Ich Liebe Dich - One Song For You escrita por dastysama


Capítulo 4
Capítulo 4 - O garoto do livro


Notas iniciais do capítulo

Aêêêê finalmente o Bill vai aparecer! Logo os outros também vão aparecer!



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Os dias se passaram e tudo parecia se ajeitar cada vez mais, apesar de eu ter aulas diferentes, eu fui ficando amiga cada vez mais de Megan, Kristin e Kirstin. Várias vezes elas me convidavam para ir até o dormitório delas para conversar, fazer brincadeiras, estudar para provas e fazer lições que apesar de serem e alemão e a minha inglês, eram as mesmas.

Jens e Érico eram também ótimos amigos, eu sempre tinha aula com um deles, e o melhor, eles eram inteligentes então sempre me ajudavam. Danny eu o via às vezes, eu o considerava um chato de galochas, mas ele tinha seu charme, menos quando ele insistia em bagunçar o meu cabelo.

Eu também havia aprendido um pouco de alemão, eu já sabia falar e escrever alguns cumprimentos, mas ainda era meio difícil, principalmente na hora de pronunciar as palavras.

Trabalhar na biblioteca era o melhor trabalho que tinha para mim, eu organizava os livros e ao mesmo tempo folheava alguns, eu também fazia alguns trabalhos no computador para a bibliotecária e até a ensinei um pouco de HTML para ela. Em troca disso, ela deixava eu imprimir meus trabalhos escolares de graça.

Mas, aquele dia, eu estava tirando o pó de algumas estantes quando notei Danny sentado em uma das mesas fazendo lição, ele olhou para trás e viu que eu o estava olhando.

- Ah! Olá Dasty, aproveitando que você está ai, pega para mim um livro de álgebra em alemão.

- Os livros de matemática ficam na quinta estante – eu disse continuando a limpar.

- Pega para mim lá, você está trabalhando, tem que me obedecer – disse ele mordendo um lápis.

- Eu sou estagiária, não sua empregada!

- Dasty! – gritou a bibliotecária, pronto, eu ia ser despedida por não ter atendido ao pedido do Danny – Venha até aqui!

- O que foi, senhora Ingrid? – eu perguntei fazendo cara de inocente.

- Bem, eu estava vendo a pilha de livros sem capas e têm uns dez, eu queria que você fizesse um favor parar mim. Os leve até uma livraria próxima, o dono é meu amigo e ele sabe encapar livros.

- Senhora Ingrid eu não sei alemão e não conheço ainda as redondezas.

- Senhor Dawson, para quando é esse trabalho? – perguntou Senhora Ingrid se virando para Danny.

- Semana que vem.

- Ótimo, seja um cavalheiro e leve a Senhorita Orléans até a livraria, você sabe onde que é.

- Espera eu disse semana que vem? Na verdade o trabalho é para amanhã.

- Chega de gracinhas, Senhor Dawson, faça esse favor ou terá que terminar seu trabalho fora da biblioteca.

- Tudo bem, tudo bem, eu vou – disse ele se levantando – Mocréia velha!

- O que disse Senhor Dawson?

- Nada, só uma fórmula de matemática – disse ele sorrindo sinicamente.

- Estou de olho em você, garoto.

Danny saiu resmungando e eu fui atrás dele com uma sacola cheia de livros sem capas, ele não falou quase nada o percurso inteiro, só quando ele olhou para minha boina preta.

- Você gosta de Tokio Hotel? – ele perguntou apontando para o meu broche com o símbolo do Tokio Hotel que estava na boina.

- Sim, eu adoro aquela banda. As músicas são lindas.

- Eles moram por aqui – disse Danny – Talvez algum dia você tenha a sorte de encontrá-lo.

- É, espero que sim.

Esses dias eu tive uma surpresa enorme, estavam nevando em Leipzig, estávamos já no fim do Outono e a temperatura caiu drasticamente, então tive que usar as roupas mais quentinhas possíveis. A única coisa ruim é que eu não tive tempo de brincar na neve de guerrinha, fazer bonecos ou anjos de neves.

Perto da nossa escola existe uma rua comercial, com restaurantes, lanchonetes, lojas de roupas, livrarias e muito mais, Danny apontou para uma livraria da esquina e fomos direto para ela. O lugar era bem grande e tinha montanhas de livros, pensei em gastar um pouco do meu dinheiro em alguns, antes de entregar os livros sem capas para o dono, eu fiquei vendo os últimos lançamentos. Quando vi um livro que me chamou a atenção, por que na capa tinha a imagem de Bill Kaulitz, o vocalista do Tokio Hotel, peguei o livro, mas não entendi do que se tratava, estava em alemão.

- Uou – exclamou Danny – Livro quente, não?

- Por quê? O que está escrito?

- Dormindo com Bill Kaulitz, é escrito pela aquela ex-namorada dele - Sim, eu podia ver na capa, escrito Natalie B e o nome da jornalista que ajudou ela, Düsseldorfu.

Peguei o livro e enfiei atrás de vários outros, eu não perderia meu tempo nem dinheiro para comprar um livro escrito por aquela mulher, para mim tudo é mentira e eu não acreditava em nenhuma palavra dela. Mesmo se fosse verdade sobre o Bill e ela, eu acho que ela foi uma hipócrita por publicar algo tão pessoal sobre ele.

- Não me vai dizer que ficou brava? – disse ele rindo de mim.

- Claro que não, esse livro é apenas ridículo. E vamos logo, ainda tenho que terminar de tirar o pó das estantes da biblioteca.

Fui até o onde estava o caixa e perguntei pelo dono, ele chamou um senhor gordinho e baixo, com bigodes fartos, eu me apresentei como ajudante da Senhora Ingrid e ele ficou feliz em saber dela, talvez os dois estejam apaixonados, vai saber. O bom era que ele sabia falar inglês perfeitamente, então foi fácil nossa comunicação. Eu entreguei os livros para ele, quando ele ia dizer tchau ele viu meu broche.

- Ah! Uma fã de Tokio Hotel, quem diria! – ele foi para os fundos e trouxe o maldito livro que eu recusara antes – Tem um livro aqui sobre o vocalista, está saindo bastante.

- Eu não vou comprar isso, seria falta de ética da minha parte, apesar de eu ser super fã da banda eu não quero saber de algo que ERA para ser pessoal sobre um dos integrantes.

- Mas um grande fã tem que saber tudo sobre seu ídolo.

- Não necessariamente, o pouco que eu sei já me torna uma grande fã, um verdadeiro fã é aquele que acompanha a banda até o final, e é isso que estou fazendo. Estou apoiando o lado do meu ídolo, deve ser horrível ter um livro desses publicado.

- Mas é tudo verdadeiro – assegurou aquele homem, ele já estava começando a me irritar.

- Não importa, é algo pessoal, como um diário. Não vou lê-lo, mesmo que seja do meu ídolo favorito. Agora, me desculpe, mas tenho que ir, tenho muita coisa para fazer senhor. Muito obrigada.

- Ah, claro, mande um alô para Ingrid.

- Sim, vou fazê-lo.

Eu saí da livraria super estressada, como que as pessoas podiam ser tão hipócritas? Isso não era direito, fazer aquilo! Eu sempre amei muito livros, mas aquele era o que eu mais odiava, aquela mulher devia ser uma pessoa muito baixa para aprontar daquele jeito. Um livro! Daqui a pouco pode sair até o filme!

- Está tudo bem? – perguntou Danny.

- Sim, claro. Não, na verdade não. Aquele livro estúpido me tirou do sério.

- É, eu sei como é. No dia que saiu o livro várias fãs fizeram revoltas e passeatas contra a publicação, teve umas mais loucas que até invadiram livrarias, tiraram os livros de lá e queimaram tudo.

- Elas estão certas, eu faria o mesmo.

- Vocês são loucas – disse ele rindo.

- Nós? Eu acho que aquela mulher é mais.

- Bem, falando nisso, hoje a turma estava combinando de irmos a uma danceteria nova, falaram que ela é ótima, você quer ir?

- Ah eu não sei, não gosto muito de dançar, mas vou ver.

Voltei para a biblioteca e terminei o meu trabalho rapidamente, depois eu fui de novo para aquela salinha com alguns livros velhos, eu queria tanto lê-los e sentia raiva ao ver que todos eram em alemão, eu queria muito aprender logo essa língua e ficar a tarde toda lendo.

Saí correndo apressada para meu quarto depois que terminei todo o meu trabalho, fui ao meu quarto e me troquei, eu decidi que ia sair um pouco, afinal eu só trabalhava e estudava, não tinha tempo para mim mesma. Quando terminei de me trocar, alguém bateu na porta e abri, era Megan, Kristin e Kirstin.

- Dasty – disse Megan - Não vai dar para a gente sair hoje, só os garotos vão, eu tenho trabalho comunitário amanhã cedo, tenho que dormir bastante hoje.

- E hoje meus pais vão nos buscar – disse Kristin.

- Vamos passar o fim de semana com eles – disse Kirstin.

- Tudo bem, então, eu fico aqui mesmo – eu disse.

- Não! – disse Megan – Você tem que ir, por favor, fique de olho no Danny, ele é mais safado do que aparenta.

Na verdade ele aparenta ser bem safado, mas eu preferi ficar quieta quanto a esse comentário.

- Tudo bem, eu vou.

- Você vai me contar tudinho depois, OK?

- Sim, claro.

Na verdade eu não tinha a mínima vontade de ir, eu sozinha com três garotos! Mas Jens e Érico eram mais centrados, eu tinha certeza que nenhum mal ia me acontecer se eu estivesse perto deles. Quem nos deu a carona foi Danny que tinha dezesseis anos e já tinha carteira de motorista. Quando chegamos a danceteria tinha várias pessoas, Danny pediu que Jens estacionasse para ele enquanto eles já iam entrando. Jens topou na hora, era o sonho dele dirigir, ele já sabia bastante, só faltava a carteira.

Enquanto isso Érico, Danny e eu fomos entrando, mas Érico decidiu ir ao banheiro antes, disse que estava apertado, por isso só ficou Danny e eu naquele lugar. Por que eu estava tendo a sensação de que algo estava totalmente estranho? Ah sim, por que ao meu redor só tinha homens, por que as únicas mulheres que eu via estavam dançando seminuas em paus e que era um lugar indecente para uma garota de quinze anos ficar. Claro, tudo normal.

- Danny o que está havendo aqui? – eu exclamei para ele.

- Nada, por quê?

- Não sei se você se tocou ou não, mas aqui é uma boate de stripper!

- É, parece que sim, eu não sabia, me disseram que era legal e eu pensei em vir.

- Isso não importa, Daniel! Mas o que eu vou fazer aqui? Sou uma garota, sabia? E só o que eu vejo por aí é homens e mais homens! E se pensarem que eu sou uma stripper?

- Ah – disse ele olhando para mim – Com certeza você não é uma stripper.

Ah claro, obrigada Danny por me lembrar o quão magra eu sou, não é minha culpa que sou alta e magra e falta enchimentos.

- Não vou levar para o pessoal, vou encarar como um elogio – eu disse me segurando para não pular nele e enche-lo de socos – Danny me leva para o colégio agora! Não vou ficar aqui de forma nenhuma! 

- Tudo bem, espera um momento que vou achar o Jens, fica ai, já volto.

E ele se foi. Por que eu tinha a péssima sensação que ele não ia voltar, ia apenas se divertir e me deixar plantada ali, acho melhor eu achar o Érico, pelo menos ao lado dele eu ficaria segura. Mas antes que eu pudesse achar ele, um homem se aproximou de mim com um copo de vodka e falou algo em alemão para mim, a primeira palavra eu entendi como um Olá, só depois saquei que a segunda queria dizer gracinha.

- Desculpe, mas não falo alemão – eu disse em inglês – Me deixa em paz idiota.

Ele apenas riu, pelo visto não sabia inglês, ele foi se aproximando e eu indo mais para trás, então ele me agarrou e tento me trazer para mais perto, eu dei socos no ombro dele e mandei ele me soltar. Olha que eu nem parecia uma stripper, eu estava com calça de moletom preta, uma blusa de lá branca, jaqueta preta, botas, luvas e uma boina. Mas bem homens adoram mulheres, tanto nuas quanto vestidas de freira.

- Danny! – eu gritei – Dá para você me ajudar, seu idiota! Danny, socorro aqui!

Nada de Danny aparecer, eu mato ele, a se eu mato. Então eu ouvi alguém falando algo em alemão para o homem e ele me soltou, pensei que era Danny ou Jens ou Érico, mas meu coração parou quando vi de que sem tratava. Depois do sobressalto meu coração bateu descompasadamente, meu mundo parou naquele momento, eu não tinha fala. A pessoa que se encontrava ali, empurrando o homem de mim parecia um anjo, meu anjo protetor, os olhos castanhos esverdeado destacados por uma maquiagem preta, o nariz perfeito como se fosse talhado por anjos, a boca fina com dentes branco e perfeitamente alinhados, um rosto tão bonito e difícil de se encontrar em qualquer lugar. Por ultimo apreciei o cabelo dele, liso, apenas com uma touca preta em cima, eu podia chamá-lo de dádiva, mas ele tinha nome e era Bill Kaulitz.

O homem se afastou bravo, apenas olhando para mim. Eu nem ligava para aquele cara, é como se ele nem existisse mais, como se o que ele fez não precisasse da minha atenção, eu apenas olhava para o garoto ao meu lado e ele me olhava meio surpreso.

- Thank you very much – eu disse em inglês, apesar de eu saber dizer isso em alemão, preferi falar em uma língua mais fácil.

- Ah, não foi nada – ele olhou para mim – Você... É uma stripper?

- Não, sou uma garota normal – eu disse.

- Ah... O que você está fazendo por aqui? – disse ele levantando a sobrancelha, suspirei para não desmaiar.

- Sabe, estou me perguntando a mesma coisa. O que raios estou fazendo aqui? Preciso achar uma saída.

- Ah eu conheço uma, é por aqui!

Eu o segui, tendo cuidado para não encontrar mais pervertidos, e tive que fechar meus olhos várias vezes, pois a maioria das mulheres estavam como vieram ao mundo. Por fim eu vi várias pessoas indo para um lugar, e ali tinha uma porta preta aberta que dava para a saída, quando cheguei perto, uma rajada fria de vento arranhou meu rosto, estava muito frio lá fora!

- Bem, um problema já foi resolvido, achei a saída – eu disse – Agora como que vou para casa?

- Como que você veio parar aqui? – perguntou ele.

- Meus amigos me convidaram para ir numa boate super legal, mas cheguei aqui e descobri que é uma casa de strip tease! Agora um está em algum lugar dessa boate, outro está no banheiro e outro sumiu com o carro.

- Ah, não acredite nessa da boate super legal. Meu irmão disse a mesma coisa e aqui estou eu.

Olhamos para trás ao ouvir mil assobios, todas as mulheres começaram a tirar a roupa.

- Eu mato eles, ah se eu mato! Vão se ver por terem me trazido em um lugar desses!

- Ah, vamos sair daqui – disse Bill.

O que eu poderia fazer? Ficar naquele lugar totalmente horrível ou acompanhar aquele anjo terrestre. Fiquei com a segunda opção. Eu ajeitei meu casaco, por que estava muito frio e a neve aumentara mais ainda, estava difícil andar pela rua.

- Qual é o seu nome? Você não é daqui, não é? – perguntou ele, percebi que estava um pouco cauteloso.

- Meu nome é Dasty. E você acertou, não sou daqui, sou do Brasil – eu não sei como eu conseguia falar sem tremer ou gaguejar – E você?

É claro que eu sabia quem ele era, eu sabia tudo sobre ele, data de nascimento, apelido, bebida favorita, tudo! E eu também sabia que a pessoa perfeita para ele não devia ser fã da banda, ou melhor, não saber que ele era famoso. Eu sei que eu estaria mentindo, mas se eu dissesse que eu era fanática por ele, ele ia se sentir constrangido.

- Bill, eu sou daqui mesmo – disse ele tomando cuidado para não falar seu sobrenome – E por que veio para a Alemanha?

- Ganhei uma bolsa em uma escola daqui, o Colégio Epifania der Herrgot. Foi um pouco triste abandonar minha família e amigos no Brasil – eu disse tentando andar pela neve grossa – Mas agora está tudo bem, me sinto melhor e a Alemanha é maravilhosa. Por exemplo, eu nunca tinha visto neve antes.

- O Brasil também deve ser maravilhoso, tantas praias! Eu adoro praias.

- E eu amo o frio – eu disse, eu sabia que ele gostava mais de clima quente do que frio, mas eu não ia mudar o meu jeito só para conquistá-lo.

- Então você deve estar adorando aqui.

- Sim, mas nem tive muito tempo para aproveitar, eu ainda nem brinquei na neve nem nada.

Ele começou a rir e isso me deixou envergonhada.

- Brincar? – perguntou ele.

- Sim, por que riu?

- Não é nada.

Eu parei de caminhar e ele continuou quando ele olhou para trás para ver por que eu parei, eu joguei em cheio uma bolinha de neve na cabeça dele. Ele começou a rir e pegou outra bola de neve e tentou me acertar, mas eu fui bem mais rápida. Ele era tão infantil e energético quanto eu, fiquei surpreendida. Eu preparei duas bolas de neve e me escondi atrás de uma árvore esquelética, ele estava por perto, eu tinha que ficar esperta qualquer momento eu podia receber uma... BOLADA!

Droga, duas bolas de neve acertaram minha nuca, eu saí correndo desesperada, ele estava perto, muito perto. Mas bem, eu devia ter percebido que correr com bota com salto no meio da neve não é muito aconselhável, meu salto afundou e eu caí com tudo na neve. Tudo bem, é só neve mesmo, fofinha, eu não me machuquei. Mas quando eu falei que Bill estava perto, eu não fazia idéia que ele estava a milímetros de mim, então ele tropeçou na minha perna e caiu com tudo em cima de mim.

Não, eu não morri esmagada, Bill é magro, nem senti o peso, na verdade eu congelei totalmente nessa hora, não por causa da neve, mas por causa das circunstancias atuais. Enquanto ele ria freneticamente, eu continuava a olhá-lo petrificada, o sangue começou a subir e eu cada vez mais ficava vermelha. Por fim ele se levantou e sentou-se na neve.

- Como você é desastrada! – disse ele ainda rindo.

- Por que tenho a impressão que você não é o único que diz isso?

Nós nos levantamos e decidimos fazer um boneco de neve, era a primeira vez que eu finalmente ia fazer um, mas não parecia ser tão fácil quanto parecia. Tivemos que juntar muita neve para fazer o corpo dele, e depois mais um pouco para fazer a cabeça. Terminado, começamos a procurar galhos e pedrinhas para enfeitá-lo.

- Que nome vamos dar para ele? – perguntou Bill.

- É... – quase falei Jumbie, por causa do avião dele, mas decidi ficar quieta – Que tal Jukie?

- De onde surgiu esse nome? – ele perguntou.

Na verdade, uma amiga e eu inventara esse nome, unimos o nome Jumbie com Zukie, o lagarto do Dougie do Mcfly e surgiu o Jukie.

- Ah, sei lá, foi o primeiro que veio em minha mente.

- Então tudo bem – Bill disse, ele pegou um pouco de neve e esfregou na mão até ela virar água – Nós somos os padrinhos dele. De agora em diante esse boneco de neve se chamará Jukie.

Bill derrubou a água na cabeça do boneco, eu ri da encenação dele. Depois de todo aquele discurso que ele fez sobre como estava orgulhoso de seu boneco de neve, que ele lembra como se fosse ontem quando ele era apenas uma bolotinha de neve e hoje estava tão grande, eu deitei na neve. Comecei a mexer meus braços e pernas, eu queria tanto fazer um anjo de neve.

- Bill me ajuda a levantar? – eu pedi, ele veio até a mim e pegou minhas mãos e me ajudou a levantar, então eu olhei para o anjo, não estava perfeito, mas era lindo – Uma vez eu vi em um filme que um anjo de neve nunca sai perfeito se não tiver a ajuda de alguém.

- Por quê? – ele perguntou.

- Por que quando você se levantar, vai ficar a marca das suas mãos nas asas do anjo.


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Notas finais do capítulo

Jukie existe de verdade, mas não é um boneco de neve, foi um nome inventado por mim e uma amiga que ama Mcfly, mas era para um emoticom do MSN!



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