem com ela. Ela já não está sob a influência da escuridão, mas mesmo uma pessoa como ela pode vir a ficar furiosa. E vocês sabem que não convém fazer isso quando essa pessoa pode matar-vos apenas com um dedo!

Após dizer tudo o que tinha a ser dito, saiu deixando-os com os seus pensamentos e culpas.”

Ishida – Então o que quis o Ulquiorra dizer com aquilo?

Ichigo – Hum? Saiu dos seus pensamentos quando ouviu de novo o Quincy falar mais perto dele e com um tom irritado. – Desculpem! Acontece que a Inoue viu-me a fazer algo impensável e por causa disso poderia ter morrido!

Sado – O que fizeste?

Ichigo – Beijei a Rukia! Disse baixo mas suficientemente alto para os amigos.

Ishida – Como é que foste capaz disso? Gritou furioso. – Tens noção do que fizeste. A Inoue-san ama-te há anos e seria capaz de morrer por ti!

Preparava-se para lhe bater mas foi agarrado pelo Sado. Antes que a coisa ficasse mais séria a Rukia entrou por ali dentro sem bater, ofegante e com um sorriso na cara.

Rukia – Ela acordou!

Dirigiram-se todos rapidamente à enfermaria onde estava a ruiva. Quando lá chegaram, os capitães já lá estavam e também Ulquiorra.

Ishida – Ainda bem que já acordas-te Inoue-san! Estávamos preocupados.

Inoue – Não é caso para tanto! Apenas estava a dormir para o meu corpo restabelecer a energia que perdeu!

Yamamoto – Inoue Orihime, quero agradecer desde já em nome de toda a Soul Sociaty! Graças a ti os inimigos foram eliminados e duvido muito que tão cedo voltará a acontecer uma coisa destas!

Inoue – Na realidade eu devia pedir desculpa e agradecer! Afinal eu quase que me deixei levar pela escuridão, e se isso tivesse acontecido vocês teriam sofridos consequências devastadoras. De qualquer forma devo agradecer por terem ouvido o Ulqui-kun! Ele era o único que poderia ter entendido o que eu queria!

Yamamoto – Isso agora não importa! Obrigada mais uma vez! Saiu levando os capitães atrás que se mantinham silenciosos.

Inoue – E vocês estão todos bem? Perguntou com alguma preocupação.

Ishida – Estamos todos bem, mas acho que o mesmo não se pode dizer de ti! Depois de uma semana a dormir deves estar cheia de fome.

Ao falar em comida o barulho do estômago da ruiva ouviu-se pelo quarto bem alto. Apesar das faces vermelhas por causa do embaraço, deu um grande sorriso que surpreendeu os amigos, principalmente o Ichigo e a Rukia. Afinal depois de tudo como conseguia ela sorrir daquela forma? Antes que pudessem continuar nos seus pensamentos, alguém chamou-os de volta à realidade.

Ichigo – Hum? O que foi?

Inoue – Vocês poderiam me dar um momento a sós com o Kurosaki-kun e a Kuchiki-san? Falou para os restantes.

Ulquiorra – Sim! Qualquer coisa estaremos aqui fora à vossa espera para irmos comer algo! Até já!

Inoue – Até já! Retribuiu para o moreno. Assim que saíram da enfermaria pode chamar os dois amigos na sua presença. Para sorte dela ela era a única ali, assim poderiam conversar com privacidade. – Antes que comecem com explicações, eu devo dizer-vos que se é essa a vossa decisão, então eu apoiarei! Falou séria confundindo os amigos.

Rukia – Do que estás a falar Inoue?

Inoue – Eu sei que o Ulqui-kun já vos contou sobre o facto de eu vos ter visto juntos! É tão previsível dele! Disse com um pequeno sorriso no lábio que logo desapareceu para depois ter uma expressão séria e um olhar frio e ameaçador. – Só gostaria que tivessem falado comigo antes de se porem aos beijos, não é Kurosaki-kun! Falou repreendendo o comportamento do ruivo. – E não sou só eu, O Abarai-san também merecia um pouco mais de respeito. Afinal ele gosta de ti Kuchiki-san! Repreendeu-a também.

Ichigo – Inoue não é o que estás a pensar!

Inoue – Pois, e eu tenho a certeza que aquilo que vi não foi um beijo! Falou ironicamente. Algo que nunca haviam visto na ruiva. Isso só indicava que estava furiosa com eles.

Rukia – Deixa-me ser eu a explicar Ichigo! Deu uma pausa para respirar e acalmar o nervosismo. – Fui eu que pedi ao Ichigo para me dar um beijo! Ele não queria obviamente, mas depois de tanto insistir ele acabou por aceitar!

Inoue – Se ele não queria porque é que o fez?

Rukia – Inoue, eu vou explicar-te desde o começo. Desde há um mês para cá que a minha relação com o Renji mudou. Digamos que nos fomos aproximando com os treinos. Um dia ele confessou os seus sentimentos por mim, ainda que indiretamente! Eu na altura aceitei que o meu amor pelo Ichigo era igual ao amor de irmão. Com o tempo fui-me apaixonando pelo idiota do Renji e eu pensava, já que ele se tinha declarado para mim, que os sentimentos eram iguais. Mas um dia ele perguntou-me algo que me deixou um pouco abalada e incerta dos sentimentos dele. Depois disso fiquei sempre a matutar sobre isso e sobre as decisões que tinha feito. Então quando vocês vieram para o festival eu quis me certificar que a pessoa que realmente gosto é o Renji. Levei o Ichigo para um sítio onde não estivesse ninguém e pedi-lhe um único beijo! Deu uma pausa para respirar fundo e continuar. – A única coisa que comprovei com isso foi que realmente amo o Ichigo como um irmão e que ele é completamente apaixonado por ti! Se bem que só mesmo um idiota para não perceber isso mais cedo! Gozou com o Ichigo.

Ichigo – Como é que é minorca?

Rukia – Apenas disse a verdade cabeça de cenoura!

Inoue – Acalmem-se, vocês estão na enfermaria! Disse calmamente, mostrando nenhum sinal de irritação e fúria para com eles.

Ichigo – Desculpa!

Rukia – Estás muito chateada connosco?

Inoue – Não! Não estou chateada. Mas o Kurosaki-kun vai ter de compensar em grande! E tu Kuchiki-san está na altura de te abrires para o Renji, afinal ele ama-te já há muito tempo!

Rukia – Tens a certeza que devo fazer isso? É que o Nii-sama não vai ficar muito contente com isso, eu acho!

Inoue – Não te preocupes, eu arranjo maneira de o convencer! Disse com um sorriso.

Rukia – Obrigada Orihime! Deu-lhe um abraço que foi de imediato retribuído pela ruiva.

Inoue – De nada Rukia-chan!

Ichigo – Rukia, poderias dar-me uns minutinhos com a Inoue?

Rukia – Espero por vocês lá fora! E não faças nada de indecente com ela Ichigo! Disse com um sorriso provocativo que só serviu para deixar os dois jovens humanos corados.

Ichigo – Desculpa Inoue! Eu tentei recusar mas ela insistiu tanto que acabei por dizer sim!

Inoue – Não vamos falar mais disso! Já passou e foi esquecido! Eu devia agradecer-te, foi graças a ti que consegui eliminar a minha escuridão! Quando disseste que darias a vida por mim eu lembrei-me das minhas próprias palavras. Então percebi que se desaparecesse muita gente iria ficar triste! Tatsuki-chan, Ulqui-kun, Sado-kun, Ishida-kun, Rukia-chan, Rangiku-san e tu!

Ichigo – Provavelmente a cidade inteira de Karakura iria ficar triste! Mas eu não ficaria triste… ficaria morto porque tu és a minha vida! E se não tiveres nela então não há sentido para viver! Dizia cabisbaixo e com lágrimas nos olhos. A Inoue ficou surpresa com tal coisa. Ultimamente via o Ichigo chorar muito e sempre por causa dela. Este pensamento deixou-a angustiada e mal consigo mesma. Havia magoado e feito chorar a pessoa que mais gosta.

Inoue – Kurosaki-kun! Não chores, eu agora estou aqui!

Ichigo – Mas podias ter morrido por minha causa! Eu não aceitaria nunca isso!

Inoue – Ichigo! Falou firmemente para captar a atenção do rapaz. – Para de te culpar! Isso é passado e nós precisamos de viver o presente para construir um futuro! Abraçou-o fortemente acalmando-o.

Ichigo – Obrigado Orihime! Parece que escolhi a melhor rapariga do mundo para ficar ao meu lado!

A Inoue ficou surpresa pela confissão e pelo facto de ele a ter chamado pelo primeiro nome.

Inoue – Tu acabaste de me chamar Orihime! Falou corada e encarando-o.

Ichigo – Já devia chamar-te assim há muito mais tempo, Orihime!

O nome dela dito da boca dele de maneira tão suave e terna fizeram-na perder o sentido daquilo que estava à sua volta. Naquele momento estava apenas ela e ele. O Ichigo ao ver os olhos da ruiva, cheios de amor, ternura e carinho, e depois os lábios rosa, bem delineados e entreabertos, não hesitou e capturou-os logo para um beijo apaixonado e extasiante. O beijo, no entanto teve de acabar pela falta de ar.

Ichigo – É melhor vestires-te para irmos comer qualquer coisa. Deves estar a morrer de fome!

A ruiva vestiu-se e foi comer algo com os amigos que estavam à sua espera. Depois de mais algumas horas na Soul Sociaty estava na hora de regressarem a casa. Com esse mesmo propósito foram falar com os capitães.

Inoue – Capitã Unohana, acha que já estou preparada para ir para casa?

Unohana – Mas é claro que sim, Inoue-san!

Ukitake – Nesse caso eu levar-vos-ei até ao Senkaimon!

O grupo teve de subir um monte de escadas para chegarem ao topo do monte Soukyoku. Assim que lá chegaram ficaram surpresos ao verem praticamente todos os shinigamis da Soul Sociaty ali presentes. Estavam todos alinhados como na tropa e no meio deles estava um caminho até ao portal e os capitães.

Ukitake – Sigam-me! Não é preciso recear a presença deles.

Seguiram-no silenciosamente até ao Senkaimon.

Yamamoto – Quero agradecer-vos pela preciosa ajuda contra os intrusos!

Ishida – Só estávamos a proteger a nossa amiga! Disse mexendo nos óculos.

Yamamoto – Inoue Orihime, a Soul Sociaty gostaria que a tua presença fosse requisitada sempre que necessária, em situações de perigo!

Inoue – Não era preciso isso! Já sabem que eu venho de qualquer maneira, afinal trata-se de proteger os meus amigos tanto daqui como da cidade de Karakura!

Não veio nenhuma resposta do comandante. O que a mais surpreendeu foi a vénia que o velho capitão fez para lhe mostrar que tinha todo o seu respeito. Depois dele foram os capitães, vice capitães e por aí fora. Naquela altura ela sentia-se como uma Rainha por ter tantas pessoas a faze uma vénia para ela. Os amigos apenas olhavam espantados para tal comportamento ficando confusos.

Inoue – Não é preciso tanto! Sou apenas uma humana, não preciso de tudo isto! Disse com um sorriso.

Rukia – Não és apenas uma humana Orihime, tu és uma pessoa muito especial que só aparece de séculos em séculos. Um Anjo! Todos nós devemos mostrar-te o devido respeito que tu mereces! Disse levantando-se e aproximando-se dela. – Agora vamos! Sou eu que vou levar-vos de volta! O grupo apenas acenou com a cabeça e começaram a dirigir-se para a entrada do portal. Antes de entrar no porta a ruiva virou-se com um sorriso.

Inoue – Obrigada a todos! Eu prometo que sempre que a Soul Sociaty precisar eu ajudarei o máximo possível, mesmo que tenha de dar a minha vida para o fazer! Dito isto foi-se logo embora. Deixando para trás alguns shinigamis sorridentes e outros encantados pela beleza e bondade da jovem ruiva.

Assim que chegaram à cidade o grupo despediu-se da Rukia e foram para casa. Exceto a Inoue e o Ichigo que foram deixados sozinhos propositadamente pelos amigos.

– Bem, parece que está na altura de eu ir também!

– Espera Inoue! Abraçou-a fortemente para depois passar a encará-la com olhos ternurentos e carinhosos. – Eu amo-te Orihime!

– Eu também te amo Ichigo!

Selaram aquela bela paixão com um beijo demorado e apaixonado. De agora adiante nada nem ninguém os separaria um do outro. Os seus corações ficariam ligados para sempre, até mesmo depois da morte.


Fim


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