A morbidade da vida.

         A cada eu a sentia ela mais longe de mim. Eu conseguia ver pelos meus olhos ela abraçando a morte, como a sua mãe fez uma vez. Mas a probabilidade dela sobreviver são oras maiores oras menor.

         A escolha que ela estava fazendo é de pura falta de juiz, e é algo que pode ter consequências devastadoras. Aliás, tudo em sua volta agora pode ter consequências não muito boas.

         Desde que Nessie entrou no tecnicamente 8º mês de gravidez, nós estamos lutando para que ela faça cesariana. Mas ela se recusa dizendo que será prejudicial ao nosso filho. Mas milhares que crianças nascem com esse tempo de gestação e sobrevivem, como um híbrido que possui a miscigenação das duas maiores e mais poderosas raças pode não nascer?

         Por certa parte eu concordo com ela, mas vê-la deitada o dia inteiro, sem ao menos conseguir andar está me matando aos poucos.

         “Pai.” disse Aleph pela milésima vez. Eu olhei para baixo e ele me olhava com olhos pidões. “Me leva na reserva.”

         “Achei que nós já tínhamos conversado sobre isso.” eu o sentei no meu colo. “O Seth vem te buscar depois do almoço.”

         “Não quero esperar.” ele correu até onde a Nessie estava deitada vendo televisão. “Mãe.” ele procurou um lugar para se sentar.

         “O que foi pequeno?” ele fez bico.

         “O Jake não quer me levar para a reserva.” fez cara de manhoso que eu sabia que iria sobrar para mim. Mas eu não queria sair dali. Por mais raiva que eu esteja sentido eu não quero sair de perto dela.

         "Jay, você poderia..." não permiti que ela terminasse me levantei.

         "Tudo bem, vamos Aleph." me virei sem olha para Nessie.

         Tenho que concordar que a situação está tença desde que ela está podo a sua vida em risco. Mas eu não posso concordar e muito menos fingir que nada está acontecendo e que eu estou bem com tudo isso.

         Sai do banheiro e vi Nessie de olhos fechados, presumi que ela dormia. Fui silenciosamente até a porta. Nas situações presentes seria melhor que eu dormisse no meu antigo quarto. Abri a porta sem deixar que ela rangesse.

         “Onde você vai?” Ela se virou para ficar de frente a mim.

         “Eu estava indo beber água.” cocei minha cabeça.

         “Não precisa mentir para mim.” ela se apoiou na cabeceira.

         “Tudo bem eu estava indo para o meu quarto. Desculpa.” me senti cabisbaixo na ponta da cama.

         “Jacob, eu percebi que tem algo errado. O que é?”

P.V. Renesmee

         Olha em seus olhos estava cada vez mais difícil, pois a cada vez que eu tentava, ele me evitava e desviava.

         “Nessie você não sabe como está sendo infantil.” ele esbravejou. Senti que ele estava pior do que eu poderia imaginar. “Por que você não pode concordar com todo mundo pelo menos uma vez.”

         “Jacob, o que eu fiz dessa vez?”

         “Nessie você ainda não percebeu? A cada dia mais você chega perto da morte, não consegue mais andar, daqui a pouco não vai conseguir comer. E como você pensa em viver assim?” Jake já estava gritando.

         “Isso não vai acontecer, e se acontecer eu sou mais forte do que um humano e vou aguentar duas semanas.”

         “Duas semanas a mais pode ser fatal para você, mas para o bebê não vai fazer diferença.”

         “Lá vem o médico especialista em bebês híbridos. De onde você tira a certeza de que nada vai acontecer? De outra criança? Mas espera...” eu fui sarcástica. “Não existem outros bebês, além do nosso. Que dizer o nosso nem existe ainda porquê você quer matá-lo.” seu corpo tremia.

         “Você sabe da verdade? Eu não me importo com essa criança, eu só não quero te perder.” senti-me coração sendo apunhalado. “Ela é apenas uma aberração.” segurei as lágrimas e queriam correr dos meus olhos.

         “Jacob sai daqui. Vai embora eu não quero ver a sua cara nunca mais.” não consegui conter as lágrimas. Pela primeira vez ele olhou-me meus olhos, pude ter o total arrependimento. Ele tentou se aproximar. “SAI AGORA.”

         “É meu extinto querer salvar a quem eu amo.”

         Ele saiu pela porta sem olha uma vez se quer para trás. Senti-me arrependida por tudo que eu disse, mas agora, já era tarde de mais.

P.V. Jacob

         “Jacob, ela está arrependida.” disse Edward atrás de mim. Continuei andando pela escada. “Eu sei que você também está.”

         “Jake.” ela gritou. Olhei de relance por todos os anos de amizade, e pelo o fato de haver um respeito enorme entre nós dois. Esperei que ela chegasse até a porta onde eu estava parado. Ela me abraçou. “Eu não posso te obrigar para ficar.” ela olhou com os olhos doces onde eram abrigadas as pupilas de chocolate – que agora jaziam nos olhos de Renesmee. “Para onde você vai agora?”

         “Entregar-me para a Katherine.” ela riu. “Isso não foi uma piada de forma alguma.” seus olhos se tornaram de puro horror. Saltei em forma de lobo para longe dela, que ainda tentou correr.

         “JACOB.” Ela gritou aos prantos secos. Ouvi sons de pedras se debatendo. Olhei para trás pela ultima vez, e a vi tentando fugir do aperto de Edward. Não demorou muitos segundos até eu me distanciar e seus joelhos cederem.

P.V. Bella

         Suas palavras repartiram o resto do meu coração, morto. Tentei correr, mas Edward me prendeu em seus braços de aço.

         “Calma Bella, ele vai voltar, mais cedo ou mais tarde ele vai sentir a necessidade de estar perto de quem ele ama.” deixei meus joelhos se cederem, Edward me sustentou com apenas um braço. “Se isso te conforta ele te admira muito.” apenas fiquei olhando pra o nada em silêncio.

         Tentei falar alguma coisa, mas meus lábios pareciam estar selados, e a minha garganta se preparava para soltar apenas um ruído... Jacob. Abri meu escudo e fiz a pergunta mentalmente.

         “Será que o sofrimento da nossa família nunca vai acabar?” eu ainda estava olhando para o nada e repetindo na minha mente todas as vezes que Jake havia partido.

         “É a consequência de escolher ser um vampiro imortal.”