Sufoco: Lutando Por Um Amor. escrita por MelissaC


Capítulo 40
Capítulo 40: Aos seis.


Notas iniciais do capítulo

Primeiro Capitulo do ano *--------*
Queria agradecer por todos os maravilhosos comentários que eu recebi nesse ano de 2011, isso me incentiva muito e me anima bastante.
Dou tanta risada com umas coisas que vocês escrevem, que pela amor... aqui em casa acham que eu sou louca por rir sozinha.
Esse primeiro capitulo é do aniversário do nosso querido mascote: ALEPH, viva ele!
HAHAHA
beijinhoos



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Aos seis.

         Uma semana havia passo a mais rápido do que eu poderia imaginar. Não dava para acreditar. Praticamente do nada o dia do aniversário de Aleph havia chegado e todos estavam correndo para deixar tudo pronto. A loucura era tanta lá fora que eu preferi ficar trancada no meu quarto antes que Alice achasse alguma coisa para eu fazer.

         Se isso fosse possível ela já teria achado. Mas na ultima semana a minha barriga tem crescido em uma velocidade fora do normal. Não que antes tenha sido normal, mas parece que a cada segundo ela está maior.

         Semana passada eu ainda consegui fazer muitas coisas sozinhas, contudo agora eu não consigo nem carregar Aleph.

         “Mãe, eu vou ter mesmo que usar terno?” Aleph entrou no quarto vestindo um terno italiano que ele ficava lindo.

         “Você quer usar?” ele negou com a cabeça. “Então não tem que usar. Você já tem seis anos então pode escolher o que vai usar.” eu me levantei e dei a mão para ele.

         “Qualquer coisa?” ele arqueou a sobrancelha como Jake.

         “Você escolhe e eu digo se pode ou não.” ele saiu correndo em disparada para o quarto. “Meu Deus.” exclamei assim quando vi a quantidade de presentes espalhados por todo canto.

         “Eu nunca ganhei tantos presentes assim.” ele disse entrando no quarto.

         “Depois eu vou pedir para o Jake trazer o meu.” eu disse me sentando na cama.

         “Que tal essa?” ele disse pegando uma bermuda caqui.

         “Não me dá essa daqui.” coloquei meu dedo em um furo. “Ela esta velha.” eu disse jogando do lado de fora.

         “Essa?” ele me mostrou uma blusa que ele usava quase todos os dias. Apenas estendi a mão e ele me entregou. “Não tem nenhuma que você goste? Ta até parecendo a tia Alice.” ele se jogou na cama.

         “Vamos fazer assim eu escolho e você diz se gosta ou não.” ele concordou.

         Entrei no closet onde havia mais brinquedos do que roupas e mais bagunça do que qualquer coisa. Senti-me uma péssima mãe por deixar meu filho viver e fazer tal bagunça.

         Peguei uma calça jeans que possuía umas partes manchadas que parecia ela parecer velha, mas tudo fazia parte da construção da peça. Peguei uma polo branca que tinha o numero '06' estampado.

         “Que tal essa?” ele fez uma careta e depois riu.

         “Ta melhor que esse terno idiota.” ele disse puxando a gravata.

         “Aleph ande você anda aprendendo palavras desse tipo?” ele deu de ombros. “Não importa onde você as tenha ouvido não quero que você as repita.” eu disse ajudando ele a trocar de roupa.

         “Tanto faz.” ele disse jogando a roupa no canto do quarto.

         “Você está me saindo rebelde de mais. E não jogue as roupa que você não vai usar no chão as coloque no cesto.”

         “Você jogou aquelas ali.” ele disse apontando a roupa.

         “Mas aquela eu vou jogar fora.”

         “Eu também.” ele disse estendendo os braços para que a blusa passa-se.

         “Perfeito.” eu disse beijando suas bochechas. Ele fez cara de nojo. Ele correu até a penteadeira e pegou um vidro de perfume e praticamente derramou ele no meu corpo. “Nossa, tá querendo impressionar alguma garota?” tampei meu nariz.

         “Eca, meninas são nojentas.”

         “Tudo bem senhor 'eu não me interesso em meninas' chama a minha mãe para mim, por favor.” eu disse saindo do quarto que estava empesteado pelo perfume.

         Entrei no quarto e fui direto para o banho. Não demorou cinco minutos e a minha mãe já estava no meu quarto. Deixei que ela esperasse um pouco, para dar um descanso para ela. Mas com certeza ela não estaria cansada.

         “Mãe, o que você acha se amanhã formos ao shopping?” eu disse saindo do banho.

         “Se você não estiver cansada eu vou com você.”

         “Eu queria comprar umas coisas para o bebê já que eu ainda posso andar.” ela riu. Entrei no closet e peguei um vestido preto que ia à altura dos meus joelhos.

         “Quando eu estava gravida de você.” levantei meus braços para que ela passa-se o vestido por eles. Senti-me uma criança. “Eu não consegui andar desde o começo, então não reclame.”

         “Tudo bem.” eu disse pegando sapatilhas confortáveis. Sentei-me na cama e tentei alcançar meus pés, mas foi uma missão impossível de ser completava.

         “Eu te ajudo.” minha mãe disse rindo.

         “Só queria poder me arrumar sozinha.”

         “Foi arrumar filho antes da hora.” ela riu.

         “Filho não ouve a vovó.” eu disse fazendo cara de abismada e colando a mão em cada lado da minha barriga. Minha mãe riu.

         A festa já caminhava a todo vapor. Os mais velhos se divertiam na pista de dança, as crianças e os lobos brincavam por todo o perímetro ou comiam. Apenas eu estava sentada. Algumas vezes as pessoas vinham conversar, mas muito casualmente isso acontecia.

         Olhei para Aleph correndo e imaginei comemorando o aniversário do meu filho. Mas não era este que estava por vim, mas sim o que eu nunca vou ter ao meu lado. Senti meu coração se apertar.

         “Sem tristeza hoje.” disse meu pai se sentando em uma cadeira do meu lado.

         “Não é tristeza é saudades de algo que nunca tive.” eu suspirei meus olhos estavam perto de se transbordar de lágrimas que iam se acumulado. “Eu sei o desejei tanto.”

         “Pense assim, você ama o Aleph?” eu assenti. “Ele poderia não estar aqui. Por um motivo mais forte Jacob poderia ter morrido de verdade.” meu corpo gelou. Aleph veio em minha direção e se sentou desconfortavelmente no meu colo.

         “Ai tá grande de mais a sua barriga mãe.” ele reclamou.

         “Querido você tem que reclamar com o bebê que está aqui dentro, até parece que eu estou gravida de javali.” meu pai de risada.

         “Irmãozinho para de crescer viu você já tá muito grande, já pode vim brincar com eu.”

         “Ele ainda é muito pequeno para nascer.” meu pai disse pegando ele no colo.

         “Desse tamanho?” eu assenti e ele bufou. Algumas crianças o chamaram para brincar.

         “Espera.” eu disse segurando a braço dele antes que ele corresse. “Pai você pode me dar licença?” ele se levantou. “Aleph, se fosse uma irmãzinha e não um irmãozinho?”

         “Eu ia brinca com ela também.” ele disse se soltando do meu aperto e correndo.

         Senti alguém se aproximando de mim por trás. Não tive tempo de virar para saber quem era, pois as mãos dessa mesma pessoa cobriram meus olhos. Elas eram quentes então eu descartei todos os vampiros presentes. Só me estavam os humanos e os lobos. Tentei inalar o cheiro mais foi inútil, pois meus sentidos não estavam mais aguçados.

         “Não tem graça.” eu tentei me virar. “Para.”

         “Não.” a pessoa fingiu uma voz fina, mas deu para perceber pelo contraste que era um homem.

         “Tenho que adivinhar?”

         “Sim.” a pessoa riu se entregando.

         “Jacob.” ele liberou meus olhos e parou na minha frente. Seus lábios tocaram os meus simples e lentamente.

         “Não tem nem graça brincar com você.” ele tentou me puxar para os seus braços.

         “Não me deixa aqui.” eu disse me segurando nos braços da cadeira.

         “Nós temos que tirar algumas fotos com o Aleph, como quando eu tirava com você.” eu bufei.

         “Jacob, será que você ainda não percebeu como eu estou gorda e feia?” ele olhou para mim e mordeu o lábio inferior. “Que foi?”

         “Tô procurando o feia em você, porquê meu amor você está longe de estar feia.” ele ergueu a sua mão para frente. E eu a peguei e me levantei com um pouco de dificuldade.

         “Você sabe como me conquistar.”


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, o nome é por causa de um filme que eu vi da Nikki Reed, aos treze. HAUSHUAHSAH