Bem Vindos À Imortalidade, Rapazes... escrita por kslittlebear


Capítulo 5
Sobre o Elo...


Notas iniciais do capítulo

N/A: Dos 3 capítulos inicias para os 6 atualmente planejados, ou seja... Bem Vindos À Imortalidade, Rapazes... já está na derradeira reta final, mas eu ainda não consigo abandonar esses três. Seria como abrir mão dos grandes amigos que inspiraram vários personagens desse projeto... Deu pra sacar que vai rolar continuação né?
Enjoy... ^^



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Kn PoV

Eu sinceramente não estava entendendo mais nada. Até a parte em que Kl e eu concluímos como o poder do Pirralho funcionava, eu tinha entendido... Mas quando o elo entrou na conversa... Desandou tudo. Interferência? Perda de dados? Compartilhamento?

- Ooooooookay... Posso dizer que ta meio complicado entender tudo que está rolando?

- Essa parte a gente percebeu... Eu estou ouvindo música de elevador vindo do seu subconsciente. – Disse Ks rindo.

- Você não vai ouvir música de elevador quando eu arrancar a sua orelha. – Disse fuzilando o projeto de irmão caçula que me foi agraciado.

- Seguinte, man... – Começou Kl, dessa vez mais seguro. – O elo que a gente tem é nosso desde sempre e como foi o Little que transformou a gente e não a Calisto, nós temos o mesmo sangue e o mesmo veneno correndo pelo corpo e a genética ajudou ainda mantendo tudo que deveria manter, por isso a gente compartinha pensamentos e sensações. A “sintonia” não é lá essas coisas, e ainda tem muita estática no meio de tudo, mas é interessante isso tudo.

- Tirando um e outro inconveniente... – Mencionou Ks.

- E a perca da já inexistente privacidade... – Citou Kl.

- Kl... Eu tava pensando... Já pensou o que aconteceria em um Three Strike Kirkland*? – Questionou Ks com um sorriso maroto. Eu e Kl não precisamos do Elo pra entender o que ele quis dizer. Juntos, nós três rimos com gosto. Compartilhar um TSK pelo elo ou seria inconveniente ou seria... Não vou terminar essa linha de raciocínio. Eu sei que não estou sozinho na minha cabeça. Kl e Ks gargalharam com gosto em resposta ao pensamento inconclusivo.

- Mas e se você tentasse outra vez achar a trilha dos ursos? Sei lá se concentra na lembrança que você tem deles... – Arriscou Kl. Por mais que Ks fosse indeciso às vezes, o guri era decidido e raramente voltava atrás em suas decisões.

- Nem vem Kl. Já me decidi e ponto. Vamos fazer do jeito difícil. Simbora. – E dizendo isso saiu em disparada em direção às árvores. Eu sabia que em seu subconsciente ele guardava a informação. Eu podia sentir ela lá, mas não teria acesso a ela a menos que o Sam a acessasse.

Seguimos correndo em trilhas e nos embrenhando na floresta. Repetidamente Ks teve calafrios, o que eu supus que fossem lembranças que quisessem vir à tona, mas que ele repudiasse no ato. De certa forma seria interessante ver, e sentir, ele tentar manter essas lembranças fora.

- Está tudo bem, Little? – Perguntou Kl.

- Estou sim... Não é... Nada de mais.

- Você sabe que mantê-las de fora vai ficar cada vez mais difícil não é? – Perguntei franzindo a sobrancelha. Era uma pergunta retórica. Eu sabia. Mas ele precisava refletir sobre as repercussões que teria ao manter todas aquelas informações de fora. E ao que parecia era justamente isso que ele estava fazendo enquanto corria. Tentei acessar mais os pensamentos dele, para saber se ele ainda estava pensando na nossa presa e não apenas na nossa conversa, mas fui barrado por um muro mental e não consegui ver muito mais.

- Little, aonde estamos indo? – Perguntou Kl e eu supus que ele tivesse percebido a “ausência” do nosso irmãozinho mais novo. Ele nada respondeu. Apenas continuou correndo. Sua cabeça fervilhava, mas ele estava tendo o cuidado de ocultar seus pensamentos. Foi aí que de repente ele, sem parar de correr, tomou impulso e saltou sobre um cervo que estava pastando por ali. O animal não teve muito tempo pra arquitetar alguma fuga ou reação, pois com um breve grunhido, Ks estava agarrado ao animal e sugava o sangue de sua jugular com vigor. Kl e eu nos entreolhamos. Ao que parecia Ks ia ficar ocupado por uns momentos. O sangue de esquilo que eu bebera não servira para muita coisa então saímos eu e Kl a procurar nossas presas em direções opostas.

Foi relativamente fácil. Minutos depois eu estava sobre minha presa, uma jovem corsa e sentia o alívio de Kl que parecia também estar saciando sua sede.



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