Famous Lie escrita por Lita Black


Capítulo 8
Capítulo 7 - Ups... Foi Por Pouco


Notas iniciais do capítulo

Heyyy gente linda! ♥♥♥
Estou capítulos estão a sair rápido, eu sei! Até eu estou admirada! KKKKKK
Queria mandar um beijo enormee à Letícia Silveira que escreveu um comentário gigante com várias dicas para eu escrever melhor! Muito obrigada!
http://litablackfanfics.blogspot.com.br/ >>>>>Acompanhem! *..*



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–Aqui tem o chocolate quente, princesa. -entreguei nas mãos de Claire uma caneca rosa com os dizeres Radiate Love. Ontem à noite foi um momento muito difícil para Claire e ela ainda está bem assustada por conta do que se passou. Ela estava deitada no enorme sofá preto da sala, enrolada num cobertor castanho e vendo TV.

–Pode se deitar ao meu lado? -pediu com a voz um pouco trémula e eu prontamente realizei o seu pedido, me deitando por baixo do cobertor e encaixando o meu corpo ao lado do seu. Enquanto ela bebia da sua caneca, eu brincava com o seu cabelo loiro e bagunçado. Claire parecia relaxar um pouco com os meus carinhos.

–Você... Quer falar... Do que aconteceu ontem? -perguntei com cuidado. Ainda não tinhamos discutido sobre o quase estrupo dela. Eu não tinha coragem de abordar um assunto que a tinha deixado tão traumatizada e assustada, mas também sabia que precisavamos de falar.

–Nem por isso... Mas sei que é preciso. -ela olhou para mim, esperando que eu começasse a abordar o assunto.

–Como é que eles te levaram para o parque? -não queria ser demasiado directa e perguntar onde é que eles a tinham tocado ou se a obrigaram a fazer algo. Sabia que devia começar com calma para não a transtornar.

–Quando você e Nate estavam a dançar eu me afastei um pouco. Sabia que você queria se distanciar do fantasma de Jacob e via como você se divertia. Quando fui pegar uma água, vi que só tinha 20 centavos na bolsa e fui até ao carro para pegar mais. Quando já estava no parque de estacionamento, eles me atacaram, me arrastando para perto de um carro prata. Não cheguei a ver a marca. -o seu olhar estava perdido enquanto contava, me causando uma forte dor no coração.

Claire foi a irmã que eu nunca tive. Quando via todos a tentarem se aproveitar da minha fama, Claire estava lá para me ajudar a evitar essa gente. Ela me faz bem e me diverte como nenhuma outra pessoa consegue. É a mulher que mais admiro na vida. Uma garota adolescente que faz tudo para que a sua melhor amiga superstar tenha a vida mais normal e bem passada do mundo.

Encostei a sua cabeça ao meu peito e a abraçei bem forte. Queria que ela se sentisse o mais protegida possível por uma menina que nem um cachorro conseguiria magoar. Senti as suas lágrimas na minha camiseta azul e o meu coração apertou ao ouvir os pequenos soluços saiam da sua garganta.

–O que... Falaram para você? -sabia que era uma pergunta difícil de responder mas eu queria que Claire desabafasse. Também tencionava ir à delegacia prestar queixa e precisava de saber a história.

–Falaram que eu era... Gostosinha e que precisava... De aprender a não provocar... Um homem... -parecia que as palavras eram as mais difíceis de dizer naquele momento. Pelo meu corpo passaram vários tremores. Os primeiros foram de medo mas os seguintes foram de raiva. Raiva por aqueles nojentos que não sabem tratar uma mulher, terem tentando estrupar Claire. Raiva por humilharem tanta gente. Raiva por pensarem que são os donos do mundo quando, na realidade, não possam de escumalha que nunca fará nada de importante na vida.

–Eles tocaram em você? -controlei a minha voz para não os insultar. Claire não precisava de ver o quão irritada eu estava. Ela se afastou do meu peito e respirou fundo, olhando para o chão branco.

–Nos meus braços e... Nos meus seios... O mais velho, Sam, os apertou. -as lágrimas voltaram a cair e Claire apertou os lábios para não sair nenhum soluço.

Eu só queria matar aqueles vagabundos! Não mereciam tocar em nenhuma mulher para o resto das suas vidas!

–Claire, vamos esquecer a noite passada. Foi algo que não se irá repetir nunca mais. Eles não tocaram em você, escreva o que lhe digo. Vamos aproveitar que estamos em casa sem fazer nada, rezar para que o prédio não rache por conta da péssima arquitetura e ver TV. Até coloco naquele canal de fofoca que você ama e podemos nos rir das mentirinhas típicas. -sugeri, abrindo o meu melhor sorriso para ela, que me respondeu igualmente com um sorriso. Peguei no controle e liguei a TV. Não precisei de mudar de canal porque já estava sintonizado no canal de fofoca. Rolei os olhos e ri baixinho.

Passavam notícias completamente banais. Coisas que ,gente sem nada de interessante para fazer, lê. Como... Bem, como Claire!

–AHHHHHHHH! -estava tão distraída a olhar para as minhas unhas e pensando de que cor eu as pintaria que me assustei com o pequeno gritinho histérico de Claire. Parece que todo o trauma já estava esquecido e ela olhava com os olhos a brilhar de excitação para a TV. -One Direction vem a Seattle! -rolei os olhos e ri de todo o entusiasmo de Claire. Eu juro que essa menina só pode ser bipolar, só pode mesmo!

–Porquê toda a garota fica tão apaixonada por essa banda? -perguntei, olhando para a TV. Claire me olhou com cara de confusa.

–Renesmee são os ONE DIRECTION! É a melhor banda de sempre! -respondeu, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.

–Eu devia pegar na minha arma e dar um tiro bem grande nessa sua cabeça pela enorme atrocidade que você acabou de dizer! Melhor banda Claire!? Onde é que fica Beatles, Rolling Stones, Nirvana, Muse... Tenho que continuar a listinha?

–Eu amo One Direction! -ela exclamou, voltando a se deliciar com as fotos dos caras que passavam na tela da TV.

–Sabe o que mais me assusta no meio disso tudo? -Claire voltou a sua atenção para mim. -Se você perguntar a qualquer menina fã deles, elas não querem só um... Querem os 5! Uma garota para 5 caras!? Não é demasiado trabalho!? -Claire tacou uma almofada no meu rosto.

–Só estou dizendo que uma garota precisa de muita elasticidade para dar conta de 5 caras! Se com 1 já é complicado, imagina com 5! -não conseguia parar de rir enquanto declarava a minha preocupação para com as garotas que sonham com os 5. Via que Claire já estava indecisa entre ficar com raiva de mim ou rir.

–Você é uma idiota!

–Com prazer. -assenti, rindo. Mas a minha atenção voltou para a enorme tela assim que ouvi o nome "Renesmee Cullen".

–"Renesmee Cullen tem andado desaparecida há 2 semanas. Os fãs estão a começar a desesperar por não ouvir notícias dela!

–"Em declarações exclusivas para o nosso canal, ficámos a saber que Renesmee terminou o seu namoro de 1 ano com Nahuel Smith.

–"Será que Renesmee pode ter cometido uma loucura por conta do término do namoro? Estamos a rezar para que uma das queridinhas da América esteja sã e salva!"

–Dá-se o nome "loucura" ao que estamos a fazer? -Claire perguntou pausadamente, com os olhos fixos na TV.

–Acho que... Acho que sim. Se resumirmos, estamos a nos fazer passar por outras pessoas. Acho que já é loucura o suficiente. -pensei que ao ouvir o nome de Nahuel me iria sentir mal mas... Ele já não desperta sentimento nenhum em mim. 2 semanas... Tempo recorde para curar de um desgosto amoroso.

–Acha que devia ligar à sua mãe e pedir que, em seu nome, declarasse que você está de férias? -Claire sugeriu, voltando a se ajeitar debaixo da manta.

–Talvez... É melhor lhe ligar. Além disso, já passaram 2 semanas e eu não tive a ideia de lhe ligar. Tenho a certeza que o meu pai quer jogar o meu corpo para os cachorros. -peguei no meu celular Iphone (amo ele) e disquei o número de minha mãe. Após 2 toques, ela atendeu.

–Oi?

–Oi mãe. Sou eu, a Nessie. A sua filha desaparecida por 2 semanas. -fiz piada mas não ouvi a gargalhada de minha mãe do outro lado, indicando que ela não tinha achado graça.

–É assim Renesmee? Ficar durante 2 semanas sem dar sinal de vida!? Você sabe onde eu estou neste momento?–a minha mãe falava com uma voz bem brava. Isabella Cullen brava era beeem pior que Edward Cullen bravo! Talvez porque o meu pai passava a maior parte do tempo bravo...

–Não...

–Estou num táxi a caminho de La Push.

–Você está a caminho? -perguntei admirada. Eu sei que falhei em não ligar mas não era preciso fazer uma 3ª Guerra Mundial sobre isso.

–Estou! Chego aí em...–ouvi a sua voz um pouco longe, talvez perguntando quando ia chegar.–Em 10 minutos! Onde você vive?

–Num prédio. -respondi.

–Renesmee não se faça de tonta comigo! Deve haver mais do que 1 prédio! Onde você vive?–voltou a repetir a pergunta.

–Só existem 2 prédios. Estou a viver na Rua Amber. Só existe 1 prédio nessa rua. Apartamento 13. -informei, desejando para que ela não voltasse a dar mais sermão.

–Estou quase a chegar, espere por mim.–disse isso e desligou. Pousei o meu celular na mesinha à minha frente.

–Sua mãe está a chegar? -Claire perguntou interessada, enquanto passava os canais rapidamente na TV.

–Sim. Ela ficou preocupada por eu não ligar e chega aqui em 10 minutos. Claire reze para que ela não dê piti e queira ficar aqui durante alguns dias. Ninguém merece mãe cola! -eu amo minha mãe, mas ela consegue ser complicada de aturar quando está na fase da raiva. É foda!

Me deitei ao lado de Claire, continuando a ver TV e à espera que a dona Isabella Swan chegasse com toda a sua ira. Não demorou muito e ouvi aquele som irritante da campainha soar pelo apartamento. Me levantei do sofá num pulo e fui abrir a porta.

Minha mãe está parada à minha frente, me observando com aqueles olhos de chocolate. Sorri para ela e a abraçei. Apesar de saber que ela iria começar a disparar sobre ter ficado durante 2 semanas sem mandar sinais de fumo, ela estava contente por me ver. Vestia uma camisa branca e uma calça preta, usando saltos altos da mesma cor da calça. Tinha os seus cabelos morenos apanhados.

–Tinha saudades! -exclamou feliz, o que me fez acalmar um pouco.

–Eu também! Entre! -fechei a porta e puxei o seu braço em direcção à sala, onde Claire já estava em pé e pronta para receber a minha mãe.

–Bem vinda senhora Cullen! -cumprimentou minha mãe com um beijo na bochecha.

–Obrigada Claire. -se sentou no sofá e olhou atentamente para mim.

–Me contem as novidades mocinhas! -pediu com uma voz mais séria. Minha mãe só estava à espera que uma das duas desse com a língua nos dentes para parar com esta loucura nossa. Fiz um sinal rápido a Claire que seria eu a responder à pergunta.

–Nada de especial. -me sentei a seu lado. -Temos o nosso tempo bem ocupado pela escola e ainda só fomos a uma festa. -contei sorrindo, não querendo que ela desconfiasse de nada. Não é por não confiar na minha mãe mas sei que ela faria um escândalo pelo que aconteceu e nós precisamos de aprender a nos cuidar.

–Que tipo de festa?

–Festa na praia. Nada demais. -dei de ombros e vi Claire assentir com a cabeça.

–Não precisa de ficar preocupada, senhora Cullen. Estamos a nos divertir imenso e temos tudo bem planeado.

–Ok... Vou confiar em vocês. Nunca me deram razões para eu ficar preocupada e espero que assim continue. -sinceramente pensei que a minha mãe iria explodir de fúria mas até que não correu nada mal.

–Obrigada mãe! -ela abriu os seus braços e me acolheu. Apesar de estar a gostar desta experiência, eu sentia saudades de estar com os meus pais e de trabalhar durante horas para deixar os meus fãs felizes.

Ouvimos novamente a campainha e me afastei do corpo de minha mãe. Claire se apressou e se levantou antes de mim, indo atender a porta. Ouvimos algumas vozes e quando Claire voltou à sala, estava acompanhada por Nate. O homem à minha frente estava com uma aparência extremamente atraente para qualquer mulher deste mundo. Até reparei em minha mãe analisando melhor Nathan.

–Peço desculpa por aparecer assim sem avisar mas queria saber se estão bem, depois de tudo o que aconteceu ontem. -Nate mostrou preocupação na altura mais errada possível. Minha mãe me olhou desconfiada, esperando uma resposta da minha parte. Ponderei bem as minhas palavras e respondi.

–Sim. Está tudo óptimo.

–O que aconteceu ontem? -sabia que era a pergunta mais óbvia que sairia da boca de Isabella Cullen. Me apressei a responder, antes que ela ficasse a saber da verdade.

–Nada... Claire ficou um pouco embriagada, nada demais. -minha mãe me olhou desconfiada mas nada disse. Nate também parecia um pouco perdido.

–Vou trazer água para todos. -Claire quebrou o silêncio instalado, e eu agradeci mentalmente. Ela foi em direção à cozinha.

–Desculpe incomodar mas... Eu não a conheço de algum lugar? -Nate perguntou a minha mãe e o pânico se instalou em mim. O que é que eu iria dizer? Com certeza Nate já tinha visto minha mãe na televisão, junto comigo.

–Ela é... Minha tia! Nada mais...


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Notas finais do capítulo

Foi um cap. mais calminho!
Nate ficou meio desconfiado......
O próximo cap. está da arrasar! Vai ter muita ação!
COMENTEM E RECOMENDEM!
Beijos!



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