Assim que fechou a porta a ruiva correu para o telefone antes que perdesse a corajem, tirou o telefone do gancho e discou o número, ele chamou um vez, mas antes que pudesse chamar uma segunda vez ela desligou.

Ela olhou para o telefone, mas a corajem parecia ter saído correndo. Mil e uma coisas passavam pela sua cabeça só de pensar na possibilidade do cara ser um completo idiota, ou de todos decobrirem que era mentira um nó voltava a sua garganta.

Então lembrou da voz súplicante da amiga, e acabou discando o número de novo, colocou o fone perto do ouvido e esperou. Logo ouviu uma voz masculina:

– Boa tarde, em que posso ajudar? - Bem é que eu encontrei o número em um classificado... e...

- Ha não se preocupe, só preciso de algumas informações. Precisa de compania por quantos dias?

- Seria até o domingo, começando hoje a tarde daqui a aproximadamente 2 horas, mas se você não puder tudo bem, vou entender.

- Não se preocupe, essa semana eu estou livre. Mas do que se trata exatamente?

– Na verdade é o casamento do meu irmão com a minha melhor amiga e eu vou ser a madrinha, além disso tem a minha família, quero que eles acreditem que estou namorando sério com alguém. Entendeu?

– Claro já entendi, me passa o teu endereço que daqui a 2h eu passo para te buscar.

– Ok, tens onde anotar?

Assim que Gina desligou foi arrumar suas coisas e se trocar. Ela deixou os cabelos soltos, colocou um vestidinho branco dois dedos assima do joelho acinturado e levemente rodado, nos pés uma sandalia florida com um bom salto de 10 cm.

Faltavam dez minutos para o "cara" chegar, a ruiva estava muito ansiosa, ele tinha que ser bonito, inteligente, charmoso, simpatico...

Ela foi até a cozinha buscar um copo de água, tomou, foi até o quarto, pegou a mala grande e a frasqueira que tinha arrumado e levou para a sala.

Ela estava cada vez mais ansiosa, andava de um lado para o outro impaciente. O relógio da sala marcou 3h, o primeiro pensamento da garota foi "Ele não vêm mais", só não sabia se achava isso bom ou ruim. Ela se sentou na ponta do sofá pensando nas consequencias da ausencia do rapaz. minutos depois a campainha tocou.

A ruiva deu um pulo do sofá quase torcendo o pé, ajeitou o vestido, enquanto andava até a porta e arrumava o cabelo. Virou a maçaneta e a porta abriu, ao mesmo tempo duas vozes diferentes se ouviram:

– VOCÊ!