Garota Secreta. escrita por Kaah_1


Capítulo 22
Uma mistura de amor e ódio.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem. Eu achei fofo o capitulo, até.
nhac.



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Jennifer havia acabado de escrever a ultima música para Justin.

Bem, ele havia começado com algumas, e Jennifer apenas as finalizara. Já estava cansada de tanto escrever e tanto pensar. Mas, até que aquilo a acalmava. Ela podia expor seus sentimentos, descrevê-los em musicas e talvez Justin nem desconfiasse que era um desabafo.

“Seu amor é como uma montanha russa. A maneira como você tira o meu fôlego, parece que estou caindo lentamente.” – a garota deu um sorrisinho ao ler aquela frase. Realmente, era como se sentia. Sem fôlego, a cada vez que chegava perto de Justin.

Já ouvira falar que amar é se jogar de um precipício, sem saber se lá embaixo vai ter alguém para lhe segurar. E pensando naquilo, a garota imaginou que talvez aquela fosse a melhor definição de amor que já ouvira. Aliás, o amor é mesmo assim, você se entrega, sem saber se a pessoa fará o mesmo por você. Você morre de amores por alguém, sem saber se vai receber algo em troca.

Há amores tão puros, que chegam a doer o coração.

Jennifer se sentiu boba, por pensar no tempo que perdeu chorando e amando aquele garoto. No tempo que perdeu escrevendo milhões de cartas. E mesmo sabendo disso tudo, que poderia ter seguido em frente sem sofrimentos nem nada, ela não se arrependia.

O verdadeiro amor é aquele que te faz questionar-se a si mesma, é aquilo que pode ser o melhor ou o pior para si. Que traz as piores lembranças e as melhores ao mesmo tempo. O amor pode lhe fazer sorrir e pode lhe fazer chorar muito. Deixa cicatrizes e marcas, mas, no final, tudo vai valer à pena.

Ouviu seu celular tocar e esticou uma das mãos para o pegar, já que estava por cima do criado mudo.

O atendeu sem presas. Aliás, estava esperando a ligação para a resposta do seu teste há horas.

- Alô?

- Jennifer Thompson? Aqui é Samantha Plec. – ouviu a voz da moça e não pode deixar de sorrir muito.

- Ah, sim. E então? Como fui? – ela mordeu os lábios, totalmente ansiosa com a resposta.

- Querida, o papel é seu. Você foi incrível, deixou milhares de pessoas emocionadas com o teste. Passe no estúdio para pegar o roteiro. – ouviu a voz entusiasmada da mulher e rapidamente deu um pula da cama.

Sufocou um gritinho, antes de responder.

- Ai, meu Deus! – ela gritou. – Muito obrigada! Não vou decepcionar! Prometo! – pulava no mesmo lugar, enquanto falava um pouco alto no telefone.

Ouviu a moça rir do outro lado, antes de desligar o telefone.

Jogou o celular no criado mudo e deu um pulo na cama, totalmente feliz e satisfeita.

Precisava de algo para se distrair. E nada melhor do que atuar, algo que ama e sabe fazer bem.

Aliás, não é qualquer um que passa noites chorando, morta por dentro e com vontade de deixar tudo pra trás, que saí por aí, rindo a toa e fazendo piadinhas como se não tivesse nada a incomodando.

Ninguém sabia fingir um sorriso tão bem quanto ela.

Pegou seu celular novamente e resolveu ligar pra Caitlin. Pois bem, tinha que compartilhar aquilo com alguém! E ninguém melhor que Caitlin, sua melhor amiga de sempre.

Discou os números rapidamente e esperou a amiga atender.

- Alô? – ouviu Cait dizer sonolenta do outro lado.

- AMIGA EU FUI ACEITA! – gritou no telefone.

- Como é? Aceita em que, mulher? – Cait resmungou do outro lado.

- Eu consegui o papel. CONSEGUI! Vou atuar na serie. Vou ser uma estrela! – disparou, totalmente animada.

- MEU DEUS! Que isso garota! Ta, ta... Mini estrela. Apenas respira. – Caitlin ria do outro lado e simulava uma respiração funda e devagar. O que fez Jenny rir também. – Agora... PRECISAMOS COMEMORAR MENINA! – gritou tão alto que fez os ouvidos de Jenn doer.

- Shopping e pizza?

- SHOPPING E PIZZA! E cerveja pra completar. – ela riu do outro lado.

- Cerveja não!

- Vodka? Whisky? – sugeriu.

- Tudo bem, Cait. Você que sabe! A gente se vê. – riu, revirando os olhos.

- Até logo, Little Bitch. – Caitlin gargalhou ressaltando o novo apelidinho.

[...]

Encarou as folhas jogadas no banco ao seu lado.

Respirou fundo e deu partida no carro.

Antes de se encontrar com Caitlin, teria que passar na casa de Justin, que ótimo. Realmente, não queria ver a cara dele naquele momento. Ainda mais quando o seu dia estava sendo ótimo. Mas, era preciso.

Na verdade, passara a semana inteira sem ver Justin. Ela falava com Scooter quando queria falar algo sobre a música. Evitava o máximo ficar longe de Justin, pois bem, ainda tinha alguns ressentimentos, magoas e ela sempre tinha vontade de matá-lo e agarrá-lo ao mesmo tempo, quando o via.

Uma mistura de amor e ódio. Era o que sentia quando estava perto dele.

Parou seu carro em frente à casa de Justin e desceu, pegando os papéis do banco. Esperava de verdade que ele gostasse das musicas. Quando imaginava Justin cantando aquilo, ela se sentiu orgulhosa de si mesma.

Sorriu batendo na porta da casa.

Minutos depois uma mulher de meia idade apareceu, usando um avental.

- Ah! Você é a Jennifer, certo? – a moça perguntou com um sorriso dócil.

- Sim... O Bieber está? – a garota tentou sorrir do mesmo modo.

- Não... Mas, pode entrar. Ele chega logo. Espere-o no quarto. – a mulher deu-lhe um espaço para entrar.

A casa de Justin era grande, certamente.

Jennifer sorriu e subiu as escadas em direção ao quarto do garoto.

Agradeceu mentalmente que ele não estivesse ali e resolveu que apenas deixaria os papeis em cima da cama e iria embora.

O quarto de Justin estava bem organizado, apesar de ter algumas roupas no chão. Pousou os papeis em cima do criado mudo e já ia saindo, quando algo lhe chamou atenção.

Em cima da cômoda, tinha um porta retrato com uma foto dela e de Justin, aos quinze anos. Ela se aproximou com um sorriso bobo e pegou o quadro, sorrindo. Percebeu que tinha um papel amassado ao lado da foto e resolveu pegá-lo.

O desamassou com cuidado para não rasgar. Tinha algo escrito, e mesmo que se sentisse uma enxerida, ela começou a ler o trecho que estava escrito com letras tortas.

“Eu digo que não me importo e você acredita. Fico sem saber se falo a verdade ou conservo a mentira, se te espero ou te deixo ir. Agora não importa mais, a cada dia que passa o presente vai consumindo passado... E tudo que ficou pra trás, se tornam apenas lembranças. Com você, esqueci o que era gostar e ter um pouco de atenção e passei a entender o que era amar e pensar em outra pessoa além de mim mesmo. Infelizmente, não há mais como voltar atrás...” – ela suspirou ao terminar de ler, e ao ver, que Justin não havia concluído seu texto.

Não sabia o quão bem ele poderia escrever e o como ele poderia ser profundo e carismático.

Mas, ele sempre foi assim. Atencioso, carinhoso, fofo, perfeito... Justin sempre foi ele mesmo e mostrou o melhor de si a ela. Ele a tratava como uma princesa, desde o dia que se conheceram. Hoje as coisas haviam mudado tanto, que chegava a esmagar o seu coração de tanta saudade.

Ela deixou o papel sobre a cômoda e fitou o colar, que antes era dela, com o pingente de coração, onde estava gravado escrito Infinite Love.

Abriu o pingente e sorriu largamente ao ver a foto dela e de Justin, mesmo que seu rosto não aparecesse na foto. Ela queria tanto que aquele amor fosse mesmo infinito, queria mesmo que tivesse durado... Mas, ela tinha que aprender que nada era pra sempre, nunca seria pra sempre... Tinha que lidar com despedidas e amores mal acabados.

Percebeu que seus olhos estavam cheios de lagrimas e sentiu uma lagrima escorrer pelo seu rosto. A limpou imediatamente.

Se irritou por estar chorando mais uma vez por aquilo e acabou atacando o colar no chão, que foi parar embaixo da cômoda.

- Ah, droga! – bufou, enquanto se abaixava e ficava de quatro no chão para pegar o colar.

Esticou a mão, a colocando por baixo da cômoda e tentou agarrar o colar.

Conseguiu na terceira tentativa.

Do nada ouviu uma gargalhada se espalhar pelo quarto.

- Que visão linda! – ouviu a voz de Justin debochar e engoliu em seco.

Se levantou rapidamente, jogando o colar por cima da cômoda e ficou Justin, que estava parado a alguns passos da sua frente, com aquele sorriso travesso no rosto.

- Ai Jesus! Mais assombração pra minha vida! – reclamou a garota, enquanto colocava as mãos na cintura.

- Hm, minha garotinha secreta de quatro, no meu quarto... – Justin piscou divertidamente.

- Você é um imbecil. Eu só to aqui pra trazer as músicas. – apontou pras folhas no criado mudo.

- E resolveu engatinhar por aí enquanto me esperava? Ah, claro. – ele riu ironicamente. – Se o seu objetivo é tentar me seduzir, não vai conseguir. Tenho amor próprio. – o garoto disse brincalhão.

Jennifer revirou os olhos.

- Como consegue ser tão irritante?

- É um dom. – deu de ombros

- Bem que você poderia exercer esse “dom” em outra pessoa e me deixar em paz. – ela arqueou uma das sobrancelhas.

- Não teria graça em outra pessoa. – o garoto disse sorridente, enquanto caminhava até ela.

- Porque não?

- Porque é você que me deixa nos nervos... –

- Eu também te odeio. – revirou os olhos enquanto batia no seu braço.

- Me bater pra que? Te deixo nervosa, é? Ah, eu sei que sim, garotinha secreta. – ele gargalhou enquanto aproximava seu rosto do dela.

- Cala a merda da sua boca, pare de me chamar de garotinha e leia as musicas. – ela indicou com a cabeça, apontando pras folhas.

Justin deu aquele sorriso torto e irônico, enquanto pegava os papeis ao lado.

Ela riu, enquanto fitava uma das folhas e ia passando as outras. Lendo os títulos e dando uma rápida lida no resto.

A garota deu de ombros e se sentou na cama, enquanto o observava. Justin estava com um pequeno sorriso nos lábios e depois de um tempo se virou para Jennifer.

Ficaram se encarando, até Jennifer levantar uma sobrancelha, confusa com a situação.

- Qual o problema? – perguntou a garota, rindo levemente. – A música esta ruim? Você não gostou né? – ela mordeu os lábios, com um pouco de medo e vergonha.

Ela sempre queria fazer o melhor e dar o melhor de si. Às vezes, acha que se importa demais com a opinião dos outros.

- Não... Calma, Jenny. Ta ótima. – Justin riu pelo nariz. – Como consegue ter tanta inspiração assim? Você nunca para de escrever! – ele disse, estusiasmado.

A garota deu um sorrisinho, satisfeita por ele ter gostado.

- Eu sei que sou incrível! Você também escreve bem Justin, de verdade. – ela sorriu em agradecimento.

- Eu escrevo bem? – perguntou levemente confuso.

- É. Escreve. É criativo e lindo. Droga... Você devia deixar algumas qualidades pros outros caras. – ela riu.

Justin lhe lançou um daqueles sorrisos travessos e sarcásticos.

Jennifer corou depois de perceber o que havia acabado de falar.

- Não... Você acabou de me elogiar? É isso mesmo, Thompson? – o garoto sorriu mais ainda, se divertindo com a situação.

- Digo muitas idiotices por impulso. Pois é. – ela suspirou, tentando disfarçar.

- Você ficou vermelhinha. – ele riu, se aproximando e apontando pras suas bochechas rosadas. – Bom saber que eu causo isso em você. – ele piscou.

A garota revirou os olhos, levemente irritada.

“Droga, bochechas...” – bufou, xingando a si mesma por ser tão bobinha.

- A única coisa que você me causa é ânsia e nojo, muito nojo. – ela colocou a língua pra fora, fingindo que iria vomitar. Justin riu e se sentou ao seu lado na cama. – E eu vou embora. Já recebeu as musicas, então, adeus Justin. Nunca mais nos veremos. – ela sorriu sínica e se levantou da cama.

Quando estava já saindo, sentiu Justin a puxar pelo braço e acabou caindo sentada no colo dele.

Deu-lhe um tapa no braço e ia se levantar, se antes ele não a segurasse pela cintura, a obrigando a ficar sentada no colo do garoto.

- O que você quer? – disse emburrada, lhe dando outro tapa.

- Quero você, Jenny. – ele riu pelo nariz, enquanto se aproximava para beijá-la, mas, a garota virou o rosto. – Me diz, porque a gente nunca da certo? Porque sempre tem algo no meio de nós? – ele perguntou e pela primeira vez, Jennifer olhou nos olhos dele.

Pela primeira vez desde naquele dia, Justin falava sério. Sem brincadeiras ou sarcasmo na voz. Apenas uma pergunta que perturbava sua cabeça dia e noite.

- Eu... Eu não sei Justin. Talvez não seja certo que fiquemos juntos. – a garota disse um pouco triste e mordeu os lábios, enquanto sentia seu rosto corar mais uma vez. – Li o que você escreveu no papel amassado. Acha mesmo que não há mais como voltar atrás? Digo... Que não temos esperanças? – suspirou e deu um meio sorriso.

- Diga você, Thompson. – ele riu, erguendo os ombros, enquanto afrouxava os braços em volta da cintura da garota. – Acha que temos? – arqueou uma das sobrancelhas.

- Talvez. Vamos ver... Quem sabe futuramente. – a garota riu, enquanto entrelaçava seus braços ao redor do pescoço dele.

- Gosto do seu jeito de pensar, de agir, das suas musicas, do seu cabelo cheirando morangos, dos seus beijos... – Justin sorriu se aproximando mais uma vez para lhe roubar um beijo e novamente ela virou o rosto, fazendo ele beijar sua bochecha.

- Errou querido. Acha que sou fácil? – ela gargalhou. – Meu cabelo cheira a morangos? – Jennifer fez careta.

- Aham... Eu gosto. E sabe outra coisa que gosto? Seu sorriso. E odeio quando você fica sem falar comigo. – Justin passou as costas da mão pelo rosto dela, que sorriu e corou um pouco mais.

- Você me irrita. – ela deu de ombros.

- É engraçado te ver irritadinha... Fica ainda mais linda assim. – Justin deu mais um sorriso travesso, enquanto Jennifer ficava ainda mais vermelha. O garoto deu uma gargalhada gostosa e segurou o rosto dela com as duas mãos. – Agora eu não erro. – brincou, aproximando seus lábios novamente.

A garota riu, enquanto revirava os olhos.

Logo pode sentir, os lábios de Justin nos seus, enquanto pedia passagem com a língua pra intensificar o beijo. Jennifer teve que retribuir, aliás, estava com saudades daquilo, sabe? Justin causava milhões de coisas nela, e quando a beijava, deixava todos os sentimentos ainda mais intensificados. Ela sentia raiva por retribuir, enquanto sentia borboletas no estomago, frio na barriga, se arrepiar por inteira, sua mão gelar e seu corpo inteiro se amolecer, como se tivesse tirado um peso de suas costas. Sentia-se feliz, completa. Sentia desejo, amor, saudade, ódio, felicidade e com tudo isso vinha às lembranças. Tanto as boas quanto as ruins. Era um misto de sentimentos.

Justin desceu uma de suas mãos e parou-a no seio direito da garota, ela riu fraco, sem parar o beijo e pegou a mão do garoto, colocando-a na sua cintura. Justin a apertou contra si, causando-lhes ainda mais arrepios. Jennifer estava com o coração a mil.

Sem parar de beijá-la, Justin a colocou deitada na cama e ficou por cima dela. Passou a beijar seu pescoço, mordeu seu ombro e puxou um pouco sua blusa, deixando seus seios um pouco mais a mostra e os beijou de leve. Jennifer mordeu os lábios e puxou seu rosto novamente, mordendo os lábios do garoto e selando-os novamente.

Justin voltou a intensificar o beijo e deixou sua mão passeando pelo corpo dela. Passou a mão pela lateral de seu corpo, apertando uma de suas cochas e subindo novamente para tirar a blusa da garota.

Tirou-a e jogou-a no chão. Mordeu os lábios ao fitá-la semi-nu na sua frente e começou a distribuir beijos e mordidas pelo seu corpo.

Jennifer também tirou a camisa que Justin usava e arranhou o abdômen do garoto, que contraiu o mesmo.

Esse era um momento deles, só deles. E queriam tanto que aquilo durasse. Não sabia quanto duraria, mas, pela primeira vez, Jennifer estava deixando se levar pelo momento. Estava querendo aquilo, desejando aquilo. Queria guardar cada toque, cada amor compartilhado. Esperou tanto para tê-lo.

Justin passou uma das mãos pelas costas de Jenny, procurando pelo fecho do seu sutiã que logo foi encontrado. Ele o tirou, sem cerimônias e logo liberou os seios da garota, que sorriu envergonhada.

- Não me olha assim. – ela pediu manhosa, ao perceber que Justin a fitava de um jeito engraçado.

- Desculpa. – ele balançou a cabeça, rindo. – Você é... Tão linda.

Jennifer revirou os olhos sorrindo e o puxou para mais um beijo. Arfou ao sentir uma de suas mãos acariciando seu seio.

- Senhor Bieber?! – ouviu alguém chamar e em seguida algumas batidas na porta.

- Justin, sua empregada... –

- Shhh... Deixa ela chamar. – ele colocou o dedo indicador sobre os lábios da garota e voltou a beijá-la.

Justin voltou a beijar o pescoço dela e ir baixando os beijos até os seus seios.

Mas, as batidas na porta não pararam.

- Acho melhor atender. – Jennifer murmurou arfando.

- Porra. – o garoto murmurou se levantando e indo até a porta.

Não prestou atenção no que ele falara com a empregada, apenas se levantou da cama atarefada e resolveu se vestir.

Respirou fundo, pensando no que estava acontecendo no momento. Olhou no relógio do criado mudo, vendo que já se passava das cinco da tarde. Ah, Caitlin a mataria! Prometeu que estaria no shopping as vinte pras cinco.

Mordeu os lábios se levantando da cama e se deparando com um Justin irritado.

- O que ela queria? – perguntou, enquanto tentava arrumar os cabelos.

- Selena está aí. – o garoto bufou irritadiço.

- Selena? Ah, droga. Eu deveria saber. Você não terminou com ela... Porra, eu sou uma imbecil. Não acredito que caí no papo de “acha que temos esperanças”. Você é mesmo um idiota. – ela disse agora já fora de si, enquanto gesticulava aspas com os dedos.

- Não, não! Eu e Selena não nos falamos desde o mês passado. Não temos mais nada. Juro. Eu quero você, Jennifer. Você é a garota que eu mais amo no mundo. – ele sorriu dócil e se aproximou, dando um beijo em sua testa.

A garota suspirou.

Em seguida, ouviram algumas palmas ecoarem pelo quarto. Os dois olharam rápido para a porta, onde Selena estava parada com um sorriso sarcástico.

- Que lindo. – Gomez suspirou, sorrindo sínica. – Vocês são patéticos. – a menina fingiu vomitar.

- O que você quer Selena? Eu to ocupado no momento. – Justin foi ao ponto.

- Ah, claro. Ocupado demais comendo a vadiazinha aí. – ela bufou. – Mas, vim aqui pra uma coisa realmente séria. – ela ergueu os ombros.

- Olha como fala dela Selly... – Justin sorriu de lado. Sabia que ela odiava ser chamada assim. – Diz logo o que quer.

- Bom, eu não sei como dizer isso... – Selena suspirou cansadamente e cruzou os braços e descruzou varias vezes. Parecia desconfortável com a situação. – Eu to grávida, Justin. – ela soltou todo o ar, como se estivesse satisfeita em dizer isso.

Jennifer viu tudo rodar a sua volta.

Olhou para Justin que estava pálido, sem reação.

- Como é? – o garoto riu, protestando depois de um tempo.

- Exato. Parabéns, você vai ser papai. – Selena sorriu sínica, enquanto caminhava e se sentava na cama.

Justin ficou uns cinco minutos parado, fitando o nada. Não queria acreditar naquilo. Deveria ser uma armação, com certeza. Sempre tinha algo pra acabar com sua felicidade... Justo agora que poderia concertar tudo com Jennifer.

Ele fitou a garota, que estava se segurando para não chorar. Jenny tinha o coração esmagado e manipulado mais uma vez.

- Jennifer, eu... – Justin se virou para tentar falar com ela, dar alguma explicação. Mas, nem ele mesmo sabia o que dizer sobre aquilo.

- Eu... Eu... Eu tenho que ir. – a garota virou e saiu do quarto correndo.

Pode ouvir Selena gargalhar do quarto e Justin gritar seu nome.

Mas, agora não tinha volta. Ela não poderia lidar com isso. Com mais uma dor, com mais uma decepção.

Ela seguiria em frente e não olharia pra trás nunca mais.

Ela já devia ter aprendido que o que fica no passado, não deve ser mexido. Quantas vezes ela teria que quebrar a cara para aprender?


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Notas finais do capítulo

Então? Gostaram um pouquinho ao menos?
Gente, por favor... Nao deixem de comentar e nao me abandonem, ta? Que eu nao abandono vocês. Reviews fazem tão bem pro corazãozinho de um escritor.. E dão inspiração também! Se quiserem podem até deixar sugestoes.. Eu tenho que saber se vocês estão gostando pra mim continuar!
Quanto mais comentarem, mais rapido posto! Tudo bem? *-*
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Bom, acho que é isso.
Muito obrigada minhas divas, por tudo.
NHAAAAAC :3