Nada Que Você Pensou escrita por Mari Araújo


Capítulo 9
Capítulo 8 - Será que você obedeceria?! NÃO!


Notas iniciais do capítulo

Oi oi, gente!! *-* Desculpem não ter postado o cap hoje cedo, é que, como o Nyah tava em manutenção eu não consegui =/ Maaaas aqui está ele, prontinho e quentinho pra vocês!!
Queria agradecer aos reviews de todo mundoo, eu tô muuuito feliz que vocês estejam gostando, e continuem por aqui, tá?! *u* Não me abandonem, por favor!! *carinha do gatinho do Shrek* É, eu sou idiota, eu sei =p Isso é #FATO!
Enfim... Vou para de enrolar e vou deixar vocês lerem em paz.



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Capítulo 8 – Será que você obedeceria?! NÃO!

POV. Mary

Enfim, logo depois de todas as aulas tediosas, fomos nos sentar em círculo no gramado da escola. Percebi que Beta mal sequer olhou para Tiago, e se olhou, eu não vi. Ora, se fosse eu… Ah, esquece. Eu não sou ela, afinal. De repente, um “motoqueiro”, até então desconhecido por mim, parou perto da nossa rodinha e todos o encararam sorrindo, menos eu, que tava com cara tipo “Hã? O que eu perdi?!”. Ele desceu da Suzuki GSX-R1000 preta e reluzente (Sim, eu entendo de motos, principalmente, porque sou uma doida viciada em adrenalina, entendem? Eu entendo de motos, já a autora… Abafa!) e tirou o capacete negro que me impedia de enxergar seu rosto, e adivinhem só, era o Dan. Bem que eu estava sentindo falta de alguém naquela rodinha, mas resolvi não perguntar.

- Bela moto! – elogiei olhando para a moto. Tá, eu realmente tava parecendo uma maníaca olhando pra ela, mas isso é um caso á parte, todo mundo sabe que eu tenho alguns parafusos a menos. “ALGUNS? Você bateu com a cabeça quando pequena e todos eles saíram voando, minha querida!” gritava minha consciência e eu bufei involuntariamente, voltando á prestar atenção no Dan, que sorria.

- Obrigado. Quer dar uma volta?! – perguntou ele e, de leve, Su, que estava ao meu lado, me deu uma cutucada e sussurrou um quase inaudível “Vai lá!”. Eu abri um largo sorriso, já me levantando.

- É lógico! – respondi animada e ele riu. Montando novamente na moto, eu fiz o mesmo e me agarrei á sua cintura, sentindo-o estremecer, mas para isso não dei muita importância. Demos uma volta pela cidade, e, quando voltamos, ainda estavam todos lá, mas não mais em rodinha, e sim, cada um por si conversando com quem lhe desse vontade. Desci e ele continuou na moto, somente tirou o capacete sorridente. – Obrigada… Por estar sendo tão gentil desde que cheguei aqui. – sorri e dei-lhe um beijo bem estalado na bochecha, indo para onde as meninas estavam enquanto ele sorria feito bobo, e não pude deixar de rir com essa.

- Podemos saber o motivo de tantos sorrisos, Mah?! – disse Nick curiosa, e eu sorri revirando os olhos.

- Não foi nada… Vem cá, vocês não vão pra casa? – perguntei olhando meu relógio de pulso.

- Sim, vamos para a minha casa assistir um filminho, o que você acha? – Su disse animada olhando para mim.

- Ah, eu acho ótimo. – sorri.

- Beleza então! Vamos? – nos despedimos dos meninos - e com certeza Beta notou que Tiago não estava mais ali. - então, assim, seguimos o nosso caminho. Enquanto andávamos pelo pequeno parque perto de nossas casas (a minha e a de Susi), olhei de relance para o parque, e, debaixo de uma das enormes árvores verdinhas, estava alguém que eu conhecia muito bem… Tanto que eu sabia que era só por raiva que ele estava fazendo isso. Tiago estava aos beijos com uma garota morena, longos cabelos negros, e olhos verdes como esmeraldas. Mostrei a ceninha para Su, que pôs a mão na boca, chocada.

- A Beta não pode ver isso! – sussurrou ela para mim, que concordei.

- Com certeza não, ela vai ficar ainda mais deprê! – quando Beta virou um grauzinho sequer pra nos olhar, eu pulei na frente dela, virando-a de costas para a ceninha e segurando seus ombros enquanto Su mostrava á Amy e Nick o que havíamos visto. E que ainda estava acontecendo.

- Ué, o que foi, Mah?! – ela perguntou me olhando com se eu tivesse surtado de vez. Falta pouco, minha querida, muito pouco!

- Ahm… Beta, se eu te mandasse fazer uma coisa que é a certa, você obedeceria? – ela fingiu pensar por um minuto, e, com um sorriso angelical, me respondeu.

- Com certeza não! Mah, querida, eu quase nunca faço as coisas certas… - ela lamentou, talvez se lembrando de como tratou Tiago.

- Ah, Betinha, por favor, faz isso por mim! – pedi com os cílios piscando.

- Fazer isso o quê, Mary?! O que você está escondendo? – fiz uma careta insatisfeita.

- Se eu te disser que não se vire, você vai ficar quietinha aqui, não vai?

- Claro que não, tsc. – e se virando, deu de cara com a cena. Toquei seu ombro quando seus olhos se inundaram pela terceira vez nesse dia. Eu juro que vou matar o Tiago por isso!

- Beta… - sussurrei enquanto ela ficava de costas para mim e para as meninas.

- Desculpem meninas… Acho que vou para casa, não quero assistir filme. – e, sem olhar para nós, saiu correndo. Nenhuma de nós fez menção de ir atrás dela, entendíamos que ela precisava de um tempo.

- AH, mil desculpas Su, mas eu vou matar o seu irmão! – rosnei entredentes.

- Pode matar, e deixa que eu ajudo! – ela concordou.

- Vamos para casa, meninas… Ficar desse jeito não vai ajudar em nada, nem pra gente nem pra Beta. – Nick disse num tom baixinho, quase num sussurro. Concordamos e andamos alguns metros até um carro preto parar ao nosso lado, e eu juro que achei que seríamos sequestradas, olhem só, minha mente é muito positiva! Abaixaram os vidros e um bando de idiotas apareceu, sorrindo maliciosamente.

- As gatinhas querem carona?! – perguntou o que estava do lado do motorista. Eu não vou mentir, eles eram bonitinhos, mas eu não vou perder meu tempo descrevendo cada um dos quatro garotos. Revirei os olhos e estava pronta pra dar uma boa resposta com o humor que eu estava, mas Su não deixou.

- Não, obrigada. Temos pernas pra isso. – eles levaram o olhar para as saias que ela e Nick vestiam.

- E que belas pernas, não?! Vamos lá, podemos dar uma passada num bar ou coisa assim…

- ELA DISSE QUE NÃO, SEU IDIOTA! Você é lesado ou o quê? – soltei e as meninas me olharam surpresas, sorrindo divertidas. – Ah, tenho uma ideia! Antes de irem pra esse tal bar, dão uma passadinha num lugar que eu acho perfeito pra vocês… - sugeri, e o ‘motorista’ me olhou com cara de tipo ponto de interrogação.

- E eu posso saber qual?! – MUAHUAHA *risada maléfica*. Semicerrei os olhos e dei um sorriso super cínico.

- O inferno. – respondi e ele fechou a cara, mas logo deu um risinho sarcástico, fechou o vidro e foi embora. – Boa viagem, querido! – dei tchauzinho, sorrindo. Logo as meninas começaram a rir.

- Ai, Mah, já disse que eu te adoro? – Su disse dando uma tapinha no ar, enquanto voltávamos a andar. Eu nem respondi, só dei um sorriso de canto. Andamos até as meninas quererem entrar numa lojinha de donuts, e elas quiseram entrar e comprar alguns para a nossa tarde. Só que meu celular tocou, e, já que estava um grande movimento na loja, pedi para que elas me esperassem e peguei o celular, atendendo-o.

- Mah, amor! – logo reconheci a voz de Stella. – Que saudades! E aí? – enquanto ela falava, eu andava um pouquinho.

- Amiga! Tudo bem por aqui, consegui me adaptar, tenho amigos, olha só! – eu disse e ela riu. – E com você, minha linda? Está tudo bem?

- Ah, comigo tudo bem sim… Estou morrendo de saudades, e o Alex nem se fala então! – confessou num tom baixinho, mas logo voltou á sua animação inicial. – Mas ele supera! Ah, tenho uma novidade super hiper ultra mega incrível pra te contar!

- Qual?! – fiquei curiosa, e nem percebi que já havia sentado no banquinho que tinha na frente da lojinha.

- Daqui á algumas semanas, acho que umas cinco, talvez; vai ter uma excursão em Destin! – eu juro que imaginei que ela estivesse desse jeito -→ *-*, dando uma de Alice Cullen.

- AAA, sério, amiga?! – pisquei os olhos, sorrindo. – Ai, que bom, que bom, que bom!

- Pois é! Bom, tenho que desligar agora, a mamãe está me enchendo o saco pra que eu lave a louça.

- COMO É QUE É, DONA STELLA? – ouvi a Sra. Marks berrar, talvez estivesse na porta.

- Na-nada, mãe. Tchau, Mah. Beijos! – disse Stellita.

- Tchau, amiga. Me liga pra contar os detalhes dessa excursão, tá? – pedi e ela assentiu com um “Aham.”, logo depois desligando porque sua mãe ainda berrava um monte de coisas. Assim que apertei o botão de finalizar chamada e guardei o celular na bolsa, senti alguém agarrar meu braço e me puxar, e fechei os olhos ao bater de leve a minha cabeça contra a parede. Assim que os abri, dei de cara com aquele garoto, o do carro, me encarando com um sorriso divertido. Estávamos no beco escuro ao lado da loja de donuts, e ele parecia com raiva, muita raiva.

- O que você quer, seu… - nem completei a minha frase, porque senti o cheiro horrível de álcool vindo da sua boca.

- Você é atrevidinha demais para o meu gosto, garota. – disse entredentes, e eu praticamente estava vomitando com aquele cheiro. Ele segurou com força meus pulsos, prensando-os contra a parede. Mesmo assim, meu ‘atrevimento’, como dizia ele, soou mais alto, acho que berrou, no mínimo. Dei um sorrisinho cínico.

- Você não é o primeiro e nem o último a dizer isso. – ele riu zombeteiro, pendendo a cabeça para o lado.

- Ah, é?! – perguntou e eu assenti. – Pois nada melhor do que uma bela lição para ensinar garotas metidas a besta como você, a se comportarem. – ele começou a colocar sua mão gélida por dentro da minha blusa, mas o máximo que ele conseguiu chegar foi á minha barriga.

- Me larga, seu cachorro infeliz! – rosnei, e ele sorriu maliciosamente, mas antes que pudesse fazer alguma coisa, chutei bem ‘naquele’ lugar, e ele largou minhas mãos, gemendo de dor. Aproveitei a deixa para sair correndo em direção á loja, contando para as meninas o que aconteceu. AHÁ, eu não contei que, antes de vir para Destin, fazia aulas de defesa pessoal, mas na verdade, só havia aprendido “Defesa com os pontos fracos”. Útil, não?! Su, com medo que algo do tipo novamente acontecesse, só que agora com todas nós, ligou para Tiago, nossa última opção, e pediu para que ele viesse nos buscar.

Quando chegou, eu agradeci á Deus, á Merlin e até os santos vampiros vegetarianos (?) por Beta não estar conosco, senão... O clima ia ficar super tenso. Enquanto estávamos no carro, indo em direção á casa da Su (ou eu da minha), Tiago foi o primeiro a se pronunciar, pois ninguém queria papo ali.

- Eu disse que não era pra vocês andarem sozinhas… - ele começou.

- Ah, Tiago, pára, vai! Chega de sermão. – Su disse meio revoltada.

- Ei, calma, esquentadinha! Eu só estou dizendo pra vocês não andarem mais sozinhas perto desses becos assim… E não provocarem desconhecidos. – é, eu sei que isso foi uma indireta. Revirei os olhos e encostei a cabeça no vidro do carro.

- Su, ainda acha que essa tarde é uma boa ideia? Logo hoje? Tanta coisa aconteceu… E nem todo mundo está aqui. – ouvi Nick falar para Su, e Amy concordar. Percebi que Tiago sabia do ‘alguém’ que estava faltando, e ficou visivelmente incomodado com o assunto, mas nada falou.

- É, Su, eu também concordo. Podemos marcar para outro dia, na minha casa, que tal? – Amy sugeriu sorrindo, e Su soltou um longo suspiro.

- Tudo bem… - disse ela e novamente o silêncio instalou-se no ar.


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Notas finais do capítulo

Revieews.. Críticas? (eu digo isso mas eu nunca quero, MUAHUAHAUH) Elogios?! Ideeias, que eu preciso! *U*
Recomendações também são bem-vindas, tá? UAHSUAHSUH' Quem vai ser a nossa primeira, pra estrear?! *-*
Beeijos, até o próximo! Que pode vir na quarta, ou, se eu tiver de bom humor e for rápida nos dedinhos, na terça :)
Fui.. ;*