Un Baiser Plus escrita por H_S


Capítulo 25
Capítulo 25 - Toxic


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!=D
Pedras a parte, vou explicar a saga do meu sofrimento. Foi o seguinte, minha operadora de internet é muito "vaca" e então, eu fiquei sem net por mais de três semanas, com isso tudo, eu não pude postar nada para vocês e muito menos mandar o capítulo para a revisão. Mas felizmente, o problema já foi resolvido, o capítulo já está revisado e vocês terão capítulo novo! =)
Gostaria de agradecer a todos que comentaram, e especialmente a inosinha1001 por uma recomendação que me fez sorrir de uma orelha a outra. Sigam o exemplo dela. U_U kkk Mas enfim, quem quiser recomendar, recomende sem medo. E quem ainda não comentou, comente, por que eu garanto que nenhum órgão será perdido durante a ação. kkkk;)
Capítulo completamente revisado pela Sayumi, mas se possuir algum erro de ortografia pedimos desculpas.
O capítulo está bastante emocionante. Máximo que digo.
Bem, e para finalizar, quem gosta de ouvir com música recomendamos essa daqui:
1º - http://www.youtube.com/watch?v=mH0tP0rguaI
Enfim, espero que gostem e sem mais delongas.
Boa Leitura!



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UN BAISER PLUS

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Capítulo 25

¨¨¨¨

Toxic

***

"Sou o que você me fez. Vivi a vida que você pregava, mas nunca ousou praticar. Sou tudo que você tinha muito medo de ser."

O Retrato de Dorian Gray (Dorian Gray)

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Duas e trinta da manhã

Sakura tinha suas pernas juntas, encolhidas da melhor maneira que o volume de sete meses de sua barriga permitia. Suas mãos passaram rapidamente por sua perna, tentando aquecê-las e, logo em seguida, passaram para seus braços nus. Naquele momento, apenas se xingava mentalmente por não ter trago um casaco.

Tentava se manter equilibrada naquele salto, mas seu corpo estava pesado e cansado. Sentia que iria cair a qualquer momento. Seus dedos bateram repetidamente sob a campainha. Achava aquilo ridículo. Às duas e meia da manhã batendo na casa de Sasuke Uchiha. Revirava lentamente os olhos com o que ele pensaria daquilo. Mas na verdade, não se passava de uma atitude preocupada. Tinha uma leve impressão que Sasuke teria feito alguma besteira, já que a ultima vez que o vira, ele estava indo atrás de Karin.

Não se incomodaria se ele a tivesse jogado de uma ponte, mas sabia que ele acabaria preso, então, seria melhor que ele a deixasse viva e apodrecendo com sua amargura e veneno. Sabia que de alguma forma, toda aquela confusão do baile se resolveria, pelo menos, era o que esperava.

Seus dedos continuaram apertando ainda mais o interfone. Estava começando a se sentir irritada.

– Que inferno, Sasuke! Atende essa porcaria! – sua voz saiu irritada. Estava com fome, frio e desesperada por um banheiro. Aquela demora toda estava apenas acumulando e acumulando sua raiva.

– Eu até abriria para você, se eu estivesse ai...

Sakura virou de forma desajeitada seu corpo, fitando Sasuke encostado sobre o poste com um sorriso de canto. Seu sorriso de deboche.

– Eu juro para você que se eu não estivesse tão apertada, eu estapearia a sua bendita cara. Agora, saia desse poste e abra essa porta, seu idiota. Eu tenho que ir ao banheiro!

Sasuke soltou um breve riso de entretenimento. Aquela cena era tão patética que chegava a ser divertida. Aproximou-se lentamente, girando a chave na fechadura. Fitou lentamente Sakura ocupando o corredor e andando o mais rápido que conseguia em direção ao banheiro. Tombou lentamente sua cabeça para o lado e riu ao ver que seus passos eram semelhantes ao de uma pata.

Fechou a porta e passou a tranca. Seus passos seguiram lentamente para dentro da casa, jogando seu paletó em um canto qualquer, depositou a chave sobre o balcão da cozinha. Seus olhos desceram para a pilha de pratos sobre a pia e, então, para um pacote aberto de biscoitos no balcão próximo aos armários. Afrouxou sua gravata ao máximo e, então, a puxou pelo pescoço a jogando sobre o sofá, pegou o pacote de biscoitos e caminhou em direção ao sofá, colocando seus pés sobre a mesa de centro. Repuxou as mangas de sua camisa social branca e, então, começou a comer lentamente os biscoitos assim que a tevê já estava ligada.

Sakura saiu do banheiro em seguida e bufou ao fitar a cena.

– Você é um porco e não come nada que preste. – murmurou, fitando a pilha de pratos.

– Ah, não enche. Hoje será um saco. Então, tenho o direito de fazer o que eu quiser, enquanto ainda não tem nenhum paparazzo filho da puta na frente do meu flat.

– Oh. Kami. – Sakura balbuciou, vendo o estado da cozinha – Isso aqui está horrível.

– É o que acontece quando não se lava a louça... – Sasuke murmurou, amassando o pacote de biscoitos e mirando sobre a lata de lixo, fazendo uma cesta perfeita.

Sasuke se ergueu do sofá e retirou seus sapatos sociais e os deixou ao lado do sofá. Sakura bufou, ele era pior que uma criança.

– Por que não para de bufar e não vai dormir? – Sasuke murmurou, caminhando em direção ao seu quarto.

– E como supostamente eu vou dormir em um chiqueiro desses? Eu vou para a casa da minha tia. E... E ponto. – Sakura disse impaciente, cruzando os braços sobre sua barriga.

– São quase três da manhã... Não vai sair por ai às três da manhã ao menos que queira ser assaltada ou... Morta. – Sasuke deu os ombros e desabotoou sua camisa.

– Eu... Ah... Tá! Eu fico aqui. E durmo. Mas pode parar de tirar a roupa na minha frente?!

Sasuke abriu um pequeno sorriso, rindo internamente e então retirando sua calça. Antes que Sakura pudesse dizer alguma coisa, colocou seu short e uma blusa acinzentada.

– Pronto, Haruno. – disse ironicamente – Boa noite para você.

Sakura bufou.

– Não vai me dar nem uma roupa? – sua voz saiu um tanto indignada.

– Vai ao armário e procure. – Sasuke murmurou contra o travesseiro.

Bateu lentamente o pé contra o chão e, mordendo o lábio inferior para não começar a xingá-lo, seguiu em direção ao armário repuxando uma blusa preta e um dos shorts de Sasuke e os vestindo. Seus passos seguiram timidamente em direção à cama, deitando ao lado de Sasuke. Virou seu corpo na direção das costas largas, se aconchegando naquele lugar.

Ainda não tinha a menor ideia de que tipo de relacionamento eles tinham. Mas, sinceramente, preferia que as coisas continuassem daquele jeito meio torto que os dois estavam levando as coisas.

*2*

Sasuke se ergueu de forma silenciosa da cama, fitando o rosto sereno de Sakura, completamente inerte nos seus pequenos e próprios sonhos mirabolantes.

Tinha que ter completa certeza de que ela estava dormindo. Não poderia ser interrompido. Fitou-a por apenas mais alguns segundos, tendo completamente certeza de que ela não sentiria sua falta.

Seus passos seguiram lentamente em direção ao banheiro, fechando a porta num movimento só, evitando qualquer ruído. Suas mãos desceram pela terceira gaveta, afundando o fundo falso. Suas mãos repuxaram de dentro um pequeno saco com diversas pílulas e um espremedor.

Certificou mais uma vez que a porta estava completamente trancada. Colocou uma pequena travessa sobe a pia antes de começar as espremer da forma mais silenciosa possível às pílulas. Seus dedos continuavam a apertar com mais força, vendo um pequeno monte de pó se formar sobre a travesseira.

Largou o espremedor em um canto qualquer antes de pegar uma pequena palheta de papel e começar a ajeitar o monte da melhor forma possível. Misturou o pó com o líquido de êxtase. Seria uma excelente combinação. Amarrou o elástico sobre o seu braço com força com ajuda dos dentes, bateu duas vezes em sua veia com dois dedos e então ajeitou a agulha em seu braço. Encostou a cabeça contra a parede quando começou a sentir a droga em seu sistema. Era... Ótimo.

Retirou a agulha e, de forma desajeitada, colocou as coisas novamente sobre a gaveta. Ergueu seu corpo e se apoiou sobre a pia por alguns segundos e, então, fitou seus olhos vermelhos sobre o espelho, seus olhos mortos e apagados. Coçou lentamente seu rosto antes de abrir a porta do banheiro. Deitou seu corpo sobre a cama de forma tensa e cansada. Sentiria aquela sensação por mais algum tempo. Perguntava-se quando a teria de novo, aquela era a ultima dose que tinha.

*3*

Sakura tinha seus olhos fechados. Sentia-se cansada. Talvez mais que isso, se fosse possível. Já conseguia sentir os raios de sol contra o seu rosto, mas não foi o bastante para fazê-la acordar completamente.

Seu corpo virou lentamente de lado, apoiando sua cabeça no peito largo de Sasuke e se reconfortando ali. Mas, então, seu corpo estremeceu. Não tinha movimento. Umas batidas fracas, praticamente falhas. Seus olhos se abriram alarmados, fitando o rosto pálido de Sasuke.

– Sasuke! – sua voz saiu embargada – Sasuke! – ambas de sua mão seguravam o rosto de Sasuke, tentando acordá-lo – Sasuke! Não... Por favor... – sua voz saiu apertada, como se esforçasse para sair de sua garganta.

Lembrava-se vagamente da vez que sua mãe havia lhe ensinado a fazer massagem cardíaca. Colocou ambas de suas mãos juntas e começou a contar alto e claro “um, dois, três” e revisando entre uma respiração boca a boca.

– Sasuke! Acorda... Sasuke! – suas mãos continuaram com aquele movimento, mas ele parecia não se mexer, não sentir aquilo. Parecia morto. – Sasuke! – as lágrimas já caiam por seu rosto – Não pode me deixar... Não pode... Não pode deixar o Ryu...

Apoiou sua cabeça sobre o peito inerte, começando a chorar em prantos. Suas mãos começaram a bater com brutalidade contra o peito de Sasuke.

– Você não pode morrer! Você me prometeu não me magoar mais! – as lágrimas em seus olhos caiam brutalmente – Nós temos um filho! Não pode ir embora!

Seu corpo se ergueu rapidamente da cama, pegando telefone e discando freneticamente os números.

– Eu preciso de uma ambulância... Urgente! Por favor! Ele quase não respira! O coração está parando! Ele vai morrer! Eu preciso de uma ambulância... – sua voz caia em prantos, tentando dizer algo compreensível e tentando passar as informações necessárias.

Colocou uma mão sobre a boca, fitando o corpo de Sasuke sobre a cama. Não conseguia fazer mais nada além de chorar. Apenas chorar e chorar.

–---X----

Três dias depois

– Eu poderia falar com a Hinata, por favor... – Naruto murmurou pelo telefone. Talvez aquela fosse sua vigésima ligação do dia, mas não pararia ao menos que conseguisse ouvir a voz de Hinata – Ela saiu? De novo? – um breve suspiro escapou por seus lábios – Quando ela voltar, você pode, por favor, pedir para ela me ligar, preciso falar com ela... Tá... Obrigado.

Jogou o celular sobre a cama e colocou a cabeça sobre a mesa. Sabia muito bem que toda aquela confusão havia sido armada por Karin. Não tinha dúvidas. Ela havia conseguido o que queria. As manchetes e todos os canais de televisão era os mesmos chatos e irritantes assuntos. Era como ver um replay perfeito da formatura apenas narrado por outra voz.

Estava irritado e frustrado. Aquela era a primeira vez em toda sua vida que não sabia se Hinata iria querer vê-lo novamente. Desde aquela noite a única coisa que passava na sua cabeça era como ela chorava. Ela estava arrasada, e aquilo era o bastante para deixá-lo ainda mais mal.

A única coisa que queria fazer era exterminar Karin completamente desse mundo. Mas isso ainda não fora liberado pela lei. Ou talvez ainda não tivessem inventado a máquina. Mas, a questão era que não conseguia suportar a ideia de ficar sem Hinata. Em todos os momentos por mais que não completamente, ela sempre esteve lá. Era doloroso não ser mais desse jeito.

Bateu sua cabeça repetida vezes contra a mesa soltando pequenos múrmuros. “Que droga, Hinata... Fala comigo...”. Era a única coisa que murmurava, repetindo aquele movimento diversas vezes. Iria acabar enlouquecendo daquele jeito.

Como se não bastasse, seu namoro conturbado, seu melhor amigo estava internado. Sempre soube que acabaria acontecendo alguma coisa com Sasuke em algum momento, mas estava feliz em saber que as coisas pareciam andar bem no hospital. Mas, por mais egoísta que parecesse, não conseguia se concentrar em outra coisa, a não ser ela.

Emperrou lentamente a cadeira para trás se levantando. Precisa andar um pouco, refrescar sua cabeça cheia de problemas.

Naruto desceu rapidamente as escadas e, então, abriu rapidamente a porta, seus olhos se abriram chocados, fitando Hinata parada em frente à porta a ponto de tocar a campainha.

– Hinata... – sua voz saiu arrastada. Ainda tentava acreditar que ela estava ali.

– Acho melhor eu... – Hinata murmurou um tanto insegura. Ainda não sabia ao certo o que dizer ou muito menos como explicar o que Kiba havia lhe contado na noite passada. Ainda não sabia como dizer a ele que tinha saído com Kiba. Estava confusa, mas ao mesmo tempo tão assustada – Quer dizer... Eu... Eu... Eu venho ignorando você... Quer dizer... Ah. – um suspiro escapou por seus lábios em redenção – Olhe... Podemos conversar?

Naruto deu automaticamente passagem para Hinata. Não perderia nenhuma oportunidade de falar com ela. Se eles se resolvessem naquele momento as coisas se tornariam perfeitas. E por fim acabaria com todo o seu sofrimento.

Hinata caminhou lentamente em direção ao sofá, sentando em seguida. Seus olhos fitaram Naruto, sentando a sua frente e esperando as suas palavras.

– Eu tenho que te dizer antes de tudo... Que eu me encontrei com Kiba... E antes que pense alguma coisa... – Hinata disse antes que Naruto pudesse retrucar qualquer coisa – Ele apenas queria me contar uma coisa importante.

– Contar o que? – Naruto perguntou um tanto ríspido. Mas não era segredo que suas afinidades com Kiba, não existiam.

– Me contar que... Karin armou toda a história, e que... Talvez ela esteja planejando outra coisa... Ele me disse que... Karin estava muito obcecada com a folha, especialmente depois de uma confusão dela com o Sasuke... Ele não me disse nada de relevante, assim como ele não é grande coisa, mas me deu isso... – Hinata retirou um pen drive do bolso de seu jeans e depositando na mão de Naruto – Isso desconsidera o que tem passado na mídia nos últimos três dias.

Naruto fitou o pen drive por alguns minutos e então voltou a fitá-la.

– Karin e mídia a parte... – Naruto murmurou, deixando o pen drive sobre a mesa – O que ele te disse, além disso?

Hinata fitou lentamente o chão e então o encarou novamente, essa pergunta que estava temendo, não queria repetir as palavras exatas, mas faria isso.

– “Eu sei que fui egoísta em concordar com esse plano estupido. Eu estava tão obcecado em querer algo que nunca seria meu, que eu faria qualquer coisa para conseguir. Me desculpe por ter te feito achar que Naruto a traiu... Eu sei o quanto o ama e o quanto deve ter ficado magoada, mas quero que saiba que eu realmente me apaixonei por você, só que eu esqueci de deixar você ser feliz com quem você queria ser.”

Continuo odiando ele. Agora odeio mais. – Naruto murmurou

Hinata soltou um pequeno sorriso.

– Depois que ele disse isso... Eu... O soquei... E quase quebrei minha mão... Mas... Ele mereceu... – Hinata disse um tanto sem jeito.

Naruto sorriu em resposta. Pelo menos ela havia prestado atenção quando uma vez ele decidiu ensiná-la a se defender de algum modo.

– Então... Era só isso que queria me falar? – aquela pergunta saiu demonstrando sua expectativa. Queria ouvir alguma sobre “eles” e não sobre um pen drive e Kiba.

– Bem... Desculpe, por... Ter te ignorado... Eu... Eu estava me sentindo um tanto humilhada com toda aquela história do meu pai me bater... E Então... Eu fiquei sabendo da sua overdose e então... Veio toda aquela história de traição... Foram muitas coisas de uma vez só e apenas considerar a ideia que você estaria me traindo foi demais pra mim... Quebrou meu coração...

– Hina, eu não... Eu não traí você. Eu nunca faria isso com alguém que eu amo tanto.

Hinata olhou lentamente para o canto antes de murmurar “Me deixe terminar”.

Naruto franziu lentamente seu cenho antes de se erguer do sofá.

– Se você quer terminar, não precisa falar... Eu não quero ouvir... Pode ir...

– Naruto... Deixe-me terminar! – Hinata disse, segurando seu rosto firmemente com suas mãos – Eu não quero terminar com você. Nem em sonho. Eu apenas quero dizer que... Eu nunca deveria desconfiar de você... Por que eu também o amo demais e não quero perder você. Quero continuar sendo apenas sua... Pra sempre.

As mãos de Naruto puxaram a cintura de Hinata contra o seu corpo e em seguida seus lábios se encontraram com os dela. Hinata manteve uma de suas mãos segurando o rosto de Naruto, enquanto a outra se mantinha em volta de seus ombros.

Naruto amava aquela sensação. De beijar aqueles lábios quentes e macios como pêssego. Queria apenas beijá-los até não poder mais.

Sua pele era como fogo em brasa, enquanto seu corpo era percorrido por aquelas mãos quentes e macias que pertencia ao louro. As caricias eram lentas, quentes e, ao mesmo tempo, aconchegante. Ela amava isso. Amava a forma como Naruto a beijava, a tocava e amava, principalmente, a forma como a fazia delirar por ele. Simplesmente o amava.

Sentiam saudades. Nesse pequeno período em que ficaram separados, já conseguiam sentir o quanto precisavam um do outro. Do quanto queriam os beijos, os abraços, as palavras pronunciadas por ambos. Não podiam viver separados.

– Eu amo você, Naruto... Amo muito você. – sussurrou Hinata, enquanto Naruto beijava seu rosto e acariciava seu pescoço. – Não suportaria mais ficar sem você...

Naruto ouviu as palavras atentamente. Adorava a voz de Hinata. Era como uma melodia que nunca queria parar de ouvir, pois era adorável, doce e linda. Ele nunca iria se cansar de ouvi-la. Nunca.

Seu dedo se chocou levemente os lábios vermelhos e inchados dela, devido ao beijo anterior, em sinal de silencio. Logo em seguida, fez um leve carinho em sua boca e beijou lentamente seus olhos fechados .

– Nunca mais vou deixar você, Hinata... – se afastou um pouco dela, apenas para olhar seus lindos olhos. – Por que eu a amo... Você é única e – um sorriso malicioso brotou em seus lábios – só minha... – selou seus lábios com os dela leve e lentamente – Eu quero você...

Hinata sorriu levemente e fechou os olhos para retribuir e contemplar o beijo. Colocando suas mãos na nuca dele, intensificou o beijo.

Enquanto Naruto a prensava contra a cama dele, ela começava a despir as roupas que insistiam em permanecer em seus corpos, mas, logo foram retiradas com brutalidade e pressa.

Corou um pouco quando ele a observou atentamente, de cima a baixo. Ele parecia querer gravar cada parte de seu corpo na memória dele. Viu-o sorrir. Não sabia distinguir se aquele sorriso era malicioso ou se era apaixonado. Talvez os dois. Virou o seu rosto de lado rapidamente, tentando esconder o rubor. Estava um pouco envergonhada, afinal, ambos estavam completamente nus e prontos para uma segunda vez. Não podia deixar de corar ao se pegar sendo observada pelos olhos atentos do loiro. E corou ainda mais quando seus olhos desceram pelo corpo nu dele e, o membro entrou em seu campo de visão.

Naruto sorriu quando a viu corar. Achava-a linda quando o rubor tomava conta do rosto claro dela. Ainda mais, quando o motivo de ela ter se envergonhado for o amiguinho embaixo.

Aproximou- se um pouco dela e com os seus lábios, tocou levemente a extensão de sua pele e inspirou o cheiro dela. Sorriu lentamente e a olhou nos olhos.

– Você é tão linda, Hinata, que – beijou os lábios dela – acho que vou enlouquecer...

– Naruto... – o nome saiu como um gemido – Eu quero você... Quero você... – seus olhos percorreram o rosto pacifico dele – Agora...

Fechou os olhos. Deixou-se ser possuída por ele. Deixou que ele tomasse o controle sobre ela. Deixou que o mundo todo a sua volta se dissipasse e aquele momento fosse o único que existisse.

Suados e cansados, eles fizeram amor pela segunda vez...


–---X----

Cinco dias depois

Os olhos negros teimavam em piscar, confusos e perdidos. Sasuke apertou seus olhos com força antes de tentar encarar o teto. Lentamente seus olhos foram abrindo e se acostumando com a claridade da luz. Sua respiração se cortou um pouco quando tentou se sentar sobre aquela cama desconfortável, mas seu corpo estava cansado demais para qualquer movimento.

Virou um pouco sua cabeça para o lado tentando se localizar. Cadeiras acolchoadas vazias e uma imensidão de branco. Se seu chute estivesse correto, aquilo era um hospital. Rondou um pouco mais os olhos e fitou o os cabelos rosados sobre a poltrona ao canto.

Sakura ergueu seu corpo no mesmo instante que percebeu que Sasuke estava acordado. Aproximou-se rapidamente da cama, pegando uma de suas mãos.

– Você quase me matou... – Sakura disse aflita – Eu quase tive um troço, Sasuke... Você precisa parar com isso... Foram as drogas... Você não pode mais continuar assim, você pode ter ficado vivo dessa vez, mas você vai acabar morto se continuar a se drogar.

– O que aconteceu? Pode me explicar isso?

– Você quase teve uma parada cárdica. Uma overdose... Eu não sei ao certo... Mas... Eu sei que você quase morreu... Estava praticamente sem respirar, tiveram que manter seu coração batendo até chegarmos ao hospital... Foi horrível...

Sasuke ficou calado por algum tempo. Ainda tentava ligar as coisas tentando processá-las. Sabia de todo os riscos das drogas, mas nunca, havia lhe passado a ideia de algo desse tipo acontecer de um dia para o outro. Era esquisito ter a ideia de que talvez, naquela tarde, poderia ter morrido. Nunca teria visto o rosto de seu próprio filho e simplesmente tudo terminaria ali.

Perguntava-se se realmente as drogas valiam mais que isso. Valia mais que ver Ryu crescer. Se valia a pena nunca mais tocar Sakura ou nunca mais atormentar seu melhor amigo. Não queria morrer aos dezoito anos sem nem ao menos ter vivido direito. Por mais estranho que parecesse tinha um grande sentido naquele momento. Havia sentido que sua vida valia mais apenas do que uma porcaria viciante.

– Tá... – Sasuke murmurou baixo, fazendo Sakura franzir o cenho a espera da resposta – Você está certa... Eu... Vou parar...

Sakura o encarou por mais alguns segundos tentando absorver a ideia de que Sasuke queria permanecer sóbrio.

– Eu... Vou fazer a reabilitação.

Sakura soltou um pequeno sorriso.

– Ótimo... – seus lábios mantinham o sorriso firme – Eu... Eu... Vou providenciar uma clínica... Para você ser internado o mais rápido possível...

Sasuke acenou lentamente com a cabeça, fitando o rosto animado de Sakura. Era esquisito o que estava fazendo, as atitudes que estava tomando. Sentia-se uma pessoa madura, por mais ridículo que parecesse.

– Tem... Umas pessoas querendo enforcar você lá fora... Incluindo os seus pais...

– Ah... Pra variar... – Sasuke murmurou.

Sakura segurou seu rosto com ambas das mãos antes de depositar um beijo em seus lábios.

– Eu te amo, Sasuke... – sua voz saiu doce e calorosa – Não faz mais isso, senão eu vou matar você, com as minhas próprias mãos.

– Um beijo e uma ameaça de morte... Me sinto a pessoa mais amada do mundo. – ironizou.

Sakura sorriu em resposta, ainda se mantendo o mais próximo possível de Sasuke. Aquele havia sido definitivamente, uma das piores coisas que já tinha presenciado. Perder seus pais e Sasuke seria o bastante para quebrá-la. Estava grata por ele estar lá. Com sua ironia e deboche. Apenas o amando ainda mais.

– É... Você é... Só não percebe... – Sakura disse firmemente , fazendo Sasuke revirar seus olhos.

– Você é muito exagerada. Até parece que todo mundo aqui... – Sasuke parou de falar ao mesmo instante que viu Sakura abrindo sua boca com um pouco de dor – Sakura...? – sua voz saiu um tanto preocupada quando fitou Sakura soltando um breve grito.

– Oh... Kami... Está muito cedo... – Sakura disse alarmada, se encostando à cama.

– Muito cedo para o que? Sakura! – Sasuke disse aumentando seu tom.

Um breve gemido de dor escapou por seus lábios.

– Acho que... O bebê... – sua voz saiu apertada. Aquela era uma das piores dores que já havia sentindo. As coisas pareciam apenas piorar, já conseguia sentir o sangue escorrendo por suas pernas.

–----X-----

To be continued...



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Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero que sim! ^^
A boa notícia, é que quando eu estava na minha saga de desespero, eu adiantei os capítulos! *.* Então o proxímo provavelmente virá rápido.
Não se esqueçam de deixar os review's de vocês falando o que acharam do capítulo ou o que acham da história.
Nos vemos nos comentários. :)
kisses and more kisses for you guys!
Até a próxima atualização.
H_s