Un Baiser Plus

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Capítulo 24

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Pequenas Marcas

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"Eu havia chegado tão perto de causar um impacto no mundo. E agora, a única coisa em que eu causaria um impacto, era na calçada."

Sem Limites (Limitless)

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Cadeiras devidamente enfileiradas. Vermelho vivo com o brasão escolar de Tókio High School se encontrava em destaque ao meio das paredes do auditório. Estava tudo se classificando em perfeição. Nenhum detalhe em falso ou qualquer problema evidente. Estava tudo a mais perfeita ordem.

As taças de champanhe se circulavam ao meio do local. As famílias se encontravam sentadas sobre as cadeiras acolchoadas do salão segurando as taças e com sorrisos falsos e indiferentes sobre o rosto. Aquele era um típico e raro evento de alta sociedade onde todos os executivos de nome de peso em Tóquio deveriam conviver em perfeita harmonia.

Sakura fitou de canto seus tios se sentando em um dos assentos, tentando encontrar alguém para poder compartilhar a euforia que sentiam. Estavam felizes por Shikamaru estar sendo o orador do terceiro ano. Eles possuíam a euforia que Shikamaru não tinha, o que Sakura achava um tanto engraçado.

Podia ouvir a música clássica ao fundo tocando serenamente, numa forma de entretenimento enquanto a formatura não começava. Estava claro o tédio partindo de quase todos ali, tanto os convidados quanto os alunos. Ninguém estava interessado em discursos e pedaços de papeis sendo entregues.

Seus olhos voltaram a se concentrar nas pessoas ao seu lado. Ino lixando suas unhas perfeitamente quadradas com o seu vestido de lantejoulas, Temari se queixando sobre o discurso de Shikamaru, Naruto tentando se mantiver acordado na fileira da frente e Gaara com seu celular. Sentiria falta de ter o tempo completamente livre para se divertir com seus amigos, mas agora, estava mais preocupada como seria sua vida daqui para frente, com Ryu e como seria o relacionamento dele com o pai.

– Boa noite... – a voz solene de Kakashi soou pelo microfone, chamando a atenção todos para o palco, de forma rápida, todos colocaram rapidamente as becas avermelhadas, como havia sido pedido - Estamos aqui hoje para a formatura dos alunos do terceiro ano do ensino médio de nossa escola Tókio High School... Como diretor, nos últimos três anos com essa turma... Oferecemos o melhor para que se formassem e seguissem o rumo como grandes profissionais que o mundo atual vem pedindo cada vez mais...

As palavras de Kakashi não passavam de meras formalidades. A grande verdade era que a turma do terceiro ano havia sido a mais problemática do ano. Desde sexo no banheiro a camisinhas e garrafas de rum escondidas atrás do palco.

– Isso é chato... – Ino murmurou baixo, fitando Kakashi sobre o palco – Mas devo confessar que ele fica um gato de Prada...

– Ino... – Sakura conteve um riso – Pare de flertar com o diretor...

– Desculpe... Mas é parte da natureza humana ter queda por caras de trinta anos completamente sensuais...

Sakura colocou a mão sobre a boca contendo um riso alto. Ino definitivamente sabia como animá-la, confessava que não estava nem um pouco animada de uns dias para cá. Sabia muito bem o motivo, mas preferia escondê-lo. Era o melhor a fazer.

Soltou um breve suspiro e tentou se concentrar novamente nas palavras de Kakashi, mas seus pensamentos já se encontravam completamente perdidos. Tinha muitas perguntas que sempre bombardeavam sua mente, mas que ela mesma não sabia a resposta. Só queria que uma vez em sua vida as coisas não fossem tão confusas.

– {...} Com tudo, Agora chamo ao palco o orador, escolhido pela turma, Shikamaru Nara.

As palmas soaram pelo auditório e quase empurrado, Shikamaru se levantou da cadeira, pegando a folha de papel no bolso de seu terno. Sakura segurou um riso quando se lembrou perfeitamente dos três minutos que Shikamaru levara para escrever “os melhores discursos de formatura”, editar e imprimir.

Shikamaru se posicionou em frente ao microfone e então fitou o papel por alguns minutos e começou a pronunciar as palavras.

– Senhoras e Senhores. Neste momento tão significativo, seria bom refletirmos sobre nossas vidas: o que buscamos? Para que estudarmos? Por que fazemos trabalhos escolares estafantes ou avaliações, às vezes, questionáveis? Enfim, por que devemos percorrer os caminhos da aprendizagem? Reflitamos: conseguiríamos viver sem essa, digamos torturante, vida escolar?

Sakura sorriu apenas com o fato de Shikamaru ser extremamente brilhante a pegar um discurso alheio e transformá-lo no discurso perfeito. Como se fosse feito por ele. Balançou lentamente a cabeça enquanto ele continuava a dizer as palavras. Podia jurar que ouvia o choro abafado de Yoshino e suas mãos sendo seguradas por Shikaku impedindo palmas antes da hora.

Aquilo era engraçado. Toda aquela agitação e expectativa que a formatura causava. A verdade ali é que todo mundo possuía um sonho e queria transformá-lo em realidade, desde a profissão perfeita a um casamento. Mas a verdade é que a formatura, querendo ou não, era excitante. Era excitante perceber que a adolescência terminava ali, e que agora o “mundo” estava por fim.

Talvez por isso tivesse tanto medo. Tinha que enfrentá-lo sozinha e com Ryu. Aquele era o sinal que teria que parar de chorar a noite por não ter mais pais para abraçá-la e defendê-la do mundo. Por que a partir de agora, era Ryu que precisaria ter a sua força. Ele precisaria da mãe e estava praticamente pronta, para assumir esse papel.

– {...} Parabéns aos profissionais que nos dão suporte: coordenação e direção; e, principalmente, parabéns a vocês, queridos formandos e formandas, sem os quais o sonho de transformar o mundo jamais se tornará real... Boa noite!*

As palmas seguiram altas e generosas. Aquele havia sido um belo e excelente discurso da parte de Shikamaru, apesar de não ser completamente seu.

Kakashi seguiu novamente em direção ao microfone e anunciou a parte final da formatura.

– Agora faremos a entrega dos diplomas*2... Haruno Sakura... – Kakashi murmurou alto ao microfone. Sakura ergueu seu corpo rapidamente e seguiu em direção ao palco, pegando o diploma e tentando sorrir para os fleches em seu rosto – Boa sorte com o que for fazer... – Kakashi murmurou baixo e então apontou o outro lado do palco e então seguiu com a chamada – Hyuuga Neji...

A chamada de nomes prosseguiu, terminando em Yamanaka Ino. O palco havia sido completamente abandonado em questões de minutos, as únicas coisas ainda presentes eram os conjuntos avermelhados de becas jogados de forma desorganizada sobre as cadeiras. A multidão já se encontrava entretida no jantar e as batidas altas da música na quadra, se tornava um pequeno desconforto.

[...]

Os gritos animados eram acompanhados com a música. A grande mesa ao canto com salgadinhos, molhos, ponche e refrigerante, havia sido atacada, já estava na metade, e os professores reabasteciam ao longo da festa. A maioria dos casais se encontrava ao meio da pista dançando e conversando, enquanto outros se mantinham concentrados em determinadas áreas no meio de conversas entretidas.

Sakura se mantinha sentada em uma cadeira. Tentava mostrar animação com todo aquele evento, mas seu desapontamento era evidente. Tinha muitas coisas entaladas em sua garganta que queriam ser gritadas alto, mas com muito esforço as mantinha presa.

Sakura soltou um breve suspiro quando fitou o terno entreaberto, a gravata frouxa e a mão estendida de Sasuke a sua frente, seus olhos se ergueram lentamente, fitando seu popular rosto de indiferença.

– Não estou com humor para as suas brincadeirinhas, Sasuke...

– Não é uma “brincadeirinha”... – Sasuke murmurou breve – Estou te convidando para dançar...

Sakura o fitou impaciente. Não estava apta para esse tipo de coisa agora.

– Vamos lá... – Sasuke murmurou, permanecendo com a sua mão estendida – É apenas um dança.

Sakura soltou um breve suspiro de redenção por seus lábios, então, subitamente, ergueu seu corpo, murmurando um “Apenas uma dança.”.

Sasuke depositou lentamente sua mão sobre a cintura de Sakura, enquanto a outra permanecia estendida ao alto, seus passos seguiram lentamente para frente dando inicio a dança calma e pacifica, a conduzindo sobre a pista de dança.

Sakura permanecia com seu rosto centrado e fixo no pequeno canto em que estava sentada. Era irônico como tentava esquecê-lo e ele evitava que fizesse qualquer progresso. Ele parecia não querer deixar esquecê-lo.

– Naquele dia em que eu fui embora... – Sasuke murmurou depois de um longo momento de silêncio – Eu me esqueci de te dizer uma coisa.

Sakura franziu lentamente o cenho, o fitando pela primeira vez. Ele permanecia a conduzindo pela pista, mas, agora, a fitando com suas duas órbitas negras. Para Sakura, ele já havia dito mais que tudo naquele dia, não queria mais ouvir as palavras ríspidas de Sasuke.

A mão em sua cintura parecia um pouco mais pesada. Ele queria que ela permanecesse ali e ouvisse. Sakura queria ignorar as palavras que Sasuke iria dizer, mas uma parte de seu corpo insistia em ouvir.

– Naquele dia... Antes de ir embora, eu me esqueci de lhe dizer, mesmo que você não ouvisse, ou simplesmente ignorasse, eu queria lhe dizer... Ai Koishiteru*3.

Sakura arregalou lentamente seus olhos fitando o rosto pacífico de Sasuke. As esferas negras de Sasuke sempre absorviam tudo e não devolviam nada. Mas, dessa vez, ela podia se sentir em um lugar de Sasuke completamente seguro. Onde ela era tudo para ele. Era assim que se sentia agora e gostava daquela sensação.

– Eu sei que não sou... Doce... Romântico... Legal... Compreensível, ou até mesmo, Gentil... E também sei que já te fiz chorar; mas quando eu digo essas palavras, estou realmente dizendo a verdade. Eu nunca soube direito o que era amor ou qual era o sentido disso... Mas você e Ryu... Eu acho que agora entendi... – Sasuke murmurou breve, encarando os olhos esverdeados de Sakura.

Sakura permaneceu em silencio. Sua garganta parecia apertada. Seus lábios contraídos, seus olhos dilatados. Podia sentir eles se enchendo de lágrimas. Depois de tantas mentiras e brincadeiras não sabia mais como acreditar naquelas palavras.

– Pare de brincar comigo, Sasuke. – Sakura cuspiu, franzindo seu cenho, suas mãos tentaram com força empurrar Sasuke, mas Sasuke mantinha suas mãos firmes.

– Não estou brincando com você. – Sasuke disse ríspido – Deixe de ser idiota, eu estou falando sério, droga.

– Você vai se casar com Karin. – Sakura disse firme.

– Dá para você esquecer a Karin? Eu quero saber de você.

Sakura permaneceu firme, tentando passar indiferença. Mas seus olhos se desviavam constantemente para os lábios de Sasuke. A única coisa que queria naquele momento era apenas beijá-los.

Seus braços se soltaram em redenção, o abraçando com força, seu corpo se afastou um pouco segurando o seu rosto.

– Ai Koishiteru.

Sasuke se aproximou um pouco mais de Sakura, dando um breve beijo em seus lábios. Suas mãos permaneceram em sua cintura acentuada. A pequena barreira que o impedia de se aproximar mais dela apenas o fazia sorrir. Estava certo de uma coisa em sua vida. Queria passar o resto da sua vida com ela.

Sasuke se separou imediatamente de Sakura quando as luzes em relance simplesmente se apagaram. Os gritos das meninas e as reclamações começaram a ficar altas. As luzes se direcionaram para o palco e o fundo negro apareceu em um grande telão. Uma voz límpida e incomum começou a murmurar ao meio do salão, fazendo a multidão se calar em silencio em busca da voz misteriosa.

“Formandos... Pais... Professores... Se essa noite é algo tão especial que abrirá uma nova fase na nossa vida, por que não começamos destruindo com velhos hábitos e contando a verdade?”

– Que merda é essa? – Ino murmurou baixo ao lado de Gaara

– Não faço ideia... – era a única coisa que Gaara tinha como resposta.

“Todos aqui conhecem Uchiha Sasuke, Sabaku no Gaara e Uzumaki Naruto..., filhos dos respectivos magnatas... Fugaku Uchiha... O falecido, conhecido como, Grande homem de areia e Minato Uzumaki...”.

– Isso não cheira boa coisa... – Sasuke murmurou baixo. A única pessoa que agora passava em sua mente era Karin. E suas benditas fitas.

“Vamos revelar alguns podres. Não só desses indivíduos... Mas também de outros... Comecemos com Sasuke e suas fitas proibidas... Apenas uma prévia.”.

Os olhos de todos se direcionaram ao teclado e em questão de segundos as bocas se abriam em choque. As drogas e álcool eram algo presente na vida de Sasuke. As imagens eram marcantes e reveladoras. Compra de drogas, até o consumo. Até mesmo ingerindo litros de álcool. Sasuke soltou um breve suspiro quando as imagens se cortaram automaticamente. Aquilo daria problema.

O telão estampou alto “Uzumaki Naruto e sua overdose não letal”.

Naruto balançou lentamente a cabeça. Sua overdose aos quinze anos fora o que realmente o fizeram parar com as drogas. Ele quase havia morrido aquele dia. E era uma das poucas coisas que havia conseguido esconder de seus pais.

“Sete de maio. Depois de uma bebedeira misturada com drogas, Naruto acabou ficando inconsciente. Resultado overdose. Mas Sasuke e Gaara não podia revelar ainda o grande vicio que eles possuíam. Resultado. Internaram Naruto em um hospital afastado e subornaram os médicos. Enquanto Kushina e Minato e seus respectivos pais, achavam que passavam uma gloriosa tarde na praia.”

Naruto colocou uma de suas mãos no rosto. Aquilo era demais. Já podia sentir o choque de seus pais, até mesmo o de Hinata.

“Os podres da folha. Por dentro da empresa.”

– Alguém desliga essa merda! – Gaara berrou alto.

Mas já era tarde demais. As coisas que apareciam ali eram chocantes demais até para ele.

“Os Yamanaka, Uzamaki e Hyuuga”

– O que?! Vão falar da minha família agora?! – Ino disse um tanto indignada.

“Ino, pode parecer à filha perfeita, sem problemas, com o namorado perfeito. Mas, na verdade, é uma adolescente problemática, que se consulta com psicólogos desde os quinze. Diagnosticada como suicida.”

Ino arregalou lentamente os olhos. Já sentia o olhar chocado de Gaara sobre o seu corpo. Aquela era uma das coisas que ninguém podia saber. Absolutamente ninguém. Seus passos seguiram diretamente para fora. Não sabia como agir ou o que explicar agora.

“Hyuuga Hinata... A pobre filha que leva tapas, castigos severos por seu amado pai, Hyuuga Hiashi... Além de ser a nova traída da vez por seu próprio namorado que jurou fidelidade.”

Naruto não sabia do que aquilo se tratava. Hinata nunca havia lhe contado nada sobre Hiashi puni-la com tapas. Seus olhos se direcionaram sobre a multidão, o fitando com olhares de reprovação, não trairia Hinata nunca em sua vida, a amava demais, aquilo não tinha cabimento.

Ao meio da multidão, Karin assistia lentamente o telão. Seus lábios se repuxavam em um sorriso. Perfeito. Um grande show. Seus dedos se direcionaram para a mensagem escrita “publique até amanhã.”. Arquivos e mais arquivos, filmes e todas as informações dadas hoje, aumentadas e melhoradas. Aquilo era a perfeição.

Seus passos se direcionaram de forma rápida para fora. Já tinha lugar especifico para onde iria.

Sasuke fitou de relance Karin se afastando cada vez mais. Seus olhos se apertaram. Aquela era a gosta d’água.

– Espere aqui... – Sasuke murmurou baixo, se afastando lentamente de Sakura. Que apenas direcionou seu olhar para ele. Não sabia o que dizer ou o como agir, mas se pudesse escolher, diria para ele apenas ficar ali. Ele já tinha problemas demais.

Naruto seguiu de forma rápida para o palco retirando todos os fios e religando a energia. Aquela era uma grande palhaçada. Não permitiria ninguém destruir a coisa que mais amava na vida. Seu relacionamento com Hinata.

Seus olhos se direcionaram ao meio do palco e já podia fitar sua mãe, seu pai, e Hinata caminhando rapidamente para fora. Da melhor forma possível seus passos seguiram para fora correndo atrás de Hinata.

– Hinata... É mentira! Me escuta, por favor!

Naruto dizia ao meio de sua corrida, mas quanto mais se aproximava de Hinata conseguia ouvir o choro pesado e os passos delas apressados da melhor forma possível que o vestido permitia.

– Hinata...

Hinata continuou com sua pequena corrida. Não queria escutá-lo agora. Não estava em posição para ouvir as explicações.

– Hinata... Por favor... Eu... – Naruto parou lentamente seus passos, fitando Hinata correndo em direção ao carro sem pudor, as últimas palavras saíram um pequeno sussurro antes de apertar sua mão em punhos – Eu quero passar a minha vida com você... Não vai embora...

Mas como esperava. As palavras apenas sumiram. Com o vento e as lágrimas dela.

–------x------

O vento frio da Rússia era cortante.

Deidara e Sasori permaneciam quietos e imóveis no mesmo lugar. Perfeitos três passos de distancia de Madara. As armas perfeitas escondidas sobre os casacos apertados e grossos. Aquele era um serviço rápido. Receber o pagamento. Já era praticamente claro que teriam que desovar um corpo antes de retornar para Tóquio.

Madara fez um breve sinal com a mão os fazendo parar no mesmo instante. Suas mãos repuxaram lentamente a foto desbotada. Fitando o homem de cabelos loiros vividos, olhos azuis vibrantes e a barba grossa. Seus olhos se ergueram lentamente para cima, se apertando contra neve, e fitando o homem sentado ao meio da neve, com um cigarro e vodca.

– Me traga ele aqui. – Madara murmurou, colocando a foto novamente no bolso de seu casaco e acendendo um de seus charutos.

Seus olhos fitaram lentamente ao meio da fumaça o homem agachado a sua frente.

– Você se lembra de mim, não é, Wole? – seu russo saira de forma perfeita enquanto fitava o filete de sangue descendo pelo o nariz avermelhado de Wole Lukashenko – Eu quero o meu dinheiro. Você me deve. E se eu fosse você... Pagaria-me.

– Eu... Pedi um prazo. – O homem murmurou ao meio de uma bufada pesada. Sentia seu corpo tremer por estar com aquele homem a sua frente. Sabia que quem tinha dívidas com Madara, acabava morto.

– Estou perdendo o meu tempo aqui... Você tem o dinheiro ou não?

– Eu não tenho... Dinheiro. Eu já te dei tudo o que tinha.

– Deidara. – Madara murmurou erguendo seus olhos – Arma.

Wole fitou de lado a arma sendo retirada. Ele não precisa entender um japonês claro para saber o que aconteceria.

– Espera... Espera... – sua voz saiu em um falsete – Eu tenho algo pra você... Eu tenho algo melhor que dinheiro...

Madara segurou o cabo da arma, checando as balas e então subiu seus olhos novamente para Wole.

– Misha... Pode ficar com Misha.

Madara apertou lentamente seus olhos. Ele estava propondo a irmã como pagamento. Já havia visto Misha em uma única vez. Ela era perfeita. Lindo corpo. Pele branca e aveludada. Olhos azuis claros, um azul piscina perfeito. Os cabelos loiros, em um loiro gélido. Seria a primeira vez que aceitaria uma mulher como pagamento. Mas ela era um tipo de mulher irrecusável. E também, poderia lhe dar uma de suas maiores cobiças. Um herdeiro.

– A leve no porto... Às onze horas. Se tiver algum atraso. Mato você.

Madara fez um breve sinal para Deidara e Sasori.

As coisas para a Akatsuki se tornaria muito melhor para o que estava por vir.

E Madara tinha um breve pressentimento, que seu momento logo estaria chegando, mas ainda não podia ignorar o fato, que ainda precisava de Itachi.

–------X-------

To be Continued...

Notas adicionais:
*– As partes do discurso pertencem à Nel de Moraes e pode ser encontrado completo em Diário da Wikipedista.

*2 – No Japão a chamada de nomes é pelo o sobrenome.

*3 – Ai Koshiteru – Eu te amo. Segundo a cultura japonesa, quem diz a seguinte frase tem a intenção de passar a sua vida inteira com a pessoa.
Temari– http://www.polyvore.com/un_baiser_plus/set?id=43701453

Ino – http://www.polyvore.com/un_baiser_plus/set?id=43701704

Hinata – http://www.polyvore.com/un_baiser_plus/set?id=43701913

Sakura - http://www.polyvore.com/un_baiser_plus/set?id=43702013

TenTen– http://www.polyvore.com/un_baiser_plus/set?id=43702206