Em Busca Da Felicidade escrita por Isabella_Clairy


Capítulo 14
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Postando rapidinho aqui (cabeça doendo muito) e dedicando as minhas fofas:
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Marie_Cynthia
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Que recomendou a fic!
MUUUUITO obrigadaaa!
Aguardando anciosamente noticias do seu blog :)



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Bella entrou em casa, respirando fundo. Há três dias não falava com Edward e estava começando a achar que tinha pegado pesado demais nas palavras.

Anthony bocejou contra seu pescoço.

- Acho que banho e cama, né, rapazinho?

- Arrã... – ele assentiu de leve contra Bella e fechou os olhos.

Bella riu fraquinho e o levou até o banheiro. Ligou as torneiras de água quente e enquanto a banheira enchia, tirou as roupas de Anthony. O menino literalmente dormia em pé. Bella deu banho nele, e depois o levou para o quarto, enrolado numa toalha. Vesti-o no pijama, e o deitou na cama, devagar, cobrindo-o com o lençol de bonequinhos.

Saiu do quarto, pisando de mansinho e fechou a porta num clique baixinho. Olhou o corredorzinho vazio e suspirou, indo até o banheiro. Tomou um banho rápido e depois vestiu uma blusa e um short curto. Foi até a cozinha e bebeu um grande copo d’água. Por fim, foi para o quarto e deitou na cama.

Havia jantado com Leah, Jake e as crianças, o que havia sido muito bom para levantar o ânimo dela e de Anthony. Mas sempre que chegava em casa, era assim. Deitava na cama, e começava a pensar naquele rosto de Edward distorcido de alguma coisa que ela não sabia o que; tristeza, talvez?

Bella não sabia por que ainda ligava tanto para ele. Ele não merecia nenhum tipo de afeto da parte dela. Ele nunca havia se importado com ela, nem com Anthony. Lembrava-se de todas as vezes que alguma mulher o decepcionara e ele chegara em casa em busca dela, para substituir o que outra daria no lugar dela.

Ela não entendia o porquê de Edward nunca ter ao menos a tratado bem. Lembrava-se muito bem dos telefonemas de Carlisle no primeiro ano de casamento, quando Edward ainda não tinha nenhum filho. Mas mesmo quando Bella ficou grávida, Carlisle não se importara. Nem mesmo os pais dela... Todos viam que eles quatro eram gananciosos demais para ligar para algo que não fosse dinheiro, poder, status...

Bella sentiu uma mãozinha balançá-la.

- Mãe? – sussurrou Anthony.

Bella ergueu a cabeça, e se apoiou no cotovelo.

- Te acordei mãe?

- Não, Thony. Mas eu pensei que estivesse dormindo.

- Estava, mas então eu acordei.

- Não consegue voltar a dormir?

Ele negou.

Bella suspirou e se sentou na cama, devagar.

- Acha que um copo de leite quente e um beijo meu resolveria?

Anthony deu seu sorriso torto e assentiu.

Bella se levantou e pegou o menino no colo.

- Sabe, vai ter um dia que eu não vou poder mais de pegar no colo assim – ela disse.

- O papai me pega, mãe.

Bella desviou os olhos dele, fitando o chão a caminho da cozinha. Anthony passou a mãozinha pelo cabelo dela e sorriu, enterrando o rosto entre os cabelos e pescoço de Bella. Bella suspirou e acariciou o topo da cabeça do menino com a ponta dos dedos.

Entrou na cozinha pequena e colocou Anthony sentado na bancada de mármore. Recolheu a garrafa de leite da geladeira, encheu dois copos e colocou na chaleira para esquentar. Quando estava morno, encheu uma xícara e entregou a Anthony, enchendo uma para si própria. Foi até Anthony e ele a olhou por cima da xícara. Ela sorriu, bebendo um pouco do conteúdo do copo.

- Mãe... Amanhã depois da escola, você me leva pra eu ir ver meu pai?

Bella fitou o menino. Não queria mentir para ele e não queria ver Edward, o que automaticamente transformava a resposta em um não... E agora?

- Ahn... Vou pensar, pode ser? – Bella colocou o copo na pia e fez o mesmo com o vazio de Anthony – agora, cama.

Ela pegou o menino, abrigando-o na lateral do corpo. Levou-o até o quarto e o colocou na cama. Bella se deitou ao lado dele, mexendo no cabelo ruivo.

- Mãe, lembra  de quando a gente saiu de casa?

Bella assentiu e enrolou uma mechinha dos cabelos do garoto do dedo indicador.

- Lembro sim, Anthony.

- Mãe, eu não entendi por que. Meus colegas da escola têm pai e mãe, menos a Louise que tem dois pais, e o Charles que tem um pai e duas mães. Ah, e tem a Cate que tem o pai e a mãe dicivorados.

- Divorciados – corrigiu Bella.

- Hum... E o que quer dizer, mãe?

- Quer dizer que o pai e a mãe dela não estão mais casados.

- Por que, mãe?

- Hum, porque às vezes, os adultos descobrem tarde demais que não se amam Thony.

- E aí é isso que eles fazem, se divorcia?

- Divorciam – tornou Bella a corrigir – e sim, é o que eles fazem.

- Você me ama, mãe?

- Claro Anthony.

- E o meu pai?

- Lógico que sim, Thony, todo pai ama o filho, meu bem.

- Mãe, é isso que o meu pai e você são? Divorciados?

Bella olhou o rosto de Anthony.

Anthony já tinha quase três anos e era muito inteligente. Mas aquilo não era o tipo de papo que ela gostaria de ter com seu filho.

- Por que você acha que eu e o seu pai somos divorciados, Anthony?

- Porque o pai da minha amiga Cate mora em outra casa e ela mora com a mãe dela. E o pai dela não dorme com ela na mesma casa, só na sexta e no sábado. E no domingo ela e a mãe ficam um pouco com ele. Que nem você e o meu pai.

 Bella mordeu o lábio inferior, e assentiu de leve.

- Acho que a gente é divorciado então, Thony.

Anthony pensou um pouco, e colocou uma mãozinha no ombro de Bella.

- Eu não quero que a senhora mande eu chamar meu pai pelo nome.

- Como assim?

- A mãe da Cate manda ela chamar o pai dela de Stanley. E não de pai. Não quero chamar meu pai de Edward.

Bella sentiu um bolo na garganta. Engoliu aquilo e fungou.

 - Pode chamar o Edward de pai Anthony. Por que mesmo que a gente não esteja mais junto, ele continua sendo o seu pai, e nunca deixará de ser seu pai, ouviu?

- Você e o meu pai não se amam mais? Você ama meu pai, mãe?

Bella pensou por um minuto. Suspirou e acariciou o braço de Anthony.

- É mais difícil do que parece, Thony.

- Não é difícil, mamãe. É só falar se ama ou não.

Bella sorriu de canto da inocência de Anthony.

- Anthony, eu... Me casei com o seu pai por que o amava demais, amorzinho.

- Não ama mais ele? Por isso vocês se divorciaram?

Bella ajeitou-se na cama. Aquilo era mais difícil do que ela pensara. Não queria mentir para Anthony. Não mesmo. Mas a verdade era algo que doía e martelava.

- Eu amo o seu pai, Anthony – admitiu ela – muitão. Sabe por que eu amo o seu pai? Por que ele me deu o melhor filho de todo o mundo. O menino mais lindo do mundo. E, me deu outro filhinho que eu vou descobrir se é uma menininha semana que vem.

- É uma menininha – falou Anthony, e colocou a mão na barriga de Bella.

- Mas e se for um menino? Qual vai ser o nome, hein?

 - Podia ser Edward.

Bella engoliu no seco.

- Por que “Edward”?

- Por que eu me chamo Anthony e o meu pai também. É legal ter o nome do meu pai.

Bella sorriu e beijou a bochecha dele.

- Vamos, vamos dormir, ok?

- Conta uma historia?

- Hum... – Bella fingiu pensar muito – conto.

- Lê aquele livro pra mim, mãe! 

Bella riu e pegou o livro, voltando para a cama e se metendo sob as cobertas.

- Essa é uma lenda muito antiga, que existe há muitos anos, mas ninguém sabe quem inventou. A história se passa num povoado da Europa onde uma família de camponeses...

~°~

Edward entrou numa luxuosa casa de Stripers num lugar afastado do trabalho e de casa.

Ah, dessa vez não iria passar a decepção na cama, curtindo fossa e ficando doente por causa de Bella. Ele era jovem, bonito e tinha eu extravasar seus hormônios.

Essa era a desculpa que ele estava se dando.

Na verdade, ele nem estava decepcionado. Estava frustrado, triste... E queria mais cair na cama, chorar, ficar de fossa, e quem sabe ficar doente e morrer. E não estava precisando com tanta urgência assim extravasar os hormônios. E ele sabia que não queria extravasar os hormônios com alguém que não fosse Bella.

Mas não queria apenas sofrer como um idiota. Ele errara e não negava aquilo. Mas agora ele estava fazendo de tudo para ser um homem melhor. Um que Bella achasse digno de ser pai de seus filhos.

- Posso ajudar? – uma garota loira de mini saia e sutiã se aproximou de Edward assim que ele se sentou.

- Hum... Talvez possa – ele lançou seu melhor olhar malicioso a ela – mas por enquanto, gostaria de um uísque.

- Claro. E talvez queira reservar um quarto para quando escolher quem queira – ela lançou um olhar safado, malicioso, e cheio de excitação a ele.

Edward esboçou um sorriso, retribuindo a malicia dela.

- Claro, um quarto seria ótimo.

Ela sorriu.

- Eu já volto com o que o senhor quer – ela falou, cheia de duplos sentidos, e saiu.

Edward olhou ao redor, inúmeras mulheres dançando seminuas em postes metálicos e dançando sentadas em algum homem.

A loira voltou com uma bandeja e o copo sobre ela.

- Posso trazer algo para o senhor comer? – ela perguntou dessa vez com terceiras, talvez quartas intenções.

Edward sorriu, recolhendo o copo.

- Agora não. Talvez daqui a pouco.

A loira sorriu e se afastou um pouco. Mas logo, foi substituída por uma ruiva que se colocou no colo de Edward.

Edward suspirou cansadamente, mas levou uma das mãos até a cintura dela, mostrando-a por onde devia dançar.

A ruiva rebolou sobre ele e Edward fechou os olhos. Imaginou como seria bom se Bella o perdoasse... Ele não estaria ali, naquele lugar cheio de mulheres promiscuas e mal amadas...

Tornou a abrir os olhos e sorriu.

 - Vou assistir ao Show – ele apontou o palco – quem sabe mais tarde não quero mais, sim? – ele enfiou algumas notas no sutiã dela, e ela, sorrindo maliciosamente, se afastou.

Edward bebericou o Uísque, perguntando-se se devia ficar. Já estava pensando em sair quando avistou uma mulher morena e de cabelos lisos. Não eram iguais aos de Bella, mas o faziam se lembrar dela.

Ele se levantou e foi até ela, agarrando-a pelo braço.

Ela virou-se, assustada, mas sorriu ao vê-lo.

- Posso ajudar?

Edward mirou os seios enormes que não estavam cobertos pelo sutiã, e, mesmo sabendo que aquela não era Bella, mesmo querendo desistir daquela loucura que era escolher uma mulher qualquer para transar, ele assentiu.

- Um quarto seria a solução?

-Talvez um quarto com você dentro - ele murmurou.

Ela sorriu e flexionou os dedos, num gesto de “vem cá” e saiu andando, com o ruivo a seu encalço, por meio as outras mulheres que dançavam.

Ela passou por um corredor largo e entrou num quarto luxuoso e cheio de apetrechos especiais. Empurrou Edward para dentro e enrolou o dedo na gola da blusa.

- Vem – ela sussurrou maliciosamente.

Guiando Edward até a cama, atirou-o nela, e ronronando se sentou sobre ele, tentando retirar a blusa e colocando a boca em seu peito assim quem conseguiu.

Edward fechou os olhos e suspirou. Não queria mais continuar com aquela mulher, aquilo já estava longe.

Abriu a boca e os olhos, determinado a mandar aquela mulher sair dali. Mas assim que abriu os olhos, mirou Bella, bem ali, empenhada em abrir os botões de sua calça.

- O que... – ele balbuciou e Bella riu maliciosamente, liberando seu membro do aperto da calça e da boxe.

Edward a puxou pela cintura, mordendo o seio farto.  Ela gemeu alto e ele desceu a mão até a calcinha mínima, arrancando-a. Ela se afastou dele e lambeu os lábios, abaixando-se em direção ao membro de Edward.

Então, ele caiu na real. Aquela não era a sua Bella. Bella era aquela mulher tímida, que ainda corava ao ficar nua na frente de Edward. Aquela Bella que tinha seios pequenos, que era perfeita do jeito clássico/atual dela.

Edward empurrou a mulher de chofre na cama.

- O que foi? – ela passou a língua nos lábios mirando o peito de Edward.

Edward ajeitou a calça, a blusa e passou as mãos nos cabelos. Atirou um maço de notas de 100 sobre a cama, ao lado da mulher.

- Espere! – ela falou – aonde você vai? Me pagou e ainda nem fizemos nada...

- Eu não posso fazer isso – explicou ele – me desculpe.

A mulher admirou as notas. Bom, não conseguiria ficar chateada com um homem que havia pago apenas para ir para um quarto e não fazer nada.

Ela deu de ombros e mordeu a bochecha.

Edward saiu do quarto, passou pelo corredor, saiu da casa de stripers, entrou no carro e acelerou o máximo que pôde. Chegou em casa sem rumo, e tratou de se enfiar sob a água quente do chuveiro, esfregando cada parte do seu corpo, como se aquilo fosse mudar o que ele era por dentro.

Depois, saiu do banheiro e vestiu uma calça moletom, enfiando-se sob as coberta. Ele não era uma pessoa boa... Não era não...

Ele não servia. Viveu para arruinar a vida alheia. E o pior, a sua própria.

Então, completamente perdido, chorou.

“Chorar pelo passado, é uma perda de tempo para o futuro. Para que remoer lembranças, se você pode criar outras para se recordar amanhã e sorrir invés de chorar?”
 (Larissa Cavalcante)


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Notas finais do capítulo

(N/A):
Oieeee!
Bom, o capítulo foi meio tenso né? O Anthony pergunta muito né?
Nem sei o que digo do Edward. Eu acho que ele merece sofrer (foge dos tapas das leitoras). Caaaalma! Eu acho que ele merece sofrer um pouquinho né?
Não me matem pelo capítulo se não gostarem!
Ah, e eu sei que vcs qrem post em "Princesa dos Ringues", mas tô um pouco sem imaginação, e no momento minha cabeça tá doendo tanto!
Mas PROMETO post semana q vem, juro pro cês!
Agora, bêijinhos, de novo brigada a Marie_Cynthia,
e as minhas lindas leitoras atenciosas!
Ah, e um beijo pra vcs meus leitores do "Além-túmulo".
:), e sintam-se totalmente a vontade para voltar a vida e comentar, pq eu sei q vcs existem! rsrs'
Bêijôs!
(N/B):
E ai minha gente linda! Como estão? Espero que bem!
Me digam o que acharam do cap.?!
Tava mara né?! :3 shuashuahu
As vezes fico com pena do Ed, mas ele tem que sofrer mesmo, ele fez muito mal pra Bells e até o Thony!
Bom, comentem e quem sabe uma recomendação? Nossa autora fica feliz e posta mais!
Beijos e até o próximo capitulo :)