Damon, Para Sempre Damon escrita por Uchiha Amanda, nessie c black
Notas iniciais do capítulo
Obrigada pelo review claryssa!!
Boa leitura - pra quem estiver lendo...
Conforto. Essa foi a primeira palavra que veio na cabeça de Damon ao observar a atual casa de Elena e Stefan. Era mais um chalé do que uma casa; um local rodeado de árvores diversas as quais ele não sabia o nome – quem se importa com o nome de uma árvore afinal de contas?
Muito bonita, aliás. Não do tipo que ele escolheria para si – ele não era homem de ficar em só um lugar para ter uma casa – porém, majestosa. Arquitetura à moda renascentista, nada muito exótico, todavia. Mas era incrível.
Um grupo de pessoas estava à frente da casa. Num balanço, encontrava-se em casal de jovens; ao seu lado, outro casal se abraçava. Mais ao longe, uma pequena figura, uma garota talvez, brincava no chão.
Damon estacionou o carro ao lado do Porshe preto de Stefan. Bonnie desceu primeiro, correndo em direção do grupo.
- Adivinhem quem encontrei? – ela cantarolou animada.
Meredith, Alaric e Stefan, ao olharem a Ferrari negra ao longe, arregalaram os olhos em surpresa e incredulidade.
- Eu não acredito... – Meredith sussurrou.
Apenas Elena parecia não compreender nada do que estava acontecendo. Fitou Stefan com o cenho franzido em confusão.
- Do que é que vocês estão falando?
Mas Stefan sorria tão abertamente, de uma forma tão contagiante, que Elena se esquecera do que perguntara há pouco.
- Damon. – ele disse apenas.
E então Elena voltou à realidade, desviando o olhar de seu marido e voltando a vista para a figura que se aproximava despreocupadamente. Bonnie percebera que mesmo ao caminhar, todo o corpo de Damon gritava duas palavras a todos que observavam o seu pequeno show: sensualidade e perigo.
Às vezes, era mais fácil ignorar uma dessas duas. E, para ela, a primeira era atraente de mais para não se notar...
- Sentiram a minha falta? – e mais uma vez o sorriso debochado surgira na bela face do moreno.
- Quem é você mesmo? – Stefan revidou.
O sorriso de Damon se alargou.
- É... Bom ver você. – Stefan começou hesitante.
- Ah, não. Sem sentimentalismo. – Damon revirou os olhos e estendeu a mão educadamente para cumprimentar o irmão.
Stefan aceitou o cumprimento prontamente. Porém, passados dois segundos, ele puxou Damon para um abraço caloroso.
E Damon não se afastou.
- Hum. Tudo bem, tudo bem. – ele se desvencilhou dos braços de Stefan e voltou o olhar para o resto do grupo.
- Meredith. Alaric. – ele acenou com a cabeça.
- Damon. – disseram em uníssono.
- Elena... – ele sussurrou ao beijar a mão da loira.
- Damon! – sem cerimônias, ela o abraçou longamente, jogando seus finos braços no pescoço do vampiro. – Estávamos com saudades... Você sumiu! Como você pôde simplesmente sumir desse jeito?
- Não sou homem de um lugar só, minha princesa. Sou um homem do mundo inteiro. – ele declarou com um sorriso.
Elena revirou os olhos.
- O que achou da casa, Damon? – Stefan perguntou, ao se aproximar.
Ele adorara a casa. Porém, não perderia a chance de implicar com seu irmãozinho...
- Quem escolheu?
- Eu. Por quê? – Stefan ficou confuso.
- Então é adequada. – Damon respondeu indiferente.
Todos o fitaram sem entender, e Elena sustentava uma expressão carrancuda que dizia: mas o que você quis dizer com isso, Damon Salvatore?
- Bom, concluo que minha adorada cunhadinha não possui o mínimo de bom gosto ao escolher você como marido. Contudo, admito que você o tem já que a escolheu como esposa. – ele explicou lentamente.
Elena mais uma vez revirou os olhos.
- Vou ignorar seu instinto de idiotice Damon. Eu vou ignorar. – Stefan murmurou apenas.
- Papai!
Todos se viraram ao escutarem uma vozinha melodiosa se aproximar. A pequena garotinha puxou a barra da calça de Stefan, como se ordenasse que ele a tomasse nos braços.
- Oi minha princesinha! – ele sorriu a carregando no colo.
A criança observou Damon curiosamente, depois sussurrou no ouvido do pai:
- Quem é ele, papai?
Stefan riu e respondeu:
- Este é Damon Salvatore. É seu tio.
Damon observava a cena, fascinado.
- É um prazer, pequena dama. – ele a cumprimentou galantemente, depositando então um casto beijo na mãozinha da garota.
- O plazer é todo meu, gentil cavaleilo. – ela respondeu.
Os olhos do vampiro arregalaram de admiração e relutantemente, pegou a criança nos braços.
- Qual é o seu nome, pequenina?
- Marie. – ela respondeu em sua voz infantil.
Damon analisou demoradamente a criança que estava em seu colo e sobressaltou-se ao notar a semelhança nos olhos da menina.
- São os seus olhos, Damon. – Elena disse suavemente, aproximando-se.
Marie possuía os olhos negros; de uma escuridão imensa e infinitamente tentadora. Era quase como se... Como se qualquer um pudesse mergulhar na noite que seus olhos abrigavam. Uma noite sem estrelas.
- E o cabelo... – ele ponderou, percebendo que o cabelo também era negro, mas cacheado como o do pai.
- Sim. – ela assentiu.
- Ainda bem que você puxou ao lado bonito da família. – ele cochichou no ouvido da garota.
Marie sorriu.
- Vamos entrar? – Stefan propôs. – Você pode dar uma olhada melhor na casa, Damon.
- Ah... Eu não sei... – ele murmurou indeciso.
- Ah, qual é Damon? O que custa você entrar na casa só por algumas horas? – Bonnie sibilou.
- É titio! Entla, vaai! Pu favo! – Marie também pediu.
- Tudo bem. Quem sou eu para negar o pedido de duas belas damas? – ele sorriu de canto, fazendo Bonnie corar fortemente.
- Êba! – Marie comemorou, dando um beijinho no rosto do tio. Ela sacudiu as perninhas e o vampiro a pôs no chão, segurando sua mão ao entrar na atual casa de Stefan Salvatore e Elena Gilbert.
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Bjoss