Como Se Fosse A Primeira Vez escrita por Isabellapattz


Capítulo 24
O Encontro!!


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora minhas lindas!! Sacomé né.. falta de inspiração..
Mas me recuperei e aqui vai um capítulo fresquinho pra vocês !!
Lá embaixo tem avisos, não deixem de ler.
Divirtam-se!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/162385/chapter/24

POV ALICE


Estava deitada na minha caminha fofa pensando em qual seria a moda para próxima estação. Com certeza Jeans e botas estariam em alta.
Eu tinha visto uma sandália tããão linda em uma loja no centro, com toda certeza eu voltaria lá pra trazê-la pra casa. Sim, ela precisa ser adotada, nada melhor do que ser adotada pela minha pessoa. A pobrezinha estava me chamando de dentro daquela vitrine...
O som do meu celular tocando me assustou. Levantei preguiçosamente e o peguei pensando em quem me ligaria aquela hora, já passavam das 22:00 da noite. Quando eu vi o nome na tela do celular quase enfartei. Comecei a pular e apontar para o celular tocando na minha mão. Era ele. Era ele. Jasper!
Respirei fundo duas vezes e atendi antes que ele desistisse.

– Alô.
– Alô, oi Alice? – Quase derreti ao som da sua voz. Tãão boom...
– Oi Jasper.
– Hmmm, tudo bem com você Alice?
– Tudo sim, e com você? – Ta brincando que a gente ia ficar nessa conversinha de MSN ?
– Tudo bem também... Eu só liguei pra saber se você quer sair comigo. Eu sei que já passou do horário de ligar pra casa de uma dama, mas é que eu tenho trabalhado muito e só tive tempo de te ligar agora... E ae, aceita sair comigo na sexta? – Eu tive que morder o punho pra não gritar de tanta felicidade. A Bella ia surtar quando soubesse que eu consegui fisgar o Meu Jazz. – Alice? – Oh droga, esqueci de responder a pergunta dele.

– Oi Jasper. Eu adoraria sair com você. Mas sexta feira é amanhã, tem certeza que não vai te atrapalhar? – Diz que não, por favor...fechei os olhos rezando para o meu pedido chegar aos céus mais rápido.
– Claro que não Alice, estou te convidando. Eu queria te levar em um restaurante que eu adoro, tenho certeza que você vai adorar, depois a gente pode passear no parque que tem próximo. O que você acha? – Meu Deus, Meu Deus, Meu Deus... não acreditei que aquilo estava mesmo acontecendo.
– Pra mim seria perfeito. – Tenho certeza que ele sentiu gosto de mel, de tão melosa que a minha voz saiu.
– Então está combinado, eu passo pra te buscar as 20:00, ta bom pra você? – Se ele viesse me buscar as 5 da manhã ainda estaria bom pra mim.
– Ta ótimo, mas você sabe onde eu moro? – Perguntei estranhando.

– Não, você me passa o endereço?
– Claro que passo.

Depois de dar o meu endereço pro Jasper e desligarmos o telefone eu pude surtar a vontade. Eu gritei tanto que a minha avó apareceu na porta do meu quarto perguntando se eu não estava sentindo nenhuma dor. Eu sorri e disse “estou melhor do que bem, estou ótima”. Ela sorriu e saiu me deixando com a minha crise histérica. Eu queria ligar pra Bella na mesma hora, mas imaginei que ela estaria com o Edward. Fiquei deitada na cama por um tempo imensurável. Não consegui pregar os olhos, só ficava lembrando daquela voz linda pelo telefone. Depois das 2:00 da manhã foi que eu consegui pegar no sono, eu teria que faltar a faculdade na sexta, mas faria isso feliz, nada me impediria de ficar com o Meu Jazz.


POV BELLA

Acordei antes do meu despertador ou meu celular despertarem. Senti braços ao redor da minha cintura e sorri. Edward ainda estava dormindo. Com todo o cuidado possível eu retirei o braço dele de cima de mim e me virei a fim de ficar de frente para o seu corpo adormecido. Olhei para o rosto tranqüilo de Edward e meu coração se encheu de felicidade. Ele estava ressonando tranqüilamente e seu peito subia e descia com a sua respiração.
Suspirei percebendo que não conseguiria tirar o sorriso do rosto durante todo o dia. Estava imensamente satisfeita com os caminhos em que minha vida estava trilhando. Nada e nem ninguém diminuiria a minha felicidade hoje. Levantei devagar para não acordar o Edward e fui para o banheiro, sorri mais ainda por ver as nossas toalhas juntinhas. Igual a nós. Escovei os dentes, tomei um banho rápido e Sai do banheiro. Edward ainda estava dormindo e ainda era cedo demais pra mim começar a me arrumar para ir ao trabalho ou ele pra ir a faculdade. Decidi fazer alguma coisa produtiva por enquanto, não queria acordá-lo.

Comecei a catar as minhas roupas sujas e juntá-las em uma pilha e depois peguei a chave da minha caminhonete, meu celular e minha bolsa, sai com a trouxa de roupa na mão. Iria levá-las pra lavanderia, coisa que eu não fazia a muitoooo tempo e depois iria a lanchonete comprar o meu café da manhã e o de Edward.
Enquanto eu deixava as roupas na lavanderia meu celular começou a tocar. Era o James Matos.

– James?
– Olá Bella. Como você está?
– Estou ótima James, mas o que causou a sua ligação essa hora da manhã??
– Eu consegui vender a casa branca. – Ele disse com uma alegria mal disfarçada. Estava em êxtase.
– Hummm. – Eu não sabia o que dizer. Por mais que fosse o último desejo do meu pai vender a casa, eu não sabia como lidar com essa decisão. Eu entendia que a casa era um lugar onde havíamos passado por muitos momentos dolorosos. A morte do Seth, a doença e depois a morte da minha mãe, a magoa do meu pai por perder o único filho que ele gostaria de ter tido, a minha própria tristeza com relação a esses acontecimentos, o alcoolismo do meu pai, suas constantes ameaças de morte contra mim, as vezes em que eu apanhei dele, todas as vezes em que ele dizia que me odiava, quando ele tentou me matar... Eram tantos momentos ruins que eu deveria ficar confusa quanto a venda da casa, mas em compensação haviam tantas lembranças boas que poderiam facilmente derrubar as más. As vezes em que minha mãe penteava os meus cabelos nos degraus da varanda.Quando eu, aos 9 anos, perguntei a minha mãe o que era sexo e ela se engasgou com o chá e gaguejando me explicou que sexo era uma coisa feita por um homem e uma mulher, mas que essa coisa era segredo e eu só poderia saber quando estivesse casada e que só poderia casar depois dos meus 25 anos. Também lembrava da minha mãe me ensinando a dirigir, a vovó Swan olhando pra mim com aqueles lindos olhos e dizendo que eu era sua netinha preferida, eu dizia” Mas eu sou a única vovó”, ela sorria e respondia ”Por isso que você é a preferida, é única”. Também. A canção de ninar que minha mãe cantava pra mim, ela dizia que minha avó cantava pra ela e isso era uma tradição entre as mulheres da família. Passei momentos bons com Charlie também, mas agora não conseguia lembrar de nenhum. A voz do James me fez voltar a realidade. Tinha que me conformar, nada seria como antes.

– Bella eu consegui um ótimo preço pela casa. Eu ainda não assinei com eles porque esperava falar com você antes de dar entradas nos papéis. – O que eu poderia dizer? Não venda a casa que meu pai pediu para que eu vendesse como último pedido? Não mesmo.

– Então você já pode dar entrada na papelada. Se meu pai queria que vendêssemos a casa, vamos vendê-la. – Eu disse soltando um suspiro cansado e resignado no final.

Depois de acertarem tudo – James mandaria os documentos pelo correio para eu assinar- James me perguntou se eu não queria saber o valor da venda da casa. Surpirei de novo, impaciente. Edward logo acordaria e eu não estaria lá para vê-lo antes que fosse embora. Dei uma resposta rápida.

– James você sabe o número da minha conta, deposite o dinheiro lá e caso encerrado.

Depois que desligamos eu parei um segundo pra pensar na resposta que o James me deu. Ele respondera meio triste? Tímido? Com ciúme? Ele não sabia que Edward estava no meu quarto de hotel, mas sabia que estávamos namorando. Não, não era ciúmes.
Não tinha tempo pra pensar nessas besteiras, sai da lavanderia em direção a lanchonete onde eu sempre tomava café da manhã. Comprei dois cafés da manhã completos pra levar.
Peguei minha caminhonete e rumei em direção ao hotel na maior velocidade que ela conseguia agüentar. Parei de mal jeito na vaga do estacionamento entre no meu quarto toda atrapalhada imaginando que Edward poderia ter ido embora, eu nem olhei para os lados, sai entrando e só tive tempo de colocar a bandeja com os nossos cafés em cima da cômoda porque com o meu afobamento eu tropecei nos meus próprios pés e a única coisa que eu vi foi o chão chegar mais perto do meu rosto.

– Aiiii. – Disse esfregando o nariz, logo senti braços fortes e conhecidos me pegarem do chão trazendo-me para cima. Quando encontrei aqueles dois oceanos me fitando preocupados eu senti uma onde de alívio me invadir. Ele não tinha ido embora como num sonho, estava ali, na minha frente, sorri abobalhada e olhei para os lábios que eu tanto amava beijar. Eles estavam se movimentando freneticamente, mas eu não ouvia nenhum som sair deles, olhei pra cima e vi seus olhos preocupados, olhei de novo pra sua boca e ela continuava a se movimentar sem parar. Revezei olhares entre a boca e os olhos de Edward e de repente tudo voltou a fazer sentido. Finalmente ouvi o que a sua boca estava dizendo.

– Bella? Bella? Bella meu amor, ta me ouvindo? ISABELLAAAAA! – Edward gritou me sacudindo e eu voltei a mim de novo.

– Aii, isso dói. – Disse esfregando o meu braço. Edward pareceu visivelmente aliviado, sorriu e me abraçou.
– O meu amor, eu pensei que você tinha paralisado. Eu te chamava e você só ficava me olhando... Desculpa.
– Acho que te acordei não é? – Edward sorriu e afagou meu rosto com os dedos. Até o seu toque era viciante.
– Foi bom eu ter acordado, tenho que ir pra faculdade. Não posso me atrasar, que horas são?
– Ainda é cedo, eu ia te acordar pra gente tomar café juntos, mas eu cai antes. – Disse constrangida e ele sorriu, depois beijou minha bochecha corada.
– É, você sabe como acordar alguém com estilo. – Disse divertido, eu apenas fiz biquinho e depois o beijei. Edward nos separou antes de aprofundarmos o beijo.
– Vou escovar os dentes primeiro né?
– Ahhhhhh. – Disse fingindo tristeza. Ele sorriu e pegou a mochila pelo chão do quarto seguindo para o banheiro.

Depois que Edward estava devidamente arrumado tomamos café da manhã conversando sobre um possível estágio em um hospital do centro que ele queria muito fazer. Fiquei muito animada com essa possibilidade. Fazer um estágio seria uma ótima idéia para se aperfeiçoar na profissão que ele escolheu. Não pude evitar pensar em como ele ficaria sexy vestido de branco. Me arrepiei inteira só com o pensamento...

Nos despedimos no estacionamento do hotel, só ai eu percebi que a minha caminhonete estava estacionada ao lado do carro dele. Eu tinha entrado toda atrapalhada no quarto pensando que ele poderia ter ido embora e nem percebi que o volvo estava estacionado bem ali.
Entrei na minha caminhonete e o Edward no carro dele e assim tomamos rumos diferentes. Quando cheguei em frente ao The Cullen’s, Alice quase flutuou de tão nas nuvens que ela estava. Finalmente o Jasper tinha ligado e marcado de se encontrarem. Eu já estava feliz por ter dormido abraçadinha com o meu amor, fiquei ainda mais feliz pela minha amiga estar começando a se entender com o amor dela também.
Até a Esme estava feliz com a aura de felicidade que pairava sobre mim e Alice, mal ela sabia que tinha haver com os filhos dela.
O dia transcorreu tranqüilamente, a não ser pelo fato de que a Alice não parava de falar no encontro que teria com o Jaaaasper. Quando o meu expediente chegou ao fim eu quase não acreditei, o dia passou rápido demais ou eu e Alice estávamos tão no mundo da lua que não percebemos?
Ajeitamos tudo depois do nosso expediente e a Esme nos pagou. Como eu já tinha dinheiro guardado no banco eu chamei a Alice para fazermos compras, é óbvio que ela prontamente aceitou. Como ela tinha um encontro pra ir não demoramos muito na nossa ida as compras. Alice quase teve um ataque cardíaco quando entrou em uma loja e comprou um sapato que ela disse que estava chamando por ela. Vai entender essa doida...
Antes de irmos embora eu passei na igreja e acendi duas velas para os meus pais, Alice fez o mesmo e rezamos uma Ave Maria juntas. Eu não vi o padre por perto, deveria estar ouvindo a confissão de alguém. Saímos de dentro da enorme igreja e cada uma foi para sua casa. Alice não ia vistoriar as obras no meu Apê hoje, estava concentrada demais no seu encontro pra pensar em outras coisas. Eu a fiz jurar que me ligaria contando os detalhes. Eu já sabia que com certeza Alice iria aprontar uma das suas doideiras, só esperava que o Jasper fosse compreensivo e aceitasse a minha amiga do jeito que ela é. Ela ficaria magoada se isso não acontecesse.

Parei no caminho e peguei as minhas roupas na lavanderia, queria ligar para o Edward para ouvir a sua voz e depois dormir pensando nele.


POV ALICE



Ouvi o som da campainha e senti minha respiração falhar. Respirei fundo mais uma vez e peguei minha bolsa. Eu estava linda. Tinha certeza disso. Desci as escadas cuidadosamente, não queria parecer afobada demais. Minha avó estava parada diante da porta conversando com o Jazz. Ele olhou para trás e me viu abrindo um sorriso tão lindo que eu quase derreti. Minha avó me olhou e também sorriu.

ROUPA DA ALICE > Vestido- http://tipodegarota.files.wordpress.com/2011/10/ashley-greene-nikki-reed-tca-awards-03.jpg
A sapato que estava pedindo pra ser adotado pela Alice, rs- http://4.bp.blogspot.com/_fFG7nv5Xrzk/Snbf7vft7fI/AAAAAAAABc4/mUthYxN1WkI/s1600/sand%C3%A1lia+arrase.jpg
Cabelo e Maquiagem- (Alice tem cabelo grande nessa Fic) https://lh6.googleusercontent.com/-Ej7rzPFjbIE/TmQnnQNI8sI/AAAAAAAAB0Y/7_012WUd9ao/ashley-greene-hair-style-2011-7.jpg

O JAZZ > http://tengossip.com/wp-content/uploads/2009/08/infphoto_1047122.jpg


– Você está linda Alice. – Eu tive todo o prazer em ver os olhos do Jazz brilharem quando ele disse isso. Me senti a mais linda das mulheres.
– Obrigada. Você também está muito bonito. – Ele se inclinou e beijou a minha mão. Ownn que coisa mais fofa.
– Eu adorei conhecer a sua avó, ela é muito encantadora. – Ele disse sorrindo pra minha avó que prontamente retribuiu o gesto.
– Que isso Jasper, você que é encantador. Minha neta não poderia estar companhia melhor. – Ela me deu um beijo na testa e nos despedimos.
Jasper caminhou ao meu lado e abriu a porta do carro pra mim. Ownn, me derreti com isso. Ele parecia um cavalheiro sem o cavalo. Mas com um carro lindo e cheiroso. O interior tinha cheiro dele e enquanto ele manobrava para sair da minha rua eu não pude deixar de imaginar quantas mulheres já não teriam sentido o mesmo cheiro, sentado no mesmo banco que eu estava sentada...

– Alice você está bem? – Sai dos meus devaneios sombrios com a voz do Jazz me chamando. Pisquei duas vezes e o olhei. Ele desviou o olhar um segundo da estrada e me encarou, depois voltou a olhar pra frente.
– Hã, desculpa Jasper, eu não prestei atenção. O que você disse? – Perguntei envergonhada, mal começamos a noite e ele já achava que eu era doida.
– Eu estava perguntando de que tipo de comida você gosta. – Sorri me empolgando.
– Humm, eu como de tudo, mas eu amo lagostas. Hmmm, nada melhor do que uma lagosta bem temperada. Adoro. – Disse sentindo água na boca. Ele sorriu ainda olhando a estrada a frente. – Porque? Vamos a qual tipo de restaurante? – Fiquei logo curiosa.

– É um que eu gosto muito de freqüentar. Eu acho que você também vai adorar. – Durante o percurso nós começamos a conversar sobre o que fazíamos da vida, que tipo de lugares gostávamos de freqüentar e eu descobri que o Jasper e eu não tínhamos quase nada em comum. Eu era barraqueira, avoada, era suuuper exagerada em tudo que fazia e adorava o povão. Sim , eu amava estar em lugares cheios de gente, com música tocando e gente se esbaldando, mas o Jazz gostava de paz e sossego, ficar em casa assistindo um filme e fazer esses programas chatos de ir ao cinema, restaurante, museu, etc.. Não que eu também não gostasse de fazer essas coisas, principalmente se fosse com o Jazz, eu não me importaria nenhum um pouco de passar o dia em um museu se eu tivesse na companhia dele, mas não gostaria de fazer esses programas todo dia. Nosso relacionamento teria que ser muito bem conversado e dividido. Olha só, estávamos saindo pela primeira vez e eu já estava fazendo planos para o futuro. Jazz me contou que até sai para baladas, quando o Edward o obriga a sair um pouco do escritório. Ele disse que é muito focado em sua carreira profissional e isso é prioridade na vida dele, eu me senti instantaneamente magoada. Se ele só pensava na carreira, como é que ele daria conta de ter uma namorada. Eu acho que ele leu meus pensamentos porque rapidamente continuou falando que se realmente achasse a mulher da sua vida a carreira ficaria em segundo plano porque ele daria todo o amor e atenção a sua prometida. Eu quase me desmanchei feito gelo no sol ouvindo essa declaração linda. Tudo bem que não era diretamente pra mim, mas eu sabia que o faria perceber que a mulher da sua vida era eu, então eu podia me deliciar com as futuras palavras que ele me diria.
Depois de uns 40 minutos dirigindo, finalmente chegamos ao tal restaurante. Percebi que o motivo da nossa demora era porque o lugar ficava praticamente fora de Seattle. Jazz foi de novo um perfeito cavalheiro abrindo a porta do passageiro pra mim e me conduzindo até a entrada do restaurante. Por fora o lugar não fazia jus a beleza que era por dentro.

Jazz deu o nome na recepção e fomos conduzidos até uma mesa reservada. Ele fez questão de segurar a cadeira pra eu me sentar dispensando o garçom para que pudéssemos checar o menu com calma.
Depois de pedirmos o nosso jantar e um vinho que o Jasper fez questão de escolher a noite pareceu ficar mais agradável ainda. Conversamos muito e apesar de não termos muitas coisas em comum eu estava levando o velho ditado muito a sério:” Os postos se atraem”. A mais pura verdade.

Eu sempre gostei do Jazz, desde quando comecei a trabalhar no The Cullen’s, mas quando terminamos o nosso jantar e saímos do restaurante indo em direção ao estacionamento eu percebi que amava demais esse homem. O que eu sentia por ele só poderia ser amor. Eu sempre fui paciente com relação ao Jasper, eu fazia o máximo para levar minha vida adiante, saia com outros homens e aproveitava o máximo dos bons momentos que eu tinha, mas meu coração sabia que era ele, desde o dia em que eu o vi pela primeira vez, ele era minha metade. Eu tinha medo do que poderia enfrentar no futuro, mas não importava os problemas que viriam, se o Jasper sentisse um pouquinho do que eu sentia por ele valeria a pena todo e qualquer sacrifício.

Quando chegamos no carro dele, eu senti sua mão grande e quentinha segurar a minha. Olhei pra cima e ele estava sorrindo timidamente. Eu queria muito beijá-lo, mas me contive e esperei pra ver o que faria. Jazz suspirou e falou baixinho só pra mim ouvir, - apesar de que o estacionamento estava vazio- sua voz se misturando tão perfeitamente a noite como se fosse parte dela.

– Eu adorei a sua companhia. Eu não sei explicar, mas desde o dia em que eu te vi eu não paro de pensar em você. Eu não sei se quero isso, mas é mais forte do que eu. Eu não sabia que era tão bom sentir sua pele em contato com a minha, parecem ondas transitando entre nós toda vez que eu te toco. Eu nunca senti isso antes. – Ele disse e apertou um pouco sua mão na minha. Eu sabia bem como era começar a gostar de alguém, é tudo muito confuso no início. Eu esperaria ele ter certeza dos seus sentimentos, prometi a mim mesma não sair atropelando as coisas. Iria devagar, esse homem seria meu, disso eu não tinha dúvidas, o resto eu ia levando aos poucos.

– Isso é bom, mas não vamos pensar nisso agora. Eu sei dos meus sentimentos e eu acho que você também sabe. Eu sempre gostei de você Jasper, mas não quero apressar nada. – Ele assentiu seriamente ainda me olhando diretamente nos olhos. Eu sabia que o que a intensidade do seu olhar significava. Ele queria me beijar. Mesmo sentindo uma dor imensa no peito eu me afastei um pouco e sorri tentando transmitir a ele que não era uma rejeição, eu só queria que acontecesse no momento certo. Eu sempre fui descarada e sem vergonha nenhuma, mas com o Jazz era diferente, eu queria desesperadamente mostrar o meu melhor. Dizem que quando se ama você aceita os defeitos e as qualidades da pessoa amada sem se importar, mas o Jasper ainda não me amava, eu não queria que as coisas desandassem, pelo menos não agora que ele estava começando a se interessar por mim.

– Você quer passear naquela praça que eu falei pra você? – Ela perguntou assim que abriu a porta do passageiro pra mim entrar e solto a minha mão.
– Eu adoraria. – Disse sorrindo. Jasper deu a volta e entrou no banco do motorista ligando o motor logo em seguida e saindo do estacionamento do restaurante. Eu gostaria de voltar aqui outra vez .
Seguimos em um silêncio confortável por cerca de 10 minutos, foi o tempo em que o Jazz levou pra chegar até a praça. Ele estacionou na rua ao lado e depois saiu abrindo de novo a porta pra mim.


A praça era uma espécie de Parque florestal. Tinha muitas árvores pra todo lado e um rio de cor verde seguindo ao lado da pista de corrida dos atletas, também tinha a pista para bicicletas e muitos bancos ao longo do caminho, o chão era de uma grama verde bem aparada e como já era noite todos os postes de luz estavam acesos iluminando as pistas de corrida e bicicleta. Tinham casais andando de mãos dadas, carrinhos de cachorro quente, sorvete e batata fritas por todos os lados. O lugar era realmente, muito agradável. Assim que passamos o portão que protegia o lugar o Jazz pegou na minha mão como tinha feito no estacionamento do restaurante e entrelaçou nossos dedos. Eu olhei para nos mãos juntas sentindo a eletricidade constante que passava de uma pra outra e Jasper seguiu meu olhar. Ele soltou imediatamente a minha mão, talvez pensando que eu não queria. Eu sorri e peguei sua mão de novo. Era bom demais ter esse contato para abrir mão dele. Começamos a caminhar lentamente pelo parque em silêncio. Eu imaginei como parecíamos para as pessoas a nossa volta. Andando lado a lado de mãos dadas e um sorriso bobo na cara (pelo menos eu estava sorrindo bobamente, não tinha coragem de checar se o Jasper também estava). Com toda certeza parecíamos um casal de namorados. Depois de uns minutos ele perguntou se eu não queria sorvete, eu disse sim e ele largou minha mão para pegar a carteira do bolso. Ele comprou um potão de sorvete de chocolate e eu um copo médio de sorvete de morango. Quando nos viramos para voltar a caminhar senti Jasper esbarrar em alguém. Todo o seu pote de sorvete voou na blusa de uma moça morena, ela parecia mais chocada com o Jasper do que com a blusa da Balenciaga que tinha acabado de ser arruinada. Ela não percebia que o sorvete de chocolate estava escorrendo do seu colo até a barriga em uma blusa que faz parte das grifes mais conhecidas no mundo?
Estava devaneando sobre o que ela poderia fazer para tirar a mancha de chocolate e só depois percebi que ela continuava olhando em choque para o Jasper e ao olhar para o rosto dele percebi que ele estava prendendo a respiração. Tinha algo pairando no ar e eu logo descobriria.

– Ãn - Ângela?- Jasper gaguejou o nome dela e eu logo saquei que se tratava de um rolo mal resolvido. Fiquei olhando curiosa para a tal Ângela. Ela devia ser uns 10 centímetros mais alta do que eu, mas se ela cismasse comigo eu desceria do salto alto e daria umas boas tapas na cara dela.

– Oi Jasper. Como vai você? – Ela perguntou com o queixo levantado em desafio. Ele suspirou lentamente de olhos fechados e depois se dirigiu a ela.
– Me desculpa. – Hã? Ela sorriu amargamente e me olhou pela primeira vez me medindo de cima abaixo e eu fiz o mesmo com ela. Era melhor essa perua não ciscar para o meu lado não.
– Então foi por ela? Por ela que você me trocou? – Ângela cuspiu as palavras no Jasper em forma de acusação. Eu fiquei atônita. Ele tinha trocado ela por mim? Estava confusa.
– Ângela, por favor, aqui não é o melhor lugar pra você decidir dar um showzinho. – Ela olhou pra ele com tanta raiva que eu juro que vi fumaça saindo da cabeça dela.
– Não é o melhor lugar? Nós estávamos saindo e tudo estava indo muito bem e do nada você vem e me diz que está confuso com os seus sentimentos. Nós tínhamos futuro e você jogou tudo fora por essa... – ela me olhou com nojo e voltou a atenção pro Jaz- Pigmeu. Eu sou muito melhor do que ela, você sabe disso. – Enquanto ela estava apenas falando com o Jasper eu estava quieta porque queria saber o que aconteceu entre eles, mas ela tinha que falar da minha altura, tudo bem que eu era baixinha mesmo, mas eu estava com um salto de 11 centímetros, eu estava da altura dela se ela estivesse sem o salto alto. Eu aproveitei que ela estava discutindo com o Jazz e tirei devagar os saltos do meu pé, não queria quebrar o salto da minha sandália que me custou uma grana. Minha avó ainda estava chateada por eu ter gastado uma fortuna na sandália só pra colocá-la no meu encontro de hoje. Olhei para a cara da tal Ângela e imaginei que aquele batom vermelho combinaria muito bem com restante do seu rosto assim que eu terminasse de bater na cara dela. Enquanto ela continuava perguntando o que ele tinha visto em mim que ela não tinha o Jasper apenas respondia que não queria começar nenhum relacionamento sério estando confuso consigo mesmo. Eu larguei os meus lindos saltos no chão dei um grito chamando a atenção dos dois e de todo mundo que estava por perto.

– O queridinha, eu até entendo que ele tenha te dado um pé na bunda, mas não desconta tua raiva me ofendendo não que eu não quero quebrar as minhas lindas unhas socando a sua cara. – Disse soprando as minhas unhas da mão que estavam com francesinha rosa claro. Ela sorriu em desafio.
– Me poupe garota, não se mete que o assunto ainda não chegou na casa dos 7 anões não. – Fudeooo! Eu dei um tapa tão forte na cara dela que senti a dor chegar ao meu ombro. A Ângela girou com a força e eu vibrei internamente por ver que a marca dos meus 5 dedos ficaram certinho nas bochechas dela. Ela olhou em choque para o Jasper, ele me olhou horrorizado. Pronto, acabei de estragar oficialmente a boa imagem que estava tentando manter.
– Alice... Porque você fez isso?- Ele aprecia horrorizado demais pra pronunciar alguma coisa.
– Você viu muito bem que foi ela que me xingou a preço de nada. – Antes que o Jazz pudesse responder eu senti mãos agarrarem o meu cabelo fortemente e percebi que a Ângela tinha se recuperado do choque. Ahhh mais ela não ia mesmo arrancar os meus longos cabelos que me deram tanto trabalho pra saírem perfeitos. Na na ni na nããooo!!
Eu cravei minhas unhas tão forte nos pulsos da perua que ela largou meu cabelo se distanciando e voltando com tudo pra cima de mim, quando ela chegou perto eu usei a minha baixa estatura pra passar por baixo dos braços dela e ficando de frente pras suas costas eu dei um chute tão forte que ela caiu de cara no chão. Senti os braços do Jasper me segurando e lutei contra ele pra pegar a perua e fazer ela engolir as palavras ofensivas que disse pra mim.
– Alice para com isso. – Eu não ouvia nada que ele me dizia, só focalizei na Ângela que já estava se levantando e vindo em minha direção. Antes que ela chegasse perto de mim o Jasper me soltou e a agarrou prendendo-a como tinha feito comigo. Eu não ia bater nela na covardia como ela queria fazer comigo. Apenas fiquei olhando pra cara dela e sorri por ter deixado a marca da minha mão no seu rosto.

– Sua piranha, cretina, eu vou acabar com você, ta ouvindo? Acabar com você. – Ela gritava e se contorcia tentando me chutar.

– Ângela para com isso agora. – Jasper gritou e ela olhou pra ele chocada. Até eu fiquei chocada. O Jazz fazia o estilo paciente e calmo, eu ainda não tinha visto ele com raiva e pelo jeito a Ângela também não. Ele respirou fundo e se dirigiu a ela. – Eu quero que você vá pra casa agora ta ouvindo? Depois conversamos. – Ela assentiu e pegou sua bolsa que estava caída no chão e passou por mim com um olhar assassino, mesmo sendo mais baixa eu a olhei com o queixo erguido. Assim que ela saiu o Jasper se virou pra me olhar e eu senti muita raiva dele por ter causado isso tudo. Sim, era tudo sua culpa. Se ele, pelo menos terminasse direito com a moça ela não guardaria tanta magoa dele e por conseqüência não descontaria em mim. Senti meus olhos arderem com as lágrimas que se acumularam e minha visão ficou embaçada. Estávamos tendo um encontro maravilhoso e agora estava tudo arruinado. Senti vontade de socar a cara dele também, mas respirei fundo fazendo o máximo para as lágrimas não rolarem, peguei meu salto do chão e antes que ele falasse qualquer coisa sai marchando em direção ao portão de entrada. Quando sai na rua eu comecei a correr com os sapatos na mão e o rosto banhado em lágrimas. Ainda bem que a minha maquiagem era a prova d’água. Parei próximo a um ponto de ônibus e percebi que a minha bolsa estava no carro do Jasper. Droga! O que eu faria? Dentro da minha bolsa estava o meu celular, dinheiro, cartão de crédito e documentos. Eu não podia voltar, isso seria humilhante demais. Fiquei parada batendo o pé enquanto não achava uma alternativa aceitável. Tinha como essa noite piorar?


Um carro parou na minha frente e o motorista abaixou o vidro pra me ver melhor.

– E ae gata, quanto que custa? – Hã?
– Custa o que?- Tinha a leve impressão de que não gostaria de ouvir a resposta.
– O programa ué, você não ta parada ai pra isso? – Eu olhei pra ele e a minha cara devia estar tão vermelha que ganharia de um tomate. Queria espancar o Jasper até a morte. A culpa era toda dele.
– Seu idiota, eu não sou prostituta. To rodando bolsinha por acaso? Estou em um ponto de ônibus e não em uma esquina. - Perguntei com raiva e ele logo se mandou, alguns carros que passavam buzinavam e eu ignorei. De novo outro carro parou na minha frente e eu nem me dei o trabalho de olhar na direção do motorista, mas pude ouvir o barulho dos vidros elétricos descendo e antes que ele perguntasse se eu era garota de programa eu me virei e gritei com toda raiva que estava em mim no momento.

– Eu não sou PROSTITUTA, você ta me vendo rodando bolsinha? Não. Estou parada na esquina? Não. Estou em um ponto de ônibus esperando um ÔNIBUS. POOOOORRA !!! – Quando eu acabei o meu discurso foi que eu vi que não era um cara querendo sexo. Era o Jasper. Ele me olhava tão chocado, incrédulo, abismado...
Eu não estava esperando vê-lo e isso fez com que as lágrimas teimosas voltassem com força total, eu levei as mãos ao rosto e chorei igual uma criança. Não me importava que ele estivesse olhando. Eu só queria que essa noite terminasse logo. Eu pensei que nosso encontro fosse ser perfeito e aqui estávamos nós dois, eu o odiando e amando com a mesma intensidade e ele não fazendo nada para mudar isso. Tudo que tínhamos falado um para o outro durante toda a noite simplesmente perdeu força. Eu não queria pensar nisso essa noite, já estava com coisas demais na mente.
Senti braços fortes me envolverem e sabia que era o Jazz, mas não queria papo com ele agora. Me desvencilhei do seu abraço e comecei a caminhar as cegas pela rua. Eu tinha que achar um telefone público. Senti Jasper segurar o meu braço e me virei pra ele pronta para rebater qualquer coisa que ele dissesse.
Olhando bem fundo nos meus olhos e com uma intensidade espantosa ele me beijou. Ele Me Beijou. Não um beijo calmo e amoroso. Foi um beijo violento, selvagem, transmitindo toda paixão que sentíamos. Por eu estar morrendo de raiva dele o correspondi com fúria, igualmente selvagem. Por eu ser muito mais baixa que o Jazz ele me levantou e eu envolvi minhas pernas ao redor da sua cintura e as mãos indo direto para os seus cabelos. Ele me beijava com tanta vontade que eu sabia que a minha boca e o meu rosto ficariam vermelhos depois. Sentia suas mãos passando por toda minhas costas e as minhas apertando firmemente o seu cabelo. Paramos o beijo bruscamente ansiando por ar em nossos pulmões. Eu arfava e ele também ao mesmo tempo em que nos abraçávamos como se fosse a última vez. Eu o apertei contra mim com toda a minha força e sorri depois passando pra uma risada e enfim uma gargalhada. Eu estava imensamente feliz e não me importava de estar parecendo uma doida gargalhando logo depois de um beijo daqueles. Jasper me afastou um pouco e olhando o meu rosto -que provavelmente estava todo borrado de maquiagem- confuso perguntou:

– Qual é a graça?
– Nós. – Respondi entre uma gargalhada e outra. Toda a raiva que eu sentia antes parecia não fazer sentido agora que eu estava nos braços dele. Eu tinha que ter sido mais otimista antes, eu sabia que o Jazz ficaria comigo, mas mesmo assim duvidei. Com os últimos acontecimentos eu estava odiando totalmente a minha intuição. Porque ela tinha que estar errada logo agora? Mas agora eu tinha que me lembrar de ir a igreja e rezar a Deus por ter me dado esse Dom. Não podia estar mais feliz. Jasper ainda me olhava com uma sobrancelha levantada. Como eu amava quando ele fazia isso... ai ai.

– Alice?
– Jasper. – Respondi sorrindo, sabendo que não era isso que ele queria saber.
– Do que você está rindo? – Suspirei dramaticamente e ele me colocou no chão.
– Eu estava imaginando que a gente nunca mais ia se falar. Eu queria trucidar você por estragar o nosso encontro, mas agora eu não estou nem ai para o que aconteceu mais cedo. – Ele sorriu me puxando pra ficar coladinha nele.
– Hummm. Então estamos na mesma sintonia, porque eu também não. – Jasper me beijou de novo e por alguns segundos eu senti o chão me faltar. Seus lábios tão macios contra os meus me dava a sensação de estar beijando uma nuvem. Quando nos separamos eu não consegui segurar a minha língua e perguntei:

– E então, como ficamos? – Perguntei sorrindo, mas por dentro meu corpo vibrava de ansiedade.
– Eu acho que isso se chama um impasse. – Ele disse sorrindo.
– Não entendi. – Jazz mudou a expressão tomando um ar sério.
–Vamos conversar. Tenho muitas coisas pra falar e você também deve ter. Vem. – Ele me puxou em direção ao carro e eu senti meu estômago remoer em antecipação ao mesmo tempo em que minha intuição dizia que tudo ficaria bem.

Jasper dirigiu durante alguns minutos e eu percebi onde estávamos chegando. Ele parou o carro no alto de um morro. O mirante de Seattle. Lembrei da Bella me dizendo que seu primeiro beijo com o Edward foi ali. Jasper sai e abriu a porta pra mim. Tão cavalheiro...


Segurando a minha mão ele me puxou para o capô e sentou ao meu lado. Eu esperei, queria ouvir o que ele tinha a dizer antes de falar.

– Você conheceu Ângela, viu como ela é possessiva. Nós estávamos saindo a algum tempo pra ver se rolaria algo mais ou se ficaríamos só na amizade mesmo, mas depois que eu te vi no dia em que pintamos o apartamento da Bella eu não parei de pensar em você. – Ele olhou bem nos meus olhos. – Alice eu não sou muito bom com relacionamentos, mas também não posso ignorar que me sinto atraído por você, me ajude a achar uma solução pra isso, eu quero estar perto de você. – Eu senti lágrimas salgadas no meu rosto e as mãos de Jasper subiram para limpá-las.
– Por favor Alice o que houve? Eu disse alguma coisa que magoou você? Eu... eu... me desculpe, por favor, pare de chorar. – Por entre a cortina de lágrimas eu vi o seu semblante angustiado e tentei me controlar, mas estava feliz demais. Ele me queria! Repeti isso diversas vezes na minha mente. Eu sabia que ficaríamos juntos, mas não imaginei que fosse acontecer tão rápido. Ele já me amava, só não sabia disso ainda. Joguei meus braços ao seu redor e falei apressadamente.

– Oh Jasper. Eu to tão feliz. Não importa que você não esteja preparado, eu quero ficar com você, não importa a maneira.
– Como vamos ficar então? – Ele perguntou depois que eu o soltei. Sorri já montando uma maneira de ficarmos juntos.
– Podemos começar a sair mais vezes e assim ir mos nos conhecendo. – Ele pensou uns instantes.
– Mas eu vou poder fazer isso? – Disse me dando um selinho. Sorri como uma idiota.
– Você pode fazer o que quiser. – Seu sorriso aumentou.
– Hummm. Vou me lembrar disso. – Mal podia esperar pra passar a noite com ele.
– Se você quiser a gente pode deixar tudo em segredo. – Propus desejando que ele dissesse Não. Jazz ponderou por um tempo antes de responder cauteloso.
– Alice, eu acho que deveríamos deixar isso entre nós. – Senti meu coração apertar. – Lembra que ainda não é um relacionamento? Estamos apenas nos conhecendo, se for contar a todos vai ser oficial e eu não sei lidar bem com essas coisas, eu não quero te magoar, sou focado demais no trabalho e isso pode nos atrapalhar. Se não for oficial será mais fácil. Vamos deixar rolar. Estou sendo sincero com você. Não quero começar com mentiras. – Pelo menos ele foi sincero, mas as suas palavras pareciam flechas de veneno lançadas direto no meu coração.
Eu entendia o lado dele. O Jazz não queria um relacionamento sério por causa do trabalho e também porque não sabia lidar muito bem com isso. Mas mesmo assim queria ficar comigo. Isso era bom, quer dizer, só sairíamos as vezes e mais nada. Mas eu tinha medo de ser pra ele o que a Ângela foi. Só uma tentativa falha. Eu o amava, não tinha dúvidas disso, e sabia que mesmo inconscientemente ele também em amava, mas tinha que esperar, ir com calma. Era melhor aceitar ele assim do que nada. Respirei fundo e forcei um sorriso.

– Claro Jasper. Eu te entendo. – Não significa que eu goste, mas eu entendo.

Ficamos conversando durante um tempo imenso, entre beijos e palavras eu e o Jazz decidimos ficar saindo, o tempo diria se daríamos certo ou não. Mas eu tinha uma boa intuição quanto a isso.


Mas tarde quando ele me deixou na porta de casa com um beijo avassalador, eu subi para o meu quarto e fui me olhar no espelho. Estive querendo fazer isso o tempo inteiro, mas o Jazz não deixou. Disse que eu estava linda.
Quando me olhei no reflexo quase tive um treco. Minha maquiagem estava toda mal feita, mesmo sendo a prova d’água com a quantidade de lágrimas que eu soltei hoje não conseguiu se manter intacta. Meu cabelo estava um horror. Nem comento que o meu vestido praceia que era de outra cor devido a sujeira e poeira que estava nele. A única coisa que estava quase intacta era a minha bela sandália.
Depois de um banho bem tomado, comecei a passar creme no rosto e me deu uma vontade louca de ligar pra Bella e contar tudo, mas o Jazz tinha pedido segredo. Será que ele ficaria chateado se eu contasse pra Bella? Oh dúvida cruel .. Decidi não ligar, por enquanto.


Dormi pensando nos beijos que troquei com o Jazz. Ele beijava tãão bem...

*Eu sei que pedi pra ela não fazer isso, mas caso a cretina esteja lendo a Fic escondido de mim ...*

Julianaaaaaaaa minha lindaaaa !!! Esse capítulo eu dedico a Ti minha amora. ♥33 Te love demais.

E um suuuuuuuuuper Beijo para a Hágata Cullen por ser tãão fofa prestigiando tão bem a minha pequena história.
Um bjãO lindaaa !!!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Vamos por partes:
1 - Passei várias semanas sem inspiração, e quando finalmente ela chegou eu só conseguia escrever sobre o encontro da Alice e do Jazz.
2 - A história não gira apenas em torno da Bells e do Ed, então esse capítulo dedicado a eles foi bem legal.
3 - Não deu tempo deu revisar o texto, então é provável que tenha mais erros de português e concordância do que de costume.. hahaha' (Perdoem- me por isso)
4 - O QUE FOI AQUELE TEASER DE COSMÓPOLIS ???? To surtando até agoraaaaaaaa.. Eric Parker ganhou meu coração.
5 - Eu sei que fiz um moonte de promessas no último capítulo, mas infelizmente não dá pra mim adiantar tanto a Fic. A história vai rolar devagar, eu tentei fazer as coisas andarem e a única coisa que eu consegui foi uma puta falta de inspiração.
Tenho mais coisas pra dizer, mas agora eu não estou lembrando. Bjks e até o próximo Cap.