Uma Mancha De Sangue escrita por Srta Claudia


Capítulo 2
Lucas


Notas iniciais do capítulo

Para Jajabarnes (escrevi certo?) minha primeira leitora. Espero que gostem!!



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Pedro pediu a todos que se silenciassem e fizessem um minuto de silencio para todos os mortos nessa batalha, após isso pediu desculpas pela tentativa e admitiu que Lucia estava certa, eles deviam procurar Aslam. E para fazer isso foi elaborado um plano, Lucia e Susana iriam para onde Lucia viu Aslam pela primeira vez e seriam acompanhadas de longe por Ripchip e seus ratos.

No castelo de Miraz, mortos eram jogados em um buraco fora dos limites do desse, os soldados deviam verificar se cada narniano estava morto e se não estivesse deveriam mata-lo na hora. Um deles havia parado por alguns minutos para descansar, ele se sentou no chão ensanguentado e passou à mão no rosto retirando o suor, nesse momento ele viu um movimento no chão, correu até o corpo e tirou seu punhal pronto para matar qualquer narniano que fosse, mas ao olhar para baixo o soldado viu um humano e pensando que fosse um dos soldados levantou-o.

O homem estava vestindo uma armadura prateada e estava sem elmo, havia uma capa sobre a armadura vermelha com um grande leão dourado indicando que o homem era inimigo. O soldado o deitou no chão e olhou bem para ele, se ele soubesse sobre a antiga Nárnia e os antigos reis e rainhas teria chegado à conclusão que aquele era um rei de Nárnia, mas como ele não era o caso resolveu levar a questão até seu superior.

Nenhum militar soube o que fazer com ele, então chamaram um médico para tratar dele e passaram a questão em um relatório para Miraz. A ideia era salvar essa vida enquanto ainda se acreditava que era inocente e, se Miraz dissesse o contrário, mata-lo.

Dias se passaram e Edmundo estava começando a se recuperar, Miraz ainda não tinha dado uma resposta aos militares. Ele tinha visto Caspian e Pedro cavalgando e saindo do castelo, vira também Edmundo voando para longe. Miraz decidira, então, entrar em seus aposentos e elaborar uma missão de ataque, portanto, ele não viu Edmundo voltando e não sabia quem poderia ser aquela pessoa que era relatada nos relatórios. Não querendo desperdiçar o seu tempo com aquela questão banal e vendo-se com um espirito misericordioso naquele dia, Miraz decidiu manter a vida do homem concluindo que deveria ser um pobre soldado que ao cair se enroscara em uma capa do inimigo.

Edmundo melhorou poucos dias depois de Miraz mandar a resposta, os soldados lhe fizeram um inquérito, mas ele não soube responder nada, não lembrava de nada a não ser de um grito de um fauno, mas isso não era de utilidade nenhuma para os soldados. Ele foi liberado e ainda com dor andou até a aldeia próxima ao castelo e foi até a casa de um artesão onde, segundo os soldados, se precisava de ajudante. Edmundo bateu na porta, um homem de pele pálida cabelos grisalhos bem aparados e com uns óculos pequenos com lentes redondas atendeu-a.

–Olá, você deve ser o jovem que meu amigo Leonardo, do exército, me falou que viria, não?

–Sim, sou eu – disse de maneira muito simples olhando nos olhos do homem – Gostaria que me empregasse aqui como seu assistente, senhor...

–Grigório, Albert Grigório, pode me chamar só de Albert e o rapaz como se chama?

–Eu não sei, acho que perdi isso também – desviando o olhar para o chão.

–Ah! Leonardo me disse que você não se lembra de nada, mas você precisa de um nome rapazinho, que tal Lucas, você tem cara de Lucas, tudo bem esse ser seu nome provisório? – disse o velhinho com um sorriso no rosto, Edmundo estava começando a gostar dele.

–É claro, senhor, então por onde começo?

–Entre e eu te explico, Lucas – e Edmundo entrou feliz por ter um nome.



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Notas finais do capítulo

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