You And I escrita por Fernanda Redfield


Capítulo 4
Pedaços


Notas iniciais do capítulo

Geeeeeente, me desculpa pela demora!
Mas essa semana foi extremamente tensa/estressante para mim... Tive prova na faculdade e me matei de estudar.
O capítulo foi escrito na correria, mas espero que gostem... Porque é o penúltimo (?)
E gente, muito obrigada pelos comentários... Eu fico até sem graça com alguns, de verdade. Escrevo para me distrair e porque eu gosto, mas se alguns acham que deveria ser profissionalmente, só posso me sentir envergonhada. É muita bondade da parte de vocês.
Enfim, chega de enrolar. Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/162834/chapter/4

            Rachel Berry caminhava abraçada aos livros e apertando a caixinha de fósforos entre as mãos como se ela fosse uma coisa necessária a sua sobrevivência. Claro que as palavras de Puck mexeram com ela, mas Rachel precisava ter certeza do que queria e aquela noite com Finn podia ser especial, se ela se esforçasse.

            A morena respirou fundo enquanto observava os alunos do McKinley passarem por ela e até esbarrarem nela... Só que ela estava absorta demais em seus pensamentos para exigir um pouco de respeito, tudo que ela queria era que seu coração e sua mente pensassem do mesmo jeito e não travassem aquela guerra maluca dentro de si.

            Sobre ter atração por meninas... Esse não era o grande problema, seria até hipocrisia da sua parte, com dois pais gays, desenvolver algum tipo de preconceito em relação a esse tipo de atração. O problema era essa garota ser Lucy Quinn Fabray, a garota que sempre fizera questão de deixar claro o quanto a odiava. Rachel tinha medo, seu coração já fora quebrado tantas vezes por Finn, só que parecia que o rapaz queria que as coisas dessem certo daquela vez.

            Mas Quinn... Quinn era uma incógnita, por mais que a atração entre elas fosse forte o bastante para fazer Rachel perder a racionalidade, ela não sabia a natureza daquele sentimento. Podia ser desejo, Quinn podia despertar aquilo nas pessoas. Mas também podia ser amor... Rachel agitou a cabeça, precisava esquecer aquele tipo de coisa.

            - Hey Rach, tudo bem com você? – Mercedes questionou um pouco preocupada enquanto cutucava a morena, Rachel voltou os olhos pesados e perdidos para a outra. Tentou dar um sorriso, mas produziu uma careta, denunciando claramente o que se passava dentro de si. – Se você está se remoendo por causa da Quinn, desista. Ela tem muita raiva de tudo para destinar um pouco a você.

            - Você falou com ela? – O tom de preocupação traiu a expressão despreocupada de Rachel, os olhos castanhos semicerraram-se e Mercedes não deixou de sorrir diante da atitude da outra. As duas continuaram a caminhar e Mercedes agitou a cabeça negativamente, murmurando em seguida:

            - Eu falei ontem com ela, assim que ela saiu da diretoria. Ela não está bem, Rachel.

            - Sim, todos perceberam que ela não está bem... E deve ter piorado depois de tudo que aconteceu. – Rachel tinha um tom de voz culpado e abaixara a cabeça, evitando que Mercedes pudesse ver o seu olhar perdido. A morena tinha que começar a compreender o que sentia, porque lidar com tantas variações de humor estava se tornando uma tarefa difícil. Mercedes pigarreou incomodada e quando falou, suas palavras eram ásperas:

            - Deve ter piorado porque foi você que aconteceu, Rachel. Será que não percebe a confusão que você provocou dentro dela?

            - E será que dá pra você parar de me culpar pelo sumiço da Quinn? – Rachel questionou nervosa e Mercedes até estranhou a ausência de um discurso, tinha alguma coisa muito errada entre aquelas duas. – Foram vocês que incitaram a minha atitude!

            - Eu nunca te incitei a destruir minha amiga, Berry. – Mercedes estava sendo dura em suas palavras, esquecendo todas as regras de etiqueta. Ela não ia deixar Rachel falar daquela forma sobre Quinn. – Você não tinha o direito de deixá-la ainda mais perdida.

            Rachel apertou os cadernos de encontro ao corpo, Mercedes observou as pontas dos dedos da morena se tornarem brancas de tanto que ela tinha raiva. As duas se olharam com faíscas nos olhos e Rachel respondeu:

            - Eu não tenho culpa se Quinn se perdeu pelo caminho, me mandaram escolher o meu lado... E eu sou fiel ao Glee, nada vai mudar isso!

            - Você tem que começar a ser fiel ao seu coração e a sua mente, Rachel... – Mercedes murmurou, quase em um sussurro com meio tom de voz. Rachel ergueu os olhos para Mercedes e eles já estavam marejados. Mas Aretha parecia não poupar nenhuma verdade. – É isso que uma diva faz, Berry...

            Rachel observou Mercedes encaminhar-se para a próxima aula enquanto ela estacava no corredor. A morena apanhou o celular dentro do bolso e respirou fundo, ficou olhando para a tela por bons segundos, até que enfim, tomou coragem. Foi com muito esforço e mãos trêmulas que Rachel digitou:

Onde você está? Precisamos conversar. – R.

            Rachel esperou a resposta enquanto caminhava para a sala, mas ela sequer chegou. Ao chegar em sua aula, deparou-se com o sorriso de Finn e subitamente lembrou-se do que planejara para sua noite... Seu coração apertou e ela mordeu o lábio, abaixou a cabeça e rumou para o fundo da sala, longe do namorado.

            A parte de si que se preocupava com Quinn gritava que estava sendo injusta e a parte que se preocupava com Finn gritava em êxito. Rachel Berry, sempre decidida, viu-se perdida entre opções... Seus dedos bateram na mesa e nenhuma mensagem pelo resto da aula.

            Ela suspirou, quanto mais a hora de ir para casa chegava, mais ela queria correr em direção contrária a de Finn.

***

            Fim da tarde. Quinn Fabray estava sentada no banco da praça que ficava próxima ao McKinley High enquanto fumava um cigarro e observava o portão da escola ao longe. Os pensamentos dela corriam na velocidade da luz e tudo que ela queria era que aquela dependência por Rachel acabasse.

            Uma simples mensagem a fizera desviar seu caminho e vir parar ali, naquela praça. Quinn estava lidando muito bem com Rachel e a sua traição. Mas agora, diante da preocupação latente naquela mensagem, ela se sentira especial e seu coração teimoso resolvera tomar a frente... Enquanto sua mente lhe dizia para dar as costas e ir de uma vez para o Bloody Mary.

            Quinn realmente tinha esperanças que pudesse conversar. Ela tragou o cigarro lentamente e observou as crianças na praça, seus pensamentos passaram brevemente por Beth, mas ela ignorou-os. Queria poder fazer o mesmo com Rachel. Algumas mães a olhavam de lado, como se ela fosse algum parasita gigante que pudesse contaminar seus filhos.

            A ex-cheerio levantou-se do banco com um pulo, jogou o toco do cigarro no chão e pisou em cima deste antes de ajeitar a bolsa de couro negro sobre os ombros e caminhar até o McKinley. O par de all stars pretos surrados levantou um pouco de poeira pela calçada, a regata preta e a calça rasgada estavam um pouco sujas e Quinn bateu nelas para ficar mais apresentável. Ajeitou os cabelos róseos e encostou-se na esquina do colégio, exatamente na rua em que Rachel tomava para ir embora.

            A sineta tocara e alguns apressadinhos saíram correndo da escola, Quinn revirou os olhos e respirou fundo. Esperando pacientemente. Ajeitou os óculos escuros e recebeu alguns olhares amedrontados de alguns alunos que passaram por ela, Quinn deu de ombros e apenas esperou.

            Seu coração estava quase saindo do seu peito, sua respiração estava acelerada e ela tinha certeza que se observasse melhor, veria as mãos tremendo. Inevitavelmente, deu um sorriso, se Rachel soubesse que provocava tudo isso nela, talvez as coisas estivessem diferentes... Mas Rachel não sabia, ou preferia fingir não saber.

            Os olhos amendoados de Quinn encontraram a pequena silhueta de Rachel. A morena olhou para ela e deu um pequeno sorriso, sendo surpreendida em seguida por Finn que lhe roubara um beijo. Subitamente, Quinn enxergou vermelho e quis fugir dali. A morena aproximou-se um pouco envergonhada e disse:

            - Achei que não fosse vir...

            - Já me arrependo de ter vindo aqui. – Quinn respondeu ácida e tirando os óculos escuros, Rachel pode notar que nunca vira semelhante energia arder ali. – O que você quer, Berry?

            - Me desculpar, eu sei que eu não podia fazer aquilo. – Rachel estava sendo cuidadosa em suas palavras, podia sentir que Quinn estava tensa e extremamente agressiva. Finn chegara e acenara discretamente para a ex-cheerio que o ignorou. – Mas eu sempre fui fiel ao Glee, você sabe disso.

            - Sim, eu sei. Aliás, eu devia saber que você não teria coragem de continuar com aquilo. – Estava evidente nas palavras de Quinn que ela colocara um duplo sentido em sua frase, os olhos de Rachel semicerraram-se e ela abriu a boca e fechou em seguida, sem saber o que fazer. Finn olhou de uma para outra, extremamente confuso, pareceu entender que sua namorada estava desconfortável e disse protetor:

            - Acho que o assunto acabou, melhor ir para a casa Rachel... Eu te levo.

            - Você vai levá-la? – Quinn questionou fria enquanto tentava conter a imensa vontade de dar na cara de Finn, ela não podia acreditar que Rachel estava fazendo aquilo. Finn acenou afirmativamente com a cabeça. – Mas os pais dela não estão lá!

            - Como você sabe que eles não estão lá? – Rachel perguntou confusa e um pouco assustada, olhando para Quinn em um misto de surpresa e satisfação. Realmente, Quinn parecia se preocupar com ela. Finn apertou a mão da diva entre as suas e o olhar de Quinn inevitavelmente flagrou o movimento.

            Só que Quinn não agrediu, muito menos, ergueu a sobrancelha naquele sinal característico do quanto estava descontente... A ex-cheerio apenas baixou os olhos e respirou tão fundo que Rachel achou que ela consumiria todo o ar em volta deles, quando ela tornou a erguer os olhos para a morena e Finn, os olhos amendoados estavam opacos e perdidos.

            - É que eu passei lá na frente, como faço todos os dias pra ver se você está bem... – Quinn respondera com um tom de voz fúnebre o bastante para assustar o casal. A ex-cheerio sequer acenou, acendeu mais um cigarro e saiu dali caminhando com os ombros caídos e olhando fixamente para o chão. Ela esbarrou em Puck, mas ignorou o rapaz que olhou inquisidor para Rachel.

            Kurt, que vinha logo atrás com Blaine, balançou a cabeça negativamente e inevitavelmente, Rachel sentiu-se a pior pessoa do mundo. Como sempre, Finn não entendeu nada do que se passava em volta de si. Ele apertou a mão de Rachel e a puxou para o carro, a diva forçou um sorriso e deixou ser levada por ele.

            Assim que chegou ao carro, seu celular vibrou e ela abriu a mensagem que Kurt acabara de enviar.

Até quando você vai ficar se enganando?

            Olhando para Finn que sorria gentilmente para ela e lembrando-se de Quinn e seu olhar decepcionado e perdido... Rachel se fazia a mesma pergunta.

***

            Quinn saiu caminhando sem rumo por Lima, não sabia se passara minutos ou horas desde que encontrara o casal Finchel na frente do McKinley... A única coisa que ela sabia era que eles iam passar a noite juntos e a sensação que vinha a cada vez que ela pensava nisso, era uma mistura de raiva com nojo... E novamente, ela foi preenchida com aquela agressividade que já estava fazendo parte de sua personalidade.

            Como se seus pés soubesse onde ir quando ela se encontrava naquele estado, Quinn viu-se diante do bar Bloody Mary. A música estava alta, o cheiro característico de bebida e cigarro a atraiu... Assim como o opalla preto que acabara de estacionar ali. Sam descera do carro junto com as demais Skanks e Quinn sentiu uma necessidade anormal de, pela primeira vez, dar vazão a seus desejos.

            Decidida, a ex-cheerio esperou que as garotas entrassem e logo em seguida, abriu a porta do bar com um chute. Foi direto para o balcão e pode sentir o olhar carnal de Samantha a acompanhando enquanto caminhava, ela bateu na superfície de madeira e ordenou que Joseph lhe desse uma dose extra de whisky.

            Em seguida, Quinn virou-se e ofereceu a bebida a Samantha, antes de virá-la completamente garganta a baixo. O líquido queimou dessa vez e ela não ligou, deu seu melhor sorriso e esperou.

            Naquela noite, ela também ia se divertir.

            Rachel não sabia o que estava fazendo, era a única resposta que tinha para o fato de estar trancada no banheiro há 2 horas. Finn cansara de bater e pedir para conversar no término da primeira hora. A diva chorava, abraçada aos joelhos e encolhida no canto do aposento.

            Estava sentindo a pior pessoa do mundo. Assim que chegara em casa, o toque de Finn tornara-se rústico, as mãos dele pareceram ser rápidas demais, os beijos lhe enojavam... Ela não queria Finn, ela queria Quinn e todo aquele ar possessivo que a envolvia. Ela queria Quinn e seu toque sutil em partes sensíveis do seu corpo, ela queria as mãos delicadas da ex-cheerio deslizando pela sua pele, ela queria os beijos de Quinn que não ficavam apenas em seus lábios, mas sim, em todo o seu corpo.

            Droga, ela não podia evitar. Ela queria Quinn e não podia mais lutar contra aquilo.

            Mas era Finn Hudson que estava do lado de fora. Rachel podia ouvir a respiração pesada dele pela porta. A morena levantou-se e olhou-se no espelho, lavando o rosto em seguida e apoiando-se na pia em busca de um pouco de coragem. Sentiu-se ridícula envolvida naquele roupão e usando seu melhor conjunto de lingerie por baixo. Nada parecia real ali...

            - Rach, se você quiser, eu vou embora. Não quero te forçar a nada! – A voz de Finn passou pela madeira da porta e a gentileza no tom fez com que Rachel se sentisse ainda pior, mas também, obrigou-a a tomar uma atitude. Talvez, sentisse tudo aquilo porque Quinn fora a sua primeira e única... Finn era um bom garoto e podia mudar aqueles sentimentos, ela só tinha que se esforçar também.

             Rachel tocou na maçaneta e abriu a porta, tentando dar seu melhor sorriso de 1000 watts. Finn, que estava sentado ali, levantou-se rapidamente. Tinha uma expressão confusa nos olhos, mas ao mesmo tempo, parecia feliz. Ele abriu a boca para perguntar se sua namorada estava bem, mas o indicador de Rachel tocou seus lábios gentilmente e ela disse insegura:

            - Por favor, perdemos tempo demais.

            Finn pareceu entender, ele avançou vorazmente para Rachel e envolveu os lábios dela em um beijo quente e sedutor. Rachel sentiu-se amolecer, não pelo beijo, mas pela imagem de Quinn Fabray em sua mente... Ela não viu quando Finn carregou-a no colo até seu quarto, muito menos, quando ele desatou seu roupão.

            - O que você está querendo, Fabray? – Samantha tinha a voz carregada em sensualidade ao se aproximar calmamente de Quinn e sentar ao lado dela no balcão. Quinn levantou os olhos do copo ao mesmo tempo em que acenava para Joseph tornar a enchê-lo. O barman olhou enviesado para ela, mas fez o que ela pedira.

            - Talvez eu esteja querendo problemas essa noite... – Quinn deixou sua voz preencher tudo em volta de Samantha, a morena pareceu gostar e sorriu sexy. A ex-cheerio tocou levemente a perna dela e apertou ali. – E você é o problema em pessoa, não é?

            Samantha deu uma gargalhada satisfeita, ela olhava para Quinn com desejo latente nos olhos castanhos. E naquele momento, sem querer, Quinn reparou em como aqueles olhos em nada se pareciam com os olhos de Rachel. A pequena diva sempre a olhara com carinho, mesmo quando estavam bêbadas... Rachel nunca quis devorá-la, Rachel queria amá-la.

            - Digamos que eu sou muito mais do que apenas um problema, Fabray. – Samantha murmurou baixou para, em seguida, aproximar de Quinn e morder o lóbulo da orelha dela. – Mas isso, você vai ter que descobrir sozinha...

             - Eu já descobri, não é mesmo? – Quinn respondera com um ar predador que fez até Samantha tremer em seu banco. A ex-cheerio levantou-se subitamente e puxou a morena pela mão até uma mesa vazia, tirando um baralho do bolso. – Mas o que acha de um jogo? Podemos jogar strip poker e vermos se descobrimos mais alguma coisa uma na outra...

            - Mas aqui? Na frente de todos? – Samantha estava um pouco assustada com Quinn, a ex-cheerio deu um sorrisinho maldoso e foi ao bar para apanhar seu copo de volta. Acabou voltando com uma garrafa inteira do melhor whisky escocês de Joseph, o barman desistiu e caminhou até o telefone. Quinn sentou-se na mesa e perguntou irônica:

            - Você me quer, Sam?

            - Claro que sim e Fabray, você vai se arrepender disso. Mande as cartas. – Samantha acabara de levar o pé até a virilha de Quinn e a ex-cheerio mordera o lábio, olhando para ela com um olhar frio que em nada lembrava o olhar cheio de paixão que destinava a Rachel.

            Quinn era a caçadora e Samantha dera o azar de ser a presa naquela noite.

            Rachel tinha plena consciência do telefone tocando em sua casa. Mas não tinha consciência do que Finn estava fazendo em cima dela, ela demorou a entender que o rapaz estava pedindo para ela tirar a sua camisa e demorou ainda mais para entender que estava só de lingerie.

            Finn, assim que teve a camiseta jogada para um canto do quarto, voltou para os lábios de Rachel. A morena estava enojada e o barulho do telefone estava incomodando-a. Mas ela ignorou aquilo, ela precisava continuar.

            Rachel arranhou as costas de Finn quando sentiu o rapaz apertar sua bunda, não arranhou por prazer e sim, por raiva. Mas aquele movimento pareceu excitar ainda mais Finn que se afastou para tirar a calça. Rachel mordeu o lábio e respirou fundo.

            Quando Finn ia tirar a calça, o celular da morena tocou. Finn irritou-se e recolocou a calça enquanto esbravejava:

            - Atende logo, assim não dá.

            Rachel agradeceu silenciosamente ao seu benfeitor naquela noite, ela sabia que a irritação de Finn não era proveniente apenas do telefone, tinha certeza que o rapaz percebera a sua passividade. Ela levantou-se da cama, amarrou o roupão e saiu do quarto para atender o aparelho. Aquele tipo de coisa era a cara de Kurt, mas não foi a voz dele que ela ouviu.

            - Srta. Berry? – A voz masculina questionou contida, Rachel podia escutar uma música pesada ao fundo, assim como risadas e barulhos de copos. Subitamente, seu sexto sentido lhe diria que aquela ligação mudaria sua noite.

            - Sim, ela mesma. Quem gostaria? – Rachel perguntou extremamente educada enquanto escutava Finn caminhar no quarto, tinha certeza que o rapaz estava se vestindo e preparando-se para ir embora. Finn era muito burro quando queria ser.

            - Sou Joseph, dono do bar Bloody Mary. – A voz dissera rapidamente enquanto o som de algo sendo quebrado foi ouvido por Rachel, a morena mordera o lábio e começara a batucar freneticamente na mesinha do corredor, aquilo tinha a ver com Quinn. – Noah me deu seu telefone caso eu precisasse pedir ajuda para alguém.

            - Ajuda em que, exatamente? – Rachel questionou temerosa, ela sabia que Quinn estava fazendo besteira e sabia que a culpa era dela novamente. Aquela podia ser uma chance de se acertarem... Rachel viu Finn bater a porta do quarto e acenar para ela, antes de descer as escadas e sair dali. A morena suspirou aliviada.

            - Quinn. Ela bebeu e está prestes a fazer um strip tease aqui, acho melhor você vir buscá-la. Gosto muito dela, mas ela está quase me fazendo chamar a polícia. – Joseph sequer esperou a resposta, parecia irritado, a linha ficou muda logo em seguida e Rachel viu-se colocando uma roupa qualquer e saindo de casa em seu sedan preto.

            Seu lado protetor gritava dentro de si assim como o lado ciumento que agora, não queria que Quinn ficasse nua na frente de um bar de maus elementos. E o lado do seu coração estava aliviado, finalmente entendendo e compreendendo o que estava acontecendo ali.  

***

            - Ora Fabray, acha mesmo que o seu Full House... – Samantha praticamente desdenhava da mão de Quinn, a ex-cheerio sorria sacana para ela. As duas já estavam sem seus casacos e a próxima tiraria a blusa, ficando apenas de sutiã. Os marmanjos do bar observavam a cena excitados. – Vai ganhar do meu... Royal Flush?

            Quinn arregalou os olhos ao ver a mão de Samantha. A morena sorria com desdém para ela enquanto bebia mais uma dose de vodka. Quinn sorriu um pouco envergonhada, mas levantou-se para tirar a blusa. Os homens do bar davam gritos de incentivo e de apelidos nada carinhosos. Quinn fez suspense e arqueou a sobrancelha.

            Era claro que ela adorava ser admirada. Aquilo preenchia seu ego e evitava que ela pensava besteira.

            Quinn erguera um pouco a blusa, revelando seu abdômen. Samantha aproximou-se e deu um beijo ali, Quinn se arrepiou e sorriu sensualmente para ela. Mas quando foi tirar a camisa, sentiu uma mão segurar e apertar seu pulso. Quinn virou-se e deu de cara com Rachel Berry a olhando. Os olhos castanhos estavam quentes em fúria.

            - Chega disso Quinn, você está passando dos limites! – Rachel esbravejou tão intensamente que o bar inteiro ficou calado. Samantha soltou uma gargalhada histérica, mas foi só Rachel olhar para ela que imediatamente, ela se calou. Quinn arqueou a sobrancelha e com um movimento brusco, retirou a mão de Rachel de seu pulso.

            - Ah claro, você sabe bem sobre limites... Vive de acordo com eles, não é Berry?

            - Eu estou cansada dessa sua infantilidade, Fabray! – Rachel estava cega em raiva e gritou mais uma vez, Quinn riu dela e olhou cúmplice para Samantha que se levantara e abraçara a cintura da ex-cheerio por trás.

            - Achei que estivesse cansada por outra coisa, Berry... Seu namoradinho não deu conta do recado? – Quinn questionou maldosa enquanto apreciava o beijo que Samantha dera em seu pescoço. Os olhos castanhos de Rachel se estreitaram e Quinn acendeu mais um cigarro, tragando-o e oferecendo a Samantha em seguida.

            - Eu não vou discutir com uma bêbada, Quinn. Não me faça chamar o Puck aqui! – Rachel se acalmara, mas ainda tremia pela raiva. Quinn sorria ironicamente para ela, ignorando tudo que ela dizia. Samantha também, as duas apenas tragavam o cigarro ainda abraçadas. – Vamos embora, ok?

            - Você não tem direito algum sobre mim, Berry... Aliás, tem o mesmo direito que a Samantha tem sobre mim e garanto que ela não quer que eu vá. – Quinn repetira aquela mesma frase que machucava tanto Rachel, a ex-cheerio parecia achar que o que viveram em NYC não era importante e a pequena diva sabia que aquilo era culpa sua. Talvez fosse isso que fizera a morena explodir novamente.

            - TIRA ESSE CIGARRO DA BOCA, FABRAY! – A voz de Rachel elevara-se algumas oitavas e fizera Quinn arregalar os olhos, mas sem deixar de tragar o cigarro. Cansada daquilo e do que a sua garota fazia, Rachel retirou o cigarro bruscamente da boca de Quinn, depois, apanhou um copo, despejou o líquido sobre a mesa e jogou o toco de cigarro ali. Instantaneamente, a mesa pegou fogo.

            - POR QUE FEZ ISSO? – Quinn gritava desesperada enquanto separava-se de Samantha e ajudava Joseph a controlar o fogo. Rachel estava surpresa com sua atitude, mas nada fazia, a pequena apenas encarava Samantha que tinha um olhar maldoso. Após alguns segundos, o fogo foi controlado. Rachel sacou algumas notas da bolsa e disse sarcástica:

            - Me desculpe Joseph, mas era a única forma dessa bêbada prestar atenção em alguma coisa.

            Joseph acenou assustado com a cabeça e saiu correndo dali. Quinn marchou decidida em direção a Rachel que não se encolheu, mas Samantha puxou Quinn de volta dizendo:

            - Ela não vai sair daqui, Berry!

            - E você vai me impedir? – Rachel estava ameaçadora apesar da diferença de altura entre ela e Samantha. Quinn ficou entre as duas, sem saber muito bem como lidar ali. Samantha deu um sorrisinho cínico e respondeu:

            - Como se precisasse, você a perdeu, aberração... Ela é minha agora.

            - Ela nunca foi sua e nunca vai ser! – Rachel contra-atacou com as lágrimas chegando aos olhos, Quinn revirou os olhos, sabia que a pequena diva sairia muito magoada daquela situação. Quinn tentou conter Samantha com os olhos, mas não conseguiu. Samantha foi dura e irônica em suas palavras:

            - Por que? Por que ela foi a sua princesa encantada e tirou a sua virgindade? Por favor, Berry. Ela te fez um favor!

            Rachel não tomou plena consciência de seus atos. Primeiro ela jogou um copo em Samantha e a outra morena conseguiu se desviar, amedrontada. Quinn tentou segurar Rachel, mas a diva saiu de seu abraço e conseguiu acertar um soco em Samantha.

            Depois de ver a boca de Samantha sangrando, Rachel apanhou Quinn pelo braço e a tocou para fora do bar, a ex-cheerio só teve tempo de apanhar sua bolsa antes de ser arrastada para fora. Rachel a puxou para o carro sem falar nada, depois de jogar Quinn lá dentro, deu a volta e entrou no banco do motorista.

            Quinn, que estava impressionada demais para querer sair do carro, apenas observou Rachel dirigir com violência pela cidade. Assim que as duas pegaram uma das ruas de Lima, a morena respirou fundo e disse irônica:

            - Me surpreende você não ter pegado fogo junto com a mesa.

            - Me surpreende você ainda achar que tem alguma responsabilidade sobre mim! – Quinn retrucou na defensiva, seu orgulho era grande demais para ser pisado duas vezes no mesmo dia. Rachel acelerou o carro, Quinn se surpreendeu ao notar que as duas já estavam nos subúrbios, próximas a Mansão Fabray.

            - Eu não vou discutir com você, Quinn. – Rachel respondeu calmamente ao conseguir colocar o carro na garagem dos Fabray e praticamente arrastar Quinn para fora do banco. – Eu fui designada para cuidar de você essa noite e é isso que eu vou fazer.

            Quinn se surpreendeu com as palavras e o tom de voz de Rachel... Sentiu-se empurrada para dentro da enorme casa e pelas escadas, mas ela não ia ser assim, tão receptiva. Quando as duas chegaram ao banheiro, Quinn esbravejou:

            - Você não vai cuidar de mim, eu não preciso de você!

            - Você está bêbada, Quinn! Mal consegue parar em pé e eu não vou te deixar sozinha, eu sei muito bem que você vai voltar para aquele maldito bar assim que eu sair daqui! – Rachel estava sendo agressiva em suas palavras e ainda mais nos movimentos, com uma força desproporcional ao seu tamanho, a pequena conseguiu empurrar a ex-cheerio para dentro do chuveiro. Quinn lutou com ela enquanto gritava:

            - Por que você não sai da minha vida? Me deixa em paz, ManHands!

            A raiva pelo apelido ser lembrado tomou conta de Rachel.

            Foi então que Quinn sentiu a água fria em sua cabeça e seus olhos se fecharem enquanto o frio castigava a sua pele e parecia tirar o pouco da embriaguez que ela ainda tinha em si. Mãos fortes apertaram-na de encontro ao azulejo quando ela tentou se desvencilhar.

Didn't I make you feel like you were the only man -yeah!

Didn't I give you nearly everything that a woman possibly can ?

Honey, you know I did!

And each time I tell myself that I, well I think I've had enough,

But I'm gonna show you, baby, that a woman can be tough.

            Rachel estava chorando enquanto observava Quinn debater-se debilmente em seus braços. A morena aproximou-se da outra e usou seu corpo para contê-la, Quinn foi parando aos poucos e Rachel teve certeza que ela reconhecera o toque.

            Quinn se debateu ainda mais quando sentiu o pequeno corpo sobre o seu e Rachel sabia que estava sendo machucada, mas não saiu dali. A água fria escorria entre elas, mas não conseguia acalmá-las. Havia coisas demais ali.

I want you to come on, come on, come on, come on and take it,

Take it!

Take another little piece of my heart now, baby!

Oh, oh, break it!

Break another little bit of my heart now, darling, yeah, yeah,yeah.

Oh, oh, have a!

Have another little piece of my heart now, baby,

You know you got it if it makes you feel good,

Oh, yes indeed.

            Quinn pareceu cansar-se aos poucos do que fazia e quando ela parou, Rachel ouviu um suspiro pesado. A ex-cheerio abriu os olhos aos poucos e assim que os amendoados encontraram os castanhos, Rachel sentiu a intensidade do que sentia.

            A morena não conseguiu suportar. Lembrou-se dos apelidos, das raspadinhas, de Finn... Resolveu sair do box, não conseguiria lidar bem com o que sentia se tivesse que olhar para Quinn. A diva deu ás costas, pronta para sair e apanhar uma toalha para si e para Quinn, mas aquele mesmo toque sutil pegou a sua cintura. Quinn murmurou em seu ouvido.

            - Fique, por favor.

You're out on the streets looking good,

And baby deep down in your heart I guess you know that it ain't right,

Never, never, never, never, never, never hear me when I cry at night,

Babe, I cry all the time!

And each time I tell myself that I, well I can't stand the pain,

But when you hold me in your arms, I'll sing it once again.

            - Você está bêbada, aliás... – Rachel respirava com dificuldade, porque Quinn beijava seu pescoço naquele momento. Impossibilitada de pensar, a morena se afastou e virou-se para a outra, visivelmente cansada. – Por que sempre tem que ter bebida envolvida entre a gente?

            - Quem disse que eu estou bêbada, Rach? – Quinn reassumira aquele ar predador, ela simplesmente não conseguia ficar no mesmo lugar que Rachel e não fazer nada. Por mais que seu orgulho gritasse ferido em seu peito, o que sentia pela morena falava mais alto e a fazia tomar atitudes que não faria senão estivesse apaixonada. – Eu sou forte para bebida, eu sei muito bem o que está acontecendo aqui.

            - Sabe mesmo? – Rachel questionou autoritária e com os olhos brilhando, os cabelos estavam molhados e colados no rosto, deixando-a ainda mais sexy. Quinn mordeu os lábios e deu um passo em direção a Rachel, mas ela se afastou. – Eu não vou fazer nada com você bêbada, Fabray.

            - O que não muda muita coisa, já que você, normalmente, não faz nada. – Quinn fora maldosa no comentário e Rachel reassumiu a expressão ofendida. A ex-cheerio estava cansada de quebrar a cara, ela só queria que Rachel aceitasse o inegável: as duas se gostavam, ponto final. – Melhor, você faz, com Finn e não comigo.

            Rachel abaixou a cabeça e saiu do box irritada.

I'll say come on, come on, come on, come on and take it!

Take it!

Take another little piece of my heart now, baby.

Oh, oh, break it!

Break another little bit of my heart now, darling, yeah,

Oh, oh, have a!

Have another little piece of my heart now, baby,

You know you got it, child, if it makes you feel good.

            Quinn a seguiu pelo corredor, ainda tonta pela bebida e quase escorregando no piso liso. Rachel continuou a marchar e dessa vez, ao quarto de Quinn, apanhando algumas toalhas no guarda-roupa e jogando uma com excessiva violência para a ex-cheerio.

            - Nós não transamos, se você quer saber. – Rachel disse incisiva, ela virou-se no momento exato. Quinn, que secava os cabelos, parou bruscamente e olhou para ela impressionada. Mas isso durou alguns segundos porque logo em seguida, Quinn aproximou-se dela e perguntou sedutora:

            - E por que não transaram?

            Rachel engoliu em seco e daquela vez, não conseguiu se afastar porque Quinn a puxou pela cintura e a prensou na parede do quarto. Só que a ex-cheerio não a beijou instantaneamente, Quinn tirou alguns fios da face de Rachel e afagou ali com um olhar admirado e devoto. Rachel sorriu para ela e aquela foi a deixa para o beijo.

            Os lábios se tocaram delicadamente e as duas se afastaram. Ainda de olhos fechados, Rachel murmurou:

            - Eu não transei com Finn porque eu só consigo fazer amor com você, Q.

            Quinn sorriu para ela e aproximou-se novamente, envolvendo-a em seus braços com saudade. Claro que se odiava por ser tão burra, mas se odiaria ainda mais se deixasse Rachel ir.

I need you to come on, come on, come on, come on and take it,

Take it!

Take another little piece of my heart now, baby!

oh, oh, break it!

Break another little bit of my heart, now darling, yeah, c'monnow.

oh, oh, have a

Have another little piece of my heart now, baby.

You know you got it -whoahhhhh!!

            Logo em seguida, Quinn ergueu a face e invadiu os lábios de Rachel com desejo. A morena sentiu ali tudo que queria sentir com Finn... Suas pernas ficaram moles quando a língua de Quinn invadiu sua boca e roçou na sua, mas ela foi amparada por Quinn que as colocou em volta da própria cintura.

            Quando o ar faltou, Rachel gemeu ao sentir Quinn mordeu seu pescoço. Suas mãos agarraram os cabelos róseos e os puxaram para cima, para que a boca dela voltasse para seus lábios. Quinn mordeu o lábio inferior de Rachel e tirou a blusa molhada da morena, Rachel arranhou o abdômen da loira que, ainda prensando-a na parede, tirou a própria blusa.

            As duas se olharam e Rachel afagou a face de Quinn, a loira deu um sorriso sacana e começou a executar leves movimentos sensuais com o quadril. Rachel gemeu o nome dela e a puxou para perto de novo, exigindo outro beijo.

            Quinn a beijava com ganância, como se quisesse se apossar dos seus lábios. Rachel arranhou as costas da loira quando sentiu Quinn soltá-la e beijar sua barriga. Ainda encostada à parede, Rachel observou Quinn mordê-la e em seguida, puxar a saia para baixo. Quinn mordeu o lábio, ansiosa, antes de subir novamente para encontrar a boca de Rachel.

            A morena desabotoou a calça de Quinn assim que seus lábios se encontraram com os da outra e a puxou para baixo assim que se grudou ao corpo de Quinn novamente, em seguida, empurrou a ex-cherrio para a cama e sorriu sexy. Quinn sorriu satisfeita quando Rachel montou sobre sua pelve e começou a rebolar. A loira ergueu o tronco e abocanhou os lábios da morena de novo, Rachel gargalhou quando sentiu Quinn deixar uma marca em seu pescoço.

            As duas continuaram a se beijar e Rachel sentiu-se úmida naquele instante, Quinn pareceu perceber e colocou a mão dentro de sua calcinha. Rachel gemeu quando os dedos da loira brincaram com seu sexo e gemeu surpresa quando Quinn bombeou o primeiro dedo ali dentro.

            Rachel gritou em êxtase e rebolou sobre Quinn, as duas mantinham contato visual como se quisessem provar, uma para a outra, que o que ambas queriam estava ali, naquele quarto. Quando Rachel estava prestes a chegar ao orgasmo, Quinn tirou os dedos do sexo da morena e os chupou em seguida, murmurando maldosa:

            - Você é gostosa, Berry.

            - E você é muito maldosa, merece um castigo! – Rachel murmurou trêmula e frustrada antes de empurrar Quinn sobre a cama e tirar a parte de cima da roupa íntima. Quinn tentou tocá-la, mas não conseguiu, porque Rachel prendeu seus braços em suas costas e murmurou sensualmente em seu ouvido:

            - Veja e não toque, Fabray. Porque depois dessa, a noite vai ser minha.

            Quinn não fez menção de se mover quando sentiu Rachel tirar sua calcinha e morder sua virilha. Ela sorriu em êxtase, aquela noite prometia ser longa...

Take it!

Take it! Take another little piece of my heart now, baby,

Oh, oh, break it!

Break another little bit of my heart, now darling, yeah, yeah,yeah, yeah,

Oh, oh, have a

Have another little piece of my heart now, baby, hey,

You know you got it, child, if it makes you feel good.

            Quinn acordou na manhã seguinte quando o sol invadiu seu quarto e a cegou brevemente. Um sorriso brincou em seus lábios e ela apalpou, ainda de olhos fechados, o outro lado da cama.

            Mas estava vazio, Quinn abriu os olhos e apurou os ouvidos, esperando ver Rachel entrando pela porta ou até mesmo, ouvir o barulho da água caindo em seu banheiro. Só que tudo estava silencioso e calmo.

            Quinn levantou-se da cama e enrolou-se no lençol, caminhando pela casa e vendo que nem mesmo havia resquícios da noite anterior.

            Rachel fugira e levara consigo tudo da noite passada.

            Quinn voltou ao quarto e num impulso, jogou e quebrou várias coisas no aposento. A ex-cheerio arrumou uma pequena mochila e saiu correndo dali, completamente decidida a esquecer Samantha, Lima e principalmente, Rachel.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Sinto que as pessoas matarão a Rachel mentalmente depois desse capítulo ;x
Assim como já devem ter matado a Samantha né?
HSAUAAHUHUHASUHASUHASU
Mas não se preocupem, ainda temos chão pela sua frente.
Comentem, por favor! Quem sabe eu consiga postar o último ainda nesse feriado? *-*
Enfim, um agradecimento especial a LIMDA da Maaari que me deu a ideia da música *-*
Bem, beijos e até o 5!