A neblina continuava aumentando, porém Bronsky não se preocupava muito com isso, estava revivendo as memórias que tinha com Timmy.

“- Timmy, Timmy, aqui garoto, pega o frisbe.”

“-Timmy, quer ir no mercado comigo garoto?”

“- Timmy, Timmy, aonde você está Timmy? Aqui garoto....”

Essa ultima lembrança era a da festa de aniversário, quando Timmy sumiu. Era a primeira vez em anos que Bronsky conseguiu se lembrar desse dia, e não ficou nenhum pouco feliz por isso.

“Vamos lá Bronsky, não faça as memórias voltarem”, pensou ele.

Foi então que percebeu que estava passando pela frente de uma casa, ela estava totalmente destruída.

“Parece que foi queimada, acho que ninguém mais mora aí”.

Foi então que Bronsky ouviu, dentro da casa, um latido, que lhe lembrava horrivelmente o latido de Timmy.

Bronsky paralisou.

“NÃO, NÃO PODE ESTAR ACONTECENDO”

O latido ficou mais forte. Bronsky fechou os olhos.

"NÃO NÃO NÃO”

Parecia que Timmy estava ao seu lado de tão forte que estava o latido agora.

- PARA! – Gritou Bronsky para a casa.

O latido parou. Bronsky estava tremendo e chorando, com os olhos fechados ainda.

“Porque? Porque isso está acontecendo. Eu não posso continuar.... mas e a Dominique? Eu já a perdi uma vez, não vou deixar velhas e tolas memórias me impedir de vê-la”

Ainda tremendo, Bronsky abriu os olhos. A casa estava ali, igual como antes, velha e queimada. Bronsky virou para o caminho para Silent Hill e começou a andar de novo.