A Deusa Com Asas De Anjo escrita por veraozao


Capítulo 1
O regresso de velhos amigos


Notas iniciais do capítulo

É a minha primeira ficção aqui! Espero que comentem.



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A vida corria normalmente em Karakura. Depois de tantos acontecimentos, como o plano de Aizen, a perda de poderes do Ichigo e a sua dura batalha para os recuperar, tudo tinha voltado a ser como era. Quando eu digo tudo, é mesmo tudo. Já sei que adivinharam. A Inoue continua a amar o Ichigo.

A Inoue estava sentada a olhar a imensidão existente para lá da janela da sala. Não prestava atenção à aula, a única coisa na sua mente era um acontecimento que tinha ocorrido há pouco tempo.

“O grupo estava a caminho de casa quando um Hollow apareceu. Ichigo já com os seus poderes de volta, transformou-se em Shinigami para combater o monstro.

Ichigo – Para trás, eu trato dele!

Ishida – Kurosaki, não sejas egoísta. Estamos todos aqui, por isso não precisas de fazer tudo sozinho!

Inoue – Deixa-o tratar disto! A Inoue sabia que o Ichigo precisava de fazer esta batalha. Era o seu primeiro confronto com um Hollow desde que recuperara os poderes.

Sado – Ela tem razão! Vamos confiar nele!

Ishida – Bem, parece que não tenho escolha a não ser deixar-te tratar disto!

O Ichigo deu um sorriso pela compreensão dos amigos e de seguida voltou a sua atenção para o Hollow. No momento em que ia dar o golpe no monstro, alguém o fez primeiro.

Ichigo – Mas que raio…

Rukia – Vejo que tens os teus poderes de volta, Ichigo!

Ichigo – Rukia! Ichigo estava bastante surpreso e ao mesmo tempo muito contente. Os seus olhos mostravam um brilho que há muito tempo a Inoue não via.

Renji – Olá pessoal! Tudo bem?

Os restantes estavam tão surpresos como o Ichigo. Há muito tempo que não viam ninguém da Soul Sociaty. Pensavam até que nunca mais iriam ver.”

Professor – Inoue Orihime! Pode ler o texto, por favor! Inoue Orihime, se não prestar atenção, mando-a para o gabinete do director!

Inoue – Hum… Peço desculpa! Qual era mesmo o texto para ler?

O professor bufou e respondeu com muita rigidez.

Professor – Se continuar assim, irá chumbar à minha disciplina!

A turma estava bastante atenta e estupefacta com aquela situação. A Inoue era uma das melhores alunas da escola, não perdia por muito para o Ishida.

Tatsuki – Que se passa contigo, Orihime? Perguntou muito baixinho para o professor não ouvir.

Inoue – Nada! Na realidade a única coisa que ela queria era ir para casa. Era o único lugar onde podia ter privacidade, apesar de estar sozinha. Ali podia chorar à vontade, rir o mais alto que quisesse, pensar e agir como gostava. Na escola tinha de mostrar-se muito alegre e sempre com um sorriso para os amigos. Mesmo que lhe doesse o coração, a alma se quebrasse, e mesmo que os seus olhos teimassem em largar rios de água.

Deu o toque de saída e dirigiram-se para casa. O grupo foi todo junto para casa. Desta vez a Rukia também os acompanhava, pois estava em Karakura numa missão e tinha-se hospedado na casa do Ichigo.

Rukia – Diz-me Ichigo, como conseguiste os teus poderes de volta?

Ichigo – Digamos que tive ajuda de alguns amigos!

Os dois sorriam largamente um para o outro. Inoue sabia que tinha de manter a sua expressão de felicidade, mesmo que fosse a fingir e lhe doesse no coração. Antes do reencontro com a Rukia e o Renji, durante os meses em que ajudara Ichigo a recuperar os seus poderes, os dois tinham-se tornado ainda mais próximos, apesar de não passarem da amizade.

Ishida – Inoue-san, hoje parecias muito distraída na aula! Passa-se alguma coisa? O Ishida já tinha percebido os sentimentos que a Inoue nutria por Ichigo. Apesar de lhe ter feito aquela pergunta, tinha quase a certeza de qual seria a causa da tristeza dela.

Inoue – Sim, está tudo bem! Respondeu com um sorriso forçado.

Ichigo – Não é o que parece!

Rukia – O Ichigo tem razão Inoue! Normalmente estás sempre alegre e ultimamente tens andado um pouco abatida.

Sado – Se continuares assim, vais ficar numa má situação escolar!

Inoue – Está tudo bem! Não se preocupem comigo.

Inoue estava distraída por causa da conversa. Sem se dar conta, tinha um atacador desapertado. Por causa disso, acabou por cair. Por sorte o Ishida conseguiu agarrá-la.

Ishida – Tens o atacador desapertado. Tens de ter mais cuidado Inoue-san. Podias ter-te magoado a sério!

Inoue – Obrigada! Aquelas palavras ressoaram na sua mente. A resposta que ela encontrava para aquele comentário era desagradável e fria. Queria ter respondido, mas sabia que iria dizer algo que não iriam gostar de ouvir. Por isso calou-se e voltou ao fingimento a que já estava habituada.

Inoue - Podem ir na frente, eu já vos apanho! Dizia enquanto se abaixava para atar o atacador.

Ela aproveitou a ocasião para demorar um pouco mais. E como à sua frente situava-se uma esquina, bastariam dois passos para os restantes não a verem mais. Dessa forma conseguiria ir sozinha para casa. Na sua mente passavam todos os momentos e frases ditas desde que a Rukia se encontrava em Karakura. Uma lágrima solitária soltou-se do seu olho esquerdo. Se ela não sentisse nada podia dizer-se que não era humana. É normal sentir alegria, desejo, solidão e até ciúme. A Inoue não conseguia deixar de sentir ciúmes da Rukia apesar de gostar muito dela. Quando esse sentimento lhe assolou novamente o coração, uma dor física veio em conjunto.

Inoue – Mas o que é isto? Que dor é esta? Ela sentia-se a ficar envolta de escuridão. Sentimentos negativos aumentavam cada vez mais no seu coração.

Entretanto os outros já tinham andado uns quinhentos metros, quando sentiram um poder maligno e poderoso.

Sado – Que poder é este?

Rukia – Onde está a Inoue?

Ishida – Ela ficou para trás para atar o sapato!

Rukia – A esta altura já teria nos apanhado!

Correram todos na direcção oposta, pelo caminho que vieram. A meio do caminho aquela reiatsu tinha desaparecido.

Ichigo – Desapareceu!

Estavam já perto do local quando viram uma rapariga a caminhar na direcção deles.

Ishida – Inoue-san, estás bem?

Inoue – Sim, porquê?

Rukia – Não sentiste a reiatsu de agora há pouco?

Inoue – Não. Não, senti nada!

Ichigo – O que será que foi aquilo? Desapareceu tão depressa quanto apareceu!

Rukia – Sim. É realmente estranho. Eu vou tentar contactar a Soul Sociaty para ver se descubro alguma coisa!

Ainda estavam muito confusos com o sucedido. Apesar disso, decidiram ir para casa e no dia seguinte falar com o Urahara. A Inoue quando chegou a casa, tentava perceber o que se tinha passado. Após ter deitado aquela lágrima, um poder absurdo começou a envolvê-la. Ela não sabe como conseguiu parar aquilo. E teve sorte porque dois minutos depois, os colegas já lá estavam ao pé dela.


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