A verdade sobre mentiras.

No dia do resgate do Jacob.

         Olhei para Jacob ali, caído. Não havia nada para se fazer. Ele ainda não estava morto, ele ainda sofria com o veneno no seu corpo. Seus batimentos eram lentos e raros.

         Ajoelhei-me ao seu lado e rezei para que por um milagre ele resistisse. Mas talvez por causa da minha fé momentânea rezar não adiantou.

         “Não vai te servir de nada rezar por ele.” disse uma voz sádica de um homem atrás de mim. Olhei para traz e viu um senhor com a pele um pouco enrugada. Coloquei um circulo de fogo em minha volta. “Tudo bem não vou atrapalha.” ouvi um uivado. Olhei e era Embry. “Tchau.” antes que ele pudesse correr ele foi espedaçado.

         “Embry vai buscar o Carlisle.” eu gritei assim que o vampiro estava aniquilado. Ele correu até os pilares. Logo ele voltou em forma humana.

         “Não há tempo.” ele disse segundando à cabeça de Jacob no seu colo. “Você vai ter que fazer isso.”

         “Eu não posso.” as lágrimas fluíam abruptas no meu rosto. “Eu vou matá-lo.”

         “Ele vai morrer.” os olhos de Embry estavam marejados eu nunca havia visto ele assim. “Você tem que fazer antes que seja tarde de mais.”

         “E se eu não consegui?” eu disse desesperada.

         “Eu ainda vou estar aqui para te amar.” fixei em seus olhos verdadeiros e pousei meus lábios levemente na ferida que tentava inutilmente se curar.

         Deixei as minhas presas se encacharem perfeitamente no ferimento. Seu sangue quente era melhor do que eu me lembrava de ser o de um humano. Apesar de arder e ter um leve gosto amargo, ele me proporcionou a melhor sensação que eu tive.

         Ouvi Embry me chamar por diversas vezes, mas nada. Eu não conseguia me afastar daquela sensação.

         “Melissa.” ouvi a voz da minha verdadeira mãe ecoar na minha mãe.

         Rapidamente me afastei do corpo de Jacob. Mas era tarde demais, ele já estava morto. Levantei-me aturdida. Passei os dedos pelo meu lábio sujo de sangue. Tudo se passava como um lento filme na minha mente. Caminhei para trás até parar nos braços de alguém desconhecido. Olhei em seus olhos e vi que era Embry decepcionado.

         “Eu o matei.” foi a única coisa que eu pude dizer. Escondi-me no seu peito nu.

         “Você fez o seu melhor.” ele disse me abraçando forte.

         “Eu o matei.” minhas pernas cambalearam para frente. Senti meu estomago se embrulha.

         “Ele ainda vive.” disse Carlisle. “Rosalie, eu preciso que você vá procurar os lobos. Alice você também.” todos correram para fora.

         Senti tudo girar. O enjoo aumentou. Senti tudo voltar para a minha boca. Inclinei-me para frente e deixei o vomito sair completamente. Olhei para o chão que estava repleto de sangue. Todos os presentes tamparam os narizes, pois o cheiro não era apetitoso, mas sim insuportável.

         Todos os lobos apareceram correndo. E ajudaram a içar Jacob dali. Embry me pegou no colo reparando que eu não me sentia bem.

         “Você é mais forte do que você pensa. Você pode mais do que acredita.” ele colocou meu cabelo para traz.

         “Com você eu posso tudo.” e fechei meus olhos.

         E ali estava ele definhando pelo tempo. Sentei-me ao eu lado. Passei a mão pelo seu cabelo desgrenhado. Inclinei-me em direção da sua orelha. E sussurrei baixo para que ninguém ouvisse.

         “Jacob, você tem que resistir. Pelo Aleph, seu filho que logo ai nascer. Pela Ness, pense como ela tá sem você. Volta para ela.” me levantei e sai.

         Sequei as lágrimas com a ponta do meu casaco. Caminhei pelo corredor branco do hospital abandonado. Ou era o que todos pensavam. O prédio fora comprado por Carlisle assim que buscamos Jacob em tal estado.

         “Você não deveria estar aqui.” a voz do homem ecoou pelo corredor vazio. “Você sabe que seus 'pais e avô' não gostam que você venha aqui.” ele disse ironizando a palavra pais e avô.

         “E o que você tem haver com isso Pietro?” eu disse sem me virar. Ouvi seus passos me ultrapassarem.

         “Se alguma coisa acontecer com você, vão me culpar.” ele se aproximou senti seu hálito doce bater no meu rosto.

         “Alguma coisa vai acontecer Pietro?” fiz com que trovoasse. Ele me permitiu passar.

         “Não, nada acontecerá, senhorita.” ele disse baixo enquanto eu me afastava.

         Pietro não era de todo mau. Apesar de ele ser pervertido ele até que era um bom homem, um bom enfermeiro e está cuidado muito bem de Jacob e todos nós somos gratos por isso.

         Entrei dentro do carro e corri a todo velocidade para o local que eu ainda arriscava chamar de casa.

         Cheguei, e apenas Renesmee estava na sala. Sentada encolhida em seu canto seus olhos estava fixos na televisão. Tive pena, pois ela não prestava a mínima atenção e não conseguia fingir. Fui até o seu lado e me sentei.

         “Ness, isso não é uma peça de teatro, você não precisa fingir.”

         Passei meu braço pelo seu ombro. Ela deixou seu corpo tombar levemente e se apoiou em mim. Fechou seus olhos. Quando achei que ela tinha dormido voltou abri-los de novo. As lágrimas correram livremente pelos seus olhos. A maquiagem se desfez, e foi aparecendo às marcas de uma pessoa que esta sofrendo. Ela secou os olhos com o moletom surrado.

         “Eu tenho que ser forte.” ela colocou a mão na sua barriga quase imperceptível. Beijei sua testa e levantei-me.

         “Você é quem sabe. Mas se você quiser ser um pouquinho humana sabe onde me encontrar.”

         Corri pelas escadas antes que alguém se aparece parta me interrogar. Abri a porta do meu quarto lentamente, mas de nada adiantou.

         “Onde você tava?” ouvi a minha mãe. Virei-me lentamente.

         “Com o Embry?” tentei parecer inocente.

         “Não, você foi visitar o Jacob.” ela disse baixo, mas mesmo assim de forma alterada.

         “Eu tinha que ver se ele estava melhor.”

         “Perguntava para mim ou para o seu avô. Você sabe que eu não quero ver você lá.”

         “Tudo bem da próxima vez eu aviso.” eu disse entrando no meu quarto.

         “Não vai ter próxima vez.” fechei a porta antes que ela disse alguma coisa mais.

         Encostei a mão no interruptor e a luz se acendeu. Tive a mais perfeita visão. Embry estava encolhido dormindo em cima da minha cama. Ele dormia tão calmamente que tive pena de acordá-lo.

         “Embry, acorda você tem que fazer a ronda daqui a pouco.” ele se virou para mim.

         “Quanto tempo eu tenho?” esfregou seus olhos.

         “Cinco minutos.” ele saltou rapidamente da cama. “Calma, você chega a tempo. Você tá fazendo muita ronda.”

“Nós temos que garantir que ela não vai passar por nós.” E se aproximou da janela. Corri até ele e depositei um selinho nos seus lábios. Ele saltou a janela e se transformou em meio à queda, espedaçando a bermuda completamente.

P.V. Pietro

Agora

         Ela caminhou até um divinamente, como uma deusa caminhas pelas nuvens no olimpo. A perfeição estava naquela mulher. Se existe amor veneração é o que eu sinto por ela. Sei que ela sofre de alguma anomalia mental, mas não existe mulher melhor que ela.

         “Catherine.” apertei ela pela cintura contra mim. “Ele acordou.” eu disse baixinho. Mordi levemente o lóbulo da sua orelha.

         “Ainda bem que eu te salvei de ser morto junto com os Volturis.” ela me beijou sexy e ferozmente. “Graças a você Kristopher vai estar na minha mão rapidinho.” ela arrancou a minha blusa e olhou sedutoramente.