About To Crash escrita por rogerioCF


Capítulo 1
Prologue


Notas iniciais do capítulo

Essa é a primeira fanfic que escrevo. Espero que curtam ela, há bastante suspense e há varias referências aos jogos da franquia Silent Hill.



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Kansas no rádio do Maverick  vermelho que percorria a rodovia em direção a Brahms. Bronksy deixava a música entrar em sua cabeça como forma de distração já que a ultima semana fora muito difícil. Perdera a guarda de sua filha, Dominique, para sua ex-mulher, Simone, no tribunal. Motivo? A bebida, que também fora o motivo do divorcio pedido por Simone.

Bronksy estava sóbrio há 1 semana, desde a perda da guarda da filha. Estava dirigindo para Brahms pois era lá que sua ex-mulher se mudara depois da separação. Era uma cidade pacata, com poucos habitantes. Era o primeiro final de semana que Bronsky poderia visitar Dominique.

Apenas depois da perca da guarda foi que Bronsky viu o quanto Dominique completava sua vida completamente, o quanto aquela pequena garotinha de 8 anos fazia Bronsky vivo, feliz.

Foi por ela que ele prometeu nunca mais colocar uma gota de álcool na boca, o que não estava sendo fácil. Sua semana de “desintoxicação” foi extremamente difícil e perturbadora, sonhos horríveis o atormentavam durante o sono. Pesadelos onde sua filha era morta e sua ex-mulher gritava: “PORQUE BRONSKY? PORQUE?”. No fim do sonho, uma sirene tocava e Bronsky acordava tremendo e suado.

Bronsky passou por uma placa dizendo “Bem Vindo a Silent Hill”.

Ele parou o carro abruptamente.

“Silent Hill?”, pensou ele, “Não, não pode ser.”

Silent Hill foi a cidade aonde Bronsky nasceu e viveu até os 10 anos de idade, quando ele e seu pai saíram da cidade depois de sua mãe se suicidar no Cedar Groove Sanitarium, aonde viveu por 2 anos para ser curada de sua Dupla Personalidade.

Por causa disso, Bronsky bloqueou a maioria das memórias que viveu em Silent Hiil, sendo suas únicas memórias a do seu cachorro Timmy, um labrador albino que Bronsky achou abandonado na rua. Na festa de 10 anos do aniversário de Bronsky, Timmy desapareceu e nunca mais foi visto. Uma semana depois, sua mãe se suicidou com um caco de vidro no Sanatório.

O rádio do carro parou de funcionar, mas Bronsky não deu atenção, estava perdido em seus pensamentos.

“Como vim parar em Silent Hill? Será que olhei o mapa corretamente?”

Bronsky conferiu o mapa, que estava em seu guarda-luvas.

- Eu estou aqui - disse Bronsky a si mesmo e apontando no lugar do mapa aonde ele supostamente estava - e tenho que chegar aqui, Brahms. Tenho que atravessar uma pequena cidade para chegar a Brahms, mas essa merda de mapa não diz o nome da cidade, então...

Mas algo chamou a atenção no mapa, no mapa. Perto aonde ele disse que estava, havia uma coisa riscada.

- Que diabo é isso? - disse Bronsky passando o dedo pelo riscado.

Pelo toque, o risco foi feito a mão, de caneta preta. Bronsky virou o mapa ao contrário para ver se conseguia ver o nome riscado pela parte detrás do mapa. E ele viu, SIlent Hill.

- Droga - disse Bronsky, dando um soco no volante do carro, jogando o mapa no banco do passageiro e fechando os olhos.

“E agora? Vou a frente? Passo pela maldita cidade? Ou simplesmente volto? É, voltar parece a melhor opção.”

Foi então que o rosto de Dominique apareceu na sua mente. Seus olhos, ainda fechados, derramaram algumas lágrimas, seu coração se apertou.

“Não, eu tenho que ir enfrente, Dominique está me esperando, deve estar com o vestido rosa que lhe dei depois do julgamento. Além do mais, só vou atravessar a cidade, não vou parar em lugar algum e em 20 minutos chego a Brahms e vou ficar o fim de semana todo com a minha doce Dominique”.

Bronsky sorriu com esse pensamento, o espanto de estar a poucos metros de SIlent Hill o abandonou e ele abriu os olhos.

Uma leve neblina se formara desde que ele havia parado o carro, achou um pouco estranho ela se formar tão rápido mas não ficou com isso no pensamento. Ele notou que o rádio havia parado e que seu carro estava desligado. Ele virou a chave do carro.... e nada, virou mais uma vez.... nada de novo.

“Que droga, esse maldito carro tinha que enguiçar justo agora.”

Olhou no seu celular, Sem Sinal. Nervoso, Bronsky arrancou a chave da ignição do carro e saiu do carro. Foi até ao porta-malas pra pegar... na verdade Bronsky não sabia porque queria abrir o porta-malas, apenas queria, quase como um instinto que havia algo lá. Porém, se havia alguma coisa, Bronsky não soube, pois seu porta-malas não abriu.

- Ah, você deve estar de brincadeira - vociferou Bronsky para o carro.

“O jeito é ir a pé até chegar em Silent Hill e procurar por alguma mecânica”.

Entrou novamente dentro do carro, pegou o mapa, abriu o guarda-luvas pegou uma pequena lanterna que ele sempre carregava. Ao lado da lanterna havia um pequeno canivete que ele tinha desde pequeno. Bronsky sempre o carregava porém nunca o havia usado, mesmo o canivete dando a impressão de estar gasto.

Bronsky parou por um segundo e então decidiu pega-lo.

- Só por segurança; disse a si mesmo; Só por segurança.

Bronsky saiu do carro e fechou a porta do mesmo. Olhou a sua frente e viu a neblina se fortificando. Bronsky sentia um medo de continuar a frente e ir à cidade aonde ele lutou tanto pra esquecer, mas o rosto de Dominique mais uma vez apareceu em sua mente. Superando o medo, Bronsky começou a caminhar.


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