Remember When - Leah e Embry escrita por Marypl27


Capítulo 18
Capítulo 18 - Mudanças pt. 1




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Leah (POV)

            Corria freneticamente pela floresta, meus pés batendo pesadamente no chão, minhas lágrimas escorrendo por minhas bochechas, meus cabelos balançando ao vento.

Pronto, agora eu era uma aberração por completo, tudo graças a um stress que eu passei com a minha mãe á uns minutos atrás...

-Lee?! É voce? – ouvi uma voz conhecida, Embry talvez.

- Embry? – perguntei, segurando os gaguejos que estavam presos em minha garganta.

- Sim Lee, sou eu... – foi a única coisa que precisei para parar de correr, precisava ver ele, comecei a olhar em volta, mas não havia ninguém – Eu não estou ai Lee... Você só esta ouvindo meus pensamentos.

- O que?! Como assim?! Eu sou uma aberração agora! Como voce pode dizer isso com tanta calma... – a calma dele ao pronunciar/pensar aquelas palavras me deixaram com raiva, mas ao mesmo tempo com medo, entao apenas me agaixei no chão e me encolhi, esperando esse pesadelo passar.

Ouvi batidas fortes no chao, vindas de algum lugar que não prestei atencao, e de repente apareceu um lobo enorme e cinza claro com a dor atravessando seus olhos... Eu conhecia aquele lobo, era o meulobo enorme e cinza claro que estava a minha frente

- Leah? – Emb disse, me cutucando com o fucinho.

- É, essa sou eu... eu acho. – ficamos calados por um momento e me ocorreu um pensamento de que ele devia saber mais que eu sobre o que havia acabado de acontecer.

- Sim, eu sei mais que você... –respondeu antes que eu perguntasse, o que me fez encará-lo – Hm... Eu posso ouvir tudo o que voce esta pensando Lee... E não, não estamos loucos.

O Lobo cinza bufou, e por um momento me concetrei em seus pensamentos.

- De jeito nenhum voce vai fazer isso! –protestei.

- Desculpe Lee, mas eu não tenho permissao para te ajudar, tenho que chamar o Sam... – explicou-se, um tanto triste, uivando logo depois.

Aquilo deia ser o “chamado”, soltei um rosnado baixo, que não chegava a ser amecador... Mas aquilo pouco me importava, assim que eu voltasse a minha forma humana, ia esquecer completamente o que havia acabado de acontecer.

Esse pensamento deve ter chamado atencao do Embry, porque por um momento ele virou aquele cabeção para me encarar por um instante, voltando a uivar logo em seguida...

***

Embry (POV)

            Caminhava vagarosamente em direção á casa dos Clearwater, não estava muito animado para chegar lá, por mais que estivesse sentindo saudades da Leah, ela ia me matar por eu ter chamado o Sam para ajudar ela.

            Fiquei embaixo da varanda dela, olhando para cima tentando ver se tinha alguém no quarto, e para minha sorte, Leah estava lá em cima, perambulando por todo ele.

            Subi pela árvore que havia ao lado de sua varanda e bati á porta de vidro. Rapidamente uma pequena sombra parou e começou  a se aproximar da porta, Leah abriu a cortina e, para o meu espanto, sorriu ao me ver.

            Lee destravou a tranca, lentamente, como se estivesse cansada... Mas para mim, tudo estava mais lento do que eu podia suportar, entao, assim que ela destrancou, abri a porta e a puxei para um abraço que  foi correspondido (sim, um abraço, não sabia se ia conseguir muito mais do que aquilo depois do que eu tinha feito).

            Ouvi alguma coisa parecida com um miado baixo e entao a respiração de Lee começou a falhar.

            - Ah Lee, não chora... – disse, afagando seus cabelos – Vai ficar tudo bem, veja pelo lado bom, agora nos vamos poder ficar mais tempo juntos...

            - Não é isso Embry... – ela falou, deixando a frase solta no ar.

            - Entao o que é? – perguntei, enquanto a guiava para sua cama, pensando que a qualquer momento suas pernas cederiam.

            - Emb... Eu vou ter que cortar meu cabelo, isso não é justo! – ela protestou, comecei uma gargalhada, mas a segurei a tempo de que um humano pudesse pensar que era apenas um espanto... Mas a Leah não era maishumana.

            Ela me bateu de leve no peito e se afastou de mim, deixando á vista a pequena poca molhada em minha camisa.

            - Idiota, não tem graça! – Lee rosnou baixo, me encarando.

           - Ah cara, você tava falando sério?! – fitei ela, pasmo – Você ta chorando porque vai cortar o cabelo?!

           - Voce sabe o quanto eu gosto dele... – Leah disse, enquanto brincava com uma mercha de seus cabelos.

           - Ele vai crescer de novo Lee...– tentei, inutilmente, acalmá-la.

           - É, mas aí eu vou ter que cortar de novo! – ela falou, lancando as mãos ao ar.

           - É só isso que te preocupa?-  perguntei, não adiantava discutir com a Leah, eu sempre perdia, até quando tinha razao.

           - De principio acho que sim... –ela me olhou, e eu segurei seu olhar por uns segundos.

           - É melhor a gente dormir... Sabe, você vai ter uma semana cheia... – comentei, e Leah me olhou como se perguntasse como eu sei – Experiencia propria! – apontei para mim mesmo e sorri, sendo acompanhado por ela.

           Me ajeitei em sua cama, e abri os braços convidando Lee para se deitar comigo. Ela logo veio e se aconchegou em cima do meu peito, enquanto eu passava meus braços em torno dela, num abraço. E assim adormecemos.

           Para mim aquela ia ser so mais uma noite comum... Quer dizer, fora a Leah chorando, foi uma noite bem normal... Até a gente dormir.

***

           Acordei com um estrodo vindo do jardim, seguido por um uivo, e uma rajada de vento com cheiro de carvalho. Ouvi uma movimentação na cozinha, Sue perguntava coisas freneticamente, a televisao estava ligada em algum canal que não consegui identificar, e Harry falava ao telefone com... Sam?!

           Só então me dei conta do que havia acontecido, me levantei num pulo, fazendo Leah cair de cima de mim.

           - Embry qual é a sua?! – ela exclamou, ainda abrindo os olhos.

           - Leah, você não ouviu nada? – perguntei, assustado com ela  não ter ouvido os estrondos.

           - Agora eu ouço... – respondeu, fechando os olhos, para se concentrar melhor – O que aconteceu?

           - Bom, se meus ouvidos não me enganam, seu irmão acabou de se tranformar.

           Seus olhos se arregalaram, assustados, e ela olhou para o lado, procurando uma resposta logica para alguma pergunta...

           Ele só tem 13 anos...’, era tudo em que eu conseguia pensar.


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Notas finais do capítulo

então né cambada... comenta ai ):



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