O Ultimo Lorde Kartariano escrita por LordMark


Capítulo 6
Capítulo 5 - Esferas de Medo


Notas iniciais do capítulo

A diplomacia é "mara!" xD



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“Primeiro conflito no Porto das Gaivotas, entre a Aliança Elfica e a forças de Lorde Daysor.”


No meio do campo de batalha, exatamente no ponto cego entre as forças, longe do alcance dos arcos dos dois lados, o lugar perfeito para uma pequena conversa entre os dois lados da moeda.

Daysor cavalga com sua guarda real, elegante e determinada, sombria feita a noite gelada das motanhas de Infogalastes. Ele se posiciona no ponto cego, e fica em direção do portão principal de Gaivotas, onde se encontra no salão, acima do portão, o General Elfico Fegther e o Lorde dos Elfos, o poderoso Anie Telperien. O general observando de uma pequena fresta, comunica a Anie que esta sentando em um trono de madeira no centro da sala.

- Meu senhor, eu acho que Lorde Daysor quer ter uma conversa com você. Ele parou com mais seis cavaleiros, e está antes do alcance de nossas flechas, e um dos seus homens está portando o estandarte de termos. – Encabulado e irritado com a notícia o responde.

- Não consigo entender, este Kartariano, mesmo tendo superioridade militar o desgraçado ainda quer conversar? Ele derrotou o Império de Underd em menos de um ano e agora veio ao Reino de Gaivotas, lutar contra minhas forças, o que mais ele quer? O que será que esse maldito e cretino quer?

- Não sei senhor. Mas o que vamos fazer? Quer que eu vá conversar com ele? Acho que seria mais segura se o senhor ficasse aqui, protegido... – E logo Anie o interrompe.

- Não, eu mesmo quero olhar para o rosto desse desgraçado, vou mostrar para ele que um Lorde Telperien nunca teme seus inimigos. Agora prepare minhas coisas, que hoje vamos ter um longo dia.

- Sim senhor.

Anie sabia que era arriscado, mas mesmo assim queria prezar sua honra e escutar o que Daysor tinha para dizer, e as cortinas finalmente caíram e o sangue de Elfos e Kartarianos estava perto a se misturar no campo de batlha.

Os portões se abrem e logo três cavaleiros cavalgam em direção de Daysor, e um deles levava a Bandeira de Gaivotas, um longo pano dourado e azul com uma pequena ave desenhada e traços medievais, o outro, Lorde Anie, vestia uma armadura dourada com uma longa azul que podia cobrir todo o cavalo, o seu elmo tira cristas lisas e compridas, também azuladas, e o terceiro o general, Fegther com sua típica armadura de batalha, dourada com detalhes em roxo.

Daysor esperava ansiosamente, o seu oficial avisa da vinda dos cavaleiros Elfos.

- Mi lorde, eu acho que atenderam nosso pedido, os cavaleiros Elfos estão vindo.

- Sim, posso ver, vamos desmontar. Mas fique de olhos abertos, não vamos confiar nesses “moços bons e bonitos”. – diz Daysor em tom de deboche.

Os Kartarianos se preparam para a conversa diplomática, enquanto Anie e Fegther se aproximam do lugar marcado. As tropas dos dois lados esperavam e viam a situação com muito receio e medo, tudo podia acontecer, mesmo com as Leis da Guerra, tudo poderia dar errado.

- Fegther. O Senhor Daysor é um bruxo muito poderoso, então temos que ter cuidado, ele pode nos atacar a qualquer momento, ele não vai respeitar os termos de guerra, tenho certeza disso.

- Sim senhor, pode deixar estou preparado para qualquer situação.

O vento parou de soprar e um silêncio assombroso pairava sobre os campos de Gaivotas, finalmente os dois grandes lorde se encontram em campo de batalha, heróis de lados opostos, lendários, poderosos, membros da história dos Floegos. Anie e outros dois cavaleiros Elficos desmontam dos cavalos e se aproximam do grande lorde das trevas, e logo Daysor se apresenta com sua clássica arrogância.

- É uma grande honra conhecer o Lorde Anie. É difícil encontrar uma pessoa com sua reputação hoje em dia, acho que todos que à tinham estão mortos nesse momento . Ah, e me desculpe, sou Lorde Daysor, Imperador e comandante supremo das forças de Cirden. É um prazer. – E vagamente se curta perante Anie.

- Também é um grande prazer, pena que é em uma hora tão importuna Lorde Daysor. – E encara Daysor com muito desgosto e raiva.

- Uma grande verdade. Se tivéssemos no mesmo lado nós seríamos invencíveis com nossa fama, mas é uma pena mesmo. Agora vamos falar sobre política e diplomacia, que realmente, é o que nos interessa, não é verdade? – Sorri para Anie e completa:

- Mesmo sabendo que sua chance de sobreviver a este ataque é nula, fico impressionado de ver você aqui, e ainda pior do que você está aqui na minha frente, parece que você está esperando a morte mesmo. – E começa a rir com seus homens.

- Eu não tenho medo da morte Daysor, mas acho que não posso dizer o mesmo de você. E pelo que eu sei, você está procurando as Pedras Negras, e vejo que já tem uma. – Anie tira rapidamente o sorriso de Daysor, que logo esconde o seu colar.

- Não sei do que você está falando.

- Daysor não me faça de desentendido, sei muito bem o que é este pingente de seu colar, e sei o que ele pode fazer também.

- Isso não te interessa, são assuntos meus, e pelo que sei você também já andou à procura de uma dessas. – Logo Anie também fica sem saber o que falar.

- Então fale logo, o que o senhor deseja Daysor?

- Quero termos, sua linda cidade está cercada, e em menos de um mês será tomada por minhas forças, esses seus soldados Elfos não terão chance contras meus cavaleiros negros, e sei que você sabe disso muito bem. Então eu proponho uma rendição incondicional, e ainda quero Elfos no recrutamento militar para as forças de Cirden.

– Você está louco, nunca que vou me render! Você só pode está querendo me irritar, não é?!? – E se aproxima de Daysor com fúria, os guardas de Daysor se posicionam para atacar.

- Muito cuidado com suas palavras Anie, seus passos podem acabar com esta batalha antes de começar. – Logo o Lorde Elfo em fúria aponta a espada para o pescoço de Daysor.

- Eu cansei de você! Seu Kartariano maldito e nojento! – os guardas correm para atacar Anie mas Daysor os impede.

- Parados homens! Este Elfo vai ter o que merece, não quero que interfiram. – Daysor levanta sutilmente a mão e conjura o feitiço.

- Bastalin. – E uma corrente de ar arremessa Anie para longe. O general Fegther tenta ataca-lo com sua espada, mas logo é atacado por Daysor, que aponta o braço para ele.

- Ates Topu! – Uma espera de fogo é arremessada e estoura acertando o general elfico.

Ainda desnorteado, Anie tenta se levantar, mas Daysor o acerta novamente.

- Vamos ver se você é tão poderoso assim, Hava Ufleyin! – E um sopro de ar o acerta com o mesmo peso de um coice. Anie não consegue levantar e ainda tenta resistir mas logo Daysor:

- Vejo que sua idade pode ter prejudicado sua força. E eu que queria um luta justa... Que pena Anie, gostava de sua fama. Olum Goz! – E conjura uma esfera negra de raios que é arremessada para o peito de Anie clareando todo o local.

Todos em volta de Anie ficam parados, petrificados com a cena, Daysor simplesmente agacha e bota a mão no ferimento no peito de Anie, que estava com muito sangue. Ele levando o braço e mostra o sangue do Elfo para suas tropas, que vibram a ver o Lorde Anie caído, morto no meio do campo de batalha.

- Isso homens é o primeiro passo, agora vamos à guerra! – E lança raios com a mão de sangue, e logo todos os Kartarianos começam a invasão.


Fala de uma dos elfos “Tudo começou quando tinha que terminar...”.



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