Em Busca Da Felicidade escrita por Isabella_Clairy


Capítulo 15
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

OMG! Por favor, não me matem pela demoraaa!
Nos vemos nas notas finais.
p.s.: PESSOAL NÃO SEI O QUE TÁ ACONTECENDO COM A EDIÇÃO DO CAPÍTULO. É IMPOSSÍVEL DEIXAR ELE ALINHADINHO... :/
ESPERO QUE VCS CONSIGAM LER.



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Alice esfolou o dedo indicador contra a campainha. Uma, duas,

três vezes, sem dar intervalos nem de 1 segundo para apertar e apertar e depois

apertar de novo.



Logo, uma ruiva, assustada com as campainhas excessivas,

abriu a porta.



- Alice! – ela murmurou.



- Oi, Vick. Cadê o Edward?



Alice entrou pela porta aberta.



- Ele está no quarto, mas acho melhor à senhora nem tentar,

viu. O homem se enfurnou lá há uns dois dias, não come, não bebe, não sai, não

deixa ninguém entrar, não vai trabalhar, não faz nada.



- Pois ele vai hoje mesmo trabalhar. Ou eu não me chamo

Alice Withlock.



- Ele disse para ninguém perturbá-lo... – Victoria tentou,

mas Alice já subia as escadas, passo por passo.



A moça parou na frente da porta dele, e bateu com selvageria.

Sem resposta. Ela bateu de novo. Sem resposta. Ela bateu mais uma vez. “SEM

RESPOSTA” se espelhou numa placa imaginaria frente à porta.



Alice fez um muxoxo cheia de raiva e abriu a porta. O quarto

estava todo fechado. Janelas, cortinas, portas...



Alice entrou e fechou a porta. Foi até a cama onde um bolo

de cobertores estava jogado.



- Edward? – sussurrou ela.



- Vai embora – mandou ele, baixinho.



Alice ficou de joelhos na cama, tentando liberar a cabeça do

irmão dos cobertores.



- Edward...



Edward não respondeu. Alice conseguiu afastar os cobertores

e tateou o rosto de Edward delicadamente.



- Edward, por quê?



Edward não respondeu.



- Ta tão escuro e abafado aqui – falou Alice – posso abrir a

janela?



Edward negou com a cabeça.



- Por quê? – ela

perguntou de novo.



- Porque eu não to a fim de sair hoje.



Alice mordeu o lábio e tocou a testa dele.



- Edward, o que houve? Você está doente? Não ta com febre...



- Eu sempre estou doente Alice.



Alice acariciou o cabelo dele.



- Você está louco, isso sim. Edward você é uma pessoa...

genial. Maravilhosa.



Edward se dissolveu pela irmã estar falando aquelas coisas

para ele. Locomoveu-se até seu rosto tocar a perna dela. Queria chorar, mas as

lágrimas já nem desciam mais.



- O que aconteceu? Você quer me contar?



Edward assentiu contra a perna dele.



- Então – ela continuou – vou abrir a janela.



Ela se levantou da cama e foi até a janela. Abriu a cortina

e a janela.



Edward sentiu os olhos arderem pela claridade. Sua visão

ficou fosca. Alice voltou para a cama, e olhou irmão.



- Caramba você ta horrível...!



Edward se limitou a dar de ombros. Alice foi até ele e o fez se levantar.
Edward

deu uma exclamação de surpresa e confusão, mas não resistiu à irmã, que o

arrastou até o banheiro.



- Primeiro – disse ela – você vai fazer essa barba, que ta

muito por fazer. Depois, um banho não cairia nada mal. E depois, um suco com

bolo, porque você ta branco feito um papel. Aliais, não precisa ser

necessariamente nessa ordem. O banho

cairia bem se fosse primeiro.



- Não estou com fome.



Alice balançou a cabeça e ligou o chuveiro. Depois olhou

para Edward.



- Quer que eu te dê banhinho também? Não tem nada aí que eu

já não tenha visto mesmo – ela deu de ombros e caminhou até Edward.



- Eu sei tomar banho – disse ele e indicou a porta com a

cabeça.



- Estarei no quarto.



Alice saiu e Edward fechou a porta. A garota se sentou na

cama e ligou a televisão. Olhou o filme, a novela, o telejornal... Vários

canais e programas, mas nenhum que a prendesse. Sua mente vagava em possíveis

acontecimentos na vida do irmão. Bella, novamente, seria o motivo daquilo?
Saberia

em breve, quando o irmão lhe contasse.



Pouco depois, o irmão saia do banheiro, cabisbaixo, mas um

pouco menos “bagunçado”. Ele se atirou na cama, apenas com a calça que usava e

tratou de se enfiar novamente sob os lençóis.



Alice rolou os olhos.



- Nada disso. Sem lençóis sobre a cabeça, Edward, por favor.

Não quer morrer sufocado antes de me contar o que houve, quer?



Edward se sentou e lentamente, abraçou a cintura da irmã.

Contou a ela, em murmúrios baixinhos o que Bella dissera a ele, e o que ele

fizera, antes de se arrepender.



- Edward, não acredito que você foi a um prostíbulo.



Edward suspirou, derrotado. Aquilo não o fazia se sentir

melhor. Não mesmo.



- Não estou de julgando, entenda – emendou ela, rápido.



- Tudo bem – ele falou – sei que sou um grande canalha,

filho da...



- Shhh – disse ela – Pare com isso. Eu te amo tanto Edward.

Sei que você é melhor do que imagina. Não fique assim, por favor.



Edward enterrou-se entre as cobertas.



- Não se preocupe. Amanhã irei trabalhar – falou ele – será que

agora poderia me deixar sozinho?



- E você não quer comer nada?



- Não estou com fome – falou ele e fechou os olhos.



- Tem que comer – insistiu Alice.



Edward continuou de olhos fechados, como se dormisse. Alice fitou-o

e se levantou. Passou a mão pelos cabelos dele e saiu do quarto.



O toque da irmã fez com que ele fechasse ainda mais os

olhos. Esperando, talvez, morrer.



~°~



A campainha da casa de Isabella Swan tocou várias vezes, até

que ela se dispôs a abrir a porta. De chinelas felpudas, sentindo os pés
inchados

e doloridos, foi até o portal fechado, e girando uma mão na chave e a outra na

maçaneta, abri-o.



- Ah, oi Alice!



- Oi Bella – Alice sorriu – tem um sofá e uma xícara de café

pra essa tia chata?



Bella sorriu e assentiu, dando espaço para que ela entrasse.

Alice sentou-se no sofá, e olhou Bella fechando a porta.



- Onde está Anthony?



- Rose e Emmett pediram para passar à tarde com ele no chalé

onde alugaram – esclareceu Bella, indo para a cozinha, e colocando a água para

o café no fogão – posso saber o motivo da sua visita inesperada?



- Claro. Quis te visitar – Alice falou e Bella riu baixinho.



Fez o café rápido, levando uma xícara para Alice, e pegando

um copo de água para si mesma.



- Obrigada – disse Alice e bebericou o café.



Bella se sentou na poltrona macia e colocou as pernas em

formado de asas de borboletas.



- Você está cada vez maior – disse Alice sorrindo – estou me

sentindo ansiosa para ver minha sobrinha. Que dia é mesmo a ultra da “certeza”?



Bella riu pelo termo.



- Na sexta da semana que vem.



- Muito bom – aprovou Alice – o Edward vai?



Bella mordeu o lábio inferior e pousou uma das mãos no topo

da barriga.



- Eu o chamei... Mas... Acho que ele não quer mais falar

comigo, sabia?



- Por quê? – insistiu Alice.



- Eu... Eu acho que fui um pouco grosseira com ele – disse ela,

engolindo as lagrimas que subiram pela garganta – acho que... Peguei meio

pesado com algumas palavras. Exagerei, sabe.



Alice assentiu.



- Sei... – ela bebericou o café e olhou pela janela. O sol estava

se pondo – o Edward me contou.



Bella sentiu o coração parar, e olhou para Alice.



- Contou?



- Contou – falou Alice, ainda olhando o pouco do sol que se

escondia por entre as nuvens.



- E você deve estar morrendo de raiva de mim, não é?



- Não – Alice disse.



- Por quê?



- Não posso te julgar

por nada do que você fizer. Só pessoa para que você tenha um pouco de...

compaixão por ele. Ele está tão mal. Faz dias que nem come Bella. Ontem fui a

casa dele, e ele está num estado lamentável. Não quero te fazer se sentir

culpada, longe de mim, mas queria que você... Sei lá, levasse o Anthony para

ficar com ele um instante. Ele foi trabalhar muito mal hoje. Pelo que soube,

estava parecendo que poderia desmaiar a qualquer momento. Não posso ficar no pé

dele sempre, Bella. Apesar de amá-lo e ser irmã dele, tenho uma vida minha

própria. Estou abrindo um negocio novo, estou tentando cuidar de casa e de

Jasper também. Edward é um homem feito, não um grande bebê imbecil. Por favor,

Bella, tenha um pouco de pena dele. É só o que te peço. Não que eu possa-te

pedir alguma coisa. Sei que ele te fez sofrer...



Alice terminou o discurso com a xícara erguida no ar. Deu

mais um gole e desviou os olhos da janela, finalmente.



Fitou Bella.



Ela se sentia terrível. Um monstro mau e sem piedade, que

falara qualquer coisa que desse na telha.



Alice franziu a testa, olhando-a de olhos rasos d’água.



- Por favor, Bella... Não chore – pediu ela – só te falei

isso, por que queria que você, por favor, me ajudasse. Só você pode fazer isso

por mim. Por favor... Me ajude.



Bella tentou engolir as lágrimas. Mas mesmo assim, elas

continuaram ali. Sem escorrer, sem secar. Pareciam pregos que embaçavam sua

visão, fazendo-a sentir-se ainda pior. Se ao menos conseguisse se livrar delas

para enxergar melhor o caminho... Sentindo repentina vontade de vomitar,
esfregou as lagrimas

presas aos olhos.



- Me desculpe Alice – pediu de voz embargada – sei que não

venho facilitando. E não tenho nenhum direito de fazer isso... Queria fazer

alguma coisa para ajudar. Mas acho que não posso.



Alice fitou-a por um longo tempo, em silencio.



- Entendo. Está se acovardando? Quem diria... A mulher que

por anos julguei forte por enfrentar uma barra dentro da própria casa...



Bella não soube o que falar. O tom seco e desprovido de

bondade de Alice a assustou. Abriu a boca para dizer que ela não tinha o

direito de falar assim. Mas as palavras não vieram à boca.



Alice pegou a bolsa e foi até a porta.



- Não se preocupe mais, Bella. Só queria te lembrar que

apesar de não parecer, o Edward ainda tem um coração. Por mais que você não se

lembre.



Alice saiu e fechou a porta com um clique baixinho.



Bella fitou o chão e as paredes.



Apesar de se sentir um pouco mais livre por não ter mais que

lidar com a frieza de Edward, sentiu-se mais sozinha do que nunca. Apesar de

ter Anthony, sentia falta de Edward. Daquela presença gostosa que mesmo oculta,

Bella se forçava a acreditar que estava ali, que existia. Queria poder dividir

com ele os primeiros passos do filho que viria, às primeiras palavras... Queria

vê-lo sorrir de alegria, chorar de tristeza, mas não por uma tristeza provocada

por ela.



E, apesar não admitir, queria ter uma mão para segurar pelo

menos uma vez na vida, quando ficasse com medo.



~°~



Edward ouviu uma batidinha fraca na porta.



Estava cansado de Victoria empurrar comida para dentro do quarto.



Não respondeu. Apenas ouviu a porta abrir lentamente e uma

respiração leve cortar o ar.



Fechou os olhos.



Os passos se aproximaram dele, da cama... Até que ele sentiu

um peso afundar o lado oposto do que ele estava deitado. Abriu os olhos e os

esfregou para enxergar quem estava ali.



Uma mulher pequena, baixa, de cabelos castanhos e olho

injetados. Estiveram chorando, era claro que sim.



Ele se sentou, de chofre, sem acreditar no que via. Estava

alucinando agora?



- Bella? – sussurrou.



Bella engoliu saliva, sem saber o que fazer. Então, num

impulso, se jogou nos braços dele, chorando copiosamente.



Ao mesmo tempo em que arregalara os olhos, o ruivo acariciou

os cabelos dela, tomando cuidado para não esmagar a barriga onde o filho dos

dois estava.



Queria perguntar o que havia de errado, por que ela estava

chorando daquele jeito desesperador.



Mas só de senti-la tão perto, perdera a fala.



“Eu diria que sinto sua falta, mas acho que eu

engasgaria com as palavras.



Sonhei com uma foto e você não sabe como dói



Eu tenho pensado apenas em como te dizer”



(Ron Pope – Wherever you go)


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Notas finais do capítulo

(N/A):
Heey meu povo.... é eu sei que demorei, mas nem vou ficar enchendo o sako de vcs com desculpas que nem tds vão engolir, e que mesmo sendo verdade eu acho injusto da minha parte ficar despejando em vcs. Só vou dizer que: estava sem tempo.
Bom, sobre a fic...
Curtiram o capítulo? Deixa um review pra avisar se sim né!?
Mas quero falar uma coisinha....
Gente, vcs não acham, que depois de anos de sofrimento, se a Bella perdoasseo Edward nesse ponto, não seria, sei lá, muito sulrealista?
Pessoal, eu não posso chegar aqui e colocar:
--
"Então, Edward Cullen disse:
- Bella, não seja idiota, e me perdoe logo.
Bella Swan caiu na real e olhou-o com adoração, dizendo:
- Ah, você tem razão, eu sou a grande idiota da história! Eu te amo!
Edward chapa um beijo na boca de Bella e eles vivem felizes para sempre.
FIM"
---
Iai? Não ia ser chato e sem sentido?
Na minha opinião, acho que NUNCA perdoaria uma pessoa que fez isso comigo. Aliáis, perdoaria, mas não daria segundas chances, a não ser que essa pessoa realmente PROVASSE que merece uma segunda oportunidade.
Era só!
UM BÊIJÔ ESTALADO NA XEXA DE CADA UMA!
ISAAAA
-
(N/B):
E ai gente! Como estão? Espero que bem :)
Esse capitulo ficou maravilhoso né?!
Até fiquei com pena do Ed, mas ele merece sofrer um pouquinho que seja, suhashuauhs.
Ai ai, mesmo a autora demorando um pouco pra postar, esse capitulo compensou a demora né?
Bom, espero que tenham gostado, a nossa autora fica muito feliz de ver os comentários de vocês, então esperamos ver vários hein...
Beijos e até o próximo capitulo!