- Com lincença meninas. Estamos procurando a Daniella. - disse Sam.

- O que querem comigo? - disse a garota, saindo detrás de uma das amigas.

- Queremos fazer algumas perguntas.

- Ei, vocês não são os agentes que foram lá no hospital? - perguntou Cindy.

- Sim somos. Viemos falar com Daniella.

- Tudo bem Cindy, também preciso falar com eles. Podemos ir até meu quarto, ninguém vai nos incomodar lá.

- Perfeito. - acrescentou Dean.

- Me sigam. - disse Daniella.

Os três foram para dentro da casa, para o segundo andar. A casa era enorme, cheia de quartos e garotas. Eles entraram no quarto no final do corredor.

- Fechem a porta rapazes.

Sam fechou a porta.

- Daniella...

- Não, agora vocês vão calar a boca e me escutar. - mandou Daniella. - Eu quero que vão embora.

- Ei mocinha, você pode ser presa por desacato a autoridade. - ameaçou Dean.

- Não vejo nenhuma autoridade aqui Dean Winchester.

- Como...?

- Eu sabia que já tinha visto seu rosto em algum ligar. Acusado de ter agredido três mulheres, de ter enganado a policia, fingindo a própria morte. De ter escapado da prisão, mas o que me pergunto é como vocês sairam vivoc daquela delegacia, já que todo mundo morreu.

- Parece que andou fazendo uma pesquisa. - disse Sam. - Então está na hora de ouvir.

- O que eu quero é que vão embora, saiam daqui. Senão chamo a policia, a de verdade. - Daniella pegou o telefone.

- Não faça isso. - Dean sgurou o pulso de Daniella. - Se você nos colocar em uma cela, o mundo que você conhece, até sua vida, pode mudar. Só peço que nos escute, e que confie em mim. - Após dizer isso, Dean olhou nos olhos da Daniella e descarregou toda a sua potência.

A garota colocou o telefone no lugar, depois assentiu com a cabeça.

- Tá legal, podem falar.

- Nós não matamos ninguém, eu não matei. Existyem coisas malignas lá fora, coisas que são terriveis até para mim. Seus piores pesadelos estão entre nós.

E Dean começou a contar sobre o que ele e o irmão faziam. Contou sobre os demônios e sobre os anjos.

- Quer dizer que os anjos estão aqui? - perguntou Daniella.

- Estão sim. E Lúcifer também.

- Meu Deus. - Daniella enterrou o rosto nas mãos.

- Eu e meu irmão vamos impedi-lo, a todo o custo, nós vamos para-lo.

- Vão mesmo? - perguntou a garota olhando Dean. - Estamos falando de Lúcifer, não é necessário ser um caçador para saber quem ele é e do que é capaz.

- Não sabemos como, mas nós vamos. - respondeu Dean com convicção.

- Você acha que, o que está acontecendo... ?

- Sim, Lúcifer e seu guerreiro estão aqui.

- Meu Deus.

- Você entende agora?

- Sim. Mas esse anjo? Por que salvaria Cindy e a outra garota não?

- Estamos tentando descobrir. - disse Sam pensativo.

- Posso ajudar? - perguntou Daniella.

- Não, nem pensar. - Dean recusou.

- Mas eu poderia ajudar.

- Poderia? - perguntou Sam, erguendo as sombrancelhas surpreso.

- Eles já vieram atrás de mim antes. Mataram meus pais.

- É mesmo. O que houve naquele dia? Nós vimos, na verdade, pesquisamos. Você foi internada não?

- Isso. Acharam que eu estava louca e viciada. Mas não sou. Naquele dia, eu estava no meu quarto, meus pais estavam na cozinha. - ela sorriu. - Minha mãe era uma ótima cozinheira e meu pai um chef. - Olhou Dean. - Eu estava no meu quarto, quando senti um tipo de alerta. Meu corpo agiu estantanêamente. Desci as escadas correndo até meus pais. Quando cheguei até eles, já era tarde. Estavam mortos e do lado dos corpos havia um homem rindo. Quando olhou para mim, seus olhos eram brancos. Ele disse que Lúcifer tinha planos para mim e que veio me buscar. Antes, porém, de me tocar, uma luz forte cobriu a casa inteira. Eu fechei os olhos. Quando os abri novamente, não havia mais ninguém lá. Ninguém. Chamei a policia é claro, mas eles me classificaram como louca devido ao que eu falava. Fiquei dois malditos anos naquele lugar. É por isso que quero ajudar, eles também me querem, e eu posso ser util. - ela se aproximou da Dean e tocou seu braço. - Hoje a noite é o baile dos alunos no ginásio do colégio, eu posso coloca-los lá dentro.

- A ideia é boa Dean. - disse Sam se aproximando da irmão. - Podemos pegar a coisa.

Dean deliberou por um tempo, depois foi até a janela, respirou fundo e assentiu.

- Tudo bem, pode ajudar. Mas como vai nos colocar pra dentro?