Broken Sword escrita por hyuuga_hinata_s2


Capítulo 4
Capítulo 4 -Lutas Nos Bares De Tóquio




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Narumi: TEZEN! KOYAMA! - Eu lutava para empurrar o samurai. Tezen, tinha derrotado a maioria dos samurais mas um deles conseguiu o atingir no braço esquerdo, ele percebia que eu estava em perigo. Corria e junto ao samurai, se jogava contra a parede destruindo a parede de trás do balcão, o afastando de mim.

Tezen: Narumi! Fuja! Procure Koyama agora que só resta este samurai!!

Narumi: Mas, e você...?!

Tezen: Vai logo!! - ele gritava, eu entendi o recado e saí correndo dali. Saí do bar e corri á procura de Koyama.

Narumi: Senhor Koyama! - o procurava por todos os lugares, vi que um grupo de samurais tinha percebido que eu estava com uma adaga. Eles me encaravam já segurando as espadas. Eu corri para dentro de uma rua, percebi que estava sendo seguida e então entrei em um outro bar da mesma rua para me esconder, decidi não gritar para não chamar a atenção de mais samurais.

Narumi: ... O que eu faço...? - me encostava á uma parede, ouvi um barulho. Me virei rapidamente e vi apenas uma cabeça voar pelo local, os samurais haviam entrado no local e tinham matado mais um inocente. Observei a cena, por um momento tive vontade de vomitar. Lembrei-me que Tezen havia dito que em situações como a de guerras, devemos manter a calma. Respirei fundo.

Toki: Ora, ora parece que a garota que carrega uma adaga não quer lutar contra samurais... - se aproximava, percebendo que eu não sabia lutar, embainhava a espada.

Narumi: Tem razão, Senhor... Realmente não tenho a menor vontade de lutar por eu não saber como usar uma adaga.

Toki: Também vejo que é esperta, não é burra de sair correndo por saber que sua vida acabará aqui.

Narumi: Mas também..., - olhava para o lado, se aproximava de uma mesa -,... Eu não sou burra de oferecer a minha vida á um covarde! - jogava um pote na direção da cabeça do samurai, ele cortava o pote com a espada e caía um pó, era pimenta. Ele começava a sentir os olhos começarem a arder. Eu percebia que ele perderia um bom tempo gritando de dor e então entrei por dentro do bar. Era a vantagem que eu tinha, apesar de não lutar, eu era baixa e mais rápida. Aqueles samurais eram altos e o local em si era pequeno. a única chance que eu possuía era procurar Koyama, pois Tezen estava lutando com o outro samurai.

Narumi: KOYAMA! - gritei com todas as minhas forças. Percebi que os samurais perceberiam que eu estava ali. Um deles corria e achara o lugar que me escondia. antes mesmo de ele entrar ouvi outro barulho, uma pessoa de roupas samurais o acertava com o cabo da espada, fazendo-o desmaiar. Olhei para a pessoa que mais parecia um garoto de uns 17 anos, olhos verdes e cabelos pretos. Me lembrava bastante Tezen, mas a expressão fechada me lembrava Koyama.

Yuri: Está bem? Algum samurai te fez mal? - eu percebia que a voz era de uma garota.

Narumi: Sim, eu estou bem... Alguns samurais me perceguiram e...

Yuri: Não precisa ter medo. Ouvi você gritar o nome "Koyama". Seria Kyuuki Koyama? Do Clã Kyuuki?

Narumi: Sim, eu estava o procurando.

Yuri: Sou Yuri, também pertenço ao Clã Kyuuki. Já percebi que alguns samurais estão te perceguindo... Te ajudarei a escapar, tudo bem?

Narumi: Pode me chamar de Narumi. - Olhava para a porta.

Yuri: Eles estão vindo... Venha! Rápido! - abria a porta de um armário, entrava puxando Narumi, fechava a porta.

Mesmo com a porta fechada, eu podia escutar o diálogo entre os samurais. Eles haviam arastado uma garota jovem até o local, a puxavam pelos cabelos. Batiam nela. Por um minuto era como se eu relembrasse aquilo que a minha mãe passou, aquilo que fez ela morrer. Gritos eram ouvidos, ninguém podia fazer nada. Eu começava a ficar abalada.

Yuri: Não escute. A partir deste momento... Nada mais irá a sua compreensão. - Falava baixo, pegava um lenço e colocava por trás de minha cabeça, cobria meus ouvidos para que eu não pudesse ouvir. Percebia que eu estava abalada. Já era tarde, eu começava a chorar. Aquele momento me fez lembrar de minha mãe. yuri apenas me olhou, apesar do local escuro, ela viu que eu chorava e fazia força para que não fizesse barulho algum. Ela tentava me acalmar, passava a mão em meus cabelos, se aproximava e me beijava. Uma garota estava me beijando! Isso me incomodava completamente... Mas pelo menos, eu esquecia dos gritos que ouvia naquele momento.


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