Do Próprio Inferno escrita por erikacriss
Notas iniciais do capítulo
Um capítulo extra, a Renata atual.
A caneta arranhava a folha freneticamente, enquanto Renata a segurava com força em suas mãos, relembrando cada momento de sua mortalidade e imortalidade. Seus olhos carmim brilhavam de excitação em cada palavra escrita; cada segredo exposto.
Claro, iria queimar aquele diário depois de terminar, afinal, não podia deixar que ninguém descobrisse sobre sua vida; sobre seu passado. Não que o presente fosse menos sombrio que o passado, mas não suportaria que lessem sobre Denys, sobre Thiago e sobre si. Ninguém podia desvendar os mistérios de sua mente sádica; além de certo Volturi leitor de mentes, é claro.
Quem a olhava sempre via uma vampira fraca e sempre a disposição de Aro, mas a verdade era mais profunda que isso. Não era fraca e, céus! Não era o brinquedinho de Aro! Aliás, o homem a conhecia bem; tão bem que não ousava comentar. Mas claro que, nesse mundo de hierarquias, Renata era submissa ao seu Senhor Aro e acatava suas ordens, porém isso não a impedia de expressar suas opiniões silenciosas a ele, sempre que achava necessário, e ele a ouvia sem reclamar, era compreensivo.
Uma mecha de cabelos castanhos se desprendeu de seu coque e caiu sobre a folha em que Renata escrevia tão freneticamente em sua velocidade desumana. Estava tão concentrada, em retratar cada detalhe de sua reles existência, que não notou o vampiro de manto escuro entrando no recinto e ficando em suas costas.
― Está escrevendo o quê? ― perguntou rápido.
Renata levou um susto grande e com sua barreira de proteção afastou o intruso de perto de si.
― Calminha aí, sou eu. ― disse o vampiro.
Claro que ela já sabia quem era. Alec.
― O que faz aqui? ― perguntou entre um rosnado.
― Não posso mais vir te ver, docinho? ― Sorriu de lado.
Renata deu um suspiro de derrota e fechou o diário. ― Já tinha escrito tudo que precisava. Fora uma boa terapia e um ótimo jeito de passar o tempo, mas agora aquilo ficara entediante e perigoso, ninguém podia pegar aquele caderno.
Logo ao seu lado tinha uma lareira e ela olhou uma última vez para a capa vermelha antes de tacá-lo às chamas tremeluzentes. Mas não fora rápida o suficiente, já que Alec o pegou no ar e abriu, já começando a ler.
“Ele não sabe com quem está lidando!” ― esse pensamento veio com um rosnado irritado.
Renata avançou para o vampiro, mas esse sempre foi mais rápido que ela.
― Me devolve isso! ― bramiu, ao mesmo tempo que mandava seu campo de força apertá-lo contra a parede. Feito, Alec se via sem saídas. Porém Renata esqueceu-se de um pequeno detalhe.
Ela estava pronta para ir até ele e arrancar aquele diário de suas mãos, sem perceber a névoa rastejante que vinha em sua direção e que logo a cegou e deixou sem reação.
Com isso, Alec via Renata tatear o ar e seu campo de força se dispersar.
― Esquece que eu sou mais poderoso? ― disse rindo, mesmo sabendo que Renata não o ouvia, estava em torpor. ― Vejamos aqui. ― disse enquanto abria uma página aleatória do diário.
Leu por algum tempo em velocidade vampiresca até decidir que tinha todas as informações que queria para tirar da cara da vampira e forçou sua névoa a recuar, deixando Renata com suas percepções novamente. E sua reação foi a esperada, jogou o campo de força sobre Alec e novamente o prendeu contra a parede. Dessa vez ele não reagiu e Renata apanhou o caderno de suas mãos, o jogando para o fogo, que dessa vez lambeu as páginas em rastros de destruição.
― Não adianta, eu já li. ― vangloriou-se Alec. ― Agora me solta para eu olhar os mil sóis de seus olhos. ― riu zombeteiro.
― Engraçadinho. ― irritou-se e prensou-o mais contra a parede.
― Sabe que gosta de meu senso de humor. ― levantou uma sobrancelha, sedutor.
Renata deixou a barreira cair e Alec caiu para frente, logo se recuperando, e alisou sua manta. Aquilo era normal entre eles; toda a provocação e violência.
― Se contar isso pra qualquer pessoa, eu te mato! ― bramiu Renata ameaçadoramente.
― Seu segredo está seguro. ― riu e levantou as mãos com as palmas viradas para ela, em rendição ― Não quero ter o mesmo destino da pobre Berta.
― Ela mereceu. ― Renata ergueu uma sobrancelha desafiando-o a discordar.
― Concordo. ― riu.
Alec se aproximou sedutoramente e a apanhou pela cintura; esmagando-a contra seu corpo e lhe roubando um beijo, que rapidamente foi retribuído com ardor.
Renata achava divertido ‘brincar’ com ele, que era mais novo que ela; tanto em anos imortais quanto mortais. Em anos mortais ela teria 17 e ele 15. Em imortais... Melhor não comentar.
E, de uma forma, quando Renata olhava para Alec, lembrava-se um pouco de seu filho. Não sabia bem o quê, mas algo ali era parecido com seu primogênito. ― Sempre que Renata pensava nisso lhe vinha à mente: Incesto!
Claro que ela não ligava, afinal Alec sempre provava ser muito diferente de Liam, que tinha toda uma inocência da época, enquanto Alec tinha a firmeza de um homem da atualidade. E ele era, com certeza, um pedaço de mau caminho.
Alec com rápidos movimentos jogou Renata na cama do recinto e subiu sobre ela, espalhando beijos cheios de luxuria por todo seu corpo, já com a manta cinza de Renata ao chão. Eles não usavam roupas em baixo das mantas ― apenas as íntimas ― o que deixava Renata feliz e Alec muito mais.
Batidas na porta interromperam seus beijos e carícias.
Renata praguejou baixinho enquanto a voz de Dimitri os chamava.
― Ei, vocês dois, reunião urgente com Aro. Agora! ― alertou.
― Droga! ― bufou Alec.
Levantaram-se e vestiram as mantas de volta, apressadamente.
― Terminamos isso depois. ― piscou Alec com um sorrisinho maléfico nos lábios.
― Quem disse que eu vou querer. ― Renata ergueu uma sobrancelha inquisitorial. Mas com um pequeno sorrisinho nos cantos dos lábios.
― Você sempre quer. ― ele riu e selou seus lábios antes de sair do quartinho mal iluminado.
Renata rolou os olhos e o seguiu.
Chegaram ao salão em que Aro, Caius e Marcus sentavam-se imponentes em seus devidos lugares.
― Chamou, mestre? ― pediu Renata educadamente.
Ele deu um grande sorriso.
― Desculpe acabar com a brincadeira de vocês dois, crianças. ― disse olhando-os. Renata ouviu Jane, sua querida ‘cunhadinha’, dizer “Que nojo”, ao ouvir as palavras de Aro. ― Mas temos um probleminha para resolver aqui. Estou certo Irina?
Só então os olhos de Renata caíram na vampira de intrigantes olhos dourados, e cabelo quase de mesma cor, que estava em um canto do salão, com Felix ao seu lado.
A garota balançou a cabeça firmemente.
― Eu vi, era uma criança imortal com os Cullen. ― respondeu convicta.
Renata já sabia muito bem sobre essas crianças. ― Pequenos demônios em corpos de ‘anjos’. ― Os cantos de seus lábios subiram um pouco, em contentamento.
― Então temos trabalho a fazer. ― Aro disse com um enorme sorriso nos lábios. ― Quem diria que Carlisle quebraria as regras novamente. Primeiro a humana, e agora isso.
― Era só uma questão de tempo. ― observou Marcus.
― Por que os olhos dela eram amarelos? ― perguntou Renata a Alec assim que saíram da reunião; onde Aro planejava despistar a garota que enxerga o futuro, a tal de Alice. Mandara todos pensarem em outra coisa, não ficar imaginando quando seria.
― Francamente, você é séculos mais velha que eu e ainda não sabe? ― riu o garoto.
― Deveria saber? ― bufou.
― Obviamente. ― deu de ombros ― Alguns Cullen vieram aqui, lembra? Com a menina humana.
― Eu me lembro, mas não prestei atenção. ― Renata rolou os olhos ― Vai dizer que você conseguiu prestar atenção em qualquer outra coisa que não o cheiro do sangue da humana? Eu tive que me concentrar muito para não avançar nela.
Ele riu.
― Não acredito que ainda corre o risco de perder seu controle frente a um humano. Como já disse, você é séculos mais velha que eu. ― levantou uma sobrancelha.
― Não são tantos séculos assim, pivete. ― irritou-se.
― Não me chame de pivete!
― Esquece. ― rolou os olhos e saiu disparada de volta para seu quarto, sem saber o que faria até Aro resolver que deveriam atacar. Claro, Alec a seguiu.
― Eu estou brincando! ― riu e sentou-se em sua cama. ― Ela tem olhos amarelos porque bebe sangue de animais. ― explicou.
Renata fez cara de nojo. Não se imaginava cravando seus dentes em bichos peludos e fedorentos.
― Eu sei. ― Alec compartilhou seu desgosto, como se soubesse exatamente o que ela pensava.
Renata balançou a cabeça para tirar aquela cena deplorável de sua mente.
― Agora, o que você acha de terminarmos o que começamos? ― sugeriu sedutoramente.
Ouviram um grunhido de fúria vindo do quarto ao lado, que era o de Jane. Provavelmente ela não estava muito confortável com seu irmão estando na mesma cama que Renata.
Renata, por sua vez, riu e, por pura maldade, aceitou a sugestão de Alec. Claro que ela não perdeu a oportunidade de dar gemidos altos; só para que Jane os ouvisse com mais clareza. Alec não ligou para seu ato maléfico do dia, pelo contrário, também gostou de irritar a irmã.
Epílogo
A caneta arranhava a folha freneticamente, enquanto Renata a segurava com força em suas mãos, relembrando cada momento de sua mortalidade e imortalidade. Seus olhos carmim brilhavam de excitação em cada palavra escrita; cada segredo exposto.
Claro, iria queimar aquele diário depois de terminar, afinal, não podia deixar que ninguém descobrisse sobre sua vida; sobre seu passado. Não que o presente fosse menos sombrio que o passado, mas não suportaria que lessem sobre Denys, sobre Thiago e sobre si. Ninguém podia desvendar os mistérios de sua mente sádica; além de certo Volturi leitor de mentes, é claro.
Quem a olhava sempre via uma vampira fraca e sempre a disposição de Aro, mas a verdade era mais profunda que isso. Não era fraca e, céus! Não era o brinquedinho de Aro! Aliás, o homem a conhecia bem; tão bem que não ousava comentar. Mas claro que, nesse mundo de hierarquias, Renata era submissa ao seu Senhor Aro e acatava suas ordens, porém isso não a impedia de expressar suas opiniões silenciosas a ele, sempre que achava necessário, e ele a ouvia sem reclamar, era compreensivo.
Uma mecha de cabelos castanhos se desprendeu de seu coque e caiu sobre a folha em que Renata escrevia tão freneticamente em sua velocidade desumana. Estava tão concentrada, em retratar cada detalhe de sua reles existência, que não notou o vampiro de manto escuro entrando no recinto e ficando em suas costas.
― Está escrevendo o quê? ― perguntou rápido.
Renata levou um susto grande e com sua barreira de proteção afastou o intruso de perto de si.
― Calminha aí, sou eu. ― disse o vampiro.
Claro que ela já sabia quem era. Alec.
― O que faz aqui? ― perguntou entre um rosnado.
― Não posso mais vir te ver, docinho? ― Sorriu de lado.
Renata deu um suspiro de derrota e fechou o diário. ― Já tinha escrito tudo que precisava. Fora uma boa terapia e um ótimo jeito de passar o tempo, mas agora aquilo ficara entediante e perigoso, ninguém podia pegar aquele caderno.
Logo ao seu lado tinha uma lareira e ela olhou uma última vez para a capa vermelha antes de tacá-lo às chamas tremeluzentes. Mas não fora rápida o suficiente, já que Alec o pegou no ar e abriu, já começando a ler.
“Ele não sabe com quem está lidando!” ― esse pensamento veio com um rosnado irritado.
Renata avançou para o vampiro, mas esse sempre foi mais rápido que ela.
― Me devolve isso! ― bramiu, ao mesmo tempo que mandava seu campo de força apertá-lo contra a parede. Feito, Alec se via sem saídas. Porém Renata esqueceu-se de um pequeno detalhe.
Ela estava pronta para ir até ele e arrancar aquele diário de suas mãos, sem perceber a névoa rastejante que vinha em sua direção e que logo a cegou e deixou sem reação.
Com isso, Alec via Renata tatear o ar e seu campo de força se dispersar.
― Esquece que eu sou mais poderoso? ― disse rindo, mesmo sabendo que Renata não o ouvia, estava em torpor. ― Vejamos aqui. ― disse enquanto abria uma página aleatória do diário.
Leu por algum tempo em velocidade vampiresca até decidir que tinha todas as informações que queria para tirar da cara da vampira e forçou sua névoa a recuar, deixando Renata com suas percepções novamente. E sua reação foi a esperada, jogou o campo de força sobre Alec e novamente o prendeu contra a parede. Dessa vez ele não reagiu e Renata apanhou o caderno de suas mãos, o jogando para o fogo, que dessa vez lambeu as páginas em rastros de destruição.
― Não adianta, eu já li. ― vangloriou-se Alec. ― Agora me solta para eu olhar os mil sóis de seus olhos. ― riu zombeteiro.
― Engraçadinho. ― irritou-se e prensou-o mais contra a parede.
― Sabe que gosta de meu senso de humor. ― levantou uma sobrancelha, sedutor.
Renata deixou a barreira cair e Alec caiu para frente, logo se recuperando, e alisou sua manta. Aquilo era normal entre eles; toda a provocação e violência.
― Se contar isso pra qualquer pessoa, eu te mato! ― bramiu Renata ameaçadoramente.
― Seu segredo está seguro. ― riu e levantou as mãos com as palmas viradas para ela, em rendição ― Não quero ter o mesmo destino da pobre Berta.
― Ela mereceu. ― Renata ergueu uma sobrancelha desafiando-o a discordar.
― Concordo. ― riu.
Alec se aproximou sedutoramente e a apanhou pela cintura; esmagando-a contra seu corpo e lhe roubando um beijo, que rapidamente foi retribuído com ardor.
Renata achava divertido ‘brincar’ com ele, que era mais novo que ela; tanto em anos imortais quanto mortais. Em anos mortais ela teria 17 e ele 15. Em imortais... Melhor não comentar.
E, de uma forma, quando Renata olhava para Alec, lembrava-se um pouco de seu filho. Não sabia bem o quê, mas algo ali era parecido com seu primogênito. ― Sempre que Renata pensava nisso lhe vinha à mente: Incesto!
Claro que ela não ligava, afinal Alec sempre provava ser muito diferente de Liam, que tinha toda uma inocência da época, enquanto Alec tinha a firmeza de um homem da atualidade. E ele era, com certeza, um pedaço de mau caminho.
Alec com rápidos movimentos jogou Renata na cama do recinto e subiu sobre ela, espalhando beijos cheios de luxuria por todo seu corpo, já com a manta cinza de Renata ao chão. Eles não usavam roupas em baixo das mantas ― apenas as íntimas ― o que deixava Renata feliz e Alec muito mais.
Batidas na porta interromperam seus beijos e carícias.
Renata praguejou baixinho enquanto a voz de Dimitri os chamava.
― Ei, vocês dois, reunião urgente com Aro. Agora! ― alertou.
― Droga! ― bufou Alec.
Levantaram-se e vestiram as mantas de volta, apressadamente.
― Terminamos isso depois. ― piscou Alec com um sorrisinho maléfico nos lábios.
― Quem disse que eu vou querer. ― Renata ergueu uma sobrancelha inquisitorial. Mas com um pequeno sorrisinho nos cantos dos lábios.
― Você sempre quer. ― ele riu e selou seus lábios antes de sair do quartinho mal iluminado.
Renata rolou os olhos e o seguiu.
Chegaram ao salão em que Aro, Caius e Marcus sentavam-se imponentes em seus devidos lugares.
― Chamou, mestre? ― pediu Renata educadamente.
Ele deu um grande sorriso.
― Desculpe acabar com a brincadeira de vocês dois, crianças. ― disse olhando-os. Renata ouviu Jane, sua querida ‘cunhadinha’, dizer “Que nojo”, ao ouvir as palavras de Aro. ― Mas temos um probleminha para resolver aqui. Estou certo Irina?
Só então os olhos de Renata caíram na vampira de intrigantes olhos dourados, e cabelo quase de mesma cor, que estava em um canto do salão, com Felix ao seu lado.
A garota balançou a cabeça firmemente.
― Eu vi, era uma criança imortal com os Cullen. ― respondeu convicta.
Renata já sabia muito bem sobre essas crianças. ― Pequenos demônios em corpos de ‘anjos’. ― Os cantos de seus lábios subiram um pouco, em contentamento.
― Então temos trabalho a fazer. ― Aro disse com um enorme sorriso nos lábios. ― Quem diria que Carlisle quebraria as regras novamente. Primeiro a humana, e agora isso.
― Era só uma questão de tempo. ― observou Marcus.
― Por que os olhos dela eram amarelos? ― perguntou Renata a Alec assim que saíram da reunião; onde Aro planejava despistar a garota que enxerga o futuro, a tal de Alice. Mandara todos pensarem em outra coisa, não ficar imaginando quando seria.
― Francamente, você é séculos mais velha que eu e ainda não sabe? ― riu o garoto.
― Deveria saber? ― bufou.
― Obviamente. ― deu de ombros ― Alguns Cullen vieram aqui, lembra? Com a menina humana.
― Eu me lembro, mas não prestei atenção. ― Renata rolou os olhos ― Vai dizer que você conseguiu prestar atenção em qualquer outra coisa que não o cheiro do sangue da humana? Eu tive que me concentrar muito para não avançar nela.
Ele riu.
― Não acredito que ainda corre o risco de perder seu controle frente a um humano. Como já disse, você é séculos mais velha que eu. ― levantou uma sobrancelha.
― Não são tantos séculos assim, pivete. ― irritou-se.
― Não me chame de pivete!
― Esquece. ― rolou os olhos e saiu disparada de volta para seu quarto, sem saber o que faria até Aro resolver que deveriam atacar. Claro, Alec a seguiu.
― Eu estou brincando! ― riu e sentou-se em sua cama. ― Ela tem olhos amarelos porque bebe sangue de animais. ― explicou.
Renata fez cara de nojo. Não se imaginava cravando seus dentes em bichos peludos e fedorentos.
― Eu sei. ― Alec compartilhou seu desgosto, como se soubesse exatamente o que ela pensava.
Renata balançou a cabeça para tirar aquela cena deplorável de sua mente.
― Agora, o que você acha de terminarmos o que começamos? ― sugeriu sedutoramente.
Ouviram um grunhido de fúria vindo do quarto ao lado, que era o de Jane. Provavelmente ela não estava muito confortável com seu irmão estando na mesma cama que Renata.
Renata, por sua vez, riu e, por pura maldade, aceitou a sugestão de Alec. Claro que ela não perdeu a oportunidade de dar gemidos altos; só para que Jane os ouvisse com mais clareza. Alec não ligou para seu ato maléfico do dia, pelo contrário, também gostou de irritar a irmã.
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Obrigada por ler!