Nada Que Você Pensou escrita por Mari Araújo


Capítulo 20
Capítulo 19 - OH GOSH, não era para ter contado!


Notas iniciais do capítulo

ooooooooownt meus amores, que saudade que eu tava de vocês :// Eu sei, desta vez eu exagerei na demora, portanto, podem me xingar e atirar na minha testa u.u mas o tempo, o facebook e o BBB são malignos, eles me detestam e querem me ver viciada g.g
Afins, sobre o cap, beeeeem.... (eu recebi uma ideia para esse cap, da minha querida e amada leitora, a Eva, dizendo que eu poderia reescrever o capítulo do baile com o pov. Dylan, só que aí.... Bateu aquela preguiça de reescrever tudo de novo, até pq o capítulo é bastante grande, e aí... bem, aí eu resolvi passar logo para a fase 2: férias!) me desculpa, Eva! Eu sei que prometi usar todas as ideias que me dessem, mas eu sou uma criatura debilitada de coragem e força de vontade, entende? +mimimi' #porfavornãomemate
E ainda não acabou *consciência on* ingeeeee, que menina pra falar, meldeus!!! --' *consciência off* hooooomi, cale a boca, sua consciência marrrrrdita u.u
Vô falar antes que seja estapeada aqui! Obrigada primeiramente á minha amadíssima queridíssima lindíssima divuda Eva, que indicou/recomendou/falou da fic para a amiga dela, a Alison-Wiliams, que leu e comentou toooooodos os capítulos da nossa super amada fic *don't be conceited, bitch u.u*
Então... Eu acho que não tô esquecendo de nada... ou tô? :s
AAAAAAAH, lembrei! *protesto da consciência - parte I* hoooooooooomi, cala a tua boca e vai dormir pessoa, tem gente que quer ler!!!! homi u.u *protesto da consciência - off* vô nem ligar, +lala' Queria avisar que os próximos capítulos vão ter muita música... Vocês sabem:" férias+música+amigos+supergatinhosquedisputamporvocê = Nada Que Você Pensou, a gente se vê por aqui!" Plim plim :B
Deus, como eu sou tapada... Deve ser o reggae que eu tô escutando demais, e tá afetando meu cérebro... Hmmm... Tá, curtam o cap e tchau. E COMEEEEEEEEEEEEEEEEEEEENTEM *voz histérica e cara de psicopata*



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Capítulo 19 - Let's travel, and be happy!

Ainda era cedo quando me acordei, mas já ouvia passos e movimentação acelerada pela casa, dava para ouvir as conversas e risadas baixas de meu irmão com Alex. Abri os olhos tão animada quanto eles, olhei para minha mala arrumada e bonitinha no canto do quarto e sentei-me na cama, me espreguiçando. Percebi que Stella também não estava ao meu lado, na bicama, onde dormia desde que chegou. Levantei num pulo e desci as escadas de dois em dois degraus.

– Nossa, que pressa. - disse Alex sorrindo quando me viu, e ri.

– Bom dia, gente. - disse primeiramente e eles responderam em coro á minha saudação. - Há muito tempo vocês estão acordados? - sentei-me á mesa e comecei a beliscar a comida. Stella observava meus movimentos.

– Porque você não come direito, Mah? - perguntou ela. - E, respondendo á sua pergunta, acordamos há meia hora, acho eu.

– Agora respondendo á sua pergunta, porque estou sem muita fome. - disse eu concentrada em esfarelar uma bolacha.

– "Mary, pare de brincar com a comida". - Pietro disse imitando nossa mãe, que riu atrás dele. Fiz careta e ele sorriu, retribuindo-a.

– Então, Mah. Você chegou ontem e eu nem vi; como foi o baile? - perguntou Stella de repente. Encarei-a assustada, e levantei quase desesperada da cadeira, dando uma desculpa qualquer.

– Eu... Eu vou me arrumar, logo o pessoal está aqui. - subi as escadas tão rápido quanto as desci. Eu não queria falar sobre o baile, ao menos não na presença dos meninos. Mas eu sabia que, mais cedo ou mais tarde, todos iriam ficar sabendo; fosse por mim, fosse por ele,fosse por um terceiro. Pus o rosto entre as mãos, pensando que poderia muito bem ter me controlado melhor na hora do... do... do "ataque". E fiquei pensando o que teria me levado a não resistir, mas afastei logo essas questões da minha mente, pois vinham respostas nada agradáveis ou desejadas.

Fui tomar um banho - gelado, de preferência, pra acordar - e, num piscar de olhos estava no quarto me trocando. Coloquei uma calça jeans clara, uma regata branca, camisa xadrez e sapatilhas. Por fim, um óculos aviador, meu predileto. O dia estava lindo: o céu sem uma nuvem sequer, o sol lançando seus raios de sol através da cortina, as árvores pareciam mais verdes. Sorri. Desviei a atenção do lindo dia e voltei á sala, onde Stella estava sentada, já pronta, esperando o pessoal enquanto mexia em seu celular. Sentei-me ao seu lado e ela fingiu não me notar. Continuei em silêncio, até minha linda boquinha pedir para falar.

– Então, já decidiram qual vai ser a divisão dos carros? Não sei se dá muito certo cada um ir no seu. - ela me olhou de relance, com um pouco de desdém.

– Não, os meninos querem decidir quando os outros chegarem. - foi tudo o que disse. Proferi um "Hmmm" indiferente, acomodando-me mais no sofá.

– Mah. - chamou-me ela. Olhei para saber do que se tratava. Ela apertou os olhos, olhando bem fundo nos meus. - Você ainda confia em mim? - aquela pergunta me pegou de jeito, e arregalei os olhos diante de tamanha desconsideração á minha amizade com ela.

– Que pergunta, Stella! Lógico que confio! Por que não confiaria? - perguntei e ela olhou para a TV, encabulada, e suas bochechas coraram levemente.

– E porque não quis falar comigo sobre o que aconteceu no baile? É, porque pra você ter saído daquele jeito - feito um furacão - da cozinha, deve ter acontecido alguma coisa que você não quer me contar. - disse ela voltando a me encarar com visível desconfiança. Respirei fundo e tombei a cabeça para frente.

– Não sei se quero falar sobre isso. Não é que eu não confie em você, Stella, mas... - ela mal me deixou terminar.

– Não diga, eu já sei! - deu um salto do sofá, me acusando. - Tem a ver com aquele seu par, não tem? - me mantive num completo silêncio, que me acusava ainda mais se eu dissesse a verdade. - OH, eu sabia! - vibrou ela. - Diga-me o que aconteceu. E não adianta mentir, não é de hoje que eu te conheço, hein! - avisou ela.

– Eu e ele... Bem... Nós... - comecei, dando uma looooonga pausa entre cada palavra.

– Fala logo, criatura! O que aconteceu entre vocês? - eu via a hora dela ter um surto por causa de tanta curiosidade.

– Grrr, eu e ele nos beijamos, pronto! - confessei irritada. Ela juntou as mãos em concha, deu um enorme sorriso e seus olhos brilharam fortemente.

– OMG, eu preciso contar isso pra Su, agora! - antes que ela saísse correndo e contasse isso para Deus e pro mundo, puxei-a pelo braço.

– ESPERA AÊ! Você pode sim contar para a Su, eu confio nela -mais do que deveria, até. Mas, por favor, eu te imploro, não conta isso para mais n-i-n-g-u-é-m, estamos entendidas? Não quero que o mundo saiba dessa... dessa catástrofe! - ela fez um biquinho.

– E você acha que ninguém vai descobrir, Mah? Lógico que sim! Provavelmente esse não será o último. - murmurou a última frase baixinho, sem sucesso na tentativa de não fazer-me escutar sua declaração.

– O QUÊ? - gritei eu. Ela encolheu em seu lugar.

– Nada não. - disse rindo nervosamente. - Vamos contar pra Su agora, vem. - segurou meu pulso e, a contragosto, fui com ela até a casa ao lado, onde Su já esperava na varanda. Sorriu e aproximou-se de nós.

– Oi, meninas. Então, estão prontas? - disse ela, bem-disposta.

– Sim, estamos. - dissemos juntas. Dava pra perceber que Stella estava quicando de ansiedade para contar a novidade.

– Oh, Su, você não sabe o que aconteceu ontem! - disse ela batendo palmas, num tom suuuuuper animado, enquanto eu revirava os olhos. Para quê tanta excitação?

– O quê? - disse Su, não muito curiosa, como era de costume.

– A Mah beijou o Dylan. - disse ela mostrando-se muito feliz com isso, em contraste á minha expressão de completa infelicidade. Su permanecia indiferente, mas sorriu e deu uma tapinha no ar.

– Ah, eu já sabia! - Stella parou de fazer macacadas - sou curta e grossa - e prestou, surpresa, atenção em Su, esperando explicações; assim como eu.

– Susanne. - fechei os olhos e quase furo o meu pulmão de tão fundo que respirei. - Não me diga que foi você quem armou isso... - disse eu permanecendo da mesma forma.

– Bem. Não completamente.- abri os olhos e dei com o olhar sapeca da Su.

– Você me deve muitas explicações, mocinha. Ah, se deve! - exclamei repreensiva e muito, muito irritada.

Como ela pôde fazer isso comigo?


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